Walewska, Carol Gattaz e coragem de Ana Tiemi classificam Vôlei Futuro
Bruno Voloch
Uberlândia ficou por uma bola. Foi quase.
Quem podia ter vencido por 3 a 0, sentiu o gosto amargo da eliminação após sofrer 3 a 2 de virada.
Não se pode dizer que tenha faltado experiência ao time mineiro, mas que sobrou categoria no Vôlei Futuro, isso sobrou.
Walewska foi o nome da partida e a responsável pela virada histórica. Wal estava inspiradíssima.
Jogou muita bola, assumiu a responsabilidade e virou bola se segurança. Atuação soberba. Nota 10.
25 pontos, mais pontos do que Paula e Garay juntas. Incrível.
Há quem ainda insista em discutir se Walewska deveria estar na seleção. Não só deveria, como seria titular. Walewska é infinitamente mais jogadora que Thaísa, Fabiana e Adenízia. Se ó esporte vive de momento, Zé Roberto não pode abrir mão de Walewska.
Paulo Coco foi feliz em Uberlândia. Sacou Stacy quando deveria, lançou Ana Tiemi e Carol Gattaz. Verê deu segurança no fundo, embora esteja abaixo da média na posição. Hoje, é a melhor alternativa.
O Vôlei Futuro sobreviveu na partida em função do talento individual. Jogo coletivo que é bom não existe.
Paula Pequeno e Fernanda Garay jogaram para o gasto e isso com muita boa vontade. Joycinha esteve regular e Ana Cristina, sem passe, não pode fazer milagre.
Ana Tiemi, a japa, foi corajosa. Mudou o jogo e teve a sensibilidade de usar as centrais.
Não dá para esquecer dos 13 pontos de Gattaz. Partidaço.
Dayse, Monique e Suelle devem se orgulhar. Uberlândia sai do campeonato, mas deixará saudades.