O tão esperado duelo entre Ricardinho e Bruninho terminou com a vitória do atual levantador da seleção.

Deu Bruninho, deu Cimed. Por sinal, se tivesse tido um pouco mais de tranquilidade, a Cimed talvez tivesse fechado o jogo em 3 a 0. Não seria nada absurdo.

O Vôlei Futuro pontuou mais, foi melhor no ataque e no bloqueio, mas perdeu a partida porque errou acima da média. 43 erros contra 29 da Cimed. O time catarinense foi mais eficiente no saque e regular na hora decisiva.

O Vôlei Futuro sobreviveu por causa do desempenho do cubano Camejo e Lorena.

A virada no tie-break, com mérito para Felizardo, foi sensacional. O saque agressivo e corajoso, ‘matou’ o passe do adversário.

Vale destacar ainda a ótima atuação de Renato. Seguro na recepção, Renato aparece pouco para o público, mas é peça fundamental no esquema de Marcos Pacheco.

Ainda não é oficial, mas a possibilidade de Ju Costa deixar Osasco é grande.

De acordo com a imprensa local e o site apasport.az, a jogadora brasileira recebeu uma proposta do Lokomotiv Baku do Azerbaijão.

Jú Costa, de 29 anos, foi contratada em junho do ano passado e pode sair do clube tendo cumprido apenas 7 meses de contrato.

Por outro lado, a saída de Ju Costa representa menos insatisfação dentro do grupo.

Desde a chegada da norte-americana, Destinee Hooker, Ju Costa brigava com Tandara pela posição de ponta. Jaqueline é titular absoluta. Com a ida de Ju Costa para o Azerbaijão, Luiozmar de Moura fica com o time titular definido.

Osasco, vice-líder da Superliga, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Após uma breve paralisação para as festas de fim de ano, a Superliga recomeçará nesta fim de semana com um grande clássico:

Vôlei Futuro x Cimed, ou seja, Ricardinho x Bruninho.

O jogo acontecerá sábado em Araçatuba, às 18h.

O Vôlei Futuro lidera a competição com 15 pontos e é o único time invicto no torneio com 5 vitórias. A Cimed está em terceiro com 11.

O encontro entre Vôlei Futuro e Cimed traz muito mais do que simplesmente dois dos favoritos ao título em quadra. O confronto marca o duelo particular entre Ricardinho e Bruninho, representantes de diferentes gerações do vôlei brasileiro.

Foi em 2007, quando acabou cortado da seleção pelo técnico Bernardinho, que Ricardinho abriu espaço para Bruno. Desde então, a seleção brasileira perdeu a decisão olímpica para os Estados Unidos no ano seguinte e se envolveu em várias polêmicas.

Hoje, com Bruno e Marlon, a seleção foi apenas terceira colocada na Copa do Mundo do Japão e terminou 2011 sem conquistar nenhum título de expressão.

Quando o assunto é crise, o nome de Ricardinho é lembrado como salvador da pátria.

Os dois, Ricardinho e Bruno, garantem que se respeitam e se relacionam de maneira profissional. Mas quando a bola sobe, não é isso que se vê.

Ricardinho, principalmente, se transforma e trata o duelo, com o filho de Bernardinho, como especial.

Bruno, sempre usando o lado político, não admite abertamente, mas sabe que entra para jogar com um grande peso nas costas quando do outro lado da rede está Ricardinho.

O torcedor de Araçatuba, apaixonado pelo esporte, se inflama e incendeia ainda mais o confronto.

Ricardinho é idolo, referência em quadra e a maioria não admite ainda vê-lo fora da seleção. Para Ricardinho, embora o discurso seja de ‘apenas mais um jogo’, o sabor de uma vitória é diferente.

Contestado e longe de ser unanimidade na seleção, Bruno, menos experiente, terá que ser frio e não aceitar as provocações que devem partir das arquibancadas.

Ricardinho x Bruno é muito mais do que Vôlei Futuro x Cimed.

Jobson ganhou a chance que sonhava e voltou ao Botafogo.

Se reapresentou normalmente, está tendo acompanhamento médico e viajará com a delegação para Saquarema na semana que vem.

Mas a vida de Jobson não será fácil.

Se dentro de campo o jogador terá que lutar pela posição de titular e convencer o técnico Oswaldo de Oliveira que está clinicamente curado, fora de campo os torcedores não vão dar descanso ao atleta. A marcação será pesada.

Em General Severiano, Jobson ouviu uma série de ameaças de alguns integrantes da Fúria Jovem, principal torcida organizada do Botafogo.

Os torcedores avisaram que não vão tolerar atos de indisciplina do jogador, noitadas e que irão seguir os passos do atleta.

Jobson foi simpático, disse que seguirá a cartilha e pediu um voto de confiança à torcida.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não liberou a Nancy Carrilo para atuar por São Bernardo.

A jogadora cubana estava treinando com o time desde setembro do ano passado e só poderá jogar em março. Diante do atual quadro, os dirigentes de São Bernardo agiram rápido e contrataram Dani Scott, central da seleção dos Estados Unidos.

Dani Scott atuou por São Bernardo na temporada passada. Essa será a sexta vez que a jogadora atuará no Brasil. Dani tem passagens por Macaé, Osasco e o extinto Leites Nestlé.

Aos 39 anos, a atleta foi vice-campeã da Copa do Mundo do Japão. Dani representou o país nas últimas quatro olimpíadas.

Ano novo, vida nova.

O ditado é antigo, mas serve como nunca para Jobson.

O Botafogo quer evitar surpresas e preferiu se garantir. Por isso, o vice-presidente, André Silva, sugeriu que Jobson se apresentasse um dia antes dos demais jogadores.

O atleta já está no Rio e na sede do clube em General Severiano.

A reapresentação oficial está marcada apenas para a parte da tarde.

Jobson está suspenso até 6 de março.

O técnico Oswaldo de Oliveira vai decidir essa semana se o jogador irá participar da pré-temporada em Saquarema ou ficará treinando separado do grupo e mantendo a forma física no Rio de Janeiro. A tendência, é que Jobson viaje com o elenco no dia 14.

Enquanto tentar dobrar os dirigentes do Al-Hilal da Arábia para parcelar a compra dos direitos federativos de Thiago Neves e aguarda a assinatura do novo contrato com a Traffic, para saldar os compromissos com Ronaldinho, o Flamengo inicia a semana em busca de recursos para poder fazer uma proposta oficial ao CSKA de Moscou.

Até agora, o clube russo sabe do interesse na contratação de Vagner Love, mas exige que o Flamengo envie um documento formalizando o interesse.

O CSKA não deseja negociar o atacante por menos de R$ 15 milhões.

O Flamengo, através da presidente, Patrícia Amorim, busca parcerias para poder concretizar o negócio, até porque não tem capital suficiente para efetuar a negociação.

O clube admite, em últimas das hipóteses, até incluir um ou mais jogadores na negociação. A idéia não agrada totalmente a diretoria.

O Flamengo teme perder garotos revelados nas categorias de base como aconteceu no passado.

O ano de 2012 começa em crise na Itália.

O Conegliano, equipe que disputava a primeira divisão do campeonato feminino, decidiu encerrar as atividades.

Na verdade a decisão do fim da equipe aconteceu ainda nos últimos dias de 2011. O presidente do clube, Giovanni Luchetta, disse que o Conegliano não terá como honrar os compromissos financeiros com as jogadoras e comissão técnica. Fora isso, o clube tem muitas dívidas trabalhistas.

O Conegliano deixa a Serie A1 após 3 temporadas. O time ocupava a décima posição no atual campeonato.

Todas as jogadoras do elenco terão seus contratos rescindidos e estão liberadas.

A norte-americana, Richards, é uma das mais assediadas e a levantadora alemã, Kathleen Weiss, interessa ao Bergamo.

O Conegliano contava ainda no elenco com mais duas estrangeiras. A romena Nemtanu Oiana e a búlgara Emylia Nikolova.