Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2012

Osasco aguarda liberação da CBV para anunciar veterana levantadora Margareth
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Bruno Voloch

Falta pouco.

Osasco deve anunciar essa semana ainda a contratação da levantadora Margareth.

Como Fabíola está contundida, só deve voltar em março e Karine é a única levantadora do time adulto, o clube resolveu correr atrás de outra atleta para a posição.

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, deve autorizar Osasco e a jogadora deverá ser inscrita sem maiores problemas na Superliga.

Margareth está com 42 anos e não joga desde a temporada de 2007. A atleta trabalhou com Luizomar de Moura em Campos e Macaé.

A jogadora já está em Osasco treinando com as demais jogadoras e a expectativa é que possa ser relacionada para o jogo de contra o Vôlei Futuro na sexta-feira, 20, em Araçatuba.

Osasco, terceiro colocado, joga está noite contra o Pinheiros.


Árbitro acusa Renato Pera: “É maldoso, mafioso e faz lavagem de dinheiro na federação”
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Bruno Voloch

O caso de extorsão envolvendo o presidente da FPV, Federação Paulista de Vôlei, chegou ao exterior.

Dos Estados Unidos, onde trabalha como árbitro desde 2004, João Paulo Santasofia confirmou a veracidade das informações trazidas pelo blog no início da semana passada.

João é o único brasileiro que atua na USAV, liga norte-americana de vôlei. Pelo telefone, João disse que deixou o Brasil porque era perseguido por Pera:

“O Renato Pera sempre me perseguiu e até hoje não sei porque fui excluído do quadro de árbitros da federação. Isso aconteceu no fim da década de 1990 quando o Renato se sentiu ameaçado de perder a eleição para a chapa do Brunoro. Desde então, ele começou a perseguição. Sem explicação nenhuma, ele me suspendeu junto com o Dalmir Medeiros, hoje presidente das associação”.

João diz que Renato ‘roubou’ seu direito de ser árbitro nacional:

“Numa atitude baixa e podre, ele simplesmente escondeu na gaveta uma promoção justa que eu e vários outros árbitros tínhamos direito. Fomos promovidos para árbitros nacionais e soube disse anos depois atráves do Pacheco (árbitro gáucho). A CBV já tinha autorizado. Perdemos dinheiro porque a taxa para árbitro nacional é maior”.

Renato Pera, segundo João, troca votos na eleição por anistia de dívidas:

“É uma prática suja dele. O Renato olha quem está devendo n a federação e em troca de voto, ‘zera’ a dívida do clube. É muita sujeira”.

João mora em Orlando na Flórida há 8 anos e fez questão de se manifestar quando leu a notícia no UOL.

“Fiquei feliz porque finalmente alguém teve coragem de se manifestar. Os árbitros não podem mais aceitar essa situação com passividade. Eles são roubados com a tal da taxa cobrada. Sempre foi assim e é preciso dar um basta”.

O presidente da federação, segundo João, se aproveita das pessoas, é maldoso e mafioso:

“Trabalhava numa empresa de marketing esportivo e de piso para quadra de vôlei. O Renato reformou o apartamento dele em troca de favores. Ele é maldoso acima de tudo. Esse cara furo o olho de quem passar pela frente. É um ditador, maldoso, mafioso e não admite diálogo”.  

João alerta as autoridades e diz que o esquema de lavagem de dinheiro existe na federação:

“Hoje não tenho medo de nada. Aliás nunca tive. O Renato não pode ter o padrão de vida que possui só vivendo do cargo que ocupa. É lógico que ele ganha dinheiro por fora. Existia um ‘laranja’ na FPV desde a minha época. Quem fazia isso era o Vicente Canalunga. O esquema funciona sem cheque, recibos ou doc. Somente pagamento em dinheiro e o Vicente passa a grana das taxas para o Renato. Eu me coloco à disposição das autoridades, mesmo morando fora do Brasil. Confirmo tudo o que disse”.

João não se conforma. Ele diz ter ouvido do atual presidente, quando trabalhava no Suzano, equipe extinta, que também ‘acabaria’ com a carreira do filho dele:

“É muita maldade. Quando nos encontramos num evento por volta do ano de 2004, o Renato veio falar comigo e disse que iria acabar com meu filho que estava começando a carreira”.

Ao fim da entrevista, João diz categoricamente que Renato Pera não entende nada de vôlei e das regras do esporte:

“Esse é um dos absurdos. Esse cidadão não sabe o que é dois toques, linha de3, ou seja, nada. Ele não entende de vôlei e provo isso”.

O blog, assim como na semana passada, tentou ouvir Renato Pera, mas o presidente da Federação Paulista não retornou as ligações.


Após derrota para o Minas, Osasco cai, é terceiro colocado e pensa em contratar outra levantadora
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Bruno Voloch

A derrota serviu de alerta.

Mesmo tendo sofrido apenas o primeiro revés na Superliga, Osasco pensa em contratar uma nova levantadora para o elenco adulto.

Fabíola sofreu uma lesão no joelho e está sem treinar. Os médicos do clube tinham esperança de liberar a jogadora para os treinamentos até o fim de fevereiro, mas Fabíola só deve voltar em março, ou seja, na fase de play-offs da competição.

Karine, que jogou o campeonato paulista e entrou diversas vezes na superliga, assumiu a condição de titular definitivamente. Acontece que o treinador, Luizomar de Moura, não possui outra levantadora no time principal. As juvenis são consideradas ‘cruas’ para entrarem mesmo que na inversão.

Diante disso, Luizomar pediu a contratação da experiente Margareth, ex-jogadora de Macaé e Campos.

Eth, como é conhecida, trabalhou várias temporadas com o técnico no estado do Rio de Janeiro. Ela tem 42 anos e não jogou as últimas temporadas da Superliga.

Osasco soma 18 pontos e está em terceiro lugar. O Vôlei Futuro lidera com 20.

 


Fenerbahçe, de José Roberto Guimarães, vence clássico e segue líder; Fabiana fica no banco
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe, de José Roberto Guimarães, segue imbatível no campeonato turco.

Jogando em casa, o time derrotou o tradicional Vakifbank por 3 sets a 1, parciais de 25/18, 21/15, 25/13 e 25/13. O Fenerbahçe não contou com a russa Sokolova contundida.

A brasileira Fabiana ficou apenas no banco e não foi utilizada. A central da seleção vem sendo aproveitada somente na Champions League.

A coreana, Kim Yeon, foi a maior pontuadora do jogo com 18 pontos, mesma pontuação da polonesa Glinka do Vakifbank.

O Fenerbahçe soma 39 pontos e se manteve invicto com 13 vitórias em 13 jogos. O Eczacibasi tem 36 pontos e ocupa a vice-liderança. A derrota deixou o Vakifbank em terceiro com apenas 27 pontos ao lado do Galatasaray.

 


Carlos Alberto pede nova chance ao Vasco; Roberto Dinamite nega
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Bruno Voloch

O futuro de Carlos Alberto segue indefinido.

O meia, que era dado como certo no Palmeiras, gostaria de ter uma nova oportunidade no Vasco.

O empresário do jogador, Carlos Leite, está tentando convencer os diretores do clube, mas encontra forte resistência.

Roberto Dinamite, presidente do Vasco, não quer Carlos Alberto no elenco para 2012. Dinamite não esquece a discussão que os dois tiveram há quase um ano após a derrota do Vasco para o Boavista pela Taça Guanabara por 3 a 1.

A comissão técnica também é contra e o atleta não faz parte dos planos.

José Hamilton Mandarino, vice de futebol, procura não desvalorizar o jogador que tem contrato com o Vasco até agosto de 2013.

A solução será emprestar novamente Carlos Alberto, campeão da série B com o Vasco com 2009.


Fluminense corre por fora e está perto de fechar com Thiago Neves; Flamengo acredita na permanência do jogador
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Bruno Voloch

O Fluminense está muito perto de anunciar a contratação de Thiago Neves.

Os dirigentes tricolores já enviaram proposta oficial ao Al-Hilal e aguardam apenas a resposta dos árabes. O clube deve pagar algo em torno de R$ 16,5 milhões pelo jogador.

Thiago Neves inclusive já teria acertado as bases salarias com Celso Barros, presidente da Unimed, empresa que patrocina o Fluminense.

O Flamengo, que sugeriu ao Al-Hilal o parcelamento em 3 vezes, está sem resposta até agora, mas ainda acredita na permanência do atleta.

Essa pode ser a terceira passagem do meia pelo tricolor.

Revelado pelo Paraná, Thiago Neves conquistou a Copa do Brasil pelo Fluminense em 2007 e foi vice-campeão da Libertadores em 2008. Negociado com o Hamburgo da Alemanha no mesmo ano, Thiago teve poucas chances no clube alemão e se transferiu para o Al-Hilal da Arábia. Acabou emprestado ao próprio Fluminense em 2009 e jogo o estadual.

Thiago Neves foi para o Flamengo em janeiro de 2011. O clube adquirou 10% dos direitos federativos do atleta.

Curiosamente, em pesquisa recente, a torcida do Fluminense se mostrou contrária à contratação de Thiago Neves.


Federação Paulista de Vôlei pratica taxas mais altas do Brasil; tradicional equipe faz novas denúncias
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Bruno Voloch

A nota oficial emitida pela FPV, Federação Paulista de Vôlei, não calou os árbitros, que ameaçam boicote, e muito menos alguns clubes filiados à entidade.

Tradicional equipe do país, Santo André se prepara e vai jogar a segunda divisão do campeonato brasileiro, chamada de Superliga B. A estreia será dia 19.

O blog conversou com pessoas ligadas ao clube. Revoltados, eles acusam Renato Pera de ter cobrado cerca de R$ 5 mil para a equipe jogar a Superliga B.

As taxas praticadas pela FPV são as mais altas do mercado, garantem os dirigentes.

As transferências internas de determinados atletas triplicaram de valor sem qualquer tipo de explicação. A transferência dentro do estado custa algo em torno de R$ 2.100,00 e fora é cobrado o valor de 2.300,00.

Para participar do campeonato paulista os clubes gastam de cara R$ 15 mil, valor cobrado para a inscrição.

Os clubes são obrigados ainda a pagar uma mensalidade de R$ 1.800,00, também para a federação. Renovar a taxa não sai por menos de R$ 4,000.00.

Para se ter uma idéia, participar da Superliga é mais barato do que jogar o campeonato paulista.

Santo André já pagou para a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, R$ 5 mil e a quantia, segundo consta, está sendo exigida pela FPV.


Árbitros, fiscais e apontadores se unem e ameaçam boicotar Federação Paulista de Vôlei
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Bruno Voloch

A nota oficial da FPV, Federação Paulista de Vôlei, parece não ter surtido o efeito desejado pelo Presidente da entidade, Renato Pera.

Os principais árbitros do estado se falaram durante o dia e não estão amedrontados com a situação.

Eles ameaçam boicotar Renato Pera e pensam em deixar de apitar os jogos enquanto as taxas forem cobradas.

A maioria admite depor em juízo se o caso for investigado e parar nos tribunais.


Comunicado Oficial FPV
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Bruno Voloch

Comunicado Oficial da FPV

Entidade responde acusações

São Paulo, 09 de janeiro de 2012.

RESOLUÇÃO DA PRESIDÊNCIA N° 001/2012

O Presidente da Federação Paulista de Volleyball, no uso de suas atribuições e considerando o contido em veiculação pela internet, vem oficialmente, apresentar a manifestação da entidade e a posição do seu Presidente em face das inconsistentes notícias veiculadas em um veículo denominado “blog do bruno voloch” nesta data. 1) No tocante a taxa de arbitragem, a Federação Paulista de Volleyball, na forma do contido no artigo 88 da Lei n° 9.615-98, mantém convênio com a Associação de Árbitros de Voleibol do Estado de São Paulo que na forma da lei representa os árbitros perante os clubes no tocante ao pagamento da taxa de arbitragem e despesas de alimentação, transporte e hospedagem, tendo em vista que os árbitros não possuem qualquer vínculo empregatício com a FPV, e- ou com as entidades de prática desportiva, em face da sua condição de autônomo. 2) Dessa forma a remuneração recebida pelos árbitros, não transita pela FPV e sim pela Associação dos mesmos, ou diretamente dos clubes aos árbitros no ato da competição. 3) Como a FPV mantém um departamento de árbitros que de forma conjunta com o departamento de árbitros da CBV e ainda os departamentos técnicos, procede a trabalhos administrativos de escala, qualificação, seleção e cursos de atualização, cada árbitro do quadro da FPV paga uma única vez ao ano uma taxa de registro e de inscrição ao quadro no valor de R$ 20,00 (vinte reais). Apenas uma contribuição de vinte reais ao ano. 4) Os árbitros indicados para atuarem no Campeonato Paulista- Divisão Especial, recolhem, além da taxa de registro, outra taxa de indicação e qualificação para o quadro da divisão especial, que de conformidade com a qualificação do árbitro vai do mínimo de R$ 80,00 (oitenta reais) ao máximo de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) por ano. Como visto para os árbitros enquadrados nessa categoria, as taxas cumulativas (itens 3 e 4) poderão alcançar do mínimo de R$ 100,00 (cem reais) , até ao máximo de R$ 170,00 (cento e setenta reais) ano. 5) Quando o árbitro paulista é indicado para atuar no quadro de árbitros da Superliga, é exigida a mesma taxa prevista no item 4. Dessa forma, ao árbitro paulista, o custo anual para participar das competições oficiais da FPV e quando na CBV o custo pode do mínimo de R$ 20,00 (vinte reais) ao máximo de R$ 320,00 (trezentos e vinte reais). Estas contribuições são efetuadas da seguinte forma: A prevista no item 3, é efetuada pela Associação de Árbitros de Voleibol do Estado de São Paulo, diretamente em nome dos árbitros à tesouraria da FPV. A taxa elencada no item 4, é quitada pelo árbitro por seu valor único e total na primeira partida cujo árbitro tenha atuação e participação. 6) No tocante as taxas da Superliga toda relação de pagamento é tratada diretamente entre o árbitro e a sua associação (Associação de Árbitros de Voleibol do Estado de São Paulo). 7) Como visto a indigitada notícia falece de conteúdo de veracidade e demonstra o desconhecimento da legislação desportiva que rege o desporto brasileiro do “blogueiro” que assina referido noticioso Todos os atos contábeis e financeiros da FPV são auditados pela empresa PS Contax & Associados Auditores Independentes SS. 9) Na seqüência o indigitado “blog”, faz ilações sobre outros temas de ordem administrativa e funcional da FPV, desconhecendo ou deliberadamente omitindo, que toda a relação de vínculo desportivo entre clube e atleta também é recepcionada pela CBV que também exige as contribuições pelos atos administrativos. O Regimento de taxas e custas é publicado anualmente em nota oficial pela FPV. 10) Como aos filiados do voleibol paulista cabia, este é o esclarecimento oficial da FPV e de seu Presidente, embora seja de conhecimento de todos a lisura de comportamento e correção na prática de atos administrativos, financeiros e desportivos o que tem levado aos filiados da FPV a recondução de seu Presidente por anos seguidos, demonstrado dessa forma, a total confiança e o respaldo dos filiados a FPV,ao seu Presidente e ao corpo de funcionários que diariamente, dignificam o voleibol paulista colocando-o no patamar de melhor voleibol do Brasil. 11) Por derradeiro, caso o indigitado “blogueiro” use do salutar princípio do jornalismo em “ouvir” todas as partes envolvidas, fica desde já autorizado a publicação da íntegra, sem cortes ou mutilações essa nota oficial no indigitado “blog” como direito de resposta, ao mesmo tempo, conclama o “blogueiro” a infirmar por qualquer meio de prova lícita produzida o que aqui foi afirmado por nota oficial à sociedade desportiva brasileira, sobre a responsabilidade pessoal do Presidente e da própria FPV. 12) Repugna-se, por inverídico, todo o descrito no indigitado “blog”, constatando que diferente da atitude do árbitro de futebol Gutemberg que veio a público e assumiu a responsabilidade civil e criminal de suas declarações o “blogueiro” fez ilações mendazes atribuindo à “terceiros não identificados” fatos que demandam rigorosa apuração.

Atenciosamente,

 RENATO PERA

PRESIDENTE


Escândalo na arbitragem atinge o vôlei; Presidente da Federação Paulista é acusado de extorsão
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Bruno Voloch

A atitude de Gutemberg de Paula Fonseca no futebol, serviu para encorajar os árbitros e profissionais da FPV, Federação Paulista de Vôlei.

Cansados de serem ameaçados e extorquidos, resolveram denunciar.

O presidente da FPV, Federação Paulista de Vôlei, Renato Pera, está sendo acusado de extorsão. A denúncia partiu de alguns árbitros em atividade e ex-profissionais. Pera estaria cobrando uma taxa para que árbitros, fiscais e apontadores, pudessem fazer parte da escala. Essa quantia, no mínimo de R$100,00, é chamada de ‘pedágio’ e a prática é executada desde 2010.

Renato Pera, para evitar qualquer tipo de suspeita, exige a quantia em espécie, não aceita cheque e nem emite recibo.

O dirigente teria inclusive ameaçado os árbitros em uma reunião realizada em abril de 2011 no Ibirapuera . Na ocasião, Pera disse que se algo vazasse para a imprensa, ‘eles’ seriam ainda mais prejudicados. Pera ainda fez questão de citar o UOL e o titular do blog. O presidente da Federação Paulista ainda não se conforma com a notícia divulgada pelo blog dando conta do afastamento de Marcos Sérgio. O árbitro foi desligado da FPV após a decisão do campeonato paulista feminino de 2010. Marcos Sérgio foi perseguido e ameaçado pelos dirigentes do Vôlei Futuro, inconformados com a perda do título. O incidente aconteceu perto do Clube Pinheiros. Revoltado com o vazamento da notícia, Pera afastou na época Marcos Sérgio.

‘É evidente que o fato existe, mas quem falar e tiver o nome citado, estará dando um tiro no pé. Isso é coisa antiga e é revoltante’, disse um dos árbitros ouvidos pelo blog e que trabalhou na última rodada da Superliga.

A taxa, conhecida como TRP, Taxa Renato Pera, fica 100% para o dirigente e também envolve delegados escalados para os jogos. Após o encerramento de cada partida, o funcionário recolhe o borderô dos jogos, paga os profissionais envolvidos e desconta o valor que será entregue para Pera.

A sujeira na FPV passa pela transferência de jogadores, taxa de inscrição e mudanças na escala de árbitros diretamente executada pelo presidente.

‘Cansei de sentar na FPV com o Pera e pagar uma ‘taxa extra’ pela transferência de jogadores. Ele faz um desconto. Pago o preço de uma transferência e o clube executa duas transações, mas ele exige o dele por fora. Ficamos sem saída’, disse o representante de uma equipe considerada pequena e que jogou o paulista de 2011.

As denúncias não param por aí.

‘Já vi o Pera mudar a escala em cima da hora para favorecer determinada equipe. Ele atropela, diz que manda e não quer saber de nada. Sabe que ficará impune’, completa o mesmo dirigente.

O cenário é tão absurdo que alguns jogos do paulista foram disputados com funcionários de clubes substituindo delegados oficias.

‘Somos coagidos em todos os sentidos. Dependo também desse dinheiro. Você está no caminho certo’, limitou-se a dizer um dos fiscais ouvidos pelo blog. O fiscal disse que colabora com a denúncia e que está à disposição da justiça:

‘Tomara que as autoridades olhem para o caso. Se tomarem as providências devidas, irei confirmar tudo em juízo’.

Um dos profissionais entrevistados admitiu que não seria nada absurdo se o campeonato de 2011 fosse anulado:

‘Vai saber … É tanta sujeira que não tenho medo de dizer alguns jogos podem ter tido seus resultados ‘cravados’ antes da hora, especialmente os clássicos. Vai do interesse do Pera. Na bola duvidosa, ponto para os mais poderosos’.

Pera também se favorecia durante a superliga. A CBV porém mudou o sistema e paga as taxas diretamente através de recibos. Os delegados agora não colocam mais a mão no dinheiro. Pera porém, ainda é o responsável pela indicação de fiscais, apontadores e delegados.

A decisão da CBV obrigou Pera a mudar de postura. O dirigente determinou que até o dia 20 de janeiro os fiscais e apontadodores paguem o ‘pedágio’, caso contrário, estarão fora do restante da superliga.

O artigo 12, do capítulo IV da superliga é claro e diz que as federações contribuirão na organização e administração, zelando pela segurança e pelos trâmites burocráticos, conforme segue: Indicar delegados, árbitros, juízes de linha, controladores de líbero e apontadores para avaliação e composição do quadro nacional.

A escala dos árbitros paulistas é feita por Josebel Palmerin, presidente da COBRAV, Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol. O paulista Dalmir Medeiros, jubilado recentemente, indica alguns nomes para CBV. A decisão final porém, fica a cargo de Palmerin.

O blog teve acesso ao e-mail enviado por Dalmir Medeiros, Presidente da Associação de Árbitros de São Paulo, aos demais companheiros. O e-mail, enviado em 15/12/2011, ironiza a situação com as inciais da TRP e confirma a extorsão.

Srs. e Sras.

TEMOS RESPOSTAS PRONTAS, mas………….

Taxa de recolhimento para ARBITROS – 150,00

Apontadoras, Controladoras e Juizes de linha – 100,00.

O valor deverá ser recolhido em especie, R$, até o dia 20/01/2012, na sede da Associação.

Aqueles que tiverem valores a receber da Associação, poderão autorizar o Cassiano a efetuar o pagamento para futuro desconto.

Gostaria de lembra-los que não aceitaremos, depositos favorecendo a Associação. Procurem achar uma maneira viavel de chegar até a Associação estes valores.

Noticia Boa: Segundo o Presidente da COBRAV, não teremos mais o desconto dos 11% das taxas. Continuamos negociando. Portanto, vamos aguardar um pouco mais, porque poderemos receber na quadra o valor da taxa de arbitragem.

Renato Pera assumiu a presidência da FPV em 1978. Ficou no cargo até 1986, voltou em 1989 e não saiu mais. São 23 no poder. O blog procurou Pera, mas o dirigente não deu retorno.