Blog do Bruno Voloch

Arquivo : novembro 2011

EUA e Itália seguem invictos; China ganha mais uma e continua no páreo
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Bruno Voloch

Estados Unidos e Itália não tiveram dificuldades e ganharam a quarta partida seguida na Copa do Mundo do Japão.

Os Estados Unidos, com o time reserva, derrotaram o Quênia por 3 a 0. Com isso, as norte-americanas chegaram aos 12 pontos.

Com 14 pontos de Gioli, a Itália derrotou a Argentina também por 3 a 0. A Itália soma 11 pontos e está sem segundo lugar.

A China levou um susto no primeiro set, mas se concentrou e virou para cima da República Dominica fazendo 3 a 1. As chinesas seguem no páreo e somam 9 pontos, 1 a mais que o Brasil.

Em Hiroshima, o Japão fez 3 a 0 na Argélia e alcançou a segunda vitória na competição.

Na quinta rodada da Copa do Mundo, a China enfrentará a Argentina, a Itália encara a Argélia e os Estados Unidos pegam a perigosa seleção da Alemanha, vice-campeã da europa.


Brasil virou o jogo pelas mãos de Fabíola; formação ainda não é a ideal
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Bruno Voloch

A vitória nos dá a sensação de alívio. Afinal, perder para a Coreia ainda na quarta rodada da Copa do Mundo, seria desastroso. E quase foi.

Menos mal que ganhamos o jogo, mas o pontinho que deixamos de conquistar pode fazer falta na frente. Somamos apenas 2 ao invés de 3 pontos com a vitória no tie-break.

Tudo bem que não é todo dia que Kim Yeon vai fazer 29 pontos num jogo, mas a coreana fez uma partida espetacular, é preciso ressaltar. Aliás, Kim será jogadora de Zé Roberto no Fenerbahçe nesta temporada.

A seleção só apresentou um vôlei de boa qualidade nos dois últimos sets. Fizemos um quarto set quase que perfeito e ganhamos o quinto set com autoridade.

A virada da seleção passou pelas mãos de Fabíola. Admito, finalmente, que diante da Coreia, Dani Lins jogou mal, foi bem substituída e Fabíola ajudou a resolver a coisa.

Criticada e sempre bombardeada por mim, na opinião de muita gente, injustamente, Fabíola mudou a cara da seleção. Encaro isso como uma surpresa agradável. Continuo achando Dani superior tecnicamente, mas hoje Fabíola foi determinante.

Não sei sinceramente o que passa na cabeça do treinador, mas pelo que jogou e ajudou a seleção contra a Coreia, Fabíola merece uma chance contra a imprevisível Sérvia na quarta-feira.

A comissão agiu corretamente relacionando Camila Brait entre as 12. Camila entrou em quase todos os sets e ajudou o passe desastroso da seleção. 

Sheilla e Paula Pequeno foram nossas atacantes mais efetivas e Thaísa superou Fabiana no meio.

Mas ninguém deve se iludir. A seleção em 4 jogos, ainda não convenceu e pior, ainda não encontrou a formação ideal


Contusão de Fred cria nova crise no Fluminense; Abel Braga acusa médico do clube
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Bruno Voloch

O clima no Fluminense era para ser de tranquilidade e até euforia.

Mas nem tudo é festa.

O desfalque de Fred na partida contra o Internacional,  pode provocar nova crise no departamente médico do clube.

Inconformado, Abel Braga fez sérias acusações após o jogo, mas sem citar nomes.

Indiretamente, Abel estava se referindo ao médico Sérgio Galvão. O treinador soube que Galvão disse que não haveria motivo algum para Fred ser poupado da partida contra o Internacional. Clinicamente, Fred estaria liberado.

Sergio Galvão é um dos responsáveis pelo departamento médico do clube.

Fred estava em Belo Horizonte na noite de sábado.

O jogador ficou de fora do jogo por causa de um problema na panturrilha.

Em setembro do ano passado, Michel Simoni, entrou em atrito com Fred, pediu demissão e chamou o atleta de covarde. Simoni chefiava o departamento médico do clube.


Luxemburgo exige punição para Felipe, mas Flamengo ainda não pagou premiação do título carioca ao goleiro
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Bruno Voloch

O Flamengo, através do técnico Vanderlei Luxemburgo, pretende punir exemplarmente o goleiro Felipe.

A diretoria estuda a possibilidade de multar o jogador.

O problema é que até hoje, Felipe ainda não recebeu a premiação pelo título estadual de 2011.

O Flamengo foi campeão carioca invicto no mês de maio.

Felipe se defende dizendo que sofre de fortes dores na cabeça desde os tempos em que defendia o Corinthians, por isso tomou medicamento por conta própria.

O jogador não gostou de ser chamado de irresponsável por Luxemburgo.


Fantasma das lesões segue assombrando seleção brasileira e Fernanda Garay é a nova vítima
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Bruno Voloch

Impressionante a falta de sorte da seleção brasileira.

Assim como no Grand Prix e no Pan-Americano, o Brasil perde uma jogadora importante para a disputa da Copa do Mundo.

Fernanda Garay, titular na estreia contra os Estados Unidos, sofreu uma entorse no tornozelo e dificilmente atuará no restante da competição. Garay teve problemas no ligamento direito e apesar do otimismo do médico, Júlio Nardelli, Garay deve perder as demais etapas da Copa do Mundo.

Serão necessários pelo menos 10 dias de repouso e fisioterapia.

Garay entra na lista ‘negra’ da seleção.

No Grand Prix de 2010, Zé Roberto perdeu Mari e Paula Pequeno contundidas. Mari com lesão no joelho e Paula no tornozelo.

No primeiro jogo do Pan-Americano, Jaqueline sofreu uma fratura na região cervical. A jogadora ainda não tem previsão de volta.

Agora, o fantasma atinge Fernanda Garay.


Alívio com a escalação de Mari; Thaísa e Fabiana estrearam na Copa do Mundo
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Bruno Voloch

A vitória pode não ter sido convincente, mas finalmente a seleção feminina deu o ar da graça na Copa do Mundo.

O susto passou e Mari finalmente foi escalada como titular. Sinal de bom senso da comissão técnica.

Bom senso no caso de Mari, porque o drama continua atrás. Fabi, sabe-se lá porque, segue no time titular e o passe da seleção continua instável. José Roberto Guimarães deve saber o risco que está correndo, ou seja, a responsabilidade toda é dele em manter Fabi na equipe. Só contra a Alemanha, foram 5 pontos de saque. 

A Alemanha por sinal foi um adversário duro de ser batido e os 3 pontos devem ser comemorados. Não sei se posso afirmar, como José Roberto Guimarães, que as alemãs darão trabalho para Estados Unidos e Itália, mas se repetirem o vôlei apresentado diante do Brasil, podem endurecer essas partidas no futuro.

Dani Lins, criticada e eternamente pressioanda, se virou como conseguiu diante de uma linha de passe novamente insegura. Dani abusou das centrais e usou com inteligência Fabiana e Thaísa. Fabíola entrou rapidamente no primeiro set e só. Ainda bem. O técnico brasileiro não deve tirar Dani Lins por causa de qualquer erro ou derrota em set. Confesso que achei que poderia acontecer isso no terceiro set, mas Zé Roberto foi feliz e não tirou a jogadora do Sesi. Dani precisa de segurança para jogar.

Thaísa foi sem dúvida a melhor jogadora do Brasil em quadra. Bela estreia, por sinal, porque contra os Estados Unidos, Thaísa não compareceu. O mesmo se pode dizer de Fabiana. Se no ataque as duas tiveram desempenho semelhantes, Thaísa foi mais efetiva no saque e no bloqueio.

Mari rendeu mais do que Paula Pequeno e provou que não pode em hipótese alguma ser banco para Garay, Paula, Sassá ou quem quer que seja.


Botafogo não tem técnico, perfil e estrela de campeão
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Bruno Voloch

O torcedor já conhece o filme.

Foi assim diante do Santos, contra o Avaí e agora com o Figueirense.

O Botafogo treme diante da possibilidade de assumir a liderança do campeonato. O time não tem preparo emocional e muito menos bola para ser líder.

Mas dessa vez foi ainda pior. A torcida sofreu e constatou com os próprios olhos a ineficiência da equipe e a incapicidade do técnico Caio Jr.

Covarde como de hábito, Caio escalou apenas um atacante, Loco Abreu, e preferiu encher o time de voltantes como Renato, Marcelo Mattos e Léo.

O resultado era esperado. 45 minutos jogados no lixo, derrota parcial e desespero no segundo tempo com Herrera já no time na vaga de um dos volantes.

Caio Jr demorou para perceber que Elkeson estava abatido, mal fisicamente e se arrastando em campo. Alterou tarde demais.

O velho jogo ‘chuveirinho’ não funcionou. Foram mais de 10 escanteios e 30 bolas jogadas na área.

A torcida, desconfiada como de hábito, sai com a certeza de que o título é ilusão e a vaga na libertadores nunca esteve tão ameaçada. 

Resta saber até quando a diretoria irá apoiar Caio Jr.

Faltam ao Botafogo, treinador, perfil e estrela para ser campeão.


Fluminense despreza Kléber; chance zero de ser trocado por Rafael Moura
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Bruno Voloch

A notícia de uma possível troca envolvendo Kléber e Rafael Moura foi encarada com ironia pelos dirigentes do Fluminense.

O clube carioca não tem o menor interesse no atacante do Palmeiras e a idéia é manter Rafael Moura para 2012.

A negociação está completamente descartada.

Os dirigentes do Fluminense garantem que a chance de Kléber jogar nas Laranjeiras e ser trocado por Rafael Moura é zero.

O Fluminense quer sim, investir em Rafael Sóbis, cujo contrato empréstimo termina em junho de 2012.


EUA arrasam Sérvia, Itália vence novamente e Japão ganha a primeira na Copa do Mundo
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos seguem ignorando os adversários.

Pela segunda rodada da Copa do Mundo, as norte-americanas derrotaram a Sérvia por 3 sets a 0 com parciais de 25/16, 27/25 e 25/20. Hooker fez 22 pontos e foi escolhida a melhor em quadra. Dani Scott, destaque contra o Brasil, voltou para o banco e Heather Bown foi titular os 3 sets. 

Os Estados Unidos chegaram aos 6 pontos.

A Alemanha, vice-campeã européia, venceu a Coreia com facilidade pelo mesmo placar. A Alemanha lidera a Copa do Mundo com 6 pontos.

Em jogo equilibrado, a Itália conquistou o segundo resultado positivo no torneio. As italianas suaram, tiveram trabalho, mas derrotaram a China por 3 sets a 2. A Itália abriu 1 a 0, levou a virada, empatou o quarto set com 25/21 e ganhou o tie-break por 15/12.

Carolina Costagrande brilhou e com 27 pontos, foi a principal responsável pela vitória italiana. Menos mal para a seleção brasileira. A vitória por 3 a 2, dá ao ganhador apenas 2 pontos e ao perdedor, 1 ponto. Sendo assim, a Itália soma 5 pontos e ocupa a terceira posição. A China soma 4.

Nos demais jogos, a República Dominicana se recuperou e bateu a Argélia por 3 a 0 e o Japão, derrotado na estreia pela Itália, ganhou a primeira partida ao derrotar a Argentina por 3 a 0.


Vitória sobre o Quênia não serve como parâmetro; entrada de Camila Brait dá esperança na posição
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Bruno Voloch

O Brasil fez sua obrigação.

As jogadoras certamente seriam mais exigidas num coletivo, mas como não tem jeito, encarar o Quênia será um peso para todas as seleções.

O treinador, José Ropberto Guimarães, agiu corretamente ao poupar as principais jogadoras. Num torneio tão desgastante como a Copa do Mundo, 11 jogos em 15 dias, o técnico foi prudente deixando de fora as titulares.

Me deu a impressão que Mari pode ser titular contra a Alemanha. Tomara.

Como não atuou em nenhum momento diante do Quênia, Mari paraceu estar sendo preservada para o jogo diante da seleção atual vice-campeã da Europa.

Paula Pequeno, Sheilla e Fabiana também não foram usadas. Sinal de que deverão ser escaladas amanhã.

O fato de Dani Lins ter jogado não siginifica muita coisa. Dani ainda é titular da seleção e Zé Roberto estaria cometendo um enorme equívoco se tirasse a jogadora do time para escalar Fabíola.

Um jogo apenas não pode ‘acabar’ com Dani na seleção. Dani Lins precisa de apoio e segurança e no momento é o que temos de melhor para a posição.

Gostei de ver Camila Brait sendo aproveitada. Isso significa que ainda existe esperança de que a líbero do Osasco ganhe seu espaço na seleção. Zé Roberto pode ser teimoso, tem suas convicções, mas não pode deixar de enxergar o declínio técnico de Fabi.  

Mas que ninguém se engane. Não é uma vitória sobre o Quênia que vai nos mostrar se o saque e passe, fundamentos que não existiram funcionaram contra os Estados Unidos, finalmente funcionaram.