Saque e bloqueio funcionaram contra os Estados Unidos; Vissoto e Lucão foram os melhores da seleção brasileira
Bruno Voloch
Foi uma vitória pra lá de convincente.
Ganhar dos Estados Unidos nunca foi fácil para a seleção brasileira, mas dessa vez, soubemos controlar bem a partida e ganhamos com relativa tranquilidade.
3 a 1 foi um placar justo e o mais importante foram os 3 pontos conquistados.
É preciso ter muita aplicação tática e manter a concentração o jogo inteiro para derrotar os norte-americanos. Não importa o torneio ou a circunstância, os Estados Unidos erram normalmente muito pouco. Diante do Brasil foi diferente. Foram 22 erros ao longo de 4 sets, número alto para eles, contra 30 pontos do Brasil. Isso mesmo. Demos 30 pontos para os Estados Unidos e cometemos erros demais, especialmente no terceiro set.
O saque da seleção foi mais eficiente e regular nos 4 sets. Sem passe, os norte-americanos sofreram e o bloqueio do Brasil conseguiu trabalhar bem. Lucão sozinho marcou 5, metade dos pontos dos Estados Unidos em todo o jogo. O Brasil fez 16 pontos nesse fundamento. Raramente a bola passava sem que fosse amortecida pelo bloqueio brasileiro.
Lucão foi um dos destaques da seleção também no ataque e deixou o jogo com 16 pontos no total, 5 de bloqueio, 1 de saque e 10 de ataque.
Devo ressaltar o bom jogo de Marlon. O levantador teve a sensbilidade, finalmente, de usar os centrais e colocar Lucão na partida. Mais do que colocar, Marlon teve a capacidade de manter o central como bola de segurança. O trabalho de Marlon foi facilitado pelo bom rendimento da linha de passe com Murilo e Serginho, principalmente.
Só que ninguém foi mais efetivo que Leandro Vissoto. 18 pontos e o nome da partida.
Vissoto se convence a cada partida da sua importância para a seleção brasileira e vice-versa. O Brasil não poderia abrir mão do talento de Vissoto e Bernardinho, como se esperava, trouxe Vissoto de volta em tempo.
A seleção agradece.