Não foi e não será mais como nos velhos tempos, mas Brasil e Cuba valeu o ingresso
Bruno Voloch
Finalmente um jogo de nível razoável no Pan-Americano.
O vôlei parte para as quartas de final e até então não tínhamos assistido um jogo sequer que valesse o ingresso. Não que esse Brasil e Cuba tenha sido o jogo dos sonhos, muito longe disso, mas mereceu algumas linhas do blog sobre a competição.
A seleção brasileira foi exigida nos 4 sets e precisou jogar, diferente da partida contra o Canadá, para vencer Cuba.
Paula Pequeno e Mari, tirando o segundo set, foram as melhores jogadoras do Brasil. Nossa seleção sofreu com o passe e o time cubano foi muito efetivo no saque, fundamento nosso que não funcionou em nenhum momento da partida.
Fomos melhores no bloqueio, mas Cuba deu um certo trabalho também na rede, mas do que o previsto. Fabiana, apesar do apagão no segundo set, teve ótimo aproveitamento no bloqueio, longe a melhor do Brasil em quadra.
Cuba me surpreendeu pela disposição tática e a regularidade de Palácios e Carcáces. Cuba errou demais e exatamente por isso não conseguiu levar o jogo para o quinto set.
Nem de longe o Brasil e Cuba de hoje lembra o grande clássico dos anos 90. Nossa seleção é muito superior em termos técnicos e não pode perder para Cuba. Aliás, não pode perder para Cuba e muito menos deixar de ganhar o pan-americano. Pelo que infelizmente vi até agora do time B para C dos Estados Unidos e de Cuba, a seleção tem tudo para apagar a decepcionante derrota e a frustraçao de 2007.