Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2011

Presidente do Fluminense ironiza treino secreto e elogia trabalho da imprensa
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Bruno Voloch

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, resolveu finalmente se pronunciar.

Segundo Peter, se parte da imprensa conseguiu o furo do treino, foi por mérito dos profissionais. A atividade não teria sido asim tão secreta.

O presidente tricolor ainda fez questão de dizer que o Fluminense não pode responder por atos de conselheiros que frequentam a sede das Laranjeiras.

A impresa, na visão de Peter, é muito respeitada no clube e os torcedores devem agradecer, ainda na opinião do dirigente, pelo fato dos jornalistas passarem informações que a própria torcida muitas vezes desconhece.

Peter ainda cutucou o conselheiro que tentou agredir jornalistas ontem na sede do clube e deixou transparecer que não aprovou os aplausos dos jogadores e o sorriso de Abel Braga.

O presidente enfatizou que se alguém não gostou do furo ou de algumas atitudes da imprensa, pode se manifestar, mas de forma respeitosa.


Sportv fica sem os direitos da Libertadores 2012; canal vai negociar direto com os clubes classificados
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Bruno Voloch

É grande a expectativa na Globosat para conhecer os representantes do Brasil na Copa Libertadores de 2012.

O Vasco, campeão da Copa do Brasil, ao lado do Santos, atual campeão, estão confirmados na competição.

O Sportv, canal de tv por assinatura, não terá os direitos de transmissão no ano que vem. A Fox/Sports, do grupo News.Corp, irá transmitir as partidas para o país com exclusividade.

A Globosat não se conforma com a derrota e vai usar a mesma estratégia da TV Globo em relação ao campeonato brasileiro. A idéia é negociar diretamente com os clubes, deixando de lado a Conmebol, que organiza a competição.

A Copa Sul-Americana de 2012 também será exibida pela Fox/Sports.


Palácios, de Cuba, é eleita MVP do Pan-Americano; Castillo é escolhida melhor líbero, passe e defesa
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Bruno Voloch

A seleção brasileira conquistou merecidamente a medalha de ouro nos jogos pan-americanos.

O Brasil ganhou na experiência contra o jovem time de Cuba, na qualidade individual de algumas jogadoras como Mari, Sheilla e Paula Pequeno e muito em função da fragilidade dos adversários.

Nada porém pode apagar o brilho da conquista.

Dessa vez, a organização do evento foi corretíssima e pouco se pode discutir sobre os prêmios individuais.

Yoana Palácios, de Cuba, foi eleita a MVP do pan-americano. Palácios ainda recebeu o prêmio de melhor atacante.

Gyselle Silva, também de Cuba, ganhou melhor saque do torneio.

Laura Gibbemeyer, dos Estados Unidos, grata revelação, superou as concorrentes e foi eleita a principal bloqueadora.

Dani Lins, pode não ter encantado, mas foi regular e ganhou como melhor levantadora.

Discutível ?

 Talvez sim, mas o importante é que esse prêmio possa servir de incentivo para a jogadora.

Silie, de Cuba, jogou mais e Thompson, dos Estados Unidos, tem ótima mão. 

Bethania De la Cruz, da República Dominicana, ganhou o troféu como maior pontuadora do pan-americano.

Mas fenômeno é Brenda Castillo da mesma República Dominicana. Essa menina é disparada a jogadora mais completa no fundo de quadra hoje em  atividade no vôlei das américas.

Sem Stacy Sykora, fora de atividade, Castillo é a número 1 das américas. 

Castillo ganhoou melhor passe, defesa e líbero do pan. Engoliu as concorrentes em todos os sentidos e atua com personalidade de veterana. Tem sáude de sobra e muita segurança nos fundamentos.


Piccinini, musa da seleção da Itália, está fora da Copa do Mundo do Japão
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Bruno Voloch

A Itália não poderá contar com a estrela Francesca Piccinini para a disputa da Copa do Mundo do Japão.

Alegando estar desgastada fisicamente, a jogadora pediu dispensa. Além de Piccinini, não participarão do torneio a levantadora Ferreti, a central Guiggi e a líbero Leonardi.

Contundidas, Cardullo e Merlo já estavam fora da relação inicial.

Sem alternativas, Masssimo Barbolini definiu o grupo de 14 jogadoras que representarão a Itália na Copa do Mundo.

As levantadoras serão Lo Bianco e Signorile. Ortolani é a única oposta. As ponteiras são Barcellini, Caterina Bosetti, Lucia Bosetti, Costagrande e Del Core. Anzanello, Arrighetti, Folie e Gioli são as 4 centrais e mais as líberos Croce e Sirressi.

A decisão de Piccinini não é definitiva. A jogadora disse em entrevista coletiva que estará à disposição para as futuras competições e que aposta na classificação da seleção já na Copa do Mundo.

Os 3 primeiros colocados garantem classificação para a Olimpíada de Londres.


Conquista do Pan alivia pressão na seleção feminina; Cuba renasce e deve virar ameaça
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Bruno Voloch

Confesso que não esperava tantas dificuldades para a seleção feminina na decisão do Pan-Anericano.

O torneio de um jogo só, virou a competição de dois jogos. Brasil e Cuba na primeira fase e Brasil e Cuba na decisão. Como os Estados Unidos abdicaram do pan, era evidente que a decisão ficaria entre essas duas seleções.

Fizemos nossa obrigação que era conquistar o pan, mas admito que a seleção sofreu mais do que deveria.

Essa vitória nos traz um alívio grande em termos emocionais. As derrotas nas decisões do campeonato mundial e do Grand Prix deixaram uma marca negativa, injusta diga-se de passagem, para esse grupo. Quando o jogo foi para o quinto set, o medo era de que o filme fosse reprisado e o Brasil perdesse mais um título. 

Não aconteceu.

Tivemos maturidade, mas a própria imaturidade das cubanas colaboram muito para o nosso sucesso e o insucesso delas. Que seja assim. A seleção tira um enorme peso das costas, não pelo título pan-americano perdido em 2007, mas sim por resgastar a confiança perdida com as derrotas para Rússia, no mundial, e Estados Unidos, no Grand Prix.

A contusão de Jaqueline serviu para unir e dar forças para as jogadoras, não tenho dúvidas disso.

Zé Roberto tinha inteira razão quando optou em jogar o pan-americano com o time A. Zé, profundo conhecedor da matéria, já previa jogos complicados com Cuba, e a seleção acabou sendo testada, mesmo que em apenas duas partidas.

O pan-americano foi de baixo nível técnico, mas conseguimos constatar o renascimento do time cubano.

Desfigurado após a olimpíada de Pequim em 2008, Cuba parece querer voltar aos bons tempos. O trabalho de renovação é rápido e me impressiona a maneira como aparecem novos talentos.

Cuba jamais perderá a tradição.

Carcaces e Palacios já são realidade. Gyselle Silva nos foi apresentada. Silie dará trabalho e Cleger mostrou talento. Cuba não mudou seu estilo de jogo e segue atuando no 4-2, duas levantadoras.

Se de fato Yumilka Ruiz e Zoila Barros voltarem ao time cubano, a tendência é Cuba deixar de ser figurante e voltar a ser um dos protagonistas já na Olimpíada de Londres em 2012, onde tenho certeza, para o bem do vôlei do mundial.


Abel Braga e jogadores foram irônicos e irresponsáveis apoiando conselheiro do Fluminense
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Bruno Voloch

Lamentável os episódios registrados no dia de hoje nas Laranjeiras, ‘CT do Fluminense’.

A imprensa, que não tem um local decente para trabalhar no clube, é obrigada a acompanhar o treinamento na arquibancada. Como é de conhecimento geral, um conselheiro do Fluminense ameaçou profissionais que fazem o dia a dia do clube. Machão, disse que arrebentaria em pedaços qualquer um. 

A revolta do conselheiro valentão é porque o treino ‘secreto’ de Abel Braga acabou sendo registrado na véspera.

E qual é o problema ?

A mídia está no seu papel, literamente.

É obrigação do clube dar garantias aos jornalistas que frequentam o Fluminense todos os dias, como o nosso repórter, Luiz Maurício Monteiro, igualmente ameaçado pelo conselheiro.

E a postura de Abel Braga foi deprimente. Concordar com as ameaças feitas aos jornalistas e a atitude do conselheiro, é incentivar a violência.

Mas partindo de quem se recusou a sair de campo após ter sido expulso no Fla-Flu e peitou a polícia, não me surpreende.

Fica a pergunta:

O mesmo Abel Braga aplaudiria o ato dos torcedores que invadiram o campo e agrediram o volante Diguinho meses atras ?

Acho que não.

Os jogadores também tiraram sarro da imprensa. Ótimo.

A memória deles é curta, mas eu faço questão de lembrar. O ex-goleiro, Fernando Henrique, companheiro de profissão, foi ameaçado pela torcida e salvo pelo revólver de um segurança.

Ninguém da imprensa apaludiu, apenas registrou, nossa obrigação.

A diretoria do clube nos deve uma explicação e Abel Braga deveria refeletir sobre o gesto impensado e debochado.


Luxemburgo está equivocado e não deve falar a mesma língua dos jogadores; Flamengo está eliminado da Sul-Americana
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Bruno Voloch

O Flamengo foi humilhado e a goleada em casa de 4 a 0 para o Universidad do Chile foi vergonhosa.

O que mais chamou atenção na goleada de 4 a 0, foi o pronunciamento feito por Vanderlei Luxemburgo na véspera do jogo. O treinador disse que o Flamengo daria atenção especial a competição, afinal, o campeão se classifica para a libertadores de 2012. 

Será que o recado chegou aos jogadores ?

Evidente que não.

Os jogadores entraram em campo relaxados e simplesmente desprezaram a sul-americana. Não foi apenas falta de respeito com a instituição Flamengo e sim com os torcedores que estiveram no Engenhão. Isso sem falar na marca negativa na carreira de cada um deles que entrou em campo.

Os discursos pós-jogo também não estavam afinados.

Renato Abreu, inexplicavelmente não escalado desde o início, afirmou categoricamente que ‘acabou’ para o Flamengo. Renato encontrou uma maneira mais delicada de dizer que o Flamengo está eliminado da competição.

Vanderlei pensa diferente e afirma ser ‘muito difícil reverter’. Difícil não, impossível.

O Flamengo está fora da sul-americana.

O clube deveria economizar dinheiro e mandar somente o supervisor para Santiago. O mesmo assinaria a súmula e voltaria para o Brasil.

Não tem volta.

O retrato do Flamengo foi a entrada criminosa de Airton em Gonzalez ainda no primeiro tempo. Erro crasso do árbitro Saul Laverni da Argentina. Airton não deveria ter sido expulso e sim preso. Foi uma entrada criminosa e que poderia ter quebrado a perna do companheiro de profissão.

Como castigo, o violento e destemperado Airton, deveria atuar na partida de volta em Santiago.


Covarde e sem ambição, Botafogo foi mal escalado e não consegue superar desconfiança
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Bruno Voloch

Faltou coragem ao Botafogo e principalmente ao treinador Caio Jr.

A escalação, mais uma vez precipitada, de Alessandro na lateral-direita e Bruno Thiago na vaga de Renato, ajudaram muito na derrota de 2 a o para o Santos e nesse caso, mérito exclusivo do técnico.

Já vimos de tudo ou quase tudo no futebol, mas essa história de revezamento na lateral é inédita. Quando joga em casa atua Lucas e fora, muitas vezes, joga Alessandro.

Pois bem. Alessandro errou tudo que tentou na Vila Belmiro, o que não chega a ser nenhuma novidade. Quero apenas saber baseado em que, Caio jr chegou a conclusão que seria necessário revezar os laterais ?

Nem ele deve saber.

E Bruno Thiago ?

Esse teve o desprazer de acabar com a bunda no chão após levar dois dribles de Neymar no primeiro gol do Santos. Bruno, mal escalado, já tinha recebido cartão amarelo com menos de 5 minutos de jogo. O jogador não atuava desde o início e estava visivelmente sem ritmo de jogo. Escalar Bruno foi uma covardia com ele e com o time do Botafogo.

Mas para que ser ofensivo se o time pode ser defensivo ?

O óbvio seria recuar Felipe Menezes, escalar Everton ou até o argentino Herrera no ataque e jogar para cima do Santos. O Botafogo já entrou em campo com medo e se o esquema deu aparentemente certo contra o Coritnhians, não era garantia de o acontecer o mesmo contra o Santos. Não mesmo.

Caio Jr acertou e tentou arrumar a bobagem que fez tirando Bruno Thiago. Errou novamente ao colocar Léo, outro jogador sem ritmo e sem condição de vestir a camisa do Botafogo. Quando um jogador é emprestado de graça, é sinal de que não tão muito valor, caso de Léo que veio do Santa Cruz.

O treinador só deixou de lado a postura defensiva aos 40 do segundo tempo quando colocou Caio na vaga de Marcelo Matos, tirando um volante e escalando 3 atacantes.

Mas aos 40 do segundo tempo ?

Era querer demais que em 5 minutos o time fosse capaz de virar o jogo. Claro que não.

O Botafogo não teve ambição de ser líder e pagou o preço por ter sido mal escalado e covarde nos 90 minutos.  

A boa notícia é que Alessandro não será escalado contra o Avaí. Suspenso pelo terceiro cartão, o lateral está fora finalmente do time.

Não acho e nem é o fim do mundo perder para o Santos de Neymar na Vila Belmiro. Lamentável, foi a apatia do Botafogo nos 90 minutos e o mais preocupante é constatar novamente que quando o Botafogo depende só dele, não consegue vencer a própria desconfiança.


Rio de Janeiro ‘comemora’ fracasso de Osasco no mundial de clubes; rivalidade chega às categorias de base da seleção
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Bruno Voloch

Não é segredo para ninguém que Rio de Janeiro e Osasco são os maiores rivais do vôlei feminino brasileiro.

A história passa também por Bernardinho e José Roberto Guimarães. Único treinador no mundo campeão olímpico nas duas categorias, Zé Roberto venceu Bernardinho no confronto direto na edição da superliga de 2004/05.

Desde então, os dois nunca mais se enfrentaram e a rivalidade só aumentou.

O episódio envolvendo a levantadora Fernanda Venurini, convocada por Zé Roberto para Atenas 2004, serviu apenas para apimentar ainda mais a relação deles. Hoje, como é de conhecimento geral, Bernardinho e Zé Roberto não se cumprimentam e o relacionamento é péssimo entre as duas comissões técnicas. A CBV não interfere.

A decisão de Zé Roberto de participar do Pan-Americano com a seleção A, não foi bem recebida pelo Rio de Janeiro, pior que isso, foi encarada como provocação.

O time carioca iria representar o Brasil no mundial de clubes e desistiu de jogar a competição porque ficou sem as jogadoras da seleção. O Rio gastou dinheiro e montou a estrutura para a temporada pensando no título mundial.

Mari e Sheilla tiveram seus contratos renovados, Fernanda Venturini foi chamada de volta e Natália contratada. Ganhar a superliga, embora seja obrigação, virou segundo plano e o mundial era a prioridade. Seria a chance de conquistar um título inédito e ‘abrir frente’ em relação ao Osasco, que nunca conseguiu ganhar a competição. Seria.

Corajoso, Osasco ‘tomou’ a vaga do Rio no mundial e mesmo sem as jogadoras da seleção, jogou o campeonato. Fracassou e terminou apenas em terceiro lugar.

Ninguém nos bastidores do time do Rio de Janeiro esconde a felicidade pelo desempenho ruim do Osasco. A ‘derrota’ foi encarada como uma vitória carioca e internamente se comenta ‘que foi feita justiça’.

A rivalidade não para por aí e chega também nas categorias de base da seleção feminina onde Osasco tem Luizomar de Moura e Maurício Thomas, dirigindo as seleções juvenil e infanto. Os dois profissionais trabalhavam juntos no clube paulista.

A CBV não deve alterar o planejamento e eles serão mantidos no cargo para as próximas competições. 

O curioso, é que gente de dentro da comissão técnica do Rio de Janeiro e que trabalha com Bernardinho, ‘cava’ faz tempo um espaço nas seleções de base. Mas não tem chance. O perfil não agrada e as jogadoras de base se identificam com Luizomar e Maurício Thomas.

Zé Roberto sempre foi sonho de consumo dos dirigentes de Osasco, mas o treinador renovou com o Fenerbahçe e só deve voltar ao vôlei brasileiro depois da olimpíada de Londres em 2012. Mesmo assim, Zé deve dar seguimento ao projeto de montar um novo time, provavelmente em Campinas ou Barueri.


Representante do Milan, Serginho, ex-lateral do São Paulo e da seleção brasileira, aprova Dedé; Casemiro e Elkeson também interessam ao clube italiano
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Bruno Voloch

Serginho, ex-lateral do São Paulo e da seleção brasileira, é um dos homens de confiança do Milan da Itália.

Alguns jogadores foram observados de perto por Serginho e serão indicados ao clube italiano.

O ex-jogador esteve em São Januário no domingo e acompanhou atentamente o desempenho de Dedé, zagueiro do Vasco, na vitória do time carioca por 2 a 0 em cima do Atlético-MG.

Representante do Milan no Brasil, Serginho já tinha assistido São Paulo e Internacional na semana passada e fez extenso relatório sobre Casemiro. 

Ainda em São Paulo, Serginho, acompanhado de um funcionário do Milan, viu o Botafogo derrotar o Corinthians por 2 a 0. Elkeson, meia do Botafogo, é outro jogador que está na mira do Milan.