Foi de fato uma campanha brilhante com 9 jogos e 9 vitórias.

A seleção brasileira foi a única que venceu todos os jogos e perdeu apenas 2 sets em todo o campeonato.

Esses números seriam suficientes para colocar a seleção na condição de favorita para conquistar o título do Grand Prix. Mas não é bem assim.

A comissão técnica sabe que a fase final do Grand Prix é completamente diferente. Por causa da derrota da Rússia para o Japão, o Brasil caiu no grupo mais complicado com EUA, Itália e Japão.

Algumas seleções devem crescer de produção na reta final, casos da Itália e dos Estados Unidos. São duas seleções experientes e muito perigosas, isso sem falar no time do Japão, extremamente habilidoso e traiçoeiro.

Em condições normais, se classificam Brasil e Estados Unidos e ser primeiro, evitaria a Rússia na semifinal. Isso tudo na teoria, porque fase final é diferente.

Vejo a seleção muito bem fisicamente e com Thaísa em grande forma. Mas seremos testados de verdade, assim como as demais seleções, a partir de quarta-feira.  

É bom lembrar que Itália e Rússia não estão com força máxima e os Estados Unidos sem a líbero Stacy Sykora.

A Rússia já está na semifinal.

A derrota, no mínimo estranha, para o Japão, deixou Gamova e cia muito perto da decisão. Basta vencer a semifinal do dia 27. Difícil apostar que a Rússia, jogando com seriedade, possa perder para a Sérvia, China ou Tailândia.

Do outro lado, o Brasil é o favorito para ser primeiro, mas deve ter cuidado, em especial no jogo de estreia contra a Itália. Aparentemente, Brasil e Estados Unidos devem definir na última rodada, quem evitará a Rússia na semifinal.

Pela bola que está jogando, o Brasil é um dos favoritos ao título. Jogamos contra muitos adversários fracos nas fases anteriores. É bom para dar moral, mas ruim porque não exige tecnicamente o máximo do nosso time.

Pelo que assistimos até agora, o Grand Prix não escapa das mãos de Brasil, Rússia ou Estados Unidos.