Blog do Bruno Voloch

Arquivo : maio 2011

Após liberar Fofão, Fenerbahçe perde croata Osmokrovic e tenta segurar Sokolova
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Bruno Voloch

Menos de uma semana após ter conquistado o tricampeonato na Turquia, o Fenerbahçe, de José Roberto Guimarães, começa a montar o time visando a temporada 2011/12.

Antes mesmo da disputa das semifinais contra o Galatasaray, já estava definido que a levantadora Fofão não continuaria no clube.

O Fenerbahçe já perdeu a croata Natasa Osmokrovic. A jogadora deixa a Turquia e vai defender as cores do Rabita Baku do Azerbaijão, atual vice-campeão da Champions League.

Apesar do assédio do Dínamo de Moscou, a tendência é que a russa Sokolova fique mais um ano no Fenerbahçe. A jogadora tem contrato de dois anos, mas o Dínamo quer pagar a multa rescisória. Os dirigentes do Fenerbahçe não admitem a saída da atleta.

O futuro da alemã Fürst e da polonesa Skowronska ainda é incerto. Não será surpresa se as duas não ficarem no clube, especialmente a central Fürst.

Zé Roberto sonha com a possibilidade de contratar Fabiana, ex-Vôlei Futuro. A jogadora tem uma ótima proposta do vôlei da Rússia, mas o Fenerbahçe quer entrar na briga para ter Fabiana.

As turcas Eda Erdem e Seda Tokatlioglu renovaram com o clube. A levantadora Aydemir deve ser a próxima.

O Fenerbahçe já contratou a coreana Yeon Koung Kim. A jogadora estava jogando no JT Marvelous do Japão.


Valorizado e na véspera da oitava decisão na Itália, levantador Rapha diz: ‘Sou feliz pelo respeito e admiração dos italianos’
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Bruno Voloch

Domingo, dia 15, o mundo estará de olho na decisão do campeonato mais importante do mundo. Trentino e Cuneo fazem novamente a final do italiano. O Brasil vai estar em quadra com Rapha, levantador do Trentino e finalmente convocado para a seleção brasileira. O blog falou de maneira exclusiva com Rapha. O jogador contou como foi derrotar Bruno Rezende, levantador numero 1 do país, na semifinal, falou da carreira, do reconhecimento na Itália e do prazer que será jogar na seleção. Rapha afirma ainda ter recebido propostas de times do Brasil e que a superliga melhorou, está em evolução, mas que o campeonato italiano ainda é melhor.  

Como você recebeu a notícia da convocação ? 

Fico muito feliz em voltar. Fazer parte desse grupo é muito emocionante. Acho que chegou na hora certa, digamos assim. Estou me sentindo bem e a fase é muito positiva na carreira.

Bernardinho cortou o Sandro e são 4 levantadores. Vai ter espaço para todos jogarem ?

A seleção terá um ano com muitos jogos e competições. Acredito que todos os jogadores vão ter oportunidade de jogar, assim espero. A seleção tem levantadores muito qualificados e para mim o mais importante é estar no grupo. É uma emoção grande.

E como foram os jogos contra o Modena do Bruno, titular da seleção brasileira ?

Foram jogos equilibrados e com a chegada do Bagnoli, treinador de Modena, o time deles cresceu. Eles jogaram direitinho e a responsabilidade de vencer era toda nossa e isso dificultou um pouco as coisas para nosso time. Foram 5 jogos de alto nível e estamos na final novamente. Aliás, desde que cheguei em Trento disputei oito campeonatos e chegamos a final todas as vezes. Estou muito feliz.

E o duelo particular com o Bruno, hoje levantador número 1 ?

Quando deixei o país, muito jovem, o Bruno ainda nem jogava, então nunca tinha enfrentado ele antes. A imprensa falou muito desse duelo no playoff e apimentou a coisa, de verdade. O Bruno deve ter aprendido, certamente. A experiência ele não vai esquecer e as derrotas servem de aprendizado. Mas fico feliz que nós é que passamos e estamos na final. Mais uma.  

Você fica na Itália para a próxima temporada ? 

Tenho mais um ano de contrato e fico sim.

Apareceu alguma proposta do Brasil ?

Uma não, 3. Mas prefiro não citar os times por respeito aos que foram contratados.

Muita gente diz que você foi injustiçado por não ter sido convocado antes …

Injustiçado não, mas sempre achei que merecia, é o sonho de qualquer atleta estar na seleção. Mas como disse, temos levantadores de qualidade e não é fácil estar no grupo.

Dizem que os italianos valorizam você mais que os próprios brasileiros. É verdade ?

Não sei, mas sou feliz pelo respeito e admiração dos italianos. Como disse, saí jovem do Brasil em 2003 quando fui campeão pela Ulbra, mas foi na Itália que alcancei o ápice da minha forma como atleta.

Os italianos não cobravam sua convocação ?

Sempre me perguntavam isso e respondia apenas que o Brasil tinha bons levantadores também. Mas afirmava que continuaria treinando e me empenhando que minha hora certamente chegaria.

Domingo em jogo único acontece a decisão contra o Cuneo. Como será ?  

Igual. 50% para cada lado. Cuneo tem um time rodada, experiente e acostumado com decisão. Nós também. São dois times muito agressivos e que mereceram chegar na final.

Qual campeonato é melhor: superliga ou italiano ?

A superliga melhorou nos últimos anos, mas o campeonato italiano é melhor ainda. Aqui os times são quase uma seleção e temos jogadores qualificados de todos os lugares do mundo, diferente do Brasil. A organização é perfeita, ginásios lotados, calendário ótimo e isso faz a diferença. Espero honestamente que um dia a gente possa igualar isso tudo aí no Brasil.


Botafogo tenta incluir Somália na negociação para ter Ciro do Sport; jogador prefere ficar no Rio
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Bruno Voloch

O Botafogo ainda não desistiu de contratar o atacante Ciro do Sport. Mas pelo jeito, terá que desembolsar uma bela quantia financeira se quiser ficar com o jogador.

Após vetar Alessandro, Marcio Azevedo e Fahel, a negociação parecia caminhar. Helio dos Anjos, técnico do Sport, se interessou por Somália e a diretoria do Botafogo admitiu incluir o jogador na transação. Só que Somália não está disposto a trocar o Botafogo pelo Sport. O jogador deixou claro que a prioridade é ficar no Botafogo e jogar a primeira divisão.

O Botafogo não deve desistir e sonha em poder anunciar Ciro até o início da semana que vem.


Técnico da seleção feminina infanto-juvenil é cotado para dirigir Vôlei Futuro
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Bruno Voloch

Após praticamente fechar o elenco do time masculino, a diretoria do Vôlei Futuro se concentra na equipe feminina.

A prioridade é definir o nome do treinador que irá comandar o clube na temporada 2011/12.

As chances de William Carvalho permancer são remotas. O nome de Mauro Grasso, ex-Pinheiros, andou sendo comentado, mas agora Maurício Thomas, técnico da seleção brasileira infanto-juvenil, é o mais cotado.

Maurício foi procurado e deu sua proposta aos dirigentes do Vôlei Futuro.

As negociações podem evoluir nos próximos dias. Vários profissionais estão sendo ofericidos, mas o nome de Maurício agrada também as principais jogadoras do time.


Lloy Ball, melhor levantador do mundo, deixa Zenit Kazan da Rússia; Vermiglio é contratado
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Bruno Voloch

O mercado na europa começa a aquecer.

O levantador norte-americano Lloy Ball, considerado o melhor do mundo na posição, anunciou que vai deixar o Zenit Kazan da Rússia. Campeão olímpico em 2008 nos jogos de Pequim, Ball avisou aos dirigentes do clube russo que iria descansar na próxima temporada.

O Zenit Kazan, de Ball, derrotou na decisão do campeonato o Dínamo Moscou, de Dante. O jogador estava há 4 anos no Zenit Kazan.

Aos 39 anos, Lloy Ball disse que vai aproveitar o ano de 2011 para se dedicar aos familiares. O atleta jogou ainda no Modena da Itália, no Torray Arrows do Japão e no Iraklis da Grécia. Ball jogou 4 olimpíadas e defendeu a seleção dos Estados Unidos por 23 anos.

O italiano Vermiglio, ex-Macerata, vai substituir Lloy Ball no Zenit Kazan.


Após perder Lucão, Vôlei Futuro tira Vini do Sesi
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Bruno Voloch

Vini, central campeão brasileiro pelo Sesi, é o mais novo reforço do Vôlei Futuro.

O jogador chega para ocupar a vaga deixada por Lucão que assinou com o RJX.

Além de Vini, a direção trouxe o atacante Piá, ex-Montes Claros, e que estava no Japão.

Piá foi vice campeão da superliga na temporada 2009/1010 com o time mineiro.


Thiago Alves faz caminho inverso e está a caminho da europa
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Bruno Voloch

Quase todos os jogadores da seleção brasileira estão atuando no Brasil.

Dante, Theo e Rodrigão estão voltando após uma temporada fora do país. Dante estava na Rússia, Theo no Japão e Rodrigão jogava na Turquia. Os dois primeiros jogarão no RJX e Rodrigão no Sesi.

Enquanto tem gente que está chegando, outros estão de partida. É o caso do ponta Thiago Alves.

Campeão brasileiro pelo Sesi, o jogador está de malas prontas para a europa. Jogar fora é um antigo desejo do jogador. Gaúcho de Porto Alegre, Thiago está com 26 anos e por opção própria, não renovou contrato com o Sesi.

Modena, Cuneo e Macerata, os 3 times da Itália, já fizeram proposta para o jogador. A Rússia, através do Dínamo Krasnodar, também tem interesse em contar com Thiago.

O atleta está em Saquarema, no Rio de Janeiro, treinando com a seleção brasileira.


Sem moral, diretoria e treinador do Vôlei Futuro tentam explicar o inexplicável
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Bruno Voloch

Quem os dirigentes do Vôlei Futuro acham que enganam ?

A essa altura, nem mesmo os próprios torcedores.

Não adianta iludir e esconder os fatos da opinião pública.

A saída de Lucão está muito mais relacionada a forma como o ex-companheiro Leandro Vissoto foi tratado, do que simplesmente o aspecto financeiro. Se o RJX deu mais dinheiro para Lucão, o central fez muito bem em deixar o clube. Faz parte, mas que isso não foi determinante, podem ter convicção.

O raciocínio de Lucão é simples e faz sentido. Lucão sabe que se fizeram com Vissoto, nada mais natural do que sobrar para ele ou outro jogador de seleção também. Treinar e fazer parte de um time com essa política e conviver com a eterna insegurança, foi o limte. 

A primeira oportunidade que teve, Lucão foi embora. Foi e deixará saudades. O Vôlei Futuro passará mais um ano na fila da superliga.

A maneira como Leandro Vissoto foi dispensado do Vôlei Futuro foi vergonhosa. Atitude típica de gente despreparada para função, até aí, nenhuma surpresa.

Esses dirigentes não aprenderam com os erros e os insucessos recentes. Não são do ramo.

Todo clube tem o direito de dispensar qualquer que seja o atleta, mas até pars isso, existem maneiras decentes. O Vôlei Futuro esteve longe de ser correto e perdeu a razão da maneira como agiu.

Consideração. Faltou consideração com Vissoto. Mesmo que o regime seja profissional, tais atos são injustificáveis.    

O meio do vôlei, leia-se jogadores e treinadores, não aceitou essa conduta irresponsável. Até mesmo o presidente da CBV, Ary Graça, ficou revoltado com o tratamento dado ao atleta.

Perder Vissoto para o exterior depois de tanto esforço em trazê-lo de volta, revoltou Ary. Aliás, o presidente está fazendo todo o possível para manter o atleta no país.  

Nãi se trata de ser solidário, mas Lucão teve personalidade e saiu porque não quis ser conivente com tamanha falta de profissionalismo.

Agora chega o caso de Mário Jr.

Outra história mal contada. O jogador não agradou durante a superliga e sua saída era comentada desde a derrota para o Cruzeiro em Contagem. Mas faltou ao líbero da seleção a coragem que sobrou em Lucão. 

Mário Jr deveria se valorizar e procurar outro clube para jogar. Se acomodou e sentou em cima dos dois anos de contrato e da bela grana que ganha por mês. Saiu de onde era feliz e ganhava bem, na Cimed, por dinheiro. Direito dele. Quantia essa que me recuso a divulgar para não deixar o atleta e os dirigentes em situação ainda mais constrangedora. 

Thiago Brundle foi procurado e agora vão tentar me convencer de que o time precisa de dois líberos porque vai disputar o paulista. Thiago chega e será uma sombra para Mário Jr.

Cézar Douglas desmentiu. Ótimo. Está no papel dele, até porque emprego não está fácil. Mas ele que fique esperto e de olhos bem abertos. O time tem dono e ele que não tente bater de frente em quadra.

Vai desmentir também ?

Basta pegar os últimos jogos do time na superliga e ver na prática. Quanta ilusão.  

Quantos títulos tem Cézar Douglas na carreira ? O paulista do ano passado ? 

É pouco para se garantir e posar de bom moço. Logo ele, que não consegue se impor nem mesmo com os próprios jogadores.

Mas assumir uma postura digna defendendo os interesses do time em quadra não é para qualquer um, muito menos para Cézar Douglas. O rapaz precisa trabalhar e para tanto é obrigado a se submeter aos caprichos da diretoria, rezar a mesma cartilha.

Cézar era uma cara de potencial, mas que hoje se perdeu e foi dominado pelas feras que ele mesmo indicou. Repito. É só assistir aos jogos do Vôlei Futuro e ver quem de fato manda no time. Ele é quem não é. Mas aceita e é submisso  porque precisa do trabalho. Não está errado.

O bom dessa história toda é que após a saída de Lucão e a crise envolvendo Mário Jr, a torcida se manifestou. Fico imaginando que clima Mario Jr irá encontrar quando voltar da seleção. 

Esse ‘cara’, o tal diretor do time, que vive arrumando confusão por onde passa, que saiu atrás de árbitro na rua após perder o titulo paulista no feminino e não é bem quisto em lugal algum, deveria ser o primeiro a assumir a responsabilidade pelas constantes derrotas e fracassos do time.

Mas não. Essa gente é boa mesmo em nota oficial, fazer contrato de dois anos, desrespeitar atleta e contratar sem saber quem será o treinador. Isso sim é profissionalismo.


Humilde, CBV copia Itália e muda sistema de pontuação da superliga
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Bruno Voloch

O melhor campeonato do mundo segue fazendo escola.

A CBV, num gesto de humildade, decidiu mudar a regra de pontuação da próxima edição da superliga. O campeonato vai passar a ter os mesmos critérios adotados nos principais torneios do mundo, como Itália, Rússia, Turquia e Japão.

A vitória por qualquer que fosse o placar dava ao ganhador 2 pontos e ao perdedor 1.

A partir de agora, será como no campeonato italiano. Vitória por 3 a 0 ou 3 a 1, vai dar 3 pontos ao ganhador e o perdedor não soma nada. Se o placar for 3 a 2, o vencedor somará dois pontos e o time que perder leva 1 ponto pra casa.

A superliga era um dos poucos campeonatos do mundo que eram ainda disputados com o sistema de pontuação ultrapassado.

A liga mundial e o grand prix também usam esse mesmo sistema de pontuação.


Sesi contrata líbero Michele, central Natália e traz Érika da Turquia
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Bruno Voloch

O Sesi fechou praticamente o elenco para a primeira temporada no vôlei feminino.

A líbero Michele deixou o Pinheiros e fechou com o Sesi. A central Natália segue o mesmo caminho e a maior novidade fica por conta da volta de Érika ao vôlei brasileiro.

Érika estava no Galatasaray da Turquia e tinha outras propostas de times brasileiros.

O time base do Sesi será Dani Lins e Elisângela, Walewska e Natália e Jaqueline e Érika. Michele será a líbero.

A data da apresentação do time será anunciada em breve, mas deve acontecer no inicio de junho.