Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2011

Modena empata playoff e Bruninho ganha primeira partida na Itália
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Bruno Voloch

Após 3 partidas, finalmente o levantador Bruninho teve o sabor de vencer a primeira partida com a camisa do Modena.

Jogando em casa e contando com o apoio de 3.000 torcedores, o Modena derrotou o Monza por 3 sets a 0 com parciais de 25/18, 29/27 e 25/15.

O cubano Angel Dennis foi o maior pontuador da partida com 15 pontos. 

Bruninho esteve em quadra os 3 sets, não pontuou, mas foi muito elogiado após a partida pelo treinador Daniele Bagnoli.

A série entre Modena e Monza está empatada em 1 a 1. As duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira em Monza. Sábado, dia 16, o quarto jogo será novamente em Modena.

A quinta partida, se necessária, acontecerá em Monza dia 20.


Arbitragem foi o lado negativo em Araçatuba; Vôlei Futuro e Cruzeiro mereciam coisa melhor
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Bruno Voloch

Tenho o maior respeito e muita admiração por Josebel Palmeirim, um dos maiores árbitros do vôlei mundial em todos os tempos.

Agora como Presidente da COBRAV (comissão brasileira de arbitragem) e diretor de arbitragem da CBV, Josebel nos deve explicações.

Na útima quarta-feira o blog entrou em contato com a CBV e pediu para falar com Josebel. Naquela altura, Vôlei Futuro e Cruzeiro trocavam farpas via notas oficiais e após os incidentes em Contagem, a tendência era de um jogo tenso em Araçatuba.

Nada mais natural do que saber quem seriam os árbitros, primeiro e segundo, e se receberiam alguma orientação especial.

Temendo entrar em polêmica, Josebel não quis se manifestar e mandou recado via assessoria de imprensa, se dizendo ‘tranquilo’ em relação aos profissionais escalados para o jogo 2 da semifinal.

Pois bem.

O árbitro em questão, o catarinense Paulo Beal, teve uma atuação muito ruim, abaixo da média e para muitos, especialmente os jogadores do Cruzeiro, teve influência direta no resultado do jogo.

Acho um exagero tirar os méritos da vitória do Vôlei Futuro, mas Paulo conseguiu desagradas aos dois times. É realmente fraco.

Foram pelo menos 7 bolas duvidosas e um erro grotesco no quinto set quando não marcou uma invasão por cima do cubano Camejo quando o placar estava 14 a 14. Isso sem falar num ace de Lucão não marcado pela arbitragem. Como se não bastasse, invertou uma série de marcações e os dois, Paulo Beal e Maurício Sharp deixaram o ‘pau cantar’ debaixo da rede em diversas situações.

Na sexta-feira em Contagem, acontecerá o terceiro jogo da série.

Já que infelizmente Josebel não pode mais apitar, que tenha humildade, desça do pedestal, se explique (não através da assessoria) e escale gente de fato competente para dirigir uma partida semifinal.

Cruzeiro e Vôlei Futuro merecem coisa melhor.


Vôlei Futuro ‘veste’ rosa, jogadores ‘derrubam’ diretoria e mostram dignidade
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Bruno Voloch

Belíssimo espetáculo em Araçatuba.

O ginásio Plácido Rocha se vestiu de rosa para abraçar Michael e homenagear o jogador do Vôlei Futuro.

Aliás, como devem estar arrependidos os diretores do Vôlei Futuro. Nem eles sabem o verdadeiro potencial do time que montaram.

As notas oficiais e as atitudes na semana que antecederam essa partida, mostraram acima de tudo desespero diante da provável eliminação do time ainda na semifinal. Isso sem falar na desconfiança no próprio grupo de jogadores, contratados por eles mesmos. Incrível.

Mais incrível porém foi como esse grupo respondeu em quadra. A resposta chegou na bola, na determinação e na luta, também contra o preconceito, mas principalmente pela honra.

Qual era a necessidade de criar um clima tão ruim, provocar o adversário, deixar os torcedores do Cruzeiro sem ingressos e não permitir que o time mineiro treinasse na quinta-feira ?  

Necessidade nenhuma e pura demonstração de poder.

E agora ?

Bem, agora esses jogadores que brilharam dentro de quadra é que terão que enfrentar o descontentamento e a provavél fúria da torcida mineira na sexta-feira em Contagem na terceira partida da série.

Ricardinho, Lucão, Vissoto e cia deram uma ‘lição’ naqueles que se sentem superiores, donos da verdade e que de uma forma geral devem entender que definitivamente os jogadores em campo ou em quadra é que fazem o espetáculo.

Araçatuba se despede do time masculino com uma apresentação inesquecível.


Sesi jogou com inteligência, maturidade de campeão e espírito coletivo
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Bruno Voloch

A expectativa era de um jogo equilibrado, disputado ponto a ponto e emocionante.

O Sesi, time de melhor campanha na superliga, jogava em casa, com ginásio lotado e apoio da torcida. Mas nada disso fez a diferença.

A equipe comandada por Giovane Gávio foi remontada às pressas por causa da lesão de Murilo. Sem poder contar com Murilo no ataque, o Sesi mostrou maturidade e elenco.

Murilo só jogou porque era uma semifinal de campeonato, caso contrário, ficaria de fora. O jogador do Sesi foi nitidamente poupado no ataque, mas sua o presença no fundo de quadra foi determinante para os 3 a 0.

O capitão Sandro foi perfeito na distribuição dos ataques e só usou Murilo quando efetivamente precisou. Thiago Alves e Wallace deram conta do recado e foram fundamentais.

Giovane foi muito feliz nas alterações. Léo e Jotinha sempre que entraram, resolveram. 

O terceiro jogo foi decidido nos erros. Sesi e Minas foram equilibrados no ataque. No bloqueio, ninguém levou vantagem.

O Sesi sacou muito bem, com inteligência e os centrais do Minas pouco pontuaram. O norte-americano Russell ficou devendo nos dois últimos jogos.  

Penso que o Minas tenha perdido em casa, após fazer 1 a 0 fora, a chance de ser finalista. O Sesi mostrou muita personalidade, não sentiu a pressão após perder a primeira partida e mesmo sabendo da responsabilidade, teve amadurecimento e inteligência para virar a série.

Ganhar em Belo Horizonte encheu o time de moral e tirou a confiança do Minas. Essa foi a realidade.

O Minas deixa o campeonato de cabeça erguida. Marcelo devolveu aos mineiros o gosto de torcer pelo vôlei masculino e deu a equipe um padrão de jogo que a gente não viu em temporadas passadas. Marcelo recuperou Henrique, fez de Luiz Felipe um dos destaques da competição e nos deu novamente o prazer de ver André Nascimento em forma. Diogo, regular como de hábito, merece ser citado.

Agora, o Sesi terá tempo de recuperar Murilo. O time vai precisar dele inteiro para o jogo final. Mas mesmo que não consiga ter Murilo 100% na decisão, o Sesi já deu mostras da sua força, capacidade de recuperação e de ter um elenco forte para ser campeão.

É bom não duvidar disso.


Pinheiros ‘treme’ novamente, Rio agradece o ‘freguês’ e será finalista
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Bruno Voloch

A história novamente se repetiu.

Quando garantiu a classificação em primeiro lugar, o Rio sabia que teria pela frente Pinheiros ou Minas.

Se viesse o time mineiro seria melhor ainda, mas o Pinheiros estava de bom tamanho. O Rio sabia que estava virtualmente na decisão da superliga.

Em 33 jogos até então disputados entre essas duas equipes, a vantagem do Rio era absurda com 30 vitórias. No primeiro jogo da semifinal, o Rio fez 3 a 0 com incrível facilidade, manteve a escrita e conquistou a trigésima primeira diante do Pinheiros.

É impressionante como o Pinheiros respeita o time do Rio. Não consegue jogar e as principais jogadoras da equipe simplesmente desaparecem. Soninha fez míseros 2 pontos até ser substituída. Não pode. Não uma jogadora da categoria dela.

Confesso que me surpreendi positivamente com Lia. Normalmente não espero muito dessa jogadora, mas ela foi bem contra o Rio. A única atacante que se salvou. Jú Costa lutou, foi guerreira, mas esteve abaixo do que estamos acostumados a assistir. Pode render bem mais.

A levantadora Fabíola ‘sumiu’ diante de Dani Lins. Até aí, nenhuma novidade, tratando-se de uma partida decisiva. Para uma levantadora considerada titular da seleção brasileira, Fabíola decepcionou. Tudo bem que o passe do Pinheiros não ajudou, mas Fabíola sente demais a pressão e não rende quando mais se espera dela. 

Paulo Coco desistiu fácil demais de Karine.

As centrais do Pinheiros pouco participaram da partida e prefiro com o devido respeito não comentar a participação da líbero Suelen. Esse assunto já foi falado diversas vezes no blog e pode parecer algo pessoal contra a menina.

A derrota para o Minas no returno e a troca de libero estão custando caro ao Pinheiros. Não consigo entender os motivos que levaram a comissão técnica do Pinheiros a substituir Michelle da posição de líbero. Michelle também deve se perguntar até hoje.

A única constatação, é que de fato o Pinheiros ‘treme’ diante do Rio e os números provam o que estou afirmando.

O Rio chega a mais uma decisão de superliga com méritos. De positivo contra o Pinheiros, destaco a boa participação de Mari na partida e a presença de Suelle em quadra.

Mari fez seu melhor jogo após a cirurgia no joelho. Suelle entrou no lugar de Regiane no segundo set e não saiu mais. Bernardinho teve mais uma aviso de que não pode contar com Regiane para a decisão. 

O time que terminou o jogo é mais equilibrado no passe e leve em quadra. É o time ideal para jogar a final do campeonato.

Semana que vem, vamos ver declarações do tipo ‘ainda não estamos na final’, ‘resta um jogo’, ‘temos que vencer em casa’, mas pelo histórico entre esses dois times, dá para cravar sem pensar duas vezes: O Rio é finalista da superliga novamente.


Belchatow da Polônia abre o cofre, despeja dinheiro e Rio deve perder Dante
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Bruno Voloch

Uma possível brincadeira do site do Belchatow da Polônia, deixa uma grande incerteza no ar quanto ao destino do jogador Dante.

Conforme o blog informou, Dante estava apalavrado com o novo time do Rio de Janeiro e já tinha aceitado a proposta do RJX de cerca de R$ 1 milhão pela temporada. 

Segundo o site do PGE Skra Belchatow, Dante já teria uma acerto com o clube até maio de 2013. Acontece que a notícia foi postada em primeiro de abril, dia da mentira.

A nota diz que os responsáveis pelo clube decidiram abrir literalmente o cofre e ofereceram ao jogador um contrato de dois anos com valores bem superiores aos do Rio de Janeiro.

Dante tem passagens pela Itália, Grécia e está envolvido nas finais do campeonato russo com o Dínamo de Moscou.


Diretoria do Botafogo agiu corretamente e episódio com Márcio Rosário deve servir de exemplo
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Bruno Voloch

A diretoria do Botafogo foi quase perfeita no episódio envolvendo o jogador Márcio Rosário.


O jogador reclamou via Twitter que foi barrado pelo técnico Caio Jr e que estava se sentindo injustiçado. Segundo ele,  sua saída do clube era apenas questão de tempo.


Márcio foi infeliz em todos os aspectos. Agora, tarde demais, se diz arrependido.


Primeiro porque foi mal contra o Resende e mereceu ser barrado pelo treinador. Sua atuação foi pífia e com lances bisonhos.


Segundo porque foi muito mal orientado e postou sua indignação antes de um jogo importante e decisivo do clube pela Copa do Brasil.


O único erro do Botafogo foi ter deixado Márcio ficar no banco no jogo diante do Paraná. O jogador não deveria nem ter sido relacionado para a partida e dispensado imediatamente.


Mas as providências foram tomadas. Márcio foi afastado do grupo, não deverá jogar mais pelo clube e será negociado em breve.


Há pouco tempo, Caio passou pelo mesmo problema, foi além dos limites em reclamações no Twitter e acabou sendo pivô de uma pequena crise com o ex-técnico Joel Santana.


O episódio com Márcio deve seguir de exemplo não só para os jogadores do Botafogo como também para atletas de outras equipes. A teimosia e a irresponsabilidade em usar o Twitter para expor descontentamentos pessoais e atingir treinadores com o objetivo de tumultuar o ambiente, passou dos limites.


O Botafogo soube dar um ponto final.


Modena de Bruninho perde outra na Itália; Treviso de Marcelinho também é derrotado na abertura das quartas de final
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Bruno Voloch

O início dos playoffs do campeonato italiano começou de maneira ruim para Bruno e Marcelinho.

O Modena de Bruninho, quinto colocado, jogou fora de casa contra o Monza e perdeu por 3 a 1. Sábado em Modena, o time de Bruninho tem a oportunidade de jogar diante da torcida.   

Essa foi a segunda derrota seguida de Bruninho no Modena. O ex-levantador da Cimed ainda não venceu com a camisa do novo clube.

A primeira rodada dos playoffs também não foi boa para Marcelinho do Sisley Treviso. Apesar da ótima atuação do oposto Fei, 13 pontos, o Sisley caiu diante do forte Macerata por 3 a 0 com parciais de 25/16, 26/24 e 25/22. 

Assim como o Modena de Bruninho, o Sisley faz o segundo jogo da série em casa.


Julio Velasco encara novo desafio na vitoriosa carreira e vai dirigir seleção do Irã
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Bruno Voloch

Perto de completar 60 anos de idade, o treinador argentino Julio Velasco acaba de assinar contrato para dirigir a seleção masculina do Irã.

O compromisso de Velasco com a federação local vai até final de 2012 e o principal objetivo do técnico é classificar o Irã para a olimpíada de Londres.

Julio Velasco comandou na década de 90 a Itália, das seleções mais vitoriosas da história do vôlei mundial. A Itália venceu os mundias de 1990 e 94 e ganhou 5 vezes a liga mundial.

Velasco dirigiu a Espanha no mundial da Itália no ano passado.


Documentação do Vôlei Futuro chega ao STJD, relatório será examinado, mas Cruzeiro não deve perder mando de quadra
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Bruno Voloch

O Vôlei Futuro não entrou em quadra para a segunda partida, mas não quer voltar ao ginásio Riacho em Contagem para um eventual terceiro jogo.

Curiosamente, a direção do clube, diferente do que se imaginava e foi declarado publicamente, quer o título brasileiro. No meio da temporada, as pessoas responsáveis pelo voleibol chegaram a dizer que no Vôlei Futuro o ‘título não era obrigação’.

Agora é.

Pela CBV, nada de anormal aconteceu na partida em Contagem, segundo o próprio relatório do primeiro árbitro do jogo.

O Vôlei Futuro enviou ao STJD um relatório denunciando o Sada/Cruzeiro e pedindo a punição do time mineiro.

O relatório será examinado nesta quinta-feria e só então o procurador responsável irá se pronunciar. Se as denúncias forem aceitas, um julgamento será marcado para o dia 13, antes da realização da possível terceira partida.

O blog entrou em contato com o Dr Fábio Lira, mas ele  não pode se manifestar antes de examinar a documentação.

No entando, segundo pessoas ligados ao tribunal,  a possbilidade do Cruzeiro perder o mando de quadra é praticamente zero. Se a denúncia for aceita, o máximo que pode acontecer com o clube mineiro, artigo 213, é pagar uma multa de até R$ 100 mil reais.

Como as ações de discriminação partiram da torcida e não da comissão técnica do Sada/Cruzeiro, não cabe a perda do mando de quadra.