Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2011

Pressionada, CBV mantém acordo com clubes e Sesi não poderá contratar José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

O sonho dos dirigentes do Sesi em contar com o talento de José Roberto Guimarães no comando da equipe durou pouco.

Conforme o blog informou, as partes envolvidas haviam conversado e acertado as condições de trabalho. Mas o acerto estava na dependência da liberação da CBV e dos clubes que participarão da próxima edição da superliga.

A liberação não aconteceu.

O assunto dominou os bastidores na decisão em Belo Horizonte entre Osasco e Rio de Janeiro. Os representantes dos dois clubes deixaram claro para o presidente da CBV, Ary Graça, que não admitem a hipótese de ‘quebrar’ o acordo firmado entre as equipes e a CBV. 

Deve prevalecer nesse caso, o acordo que diz que Zé Roberto não poderá dirigir nenhuma equipe feminina enquanto for técnico da seleção.

Diante disso, o Sesi terá que buscar outras opções no mercado. Paulo Coco, ex-Pinheiros, é um dos nomes cotados.

O caminho do treinador a partir desse momento deve ser renovar o contrato com o Fenerbahçe por mais uma ano. Se ficar na europa por mais uma temporada, Zé Roberto estaria ‘liberado’ após os jogos olímpicos de 2012 em Londres.


Longe de ter sido a responsável, Natália pede desculpas pela derrota
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Bruno Voloch

Via Twitter, a atacante Natália se desculpou pela derrota e aproveitou para parabenizar o Rio pelo título.

Natália:

Você não tem do que se desculpar, minha cara.

Logo você ?

Imagina.

Seu talento é indiscutível, você é uma realidade no cenário nacional, caminha a passos largos para jogar uma olimpíada e é nome certo na convocação da semana que vem.

Atitudes como essa, só mostram o tamanho do seu caratér e sua incrível maturidade aos 22 anos de idade.

Perder faz parte da vida do atleta e reconhecer a superioridade do adversário é digno de elogios.


Bahia pode ser o destino de Carlos Alberto
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Bruno Voloch

Se depender do Bahia, o meia Carlos Alberto ficará pouco tempo desempregado.

O clube baiano, através do diretor de futebol Paulo Angioni, disse que tem grande interesse na contratação do jogador.

Paulo Angioni é muito amido de Carlos Alberto e os dois trabalharam juntos no Fluminense e no Vasco.

O empresário do jogdor, Carlos Leite, tem vários atletas jogando no Bahia e ótimo relacionamento com os dirigentes, o que poderia facilitar ainda mais as negociações. 

Paulo Angioni já ligou para Carlos Alberto que foi muito receptivo e fez elogios ao time baiano.


Bernardinho: A arte de saber contratar
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Bruno Voloch

Incrível.

Bernardinho, como de costume, deu seu showzinho no Mineirinho chamando atenção das lentes e das câmeras. Isso ele também faz muito bem.

Ele xingou como de costume a arbitragem, reclamou de tudo e todos, esperneou e fez caras e bocas durante os dois sets. No terceiro, experiente como é, já sabia que o título estava garantido.

Bernardinho ganhou e falou. É sempre assim, virou rotina. Ganha fala, perde se esquiva, estilo próprio.

Mas não tem como não respeitar.

Bernardinho tem a arte de saber contratar. Após perder a superliga da temporada 2010/11, Bernardinho foi atrás da única jogadora titular absoluta da seleção e insubstituível no vôlei atual: Sheilla

Sheilla ainda não tinha vencido a superliga desde que virou titular da seleção e sabia que no Rio as chances seriam grandes, especialmente ao lado de Bernardinho. Dito e feito. Sheilla jogou no timaço extinto do São Caetano no ano passado e não arrumou nada. Nem ela e nem ninguém. Não faltou time, faltou técnico.

Naquela equipe estavam Sheilla, Mari e Juciley, até então desconhecida do grande público.

Bernardinho apostou. Ganhou. Fez de Juciely a melhor bloqueadora da superliga. Juciely e não Thaísa ou Fabiana, ex-pupilas dele.

Os méritos passam pela recuperação de Mari que só entrou em forma no returno e que teve participação fundamental nos playoffs. Bernardinho não correu contra o tempo. 

O Rio ficou 15 dias sem jogar e chegou inteiro. Mérito dele novamente. O Rio chegou preparado para jogar a decisão num jogo só. 

O título do Rio começou um dia após perder o campeonato para o mesmo Osasco no ano passado. Começou na arte de saber contratar.


Contra-ataque decidiu superliga; Rio ganhou em dois sets e com Sheilla inspirada
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Bruno Voloch

Nem bloqueio, ataque, saque e muito menos a recepção.

O contra-ataque definiu o título do Rio de Janeiro.

Assim como na final masculina, no caso terceiro set, a derrota no segundo set ‘matou’ o time de Osasco.

O ‘se’ não joga, mas se tivesse aproveitado os contra-ataques nos dois primeiros sets a história da decisão poderia ser outra. Poderia, não foi.

O Rio superou as dificuldades na recepção com Fabi, Regiane e Mari, na base do ótimo aproveitamento no bloqueio.

Carol e Natália estiveram bem abaixo da média e do que estamos acostumados a assistir. Sassá foi disparada a mellhor jogadora de Osasco, com Thaísa atrás. Adenízia apareceu no terceiro set e Jaqueline muito marcada, não conseguiu jogar.

Do lado carioca, Sheilla foi espetacular e responsável pelos pontos mais importantes do Rio na partida. Dani Lins foi segura, embora pudesse ter usado mais as centrais. Juciely ‘engoliu’ a companheira Valeskinha e tomou conta da rede. Grata revelação. Mari foi regular e não comprometeu.

O placar de 3 a 0 parece ser atípico para uma decisão, mas retrata a superioridade do Rio no campeonato de uma forma geral. Ganhou 3 vezes do time de Osasco, ou seja, superioridade absoluta.   

O título brasileiro está em ótimas mãos.


Através do Orkut, Jobson ‘detona’ dirigente do Botafogo
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Bruno Voloch

A internet segue fazendo suas vitimas.

Carlos Alberto, ex-Gremio, assumiu o que escreveu no Twitter. Felipe, goleiro do Flamengo, responsabilzou o primo.

Agora foi a vez de Jobson roubar a cena.

Via Orkut, o jogador detonou o gerente de futebol Anderson Barros e questionou a hierarquia no clube:

‘Tive reunião mais o Anderson Barros “ta” me barrando “ta” querendo me manda para o Bahia e “ta” pensando no Botafogo não e nem em mim então ele tem que dar licença do Botafogo não e maior do que botafogo e nem a torcida’ 

Jobson voltou depois de um tempo e completou:

‘Eu “to” chateado com esse AB (Anderson Barros), por que ele que esta atrapalhando minha volta, aceitei todas as condições do Presidente numa boa, pedi pra sair do Atletico por que gosto do Fogao e ele ta me vetando de voltar ao meu time do coracao, agora ele não e maior do que torcedor e nem botafogo bay bay pra ele’.

No fim, Jobson desabafou:

‘galera eu aceitei a proposta do Mauricio , mais andeson ja falou outra coisa que me empresta pro bahia eu falei vai se ferra Anderson sai do atletico por que não tava feliz ele que me manda pro bahia por causa de dinheiro pó’.

O ‘caso Jobson’ segue em aberto. Enquanto uns dizem que o jogador fica no clube, outros garantem que Jobson será empretado para o Bahia.

O Botafogo não quer ficar com o jogador enquanto o atleta não for julgado pelo Fifa em 21 de junho.


Por que novamente Rio e Osasco na decisão ?
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Bruno Voloch

Me recordo que no início da superliga escrevi no blog:

Com os times que foram montados, a tendência é que Osasco e Rio de janeiro sejam finalistas novamente. Dificilmente vai dar zebra.

Pois é. De novembro pra cá nada mudou, quer dizer, de 2004 até abril de 2011, nada mudou.

Para muitos a superliga feminina está se tornando chata e repetitiva. Pode até ser, depende do ponto de vista. Concordo que ver toda temporada a mesma final é cansativo. O vôlei feminino precisa de novidades.

Mas o que fazer se Osasco e Rio sempre formam os melhores times ?

Nada.

E não é apenas questão financeira, até porque o Vôlei Futuro paga uma fortuna para as atletas de ponta e ficou fora da decsião. Na temporada passada o São Caetano formou um timaço e ?

Nada.

Planejamento, sabedoria na hora da escolha das atletas que formarão o elenco e credibilidade. Osasco e Rio têm essas virtudes e por isso são finalistas de novo.

Com tantos anos de estrada, Osasco e Rio devem ter deixado algum tipo de ensinamento. Não é possível.

É evidente que não se pode jamais tirar os méritos e a competência de Luizomar e Bernardinho. Quantos treinadores já ficaram pela estrada com time recheados de estrelas ?

Vários. William é o exemplo mais recente. Devo apenas ressaltar que William não é o único culpado pelo fracasso do Vôlei Futuro. Ele tem sua parcela de responsabilidade, afinal escolheu as jogadoras. Mas algumas dessas mesmas jogadoras não renderam o esperado. Simples.

Mas esse tema já foi abordado exaustivamente e fica sem espaço na hora da final.

Favorito ?

Sim. Embora o vôlei, assim como o futebol, não seja uma ciência muito exata, ainda mais tratando-se de Osasco e Rio, acho o Rio mais inteiro para a decisão.

Diria um leve favoritismo. Nos últimos jogos a equipe de Osasco está demorando para entrar no jogo e normalmente vai mal no primeiro set. O time até tem conseguido sed recuperar, mas numa decisão e contra o Rio, um ínicio ruim pode não ter volta.

O Rio é mais equilibrado que Osasco e erra menos. Mas num jogo só e em quadra neutra, esse leve favoritismo quase cai para a igualdade.

Osasco vai precisar ter Jaqueline ainda mais firme do que nos jogos contra o Vôlei Futuro. Sassá é outra que não pode se impressionar com a presença de Bernardinho do outro lado.

As centrais de Osasco são melhores do que as do Rio. Valeskinha e Juciely no entanto estão muito bem, principalmente Juciely, talvez a melhor bloqueadora das 4 na atualidade.

Sheilla recebe mais bolas do que Natália, mas tecnicamente não existe vantagem entre as duas. Digo isso, relacionado a importância de cada uma delas para suas respectivas equipes.

O Rio tem Mari em forma de novo e bem na reta final. Ela será fundamental.

Dani e Carol, na minha opinião, são as duas melhores levantadoras que temos. Equilíbrio também nesse caso. Dani quer se despedir com mais um título e Carol mostrar que tem capaciade para estar na seleção. E tem. O passe dos dois times terá que funcionar e aí …

Bem, complica para o Rio. Regiane é um desastre passando e Fabi defende mais do que passa. Bernardinho terá que rezar para que os saques de Osasco não sejam em cima de Regiane.      

Osasco tem a melhor linha de passe da superliga e se Camila fizer o time andar atrás, Carol faz andar na frente.

Não poderia esquecer da arbitragem que tem sido fraca e com muitos erros. Espero apenas que se não puder ajudar, também não atrapalhe o andamento da partida.

No mais é desejar boa sorte para os dois times e que o público, imagino só o medo da CBV, não seja dos piores. 

Usem a velha tática. Quem for chegando, vai sentando do lado oposto, para dar impressão de ginásio cheio …


José Roberto Guimarães acerta com time feminino do Sesi; liberação depende apenas da CBV
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Bruno Voloch

Está nas mãos da CBV o nome do futuro técnico do time feminino do Sesi.

José Roberto Guimarães e o Sesi já acertaram as bases financeiras, prazo de contrato e as condições de trabalho.

O novo time vai ser anunciado oficialmente na semana que vem em São Paulo.

O técnico da seleção feminina deve deixar o Fenerbahçe da Turquia após a disputa do campeonato nacional e assumir o Sesi no fim do ano depois dos compromissos com a seleção.

Os nomes de Maurício Thomas, assistente de Luizomar de Moura no Osasco e Paulo Cocco do Pinheiros eram cotados para o cargo.

Zé Roberto só não será o treinador do Sesi se a CBV e os clubes não liberarem. 

Existe um acordo dentro da confederação, assinado pela CBV e pelos representantes dos clubes, que Zé Roberto não poderia dirigir nenhuma equipe feminina enquanto fosse técnico da seleção.

O mesmo vale para Bernardinho em relação aos times masculinos, por isso o treinador não assumiu o RJX e apenas está por trás de todas as negociações. 

Caso a CBV resista, Zé Roberto poderia ser o supervisor do novo time. Nesse caso, Paulo Coco seria o mais indicado.


Com direito a 25/8, Modena, de Bruninho, arrasa Trentino e empata semifinal na Itália
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Bruno Voloch

Foi um 3 a 0 mais do que convincente.

Jogando diante da torcida e com quase 5 mil pessoas no ginásio, o Modena do levantador Bruno Rezende derrotou o Trentino por 3 sets a 0 e empatou a série semifinal do campeonato italiano.

O Modena venceu o primeiro set por 25/23 e fez 25/22 no segundo. O mais impressionante porém aconteceu no terceiro set. Com uma atuação quase que perfeita, o Modena arrasou o Trentino com 25/8, placar completamente atípico.

Bruninho fez 2 pontos, mas o nome da partida foi o cubano Angel Dennis que marcou 27 pontos. Dennis foi o MVP do jogo.

Pelo lado do Trentino, o levantador brasileiro Rapha não pontuou.

No domingo, dia 1, o Trentino recebe novamente o Modena.

Na outra série, o Macerata também surpreendeu o favorito Cuneo, ganhou a segunda partida por 3 sets a 1 e empatou o playoff em 1 a 1.

Os times se enfrentam no sábado em Cuneo.


Ricardo Berna falhou em campo, foi infeliz na ‘banana’ e deve desculpas ao torcedor
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Bruno Voloch

Quem é Ricardo Berna ?

Um goleiro de nível razoável, que nunca de destacou na carreira e sempre foi reserva de luxo no Fluminense.

O ext-técnico do clube, Muricy Ramalho, bancou Berna, mas sempre fez questão de deixar claro que o Fluminense precisaria de um jogador mais qualificado para a posição.

A diretoria foi atrás de Diego Cavalieri.

Diego chegou com status e esqueceu da boa forma. Foi barrado justamente em pouco tempo.

Ricardo Berna, ganhou na bola a posição de Diego e assumiu a condição de titular do gol tricolor. Nunca foi unanimidade e provavelmente não será. Não será porque não é um goleiro confiável, mas talvez dos que estejam hoje no clube, seja o menos ruim.

Faz tempo que o Fluminense não tem um cara de confiança no gol.

O comportamente de Ricardo Berna após o jogo contra o Libertad foi ridículo. Berna falhou no gol dos paraguaios e nada mais natural do que receber vaias. 

Que tipo de comportamento ele esperava da torcida ?

Aplausos pelas falha ?

Menos, Ricardo Berna. Seu passado e muito menos o presente, não garantem essa condição de ‘bancar’ a torcida.

A reação após defender uma falta no fim do jogo foi impensada e certamente desagradou a todos que estavam no estádio.

Como assim dar uma “banana’ para a torcida ?

‘Banana’ sim, porque eu vi e estava no Engenhão trabalhando. A asessoria do Fluminense disse que Berna ‘fez questão de mostrar que tem garra’, por isso fez o gesto.

Mentira.

Isso é querer chamar de idiota quem estava no estádio e viu Berna de fato dar uma ‘banana’ para a torcida. Aliás, torcida essa que fez uma festa maravilhosa e tem todo o direito de aplaudir e vaiar quem desejar. 

Berna que se vire para explicar de outra maneira sua atitude infantil. Essa definitivamente não convenceu.

Se tem uma torcida que não merece esse tipo de tratamento, essa torcida é a do Fluminense.