Rio levou o jogo a sério e por isso venceu; Osasco não quis jogar.
Bruno Voloch
Os jogos entre Osasco e Rio foram sempre marcados pela rivaliade. Dessa vez porém, foi diferente.
O Rio jogou, Osasco não. Resta saber os motivos que levaram o time paulista a se comportar em quadra de maneira passiva e sem ânimo algum.
O resultado do jogo não mudaria a classificação do campeonato. Rio primeiro e Osasco segundo. Talvez pensando dessa forma, Osasco jogou muito abaixo do que pode, foi apático e facilmente envolvido pelo Rio.
Não é questão de tirar os méritos do vencedor, mas é evidente que se o jogo estivesse valendo alguma coisa, Osasco se comportaria de outra maneira. Poderia não ganhar, mas não se entregaria com tanta facilidade.
O Rio fez sua parte e deve ter ficado assustado da forma como encontrou Osasco. Foi um 3 a 0 absolutamente atípico.
Ganhar sempre é bom, ainda mais em cima do maior rival. É inegável que um resultado como esse aumente a confiança das jogadoras do Rio. O que elas não podem é se iludir. A realidade entre as duas equipes não é essa que vimos em quadra.
A vitória na última rodada teve um significado apenas moral para o Rio, nada além disso. O jogo repito, não valia nada.
O que fica claro é que Osasco sem Jaqueline não pode e nem deve sonhar com decisão de superliga. Sem Jaqueline, o time fica capenga e desfigurado. Thaís, Juliana e Samara são esforçadas. Só isso.
Com Jaqueline a história é diferente.
O Rio também tem seus problemas. Regiane é um deles, aliás o principal. Bernadinho precisa arrumar uma maneira de tirar a jogadora do passe, caso contrário, o treinador vai sofrer. Como isso é complicado e difícil de acontecer, São Bernardo já sabe onde e em quem sacar nas quartas de final. Mari reage a cada jogo e Sheilla segue voando.
O Rio passou por cima de Osasco em jogo de um time só.