Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2011

Rio levou o jogo a sério e por isso venceu; Osasco não quis jogar.
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Bruno Voloch

Os jogos entre Osasco e Rio foram sempre marcados pela rivaliade. Dessa vez porém, foi diferente.

O Rio jogou, Osasco não. Resta saber os motivos que levaram o time paulista a se comportar em quadra de maneira passiva e sem ânimo algum.

O resultado do jogo não mudaria a classificação do campeonato. Rio primeiro e Osasco segundo. Talvez pensando dessa forma, Osasco jogou muito abaixo do que pode, foi apático e facilmente envolvido pelo Rio.

Não é questão de tirar os méritos do vencedor, mas é evidente que se o jogo estivesse valendo alguma coisa, Osasco se comportaria de outra maneira. Poderia não ganhar, mas não se entregaria com tanta facilidade.

O Rio fez sua parte e deve ter ficado assustado da forma como encontrou Osasco. Foi um 3 a 0 absolutamente atípico.

Ganhar sempre é bom, ainda mais em cima do maior rival. É inegável que um resultado como esse aumente a confiança das jogadoras do Rio. O que elas não podem é se iludir. A realidade entre as duas equipes não é essa que vimos em quadra.

A vitória na última rodada teve um significado apenas moral para o Rio, nada além disso. O jogo repito, não valia nada.

O que fica claro é que Osasco sem Jaqueline não pode e nem deve sonhar com decisão de superliga. Sem Jaqueline, o time fica capenga e desfigurado. Thaís, Juliana e Samara são esforçadas. Só isso.

Com Jaqueline a história é diferente. 

O Rio também tem seus problemas. Regiane é um deles, aliás o principal. Bernadinho precisa arrumar uma maneira de tirar a jogadora do passe, caso contrário, o treinador vai sofrer. Como isso é complicado e difícil de acontecer, São Bernardo já sabe onde e em quem sacar nas quartas de final. Mari reage a cada jogo e Sheilla segue voando.

O Rio passou por cima de Osasco em jogo de um time só.


Fenerbahçe de Zé Roberto e Fofão perde e fica fora da decisão da Champions League
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Bruno Voloch

Acabou o sonho do Fenerbahçe.

Favorito ao título, o time decepcionou a torcida e perdeu em casa a semifinal da Champions League para o Vakifbank por 3 sets a 2.

O time dos brasileiros Zé Roberto Guimarães e Fofão abriu 1 a 0 com 25/19 e deu a impressão de que venceria até com relativa facilidade o jogo. Leve engano.

O Veakifbank da polonesa Glina reagiu e empatou o segundo set com 25/21.

Com destaque para Skowronska, o Fener ganhou o terceiro set também por 25 a 21. Mas a sérvia Jelena NiKolic desequilibrou no quarto set e o Vakifbank empatou a partida com 25/19.

No tie-break o Fenerbahçe chegou a abrir abrir 7 a 2 mas não teve capacidade de administrar a vantagem. O Vakifbank não se entregou, pressionou o Fenerbahçe e empatou a partida. O jogo seguiu equilibrado até o décimo primeiro ponto. A partir daí o bloqueio do Vakifbank funcionou, 13/11 e dois saques da levantadora Nilay decidiram o jogo. 15/11.

Fofão não esteve bem e foi apenas regular.

O Fenerbahçe pela primeira vez está sediando as finais da Champions League e contratou estrelas do vôlei mundial como a russa Sokolova, a polonesa Skowronska, a alemã Fürst e a croata Osmokrovic.

A decisão da Champions League será entre Vakifbang da Turquia e Rabita Baku do Azerbaijão. Fenerbahçe e Pesaro da Itália vão decidir a medalha de bronze.


Após ser barrada do time, Camila Adão se recusa a jogar pelo Macaé e pode ser dispensada
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Bruno Voloch

O estrelismo passou dos limites.

Inconformada após ser barrada do time de Macaé, a levantadora Camila Adão quer rescindir seu contrato com o clube.

Camila foi para o banco de reservas durante a partida contra o Vôlei Futuro. Luiza, reserva até então, entrou bem e ajudou o time a virar a partida e vencer o jogo por 3 sets a 2.

Satisfeito com o desempenho de Luíza, o treinador Alexandre Ferrante decidiu manter a jogadora como titular para o jogo contra o Pinheiros na penúltima rodada da superliga.

Camila não aceitou, peitou o técnico e comunicou que se não fosse para ser titular, pediria para deixar o clube.

Alexandre não aceitou a imposição de Camila, manteve Luíza e confirmou a jogadora como titular.

Camila se recusou a ficar na reserva e não entrou em quadra contra Osasco na última quinta-feira dia 17. Ameaçada de ser demitida por justa causa, Camila voltou atrás e se colocou à disposição para o jogo contra o Pinheiros.

Alexandre manteve sua decisão e Camila ficou no banco de reservas. Luíza segue prestigiada.

O caso será discutido essa semana pela diretoria do clube. 

O Macaé é a grande revelação da superliga e além de ter vencido o Vôlei Futuro, quebrou a invencibilidade do Rio de Janeiro na abertura do segundo turno. O time terminou a fase de classificação em sexto lugar.


Torcida do Flamengo exige Adriano e planeja manifestação; Vanderlei é contra e crise bate à porta do Flamengo
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Bruno Voloch

O torcedor do Flamengo não admite mais uma derrota fora dos gramados para o Corínthians.

Depois de perder Ronaldo em 2009, a torcida exige que Patrícia Amorim contrate Adriano. A presidente do Flamengo está recebendo uma forte pressão de boa parte das torcidas organizadas e de alguns diretores do clube para entrar na disputa pelo atacante.

O Corínthians já teria manifestado interesse com contar com Adriano.

Rubro-negro de coração, Adriano tem dado declarações nos últimos dias de que vai esperar até quando puder para jogar novamente no clube.

Campeão da Taça Guanabara e invicto em 2011, o ambiente no Flamengo era o melhor possível, mas as declarações recentes de Adriano e a insistência da torcida não agradaram o treinador Vanderlei Luxemburgo.

O técnico anda visivelmente irritado e não admite perder a queda de braço. Contratar Adriano, na opinião de Vanderlei, seria uma quebra de hierarquia e um desrespeito com seu trabalho.

Ditador, o treinador já teria confidenciado para alguns integrantes da comissão técnica, que se Adriano for contratado, não continuará no clube.

Vanderlei não admite que seu trabalho tenha a interferência direta ou indireta de nenhum diretor.

Luxemburgo ficou irritado ao saber que uma das mais importantes e influentes torcidas organizadas do Flamengo está se organizando para fazer neste sábado uma manifestação a favor da contratação de Adriano.


Bruno voltou, mas Cimed e Montes Claros foi um simples amistoso e não serve de parâmetro
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Bruno Voloch

A Cimed voltou a vencer.

Mas o torcedor catarinense não pode e nem deve se iludir. O que assistimos diante de Montes Claros foi uma amistoso festivo que marcou o retorno de Bruno às quadras. Só.

Só não, porque Bruno é peça chave no esquema tático de Marcos Pacheco e funciona como cérebro do time. Sem Bruno, a Cimed não tem chances de ganhar a superliga como demonstrou nas sucessivas derrotas que sofreu.

Com Bruno a história é outra. Mas não dá para achar que a Cimed venceu porque Bruno jogou. Não.

Por sinal, não tivemos jogo. 

Montes Claros entrou em quadra apenas para cumprir tabela e em nenhum momento encarou a partida com seriedade. Talmo fez algumas experiências, deu ritmo de jogo para aqueles que não estavam atuando, sem se preocupar absolutamente com o resultado do jogo. 

Da forma como Montes Claros atuou, a Cimed não precisava de levantador em quadra. Até Théo, lembram dele, levantador do Brasil contra a Bulgária no mundial da Itália, pois é, até ele improvisado na posição daria conta do recado.

O jogo entre Cimed e Montes Claros não serviu como parâmetro para rigorosomante nada, nem para mostrar se Bruno está recuperado. O teste pra valer será contra o Vôlei Futuro. Uma pena.


Sheilla desequilibra, Rio vence velho freguês e escolhe destino na superliga
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Bruno Voloch

O Rio confirmou diante do Pinheiros a primeira colocação na fase de classificação da superliga feminina. Nenhuma novidade.

O blog bancou essa liderança há quase dois meses, ou seja, desde quando o Rio derrotou Osasco em casa por 3 a 1 na última rodada do turno. O resultado negativo diante do Macaé trouxe desconfiança, mas a gente seguiu afirmando que o Rio seria, como de fato foi, o líder geral na fase de classificação.

Vencer o Pinheiros não é novidade para os cariocas. A história desses confrontos mostra jogos equilibrados, muito disputados, mas a vitória sempre fica com o Rio. Na penúltima rodada em São Paulo não foi diferente.

Poder enfrentar o Pinheiros nas semifinais agrada a comissão técnica do Rio. O Pinheiros sente muita pressão e respeita demais o Rio, talvez mais até do que deveria.

Continuo achando o Rio de Janeiro favorito para vencer a superliga, mas o time não conseguiu nos últimos jogos, especialmente depois da derrota para o Vôlei Futuro, resgatar o bom voleibol apresentado no início do primeiro turno e em boa parte do segundo.

A oposta Sheilla foi o grande destaque na vitória contra o Pinheiros. 31 pontos e uma atuação decisiva no tie-break. Sheilla marcou mais pontos do que Regiane e Mari juntas. O Rio venceu na camisa, na tradição, nos erros do Pinheiros, mas precisa de ajustes.

É difícil acreditar de que esse time possa ser campeão com Regiane de ponta. Essa menina é insegura, não passa, está sempre mal posicionada para defender e aparenta estar sempre assustada. É o ponto fraco do Rio.

O Pinheiros tem uma história conhecida do grande público. Em termos de superliga, chega, faz bons jogos, mas não leva nada. Dessa vez não será diferente. Conseguir levar o jogo para o quarto set foi um prêmio para as jogadoras. O Pinheiros as vezes perde para ele mesmo. Erra quando não pode e demonstra fragilidade emocional.

Em mais uma derrota para o Rio, Fabíola e Soninha destoaram das demais jogadoras. Fabíola é esforçada, mas erra sempre quando não pode. Jú Costa foi a melhor do time, Carol uma grata surpresa e Ivna corajosa, mudando o panorama da partida.  Lia é aquilo de sempre com altos e baixos e prefiro por questão de respeito não falar da líbero Suelen. Pode parecer pessoal e preconceituoso de minha parte, mas uma jogadora profissional não pode atuar nas condições físicas apresentadas pela líbero do Pinheiros. É simples.

Rio e Pinheiros fizeram novamente um bom jogo e com vencedor de sempre. 

O Rio joga um simples amistoso contra Osasco no sábado, aguarda pelo adversário a ser batido nas quartas de final e espera o Pinheiros novamente na semifinal. Era tudo que o Rio esperava. O caminho para a decisão está aberto.


Branco, campeão do mundo em 94, volta à pauta no Fluminense
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Bruno Voloch

Ainda buscando um substituto para Muricy Ramalho, o Fluminense continua também atrás de um novo diretor de futbeol.

O nome do ex-jogador Branco, coordenador de futebol do clube entre 2007 e 2009, ganhou força nos bastidores do Fluminense.

O presidente Peter Siemsen já teria agendado uma conversa com Branco para o fim desse semana. Felipe Ximenes, diretor de futebol do Coritiba, se interessou pela proposta tricolor, mas estaria inclinado a permanecer no Coritiba.

Por isso, a cúpula tricolor passa a trabalhar também com o nome de Branco.

Apesar dos boatos em cima do nome de Renato Gaúcho, preferido de Celso Barros, a idéia de Peter Siemsen é só escolher o nome do novo treinador após definir quem será o diretor de futebol do Fluminense.


Japão decide terminar V-League, declara campeão e brasileiras são premiadas
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Bruno Voloch

Comovidos com a situação do país, os membros da federação de vôlei do Japão decidiram terminar o campeonato da temporada 2010/2011.

Mesmo ainda faltando algumas rodadas da fase de classificação e todo o playoff para ser disputado, a federação optou em encerrar a competição.

Segundo os dirigentes da V-League, não existe clima no país e muito menos interesse da população nos eventos esportivos em função da grave crise que tomou conta do Japão.

O JT Marvelous foi declarado campeão da temporada. O time da levantadora Takeshita somou 20 vitórias, uma a mais que o Toray Arrows, vice-campeão.

O Hisamitsu da brasileira Elisângela terminou o campeonato na terceira posição com 16 vitórias. Elisângela ganhou ainda o prêmio de melhor saque.

Em sua primeira temporada no Japão, Fernanda Garay amargou o quarto lugar com o NEC. Assim como Elisângela, Fernanda Garay foi destaque em temos individuais e terminou como a maior pontuadora de campeonato com 620 pontos.

A norte-americana Foluke Akinradewo foi escolhida melhor jogadora da temporada.


Na bola e com quadra seca, Macaé ignorou favoritismo e provocações do Vôlei Futuro
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Bruno Voloch

Após vencer de forma convincente o Rio por 3 a 0 no Maracanãzinho, o Vôlei Futuro voltou ao normal.

Favorito absoluto, o Vôlei Futuro tropeçou e acabou perdendo para o Macaé por 3 sets 2. O resultado deixa claro que a equipe ainda não atingiu a regularidade necessária na competição e que ainda está bem longe de ser um time confiável.

A derrota traz o Vôlei Futuro de volta à dura realidade. 

O jogo foi tenso e marcado por provocações. A levantador Luiza brilhou, colocou Camila Adão no banco e comandou a vitória do time de Macaé. Gabriela fez uma bela partida e as jogadoras do Macaé atuaram com uma garra impressionante, visivelmente ‘mordidas’ pelas declarações dadas pelo técnico William Carvalho na véspera.

O treinador do Vôlei Futuro, inconformado com o adiamento da partida de domingo para segunda-feira e com as condições da quadra, disse que seu time ganharia com piso seco ou molhado.

Pois bem.

O Vôlei Futuro fez um jogo regular e sentiu demais a ‘ausência’ de Tandara. A ponteira rendeu muito abaixo do esperado e Elis não resolveu a situação. Joycinha segue evoluindo, o mesmo acontecendo com Paula e Fabiana.

E as lições ?

Bem, William deve ter aprendido, aliás pensei que já tivesse tido essa lição, que não se ganha nenhum jogo de véspera. No vôlei, de uma maneira geral, as coisas se resolvem na bola e foi na bola que Macaé venceu.

Macaé teve uma virtude que definitivamente não deve fazer parte do dia a dia do Vôlei Futuro:  a humildade.

William deveria desembarcar em Araçatuba com os 2 pontos na bagagem e uma vitória de 3 a 0.  Agora terá que guardar a empáfia, abrir o dicionário, procurar o significado de ‘humildade’ e tentar aprender a conviver com as críticas.


Rússia confirma participação da seleção feminina do Brasil na tradicional Yeltsin Cup
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Bruno Voloch

A seleção feminina vai participar pela primeira vez da tradicional Yeltsin Cup na Rússia.

A competição acontecerá entre os dias 5 e 10 de julho na cidade de Yekaterinburg. Além de Rússia e Brasil, jogarão a Yeltsin Cup as seleções da Holanda, Polônia, China e Ucrânia.

A federação russa confirmou ainda que a seleção atual campeã mundial não jogará a Montreux Volley Masters.

Alguns jogos amistosos entre Rússia e Brasil estavam sendo programados para junho, mas o treinador russo, Vladimir Kuzyutkin, pediu o cancelamento das partidas.

Depois de ficar de fora no ano passado, a Rússia jogará o Grand Prix de 2011.