Blog do Bruno Voloch

Malandragem às avessas de Felipe deixa Abel Braga em maus lençóis
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Bruno Voloch

Desnecessária a polêmica criada por Felipe no Fluminense.

Flagrado jogando futevôlei numa praia da zona sul da cidade, o jogador garante que não cometeu nenhum ato de indisciplina ou coisa do gênero. Pode até ser.

O departamento médico do Fluminense diz que Felipe estava liberado desde a última terça-feira, ou seja, poderia ter sido relacionado naturalmente para o jogo contra a Portuguesa em São Paulo.

O caso então é ainda mais intrigante. Se não foi relacionado é porque Abel Braga abriu mão de contar com o jogador, mesmo que no banco de reservas.

Recuperado ou não das dores no tornozelo, fato é que faltou malandragem ao jogador. Ser fotografado na praia um dia após outra derrota do Fluminense no campeonato é no mínimo falta de sensibilidade, ainda mais na fase atual, onde praticamente não tem jogado pelo clube e raramente vem sendo utilizado por Abel.

Uma atitude semelhante no Vasco, obrigou o Roberto Dinamite a multar Felipe em setembro do ano passado. Apesar de estar liberado pelos médicos do clube, Felipe ainda estava se recuperando de uma contusão  no joelho esquerdo. Não havia contraindicação, mas a diretoria entendeu que o comportamento não foi profissional.

Agora, Felipe repete a dose no Fluminense e deixa Abel Braga em maus lençóis.

 


Mano Menezes era pule de 10; vitória pessoal e último trunfo de Pelaipe
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Bruno Voloch

Objetivo concretizado.

A contratação de Mano Menezes sempre foi o grande sonho de Paulo Pelaipe, homem responsável pelo futebol do clube.

Desde que assumiu o Flamengo, o dirigente sempre deixou claro sua preferência pelo ex-técnico da seleção brasileira.

Pelaipe não convenceu Mano no início do ano e se viu obrigado a 'empurrar' Doríval Júnior com a barriga. Na primeira chance que teve, demitiu Dorival.

Mano sempre foi a primeira opção como cansamos de noticiar no blog. O treinador resistiu ao segundo chamado em meados de março. Político, Pelaipe aceitou a indicação de Jorginho especialmente pelo fato do ex-auxiliar de Dunga na seleção ter sido indicado por Zico, intocável na Gávea.

Mano era questão de tempo. A péssima campanha no início do brasileiro pesou e a senha foi a derrota para o Náutico no sul. Jorginho estava fora. Uma terceira oportunidade não seria desperdiçada. Um novo pedido de Pelaipe não seria negado. Dito e feito.

As negociações evoluíram e Mano Menezes aceitou dirigir o Flamengo.

A chegada de Mano é uma vitória pessoal de Paulo Pelaipe. O dirigente, segundo consta, segue fortalecido.

Mano era pule de 10 no Flamengo.

Pelaipe desconversa sobre o salário de Mano e seus assistentes. A conta não é barata. E nem poderia. Acontece que o dirigente, ciente das cobranças e das contratações que não deram certo, resolveu apostar todas as suas fichas em Mano. E a última cartada de Pelaipe.

Pressionado, ele sabe que não pode mais errar e Mano Menezes é o último trunfo de Pelaipe.

 


Brasília pode ganhar time feminino; Paula Pequeno seria estrela principal
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Bruno Voloch

Brasília poderá ganhar uma equipe para a disputa da Superliga Feminina.

A ex-jogadoras Leila e Ricarda estão envolvidas no projeto. Sérgio Negrão seria o dirigente do novo time. O governo do estado, através de Agnelo Queiroz, está diretamente ligado com dois patrocinadores interessados.

Se o projeto vingar, Paula Pequeno vai fazer parte do elenco e ser a estrela principal do time. Além dela, Érika, ex-seleção, já foi chamada. Elisângela seria a oposta e Verê deverá ser a líbero.

Sassá, que foi anunciada no Dadrowa Górnicza da Polônia, poderia desistir da Europa e ficar no país para jogar em Brasília.

O orçamento conta ainda com a contratação de duas estrangeiras. Uma central e uma levantadora.

Segundo o blog apurou, o técnico pode vir de Cuba.

Brasília não tem uma equipe no cenário nacional desde 2005.

 


Santiago Montoya e o tabu de estrangeiros no Vasco
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Bruno Voloch

Santiago Montoya, do modesto All Boys, da Argentina, chega para o Vasco.

O colombiano de 21 anos irá disputar posição com Carlos Alberto, Alisson, Dakson, Marlone e Guilherme no meio. Isso sem falar em Bernardo que deve voltar aos gramados em novembro.

Montoya é uma incógnita e me faz lembrar os tempos de Pinilla, Pedro Vera, Matías Palermo, Irrazábal, Chaparro, Abelairas entre tantos outros. Nenhum deles vingou.

Hoje o clube conta com o instável Tenório e o não menos irregular Yotún.

René Simões, demitido semana passada, foi quem indicou e aprovou Montoya.


Sucesso de Campinas depende das mãos de Claudinha e Tandara
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Bruno Voloch

Campinas apresentou oficialmente a equipe para a temporada 2013/14.

O elenco é muito superior ao do primeiro ano, com ótimas jogadoras e recheado de estrelas. A maior delas é Natália, ex-Unilever.

Claudinha e Tandara serão testadas pra valer. A levantadora irá jogar num time de ponta pela primeira vez na carreira e terá a incumbência de fazer Campinas andar. Será observada de perto por José Roberto Guimarães e vai conviver com a sombra da esforçada Priscila Heldes. Claudinha terá que mostrar muita personalidade para definitivamente se firmar na seleção brasileira. É jovem, tem potencial, mas nunca atuou numa equipe que está cotada para brigar pelos títulos na temporada.

Tandara idem. A atacante atravessa uma ótima fase, brilhou na última superliga, mas jogou pelo Sesi, diferença a ser considerada. Pressão infinitamente inferior. Se fugir da responsabilidade como foge da imprensa, fracassa. Caso contrário, pode resolver, desde que mantenha a humildade dos tempos de banco em Osasco.

Kristin Richards é uma excelente aposta. Jogadora com custo-benefício relativamente baixo, passadora e que certamente ajudará taticamente o time.

Carol Gattaz vai brigar diretamente com Angélica para ser uma das centrais titulares. Experiente, Carol terá uma das últimas chances de mostrar que ainda pode ser útil nos times de ponta. É mais jogadora que Angélica, mas precisa se cuidar fisicamente. A ex-jogadora do Praia Clube de Uberlândia fica como boa opção.

Walewska é intocável. Simples. Jogadora regular, dedicada e identificada com o projeto.

A troca de Suellen por Michelle só pode trazer benefícios para Campinas. Suellen é um caso atípico. Ela e Pri Daroit. Não serviram e não aprovaram em Campinas e acabaram na seleção. Só mesmo José Roberto Guimarães e seus critérios podem explicar. Suellen então é algo inexplicável.

Campinas terá banco essa temporada, coisa que faltou no passado. Jú Nogueira, Rosamaria, Priscilla Heldes e Angélica são boas alternativas.

O time foi montado para ser finalista da superliga. Ser campeão irá depender do trágico regulamento que coloca a decisão em partida única, fato lamentável.

Diferente do primeiro ano de existência quando montou o time na correria e pegou algumas 'sobras' do mercado, José Roberto Guimarães fechou uma boa equipe, com contratações pontuais e se cada uma delas render o que pode, principalmente Claudinha e Tandara, Campinas dificilmente deixará de ser finalista,


O perde e ganha do Botafogo com a venda de Fellype Gabriel
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Bruno Voloch

Fellype Gabriel está deixando o Botafogo.

Nas próximas horas o clube vai confirmar a venda do jogador para o Al Shabab, dos Emirados Árabes. O Botafogo, segundo consta, deve embolsar algo em torno de R$ 4 milhões. Fellype vai colocar no bolso uma grana considerável.

Nada mais justo.

Fellype Gabriel chegou ao Botafogo indicado por Oswlado de Oliveira. Indicado não, bancado por Oswaldo e sob desconfiança da torcida.

Não demorou muito, conquistou seu espaço, ganhou a vaga de titular e se tornou um dos jogadores mais importantes taticamente. Para integrantes da comissão técnica, 'um cara imprescindível' ao esquema.

Fellype evoluiu com Oswaldo no Japão, é um jogador moderno, sabe atacar, marcar e precisa apenas de 'ajustes' no condicionamento físico, uma vez que raramente completa um jogo sem ser substituído.

Fellype aprovou e deixa o Botafogo com portas abertas. Foi uma gratíssima surpresa.

Oswaldo de Oliveira diz que Vitinho pode fazer a função de Fellype. Só o tempo dirá.

A diretoria comemora. O dinheiro da negociação servirá para colocar parte da dívida com o elenco em dia. A situação incomodava aos jogadores e a venda de Fellype chega em ótima hora.

O Botafogo perde dentro de campo.

O Botafogo ganha fôlego financeiro com a saída de Fellype Gabriel.

 


Flamengo ignora política ‘pés no chão’; Mano é realidade, Felipe Melo é inviável
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Bruno Voloch

A péssima campanha no estadual, o desempenho irregular no campeonato brasileiro e a pressão por títulos, fizeram a diretoria do Flamengo mudar de pensamento. A política 'pés no chão' está sendo deixada e lado em prol de vitórias e tranquilidade.

É preciso investir e abrir os cofres.

O clube, conforme o blog anunciou desde o início da temporada, tem enorme interesse em trazer Mano Menezes. O ex-técnico da seleção sempre foi a primeira opção de Paulo Pelaipe. O Flamengo, ao que tudo indica, não medirá esforços para contratar o treinador.

Aquisição cara, que não deve sair por menos de R$ 400 mil mês, mas uma ótima aposta.

Notícias que chegam da Itália dão conta de que o Flamengo teria oferecido algo em torno de  R$ 11 milhões para tirar Felipe Melo da Juventus.

Negócio arriscado e números surpreendentes.

Felipe estava em alta em 2009 quando defendia a Fiorentina e era chamado para a seleção de  Dunga. Depois da Copa de 2010, Felipe Melo perdeu espaço na Juventus e foi emprestado ao Galatasaray, da Turquia.

Na Europa recebe quase R$ 800 mil por mês, realidade absolutamente distante das finanças do Flamengo, mesmo que o clube esteja dando sinais de que a política 'pés no chão' tenha ficado pra trás.

 

 


Murilo no RJX pode dar fim à novela Jaqueline
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Bruno Voloch

Parte da novela se encerrou.

Murilo aceitou a proposta do RJX e irá defender o clube carioca na próxima superliga.

Parte da novela continua.

E Jaqueline ? Qual será o futuro da jogadora ?

Não será surpresa se a atleta engravidar e optar em não jogar a temporada, acompanhar Murilo no Rio de Janeiro e retornar em 2014, hoje opção número 1.

O blog apurou que a atleta está ainda apalavrada com Osasco. Os dirigentes, cautelosos, trouxeram a sérvia Sanja Malagurski. Nos bastidores do clube, os comentários dão conta de que Jaqueline pode permanecer ainda em Osasco.

A Unilever aparece como a opção mais improvável.

A realidade financeira do Rio é semelhante ao do RJX e Jaqueline teria que aceitar uma redução salarial para atuar sob comando de Bernardinho.

Murilo no RJX pode dar fim à novela Jaqueline.

 


CBV cede à pressão dos clubes e Superliga começará em setembro
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Bruno Voloch

Clubes, jogadores e patrocinadores conquistaram uma vitória importante fora das quadras.

A Superliga, temporada 2013/14, será antecipada e começará em setembro. O campeonato terá 7 meses de duração e as finais serão jogadas em abril.

Os atletas pediram um calendário mais espaçado, menos desgastante e com jogos nos fins de semana.

Clubes e patrocinadores exigiam contar o maior tempo possível com os jogadores da seleção.

A competição será interrompida durante a mundial de clubes em outubro e a Copa dos Campeões do Japão no mês de novembro.

Se o calendário agradou, o mesmo não se pode dizer do formato da Superliga. As quartas de final e semifinais serão jogadas em melhor de três jogos e a final em jogo único, exigência da TV Globo.

A entidade irá se pronunciar em breve e confirmar de maneira oficial as mudanças.

O calendário brasileiro ainda vai ganhar a Copa Brasil. O torneio será jogado após o primeiro turno da Superliga e terá a participação dos 8 primeiros colocados. O campeão garante vaga no sul-americano.

 


A diferença entre Rafael Sobis e Rhayner
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Bruno Voloch

Abel Braga tem toda razão.

A vitória do Fluminense diante do Goiás foi empolgante. As circunstâncias enaltecem ainda mais o resultado.

Um time recheado de desfalques, com um jogador a menos durante todo o segundo tempo e mesmo assim encontrou forças para reverter o placar em apenas 4 minutos.

Rafael Sobis foi o símbolo da virada tricolor e deixou o gramado exausto.

Por sinal, a dedicação e o empenho de Sobis deveriam seguir de exemplo para Rhayner.

O atacante foi absolutamente desleal e mereceu ser expulso após atingir covardemente o goleiro Renan. O torcedor, fanático ao extremo, aplaudiu o jogador na saída de campo.

Rhayner tem muita disposição, corre como poucos, ajuda taticamente, mas as vezes exagera na dose. Virou xodó da torcida, sabe-se lá os motivos, mas não é, como muitos imaginam, imprescindível ao esquema de Abel Braga.  E nem poderia.