Hábil também com as palavras
Bruno Voloch
A tarefa de São Caetano não é fácil.
O time terá que derrotar Osasco fora de casa e forçar o golden set. Para ser campeão será preciso também vencer o set desempate.
Carol, levantadora do time, conversou com o blog e falou sobre a atual fase da equipe:
'Eu acredito que já não é de hoje que o São Cristóvão Saúde/São Caetano vem sendo mais respeitado dentro do cenário do voleibol brasileiro. As equipes estão se preparando melhor para jogar contra a gente, pois estamos evoluindo a cada temporada'.
A jogadora enalteceu o trabalho da comissão técnica:
'Os resultados acontecem em função do bom trabalho do Hairton e da comissão. Isso sem falar na dedicação de todas atletas'.
Diferente do que muitos imaginam, eliminar o Sesi não foi tão surpreendente para Carol:
'Encaro isso com muita naturalidade, pois nossa equipe foi pra cima desde o começo e isso aconteceria com qualquer time que estivesse do outro lado. Independente de qualquer investimento, encaramos o Sesi de igual para igual e acreditamos até o fim que poderíamos vencer. E aconteceu'.
Perto de completar 22 anos, a levantadora, firme nas respostas, falou ainda da pressão que os atletas são obrigados a conviver desde o início da carreira:
'A questão não é gostar ou não de jogar com pressão. Para mim, no nosso esporte, convivemos com a pressão constantemente no dia-a-dia, então temos que aprender a lidar com a cobrança exigidas de nós atletas, fazendo parte do nosso amadurecimento e superação durante a carreira'.
Carol tem 1,78m e mostra sabedoria. Reconhece suas limitações para sobreviver no vôlei atualmente:
'Por não ter tanta altura, preciso compensar e me dedicar em fundamentos e aspectos físicos que fazem a diferença, como a velocidade de perna, melhor impulsão de salto, saque e defesa'.
No fim, faz questão de enaltecer:
'Acredito que principalmente agora, depois do paulista, o respeito pelo nosso time será ainda maior'.