Venceu simplesmente o melhor
Bruno Voloch
Uma mudança.
Uma simples alteração transformou o time de Osasco.
Samara substituiu Mari.
Era a senha que faltava.
O atual campeão paulista foi outra equipe em relação aquela que foi facilmente derrotada dentro de casa pelo mesmo Pinheiros por 3 a 0 na primeira partida.
Samara ajudou no passe e fez o time andar.
Dani Lins subiu de produção.
As centrais, Thaísa e Adeníza, puderam jogar e Osasco decolou com uma facilidade impressionante.
Até Carcaces, figura apagada, cresceu de jogo.
Osasco tinha obrigação de vencer no 'tempo normal'.
Fez melhor.
Ganhou por 3 a 0.
Chegou com moral no golden set e confirmou a classificação para a final com 25/22.
Goleada de 4 a 0.
Não foi só a tradição que fez a diferença.
Pressionado, Osasco não se intimidou, mostrou personalidade e soube se impor na hora decisiva.
O Pinheiros foi bravo.
Lutou e fez o que estava ao seu alcance.
O saque, determinante na casa do adversário, não funcionou diante da torcida.
Venceu simplesmente o melhor.