Blog do Bruno Voloch

A boa filha à casa torna

Bruno Voloch

Osasco contratou Dani Lins, trouxe a cubana Carcaces e tem a oposta Ivna.

Manteve as centrais Thaísa e Adenízia e hoje conta com a líbero titular da seleção brasileira, Camila Brait.

É inegável porém a relação de carinho entre Mari e a torcida.

Seria precipitado afirmar que a jogadora na sua segunda passagem pelo clube irá atingir os mesmos índices de quando vestiu a camisa de Osasco entre 2000 e 2006.

Durante esse período foi 3 vezes campeã brasileira e ganhou 4 títulos estaduais. Viveu o ápice da forma. Alcançaria o ouro olímpico dois anos mais tarde.

A seleção brasileira ficou na lembrança. Por motivos pessoais e fundamentalmente técnicos perdeu espaço.

Após passagens frustrantes pelo Fenerbahçe, da Turquia, e Praia Clube, Mari tenta o recomeço e fez a melhor alternativa.

Em nenhum outro lugar seria tão bem recebida.

Se ela é capaz ainda de fazer a diferença só o tempo dirá. O bom e equilibrado campeonato paulista é uma prévia e talvez possa mostrar até onde Mari pode chegar, ainda mais jogando como ponta passadora.

O tempo é implacável e o físico cada vez mais faz a diferença.

Mari é jovem. Tem apenas 31 anos.

Andou falando demais. Fruto da inexperiência, inocência ou influência das más companhias.

Hoje, aparentemente, mudou de estilo.

Trabalha em silêncio e dedicada.

Talento ela sempre teve de sobra. Indiscutível.

A semifinal do campeonato paulista diante do Pinheiros será o primeiro teste efetivo de Mari no retorno ao clube.

Se a cabeça e o corpo trabalham na mesma sintonia é meio caminho andado.