Carreira meteórica
Bruno Voloch
Renan Dal Zotto talvez tenha sido uma unanimidade quando jogador.
Atleta talentoso e digno representante da geração de prata, ganhou fama na extinta Bradesco no início dos anos 80.
Como técnico já não obteve os mesmos resultados apesar das inúmeras oportunidades pelo Brasil afora.
A carreira como dirigente parecia não decolar.
Agora entretanto está voando.
Não por acaso, Renan caiu de paraquedas na CBV.
Chegou através das mãos de Bernardinho e atualmente ocupa o cargo de diretor de marketing.
A briga política existente hoje na entidade fez Renan ganhar carreira meteórica e os números se multiplicaram em menos de um ano como funcionário.
De R$ 8 mil saiu para R$ 12 mil, pulou para R$ 15 mil e atualmente recebe cerca de R$ 30 mil registrado em carteira.
A CBV paga ainda o aluguel de um apartamento no valor de R$ 5 mil na Barra, zona oeste da cidade.
Renan, até pouco tempo atrás, usava o carro da empresa, Nissan, oferecido pelo COB ( Comitê Olimpíco Brasileiro ).
A corrente contrária na CBV não consegue frear Renan, mas se cala em troca do silêncio, acordo que sai caro no papel.
A divisão é clara.
Renan manteve a fama conquistada fora das quadras e começava a 'fazer carreira' no Rio de Janeiro.
Sobrou para quem comandava a relação com os clientes na CBV, mas nesse caso por opção dos 'envolvidos', literalmente.
A corda arrebentou do lado mais fraco.
Até gente que não tinha nada a ver com 'o caso' rodou.
Renan continua firme e forte.
Seguro e com status de presidente, inclusive financeiramente.
Até quando, ninguém sabe.
Afinal, quem manda na CBV ?