Arrancada na reta final
Bruno Voloch
Milão ( Itália ).
É difícil contestar a conquista dos Estados Unidos.
Os números dessa vez foram vencidos e não prevaleceram.
As norte-americanas venceram o bom time da China por 3 a 1 e ganharam pela primeira vez na história o título mundial.
O Brasil, bronze, teve melhor campanha.
Como pode ?
Simples.
Os Estados Unidos perderam quando podiam. O Brasil não.
O regulamento permite.
Foram duas derrotas. Uma ainda em Verona com o time reserva para a seleção brasileira e a outra na abertura do final six contra a Itália.
Ali, naquele momento, muita gente dava os Estados Unidos como mortos. Não.
Ali, naquele momento, se fortaleceram.
Rússia, Brasil e China caíram. Um a um.
Larson, Harmotto e Kimberly Hill foram decisivas.
Fundamentais.
Larson resolveu contra o Brasil.
Harmotto, 15 pontos, e Hill, 20, resolveram contra a China.
Akinradewo e Murphy foram extremamente regulares na reta final.
Kiraly achou a líbero ideal:
Banwarth foi muito eficiente na reta final do campeonato.
Alisha Glass não foi eleita por acaso a melhor do mundial. Não mesmo.
Kiraly fechou o grupo. Poupou quem deveria quando precisou, 'rodou' as jogadoras e soube tirar de cada uma delas o melhor no momento chave do campeonato.
O time teve equilíbrio emocional para superar as adversidades. E não foram poucas.
O título, o primeiro na história do vôlei feminino dos Estados Unidos, está em boas mãos.