Bronze amargo
Bruno Voloch
Milão ( Itália ).
Seria um enorme castigo.
Se ficar fora da final já foi uma grande injustiça, especialmente pela campanha realizada, deixar o mundial sem conquistar uma medalha seria um castigo.
Ao abrir 2 a o com incrível facilidade a seleção brasileira deu impressão que venceria fácil.
Não foi assim.
A Itália reagiu, venceu o teceiro set e o emocionante quarto set.
Com surpreendente equilíbrio emocional, o Brasil passeou no tie-break e não deu chances a Itália.
O bronze é pouco ?
Depende do ponto de vista.
Por um lado sim, afinal a seleção venceu todos os jogos até a semifinal e caiu quando não poderia, justamente na semifinal.
A expectativa de título foi criada justamente por causa do desempenho apresentado até a partida contra os Estados Unidos. E não poderia ser diferente. Por isso a decepção. O gosto amargo.
Por outro lado não.
O bronze acaba deixando uma imagem positiva.
Sensação de superação e dever (quase) cumprido.
Era o máximo e ao mesmo tempo o mínimo que a seleção poderia conseguir.
E conseguiu.