Blog do Bruno Voloch

Aparências

Bruno Voloch

A forma física de Jaqueline tem chamado atenção no mundial.

Para as mulheres mais exigentes ela ostenta o perfil ideal.

Por onde passa, especialmente em Verona, tem sido assim.

Das arquibancadas, passando pela áera vip, entre técnicos e companheiras de profissião,

A comissão técnica da seleção também não se descuida, aliás cuida e de Jaqueline. A maioria das jogadoras está voando fisicamente e quase todo o grupo esbanja boa forma.

Jaqueline é exceção.

Magra acima da média e sem massa muscular, não consegue ganhar consistência.

Jaqueline é alvo de comentários.

Se salva tecnicamente como poucas, verdade seja dita.

Foi 'caçada' contra a Rússia no passe e jogou apenas com bloqueio 'quebrado', algo perfeitamente perceptível no ginásio e comentado nos bastidores.

Diante dos Estados Unidos foi poupada.

Sofreu com inúmeras contusões na carreira.

Venceu. É forte.

Deu a volta por cima e realizou o desejo de ser mãe, maior conquista da vida.

Dentro de quadra, Jaqueline achou que fosse intocável.

Não era.

Assim como não é.

Recebeu a dura lição de ter visto do banco o Brasil ser campeão olímpico em Pequim 2008.

Aprendeu.

Ou pelo menos deveria.

Jaqueline nunca foi unanimidade internamente, pelo contrário, é considerada jogadora de 'trato complicado, opinião das próprias meninas que jogam o mundial da Itália e que convivem no dia a dia com a atleta.

Gostaria de ir além.

Não pode.

Ainda não tem a força ou poder de influência que imagina.

O campeonato mundial tem sido uma prova de resistência.

Aqueles que sobreviverem irão jogar 14 partidas no total.

Se a Rússia poupa Gamova, ou diz que poupa e os Estados Unidos cuidam de Larson, o Brasil faz o mesmo com Jaqueline.

 

 

 

 

 

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