Sem direito a armação
Bruno Voloch
Verona ( Itália ).
Dois grupos, duas cidades e duas realidades distintas marcam o sábado do mundial feminino na Itália.
Em Bari, a surpreendente República Dominicana pode se garantir na fase final se derrotar a China, ainda invicta na competição. Seria muito interessante ver as dominicanas do competente Marcos Kwiek na terceira fase.
Itália e Japão jogam na sequência.
A rivalidade entre China e Japão poderia até sugerir uma 'entregada' das chinesas diante da República Dominicana.
Não creio.
A China, se for primeira, se livra do sorteio.
Se'entregar' o jogo e a Itália derrotar o Japão as chinesas dificilmente terminarão na primeira colocação. Baseado nisso e na formação de Lang Ping, aposto que a China jogará pra valer, como manda a regra.
A Itália terá um teste de verdade.
O Japão joga a vida no mundial.
Se perder estará fora.
Para muita gente a Itália só pegou moleza até aqui.
China e Itália, virtualmente classificadas, não podem tirar o pé.
Em Verona, Brasil, Rússia, Sérvia e Estados Unidos sabem quem um vai sobrar.
Em tese sobraria a Sérvia. Em tese.
Na prática as sérvias dependem apenas dos resultados em quadra para seguirem no mundial. Não é simples.
A Rússia é que corre risco se perder para o Brasil, mas uma vitória simples diante da Sérvia porém classificaria as russas no domingo. Tudo isso se a Sérvia não vencer os Estados Unidos.
Fato é que o regulamento, duramente criticado pela seleção masculina, aprovou. E como.
Ninguém pode tirar o pé.