Blog do Bruno Voloch

Lei da mordaça na CBV e covardia com Juliana

Bruno Voloch

Acabo de ler a reportagem sobre o corte de Juliana da seleção brasileira de vôlei de praia.

Quem me acompanha, sabe que há muito tempo deixei de falar do assunto. Por essas e outras.

As coisas nunca foram claras na praia, quase sempre obscuras, mas dessa vez não resisti.

Os critérios de classificação de fato são altamente questionáveis, políticos e tudo indica que exista mais sujeira debaixo do tapete.

O que Juliana fez, muitas tinham vontade de dizer. Falta coragem.

A CBV pisou na bola. Errou feio.

Como pode uma atleta ter sido reconvocada há 10 dias e simplesmente acabar cortada menos de duas semanas depois ?

Alguém na entidade tem coragem de explicar os critérios usados ?

É pouco provável.

Não acredito que Marcão, técnico das meninas, seja o culpado. Acho difícil. Isso cheira ordens superiores, ditadura.

Juliana criticou o sistema implantado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e pela CBV para o circuito mundial. Por sinal, critérios altamente duvidosos e que não privilegiam os melhores tecnicamente.

A jogadora tem razão quando fala do novo sistema de treinamento. É confuso e dificulta o entrosamento.

Se fizeram isso com Juliana, uma medalhista olímpica, imagine se Carolina, Ângela, Maria Elisa, Rebeca, Talita e Tatiana pensarem em abrir a boca.

Juliana está certa.

''Festa estranha, gente esquisita''.