Blog do Bruno Voloch

Minas, Dante e Paula Pequeno optam pela verdade
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Bruno Voloch

O Minas definiu Marco Antônio Queiroga como técnico do feminino para a temporada 2013/14. O clube vai mesmo jogar com uma equipe formada na maioria por juvenis.

Dante disse recentemente que está fora do RJX e que não fica no Rio de Janeiro. A Europa deverá ser o destino do jogador da seleção.

Paula Pequeno confirmou a formação de um novo time, em Brasília, e que acertou para fazer parte do projeto na capital federal.

Todas as notícias foram divulgadas no blog nas últimas semanas.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/20/sem-verba-rjx-segue-desmanche-e-dante-deixa-o-clube/

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/06/13/brasilia-pode-ganhar-time-feminino-paula-pequeno-seria-estrela-principal/

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/13/sem-verba-time-feminino-do-minas-deve-ter-base-juvenil-para-temporada-201314/

O que os envolvidos têm em comum ?

O compromisso com a verdade, algo que parece ser tão simples, mas a prática não é tão comum como se imagina.

Diferente de uns e outros, entre eles atletas, técnicos e dirigentes, que insistem em se esconder, não admitir os fatos e dar 'barrigada', um jargão jornalístico que significa erro, informação errada.

A seriedade prevalece. É bom ver que Dante, Paula Pequeno e um clube tão tradicional como o Minas pensarem e agirem assim.

Não é necessário se vangloriar, até porque o compromisso com o leitor sempre será prioridades, ao lado da independência jornalística e a credibilidade, que ganha o convívio de Dante, Paula e a direção do Minas.

As notícias confirmadas pelos envolvidos servem apenas para provar que a verdade, salvo raríssimas exceções, irá prevalecer. Pode demorar, mas aparece.

 

 

 


Bom senso, qualidade e quantidade na seleção feminina
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Bruno Voloch

Prevaleceu o bom senso.

José Roberto Guimarães trouxe de volta Sheilla e Thaísa, titulares indiscutíveis. Fabiana é outra que retorna ainda como intocável, mas terá Adenízia e Juciely no encalço.

Fabi chega com moral. Camila Brait não soube aproveitar a oportunidade que teve nos jogos na Europa, não se firmou como se esperava e perdeu pontos, verdade seja dita.

A ausência de Suellen não é nenhuma surpresa. Erro foi ter convocado a jogadora na primeira vez. Suellen é esforçada, comprometida, mas não tem bola para jogar na seleção. Fato.

Natália só não estava no grupo porque estava se recuperando de uma cirurgia. Paula Pequeno e Mari, embora operada, não fazem parte dos planos da comissão técnica.

Fernanda Garay é realidade. Assim como Dani Lins.

As demais, casos de Fabíola e Priscila Daroit e especialmente Leticia Hage, Bia, Ellen, Michelle, Monique, Claudinha e Tandara seguem no grupo e estarão em Saquarema. Todas precisam jogar e deixar de serem coadjuvantes.

O grupo terá 19 jogadoras. O número pode assustar, mas a comissão técnica precisa se planejar e dar o direito de todas serem observadas.

Assim fazem os Estados Unidos com 25 atletas, Itália e o Japão que chamou 44. Até aí, um exagero convenhamos.

Quantidade não é qualidade.

 

 

 

 

 


Exemplo de dedicação, Lara vira multiatleta, quebra barreiras e se encontra no vôlei
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Bruno Voloch

'Acho que essa temporada não vão jogar mais contra a gente igual ano passado. Vão ter mais atenção'.

O recado é de Lara Nobre, 24 anos, central do Pinheiros.

O time foi a revelação da última superliga, venceu adversários tradicionais como Osasco e valorizou demais a classificação de Campinas para as semifinais.

Humilde e extremamente atenciosa, Lara explica:

'Acredito que não ser favorito ajuda e não temos aquela pressão do clube, patrocinadores. Cada vitória é um lucro, é valorizada. Isso ajuda demais'.

O Pinheiros já se apresentou e iniciou os trabalhos para a temporada 2013/14.

Lara tem passagens por Paulistano, Mackenzie e São Caetano, mas ganhou maturidade e destaque vestindo a camisa do Pinheiros. Ela explica como começou no esporte:

'Eu estudava em um colégio que valorizavam demais o esporte. Fiz todos os esportes. Natação, futebol, basquete, polo aquático, ginástica olímpica e atletismo. Minha irmã mais velha jogava vôlei, eu era alta, fui copiando ela e gostei. Comecei na quarta série, colégio Santo Américo'.

Aliás, a altura fez Lara quebrar algumas barreiras na vida. Tímida, ela evita o assunto, mas fala sem preconceitos:

'Gosto muito no vôlei de ser alta. Queria ainda mais. Acho bonito, mas tenho meus complexos. Na vida normal queria ter 1,75, por exemplo. Todo lugar que vou as pessoas comentam, olham. A maioria do lado positivo, mas é difícil ser mais alta que a maioria dos homens. Queria poder usar um salto e não parecer exagerado'.

Talentosa, Lara tem os pés no chão e reconhece que o sonho de jogar na seleção está distante. Mesmo assim, não desanima e fala como orgulho da profissão:

'Claro que é um sonho, mas tenho prazer em jogar vôlei, é o que amo. Mas sou realista, e se nunca for convocada não vou ser uma atleta frustrada. Sou muito feliz jogando superliga. Existem muitas meninas que foram seleção de base e que não conseguiram chegar na superliga. Por isso nunca irei desistir'.

Lara diz que o vôlei é uma escola de vida:

'Aprendi muito com o vôlei. Você convive com pessoas de todos os tipos, classes e eu nunca precisei do meu salário para ajudar minha família. Faço porque gosto mesmo de jogar. Poderia estar trabalhando numa multinacional como meus amigos e ao lado da família, mas meu sonho nunca foi esse'.

No fim da conversa, Lara deixa um aviso aos adversários:

'Eu sonho alto, acho que não conseguimos passar para as semifinais por muito pouco. E não acho impossível. É isso que espero pra essa temporada, ter aquele algo a mais e surpreendermos'.

É bom não duvidar do Pinheiros, muito menos se Lara estiver em quadra.


Holanda decide aposentar camisa 15 em homenagem a Ingrid Visser
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Bruno Voloch

A Federação Holandesa de Vôlei anunciou que irá aposentar a camisa 15 usada por Ingrid Visser durante a carreira.

Ingrid foi cruelmente assassinada no mês passado durante uma viagem à Espanha, onde jogou boa parte de sua carreira. Junto do namorado, Lodewjik Severein, ela foi morta nos arredores da cidade de Murcia, torturada e morta a mando de Juan Cuenca, ex-dirigente do time local.

Ingrid estava grávida de 3 meses e disputou 514 partidas pela seleção. Ela foi a atleta que mais vestiu a camisa do país em esportes coletivos.


EUA abrem 2013 e conquistam Copa Pan-Americana; Brasil é quarto colocado
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos abriram a temporada oficial de 2013 com o título da Copa Pan-Americana.

A competição marcou a estreia oficial de Karch Kiraly como técnico do time feminino.

As norte-americanas venceram os 5 jogos que disputaram e na final derrotaram a República Dominicana por 3 sets a 0, parciais de 25/12, 25/20 e 25/18.

Kiraly não usou a força máxima e aproveitou o torneio para mesclar a experiência de jogadoras como Alisha Glass, Nicole Fawcett e Megan Hodge com a juventude de Kristin Hildebrand, Lauren Gibbemeyer e Rachael Adams.

Nicole Fawcet foi eleita a melhor jogadora da Copa Pan-Americana.

Foi o terceiro título dos Estados Unidos, antes campeão em 2003 e 2012.

O Brasil, representado pela seleção juvenil e com as presenças de Gabi e Rosamaria, perdeu 3 jogos, para República Dominicana, Estados Unidos e caiu diante da Argentina na disputa da medalha de bronze por 3 a 0.

EUA, República Dominicana, Porto Rico e Cuba se classificaram para o Grand Prix de 2014 pela Norceca.

Argentina e Brasil representarão a América do Sul.


Rivalidade, sorte, azar e a tradicional ‘amarelada’ Argentina
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Bruno Voloch

O segundo jogo entre Argentina e Brasil pode não ter agradado em termos técnicos, mas pelo menos teve um pouco da tradicional rivalidade entre os dois países. Foi o que salvou o clássico.

Um segundo set equilibrado e a discussão entre Weber e Bernardinho chamaram atenção.

Na bola, o Brasil sobrou.

Ciente de que o adversário não era lá essas coisas, Bernardinho se deu ao luxo de poupar Lucarelli e escalou Chupita. O atacante não comprometeu e rendeu o esperado.

Diferente do dia anterior, Weber, técnico da Argentina, optou em começar o jogo com De Cecco e Quiroga. O time da Argentina resistiu mais, porém pouco para fazer frente ao Brasil.

Quiroga e Castellani foram péssimos.

A Argentina, na base da empolgação da torcida e o bom rendimento de Romanutti tinha tudo para ganhar o segundo set quando abriu 24/21. Novamente sofreram um apagão, amarelaram e o Brasil, contando com a sorte e a incompetência dos argentinos, virou em ótimo bloqueio de Bruno.

O terceiro set foi um passeio da seleção com direito e 25/13.

A nota triste foi a contusão de Isac que sofreu uma luxação no dedo.

Rivalidade, sorte, azar e a tradicional 'amarelada' Argentina, marcaram o segundo jogo.

 

 


Enfim, Neymar dá o ar da graça
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Bruno Voloch

Um gol no início do primeiro tempo, outro no começo do segundo e um no fim. Assim foi a vitória do Brasil diante do Japão.

O gol aos 3 minutos fez o fraco time do Japão mudar o esquema de jogo e abandonar a estratégia inicial.

Os japoneses contavam com a impaciência da torcida brasileira e a ineficiência do ataque da seleção, mas foram surpreendidos pela bela arrumada de peito de Fred, no melhor estilo pivô no futsal, e o lindo de chute de Neymar fazendo 1 a 0.

O Japão até que tentou sair para o jogo, mas mostrou pouco talento. Enquanto isso Neymar respirava mais aliviado e jogava um pouco menos pressionado. Foi atingido de maneira desleal e deixou o campo mancando.

Paulinho tratou de matar qualquer pretensão do Japão quando fez 2 a 0 antes dos 3 minutos do segundo tempo. A seleção passou a valorizar a posse de bola e Neymar não resistiu. Rendeu acima da média se levarmos em conta seu histórico na seleção. Pena que as dores o impediram de continuar em campo.

Felipão ainda usou Lucas e Hernanes, mas os 2 pouco acrescentaram com o jogo resolvido.

No fim, Oscar brilhou em lance individual e deixou Jô livre para fazer 3 a 0.

Vitória justa, boa participação de Marcelo, uma regularidade impressionante de Paulinho e Neymar, fim, dando o ar da graça.


Turismo em Mendoza pela Liga Mundial
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Bruno Voloch

Comandar o placar até o primeiro tempo técnico foi o máximo que a Argentina conseguiu diante do Brasil pela segunda rodada da Liga Mundial.

Mesmo jogando em casa, os argentinos foram facilmente dominados e perderam por 3 a 0. Uma vitória sem sustos e que exigiu muito pouco da seleção.

É bem verdade que o técnico da Argentina facilitou as coisas deixando De Cecco e Quiroga no banco. A explicação pode vir pelo fato da seleção estar classificada para as finais porque irá sediar o evento em julho. Weber tem feito experiências e nas primeiras rodadas não tem usado a força máxima.

Como não tem nada a ver com a história, o Brasil passeou, fez o básico, ainda abusou dos erros, mas derrotou com absoluta tranquilidade e sem ser ameaçado a Argentina.

Os jogadores aproveitaram para fazer turismo em Mendoza.


Castellana Grotte desiste de jogar campeonato italiano e deixa Theo desempregado
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Bruno Voloch

Theo, jogador que defendeu o RJX na última superliga, não irá mais se transferir para o vôlei da Ita´lia.

O Castellana Grotte, que havia anunciado a contratação de Theo há duas semanas, desistiu de jogar a competição. O comunicado assustou os dirigentes da federação italiana

O campeonato terá 12 equipes:  Cuneo, Latina, Macerata, Modena, Molfetta, Perugia, Piacenza, Ravenna, San Giustino, Trentino, Verona e Vibo Valentia.

Theo ainda não tinha recebido nenhum valor do clube italiano.

Segundo o blog apurou, a diretoria do Castellana teria cumprido todas as exigências financeiras, mas reprovou a decisão da federação italiana de permitir a inscrição de um time da mesma cidade e rival, mesmo na série A2. Em retaliação, o clube não se inscreveu para jogar a A1.

Theo está momentaneamente desempregado e estuda propostas da Turquia, Rússia e do vôlei asiático.

O jogador tem prestígio no Japão onde defendeu o Suntory entre 2009 e 2011.

 


No Botafogo, um é pouco, dois é bom e três é demais
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Bruno Voloch

O título estadual e a boa campanha do Botafogo no início do campeonato brasileiro despertaram o interesse de clubes e empresários em alguns dos principais jogadores do elenco.

Jefferson, Dória, Bolívar, Vitinho e Fellype Gabriel são os mais visados e constantemente têm os nomes envolvidos em futuras negociações.

A saída de Fellype Gabriel é dada como certa. Mas um é parece ser pouco.

A venda de Dória parece ser questão de tempo.

Notícias chegam dando conta de que os Emirados pretendem levar Bolívar. O futebol inglês anda de olho em Jefferson e não é de hoje.

A diretoria do Botafogo não nega, pelo contrário, admite dificuldades financeiras e os salários estão atrasados. O grupo exige uma solução.

O período de paralização do brasileiro é considerado fundamental para colocar ou tentar colocar a casa em ordem. Vender é a solução. Fazer caixa, obrigação.

Mas é preciso ter cuidado.

A ameaça de desmanche, motivo de preocupação de Oswald de Oliveira, é real. O treinador não poderá ser cobrado no futuro.

Os dirigentes precisam ter cautela.

Um pode ser pouco, dois talvez seja bom, mas três é demais. O preço pode ser caro e com reflexos dentro de campo.