Blog do Bruno Voloch

Hegemonia a duras penas
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Bruno Voloch

Quem diria.

A seleção brasileira acabou precisando de 5 sets para derrotar a Argentina e manter a hegemonia continete sul-americano.

Fazia tempo, muito tempo, que o Brasil não precisava do tie-break para vencer os argentinos.

Tudo bem que existe a rivalidade e que a seleção estava pressionada pela obrigação de conquista, mas a Argentina era exatamente a mesma que acabara de fracassar nas finais da liga mundial, ou seja, não tinha bola para fazer um jogo tão equilibrado. E fez. Não só fez como calou o ginásio com uma virada surpreendente no quarto set.

O resultado poderia tornar o quinto set uma incógnita. Poderia, mas prevaleceu a experiência e a tradição do Brasil.

A arbitragem errou para os dois lados e conseguiu como de hábito desagradar Bernardinho e Weber. O técnico da seleção brasileira porém não deve ter saído de quadra satisfeito com o que viu. Mesmo com a conquista do título, Bernardinho sabe que o Brasil anda estranhamente longe do ideal. O time segue instável, inseguro em algumas passagens e com Dante abaixo da média.

O retorno de Sidão foi um dos poucos aspectos positivos.

A competição foi marcada por jogos de péssima qualidade técnica e na decisão a seleção passou sufoco para vencer uma Argentina que está distante da elite do vôlei mundial.

A hegemonia foi mantida a duras penas.


Recém-formado, Jacareí fica sem técnico e abandona competição
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Bruno Voloch

A crise bate à porta de Jacareí.

O recém-formado time feminino desistiu de jogar a Copa São Paulo e está sem técnico.

Robinho, que trabalhava em São Bernardo, montou o projeto, estrutura e indicou a contratação das jogadoras, deixou o clube e não é mais o treinador.

Jacareí trouxe a campeã olímpica Fernandinha e conta no elenco com Soninha, ex-Campinas, e as experientes Renatinha, Cibele e Fernanda Isis.


Sokolova é convocada na Rússia; Gamova segue fora da seleção
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Bruno Voloch

Sokolova, craque da seleção da Rússia, está na lista das jogadoras pré-convocadas para a disputa do Campeonato Europeu.

O torneio será disputado em setembro na Alemanha e Suíça.

Aos 35 anos, Sokolova não joga pela seleção desde a olimpíada de Londres.

Yuriy Marichev, técnico da Rússia, confirmou que Gamova não atuará em 2013, mas não fechou as portas para a jogadora em 2014, quando as russas irão brigar pelo tricampeonato mundial na Itália.

A Rússia conquistou o europeu pela última vez em 2001. A Sérvia é a atual campeã da Europa.


Imbróglio jurídico e jogo duro da CBV
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Bruno Voloch

A CBV adota linha duro e dá pinta de que deve mesmo deixar o Volta Redonda fora da Superliga.

Fábio Azevedo, superintendente da entidade, recebeu os jogadores do time, mas a atitude parece ter sido muito mais política do que qualquer outra coisa. Rasgar o regulamento nesse caso seria perder completamente a autoridade e moral.

A CBV se mostra solidária e pode ajudar a recolocar os atletas no mercado.

O Volta Redonda alega que usa outro CNPJ e que a dívida pertencia a gestão anterior. A CBV não lê assim.

O caso está longe do fim. Os dirigentes do clube devem entrar com novo recurso e ameaçam acabar com o esporte no clube, inclusive as  categorias de base.

Imbróglio longe do fim.


Vasco positivo, Vasco negativo
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Bruno Voloch

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra.

O Vasco deixou o gramado após o empate contra a Ponte Preta sob aplausos de boa parte da torcida, mas alguns jogadores também foram vaiados.

O resultado foi ruim e o time completou 3 jogos sem vencer.

Assim como na partida contra o Goiás, o Vasco teve a partida nas mãos e perdeu a vantagem nos minutos finais.

É inegável a evolução desde que Dorival Júnior assumiu. A defesa porém é hoje o ponto fraco do Vasco.

O goleiro não é confiável, Nei está em péssima fase, Jomar inseguro e Yotún não pode ser titular do Vasco. Rafael Vaz, quando joga simples, pode ser aproveitado. E só. Fágner só não joga porque está mal fisicamente. Por sinal, tem sido uma rotina no Vasco. O time cai de produção no segundo tempo e quase sempre é envolvido pelo adversário. Falta fôlego, algo preocupante.

Não dá para entender é a insistência na escalação de Éder Luis.

Mas existe o lado positivo como a boa fase de André, fazendo lembrar os bons tempos de Santos. O jogador tem tido ótimo aproveitamento, melhora a cada rodada e tem se mostrado extremamente oportunista.

Juninho é outro. Embora tenha perdido o pênalti, tem crédito de sobra.

Abuda, Fillipe Soutto, Pedro Ken e Robinho, que apenas entraram literalmente em campo, não fazem a menor falta e quase não são notados.

 

 


Voloch: Bernardinho foi perfeito e assino embaixo
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Bruno Voloch

Difícil, para não ficar chato, fazer qualquer análise tática do Sul-Americano que está sendo jogado em cabo frio, Rio de Janeiro.

A diferença técnica chega a ser assustadora. Argentina e principalmente o Brasil estão muito acima das demais seleções. Não existe comparação. Chega a ser covardia.

Diante desse cenário, me chama a atenção, enquanto Brasil e Argentina detonam seus adversários, uma declaração de Bernardinho.

''Se ganhamos, é mais um título, sem grande repercussão, mas, se perdemos, vamos ser cobrados.”

É exatamente isso. Perfeito. Assino embaixo.


CBV cassa liminar e mantém Volta Redonda fora da Superliga
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Bruno Voloch

Demorou, mas a CBV enfim agiu.

A entidade fez prevalecer seus direitos, defendeu os atletas, o regulamento da superliga e conseguiu na justiça cassar a liminar concedida ao Volta Redonda que garantia a inclusão do clube na competição.

O desembargador Luciano de Carvalho, da 7ª Câmara Civíl, entendeu que o Volta Redonda não cumpriu as exigências da CBV.

O clube deve salários aos jogadores que defenderam a equipe na temporada passada, infringindo assim um dos itens do regulamento.


Dívida com elenco é empecilho para retorno de Carlos Alberto ao Fluminense
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Bruno Voloch

Celso Barros nega. Se contradiz.

Conforme o blog divulgou desde o mês passado, Carlos Alberto segue nos planos do Fluminense,

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/12/via-deco-fluminense-pode-ser-o-destino-de-carlos-alberto/

O acerto, segundo consta, já teria acontecido entre as partes. Financeiramente, Carlos Alberto topa qualquer negócio, inclusive ganhar por produtividade.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/08/06/cavadinha-basica-de-carlos-alberto/

Nem mesmo a possibilidade do jogador ser suspenso no julgamento marcado para o dia 22 diminui a empolgação do presidente da Unimed.

A comissão técnica já teria sido comunicada do acerto entre as partes.

Nem todos os jogadores e futuros companheiros encaram com naturalidade a vinda de Carlos Alberto. O clube deve dois meses de salários.

O possível mal-estar por causa das dívidas poderia ser o único empecilho para o retorno do atleta.


O medo de Mano e desconfortável gangorra rubro-negra
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Bruno Voloch

O Flamengo perdeu muito mais do que simplesmente dois pontos contra a Portuguesa. O Flamengo deixou de ganhar de um time que está na zona do rebaixamento, fraco tecnicamente e que dificilmente escapará da degola.

Era a oportunidade ideal de se firmar e vencer finalmente dois jogos seguidos. A vitória iria trazer confiança e moral para o Fla-Flu de domingo.

Mano não quis.

O técnico diz que empatar com a Portuguesa não é nenhuma tragédia. Discordo frontalmente. O resultado foi péssimo para o Flamengo diante das circunstâncias. Levar gol de goleiro, com um zagueiro a mais em campo, 11 contra a 10 e com Léo Moura em cima da linha é vergonhoso.

De positivo mesmo é ver que Elias cresce de produção a cada jogo e Mano parece ter encontrado a posição ideal para o jogador. Gabriel segue inconstante e longe de ser confiável no meio.

Assim caminha o Flamengo na sua desconfortável e habitual gangorra.

 

 


Castigo merecido, dependência sim
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Bruno Voloch

O Botafogo fez uma ótima partida diante do Atlético em Belo Horizonte. Enfrentar o atual campeão da libertadores em casa não é tarefa fácil e embora não atravesse boa fase, o time mineiro sob seus domínios é muito difícil de ser batido.

A equipe carioca passou perto, mas não dá para dizer que o resultado tenha sido injusto, ainda mais se a gente for lembrar o erro absurdo do árbitro ao deixar de marcar um pênalti claro de Dória em cima de Luan.

O Botafogo mostrou personalidade e administrou com competência o resultado até os 49 minutos quando falhou e deixou Luan livre para empatar o jogo. O torcedor viu o mesmo filme contra o Flamengo e pensou nele contra o Vasco.

Resultado com sabor de derrota especialmente pelas circunstâncias.

A perda de dois pontos está sim ligada diretamente a ausência de Seedorf. Oswaldo nega e se recusa a admitir, mas o Botafogo depende muito do seu camisa 10. Sem ele em campo é um time comum.