Blog do Bruno Voloch

Cris chega sob desconfiança e prazo de validade
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Bruno Voloch

É sem dúvida uma contratação de risco.

Alguns torcedores, precipitadamente, comparam a chegada de Cris com a volta de Juninho. Os dois atuaram juntos na França, mas não existe termos de comparação. Embora regulem a mesma idade, Juninho tem enorme ligação com o clube e serviços prestados.

Cris chega sob desconfiança. Chegou ao Grêmio atendendo um pedido do então treinador, Vanderlei Luxemburgo. Caiu em desgraça após ser expulso duas vezes na libertadores e perdeu a confiança da comissão técnica e da torcida.

É um zagueiro experiente, 36 anos, rodado e de relativa técnica. Fisicamente não tem o mesmo perfil de anos atrás e terá que ser trabalhado como Juninho.

Dorival Junior está agindo politicamente e elogia Cris. Pelo que tem à disposição, casos de André Ribeiro, Luan, Rafael Vaz, Jomar e Renato Silva, o novo reforço pode ser útil, mas só o tempo e a sequência de jogos poderão dizer se o Vasco acertou.


Zagallo afirma que Vitinho é o novo Jairzinho do futebol brasileiro
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Bruno Voloch

O Botafogo completou 109 anos de vida. Uma história de glórias e conquistas memoráveis.

Na comemoração numa churrascaria da zona sul do Rio de Janeiro, a atual diretoria conseguiu juntar ídolos do passado, ex-presidentes e representantes da atual geração. Festa democrática e justificável pela ótima fase do time dentro de campo, atual vice-líder do campeonato brasileiro.

Zagallo, Jairzinho, Amarildo, Afonsinho e Maurício, autor do gol em 1989, estiverem presentes.

Vitinho, revelado pelo clube e uma das maiores promessas do Botafogo, foi uma das atrações da festa.

Eufórico com as boas atuações do atacante, Zagalo não resistiu e afirmou para quem quisesse ouvir que o jogador é o novo Jairzinho do futebol brasileiro.


Amadorismo e preto no branco em Jacareí
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Bruno Voloch

Procura-se um culpado e agora é caças às bruxas em Jacareí.

O recém-formado time feminino da cidade está perto de fechar as portas sem entrar em quadra. Lamentável, para não dizer cômico.

As jogadoras acusam Robinho, ex-técnico e dono do projeto, de traição. Dizem que foram enganadas pelo treinador e que não viram a cor do dinheiro em 2 meses.

Robinho se defende e diz que a verba destinada acabou nas mãos do time de Brasília, formado por Paula Pequeno e Érika.

Amadorismo puro e muita ingenuidade das atletas.

O que não dá para entender é como as jogadoras estavam treinando sem contrato assinado e nenhum tipo de garantia. Episódios como esse infelizmente são comuns no Brasil e recentemente foram vistos na Itália.

Não dá para tirar a razão das atletas, mas todas foram muito inocentes. E não estamos falando de jogadoras juvenis, afinal Fernandinha, Fê Ísis e Renatinha são rodadas e conhecem os bastidores do vôlei como ninguém.

A CBV não pode fazer nada nesse caso e precisa de garantias para poder confirmar a  presença da equipe na superliga.

A prefeitura se esquiva, não se pronuncia e apenas demitiu Robinho e parte da comissão técnica.

 


Acusado de doping, Dodô perde ação na justiça quando jogava pelo Botafogo
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Bruno Voloch

A Pharmacy 65 Manipulação LTDA, através do escritório Sender Advogados Associados, ganhou ação na justiça do ex-jogador do Botafogo, Dodô.

Flagrado no exame de doping em 09/07/2007 após o jogo contra o Vasco da Gama em 14.06.2007, o exame apresentou a presença da substância FEMPROPOREX.

Ele foi suspenso preventivamente.

Dodô foi absolvido posteriormente pela Justiça Desportiva sob a alegação de que houve a ''contaminação das cápsulas '' de cafeína que ele se utilizava regularmente.

A justiça entendeu que a contaminação foi responsabilidade exclusiva da farmácia, isentando e absolvendo o jogador.

Não satisfeito, o jogador ingressou na Justiça Comum pleiteando uma indenização por perdas e danos contra a farmácia de manipulação. Essa por sua vez propôs uma reconvenção contra o jogador com o fito de demonstrar a sua total boa fé.

Durante os 6 anos de tramitação do processo em primeira instância ( ainda não houve julgamento pelo Tribunal Superior ), houve farta discussão de ambas as partes e uma prova pericial produzida de forma isenta por perito indicado pelo Juiz da 6ª Vara Cível da Cidade do Rio de Janeiro confirmou a inexistência de contaminação ou qualquer falha por parte da Farmácia.

Dodô está com 39 anos e assinou seu último contrato com o Barra da Tijuca para jogar a série B no Rio de Janeiro.

 Confira a decisão completa da justiça.

 

 


Progresso na gangorra e ‘efeito’ Elias
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Bruno Voloch

Nem todos os problemas do Flamengo estão resolvidos, mas é inegável a evolução do time sob comando de Mano Menezes.

O desempenho do time diante do Fluminense era uma absoluta incógnita especialmente depois do rendimento ruim contra a Portuguesa no meio da semana. O Flamengo porém se superou, inclusive as expectativas do próprio torcedor.

O rendimento foi semelhante ao do domingo anterior quando a equipe derrotou com o Atlético-MG por 3 a 0 e deixou a zona de rebaixamento.

Nada porém que possa garantir a sonhada estabilidade, até porque antes de golear os mineiros o Flamengo havia perdido pelo mesmo placar para o Bahia em Salvador. Mesmo Bahia que cairia para o Grêmio em casa 10 dias depois.

Como se vê, a gangorra não é privilégio apenas do Flamengo.

Mano Menezes enxergou como fazer Elias funcionar e é hoje sem dúvida um dos principais jogadores do time. Até Léo Mora deu sinal de vida no Fla-Flu. André Santos rendeu bem e passa a ser uma boa alternativa para o meio. Hernane, mesmo sem ser brilhante, teve aproveitamento aceitável.

Chicão deve assumir em breve a vaga de Wallace. Não se sabe as reais condições físicas e técnicas do ex-zagueiro do Corinthians, mas é difícil imaginar que possa jogar menos que Wallace.

A vitória no Fla-Flu foi convincente. O Goiás, fora de casa, é o próximo desafio. O Flamengo terá mais uma oportunidade de mostrar em que estágio se encontra a gangorra.

 


Tropeço normal e classificação garantida
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Bruno Voloch

O resultado de fato foi surpreendente.

A derrota do Brasil para a Bulgária por 3 a 1 não pode ser considerada um zebra, mas está longe de ser normal. Confesso que não lembro da seleção ter perdid0 para as búlgaras sob comando de José Roberto Guimarães.

Mas convenhamos. Não é nenhum drama.

Jogamos uma partida ruim, fomos dominados, a Bulgária atuou muito bem taticamente, matou o Brasil no ataque e Dani Lins foi mal na distribuição. Sheilla, longe da forma técnica ideal, rendeu abaixo da média.

A perda da tal invencibilidade acaba ficando em segundo plano. Vejo a derrota como acidente de percurso, assim como o time masculino que perdeu para a França na fase de classificação da Liga Mundial. Semanas depois, o Brasil estava na decisão da competição.

Encontramos as dificuldades habituais contra a República Dominicana e atropelamos Porto Rico como era obrigação.

Holanda, Cuba e Cazaquistão serão nossos próximos adversários, ou seja, 9 pontos garantidos somados aos 14 atuais, colocariam o Brasil na fase final no Japão. Perder para uma dessas seleções aí sim pode ser considerada uma autêntica zebra. Como isso não acontecerá, a seleção estará brigando pelo título.

A China, de Lang Ping, vem sendo o grande destaque do Grand Prix. Não dá para deixar de citar a ótima campanha do Japão, país que irá sediar as finais. A Sérvia tem sido constante e surpreendente, enquanto Itália e Estados Unidos não podem ser descartados. A Rússia, da ótima Goncharova, evoluiu no último fim de semana.

República Dominicana, Alemanha e Bulgária correm por fora.

Terrível mesmo é constatar o declínio de Cuba. As cubanas perderam todos os 6 jogos e ganharam apenas dois sets.

 

 


Arlene quebra tabu e aos 43 anos pode voltar ao Minas
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Bruno Voloch

Arlene, líbero que defendeu o Praia Clube na última temporada, deve jogar a próxima superliga pelo Minas. Aos 43 anos, a jogadora está mantendo a forma no clube mineiro e a tendência é que acerte contrato para defender o Minas até maio de 2014.

Arlene completará 44 anos em dezembro e é a jogadora mais velha em atividade no vôlei brasileiro.

A jogadora disputou praticamente todas as edições da superliga e volta ao Minas 20 anos depois de ter conquistado a extinta Liga Nacional em 1982. Na época, Arlene jogava como central. Na segunda passagem pelo Minas, a atleta ainda foi vice-campeã da superliga na temporada 2003/04.

Arlene passou ainda por Osasco, Flamengo e Pinheiros. Jogou na seleção entre 2002 e 2006, ano em que venceu o Grand Prix.

O Minas terá um time modesto nessa temporada e formado na maioria por jogadoras juvenis.


Vergonha e caso de polícia em Jacareí
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Bruno Voloch

É grave a crise no recém-formado time de Jacareí.

Conforme o blog divulgou na semana passada, o clube foi obrigado a abandonar a Copa São Paulo, perdeu o técnico que montou o projeto e tem futuro incerto.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/08/09/recem-formado-jacarei-fica-sem-tecnico-e-abandona-competicao/

As jogadoras contratadas estão com dois meses de salários atrasados e acusam Robson Guerreiro, o Robinho, ex-técnico da equipe, de traição. Para contratar as atletas, o treinador teria garantido que estaria fechado com um patrocinador e o nome da empresa jamais foi divulgado.

As jogadoras treinam por conta própria, sem uniforme, pagam alimentação e aluguel do próprio bolso. A prefeitura local não se pronuncia.

Segundo a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, Jacareí precisa confirmar a inscrição na competição até o próximo dia 14, data do lançamento oficial da Superliga.

Fernandinha, campeã olímpica em Londres, é a estrela de Jacareí.


Passeio rubro-negro na volta do Fla-Flu
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Bruno Voloch

O Fla-Flu voltou ao Maraca, mas só um time jogou. Deu Flamengo com sobras.

O Fluminense fez o gol na falha de Wallace que Rafael Sóbis aproveitou com oportunismo. O 1 a 0 para o tricolor naquela altura era injusto. O Flamengo não se deixou abalar, manteve o domínio das ações e virou a partida com absoluta tranquilidade em 6 minutos através de Elias, legítimo volante moderno, e Hernane com categoria.

O meio de campo do Flamengo jogava solto e determinava o ritmo do jogo. André Santos teve boa atuação sem comprometer.

O jogo esteve longe de ser brilhante em termos técnicos, pelo contrário, os dois times abusaram dos passes errados.

No segundo tempo o Flamengo manteve o domínio da partida e demorou para fazer o terceiro  gol que só apareceu aos 35 com Hernane novamente. Fez 3, mas diante da fragilidade do Fluminense poderia ter feito 4 ou 5 que não seria nenhum absurdo.

No fim, Rafael Sóbis ainda diminuiu. Gol que a maioria dos tricolores não viu e mal pode comemorar.

O domingo foi rubro-negro na volta do Fla-Flu ao Maracanã.

 

 


A ausência de Seedorf e o inexplicável mistério de Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

O Botafogo tropeçou e deixou de abrir boa diferença na liderança do brasileirão.

O público no Mané Garrincha foi abaixo do esperado, embora a renda tenha sido ótima para aliviar a saúde financeira do clube.

Em campo o Botafogo ficou devendo. Aliás, Oswaldo de Oliveira dava indícios de que a partida não seria nada fácil.

Ninguém entendeu o mistério envolvendo a escalação do time. O técnico não sabia se escalava Seedorf ou Gegê e acabou decidindo pelo camisa 5 minutos antes da equipe entrar em campo. Lamentável atitude e uma enorme falta de respeito com a mídia e os torcedores.

Seedorf jogou, mas não entrou em campo. O craque holandês talvez tenha feito um dos jogos mais fracos desde que desembarcou em General Severiano. Disperso e andando em campo, Seedorf virou  presa fácil para os adversários.

O resultado foi de fato frustrante para a torcida.

Pesaram os desfalques de Bolívar, Gabriel, Lodeiro e 'Seedorf'. André Bahia jogou torto pelo lado direito da zaga e parecia pouco à vontade. Os laterais foram tímidos e o Goiás soube com inteligência neutralizar as poucas investidas de sucesso do ataque do Botafogo.

Jefferson evitou o pior ainda no primeiro tempo.

Os 6 minutos do Botafogo no segundo tempo foram envolventes. O Botafogo fez 1 a 0 num lance de sorte em que a bola sobrou para Rafael Marques fazer o gol. E foi só.

O Goiás equilibrou a partida, empatou e esteve perto de virar quando Walter acertou a trave de Jefferson.

As entradas de Lima, Henrique e Alex em nada acrescentaram. Renato segue devendo e Vitinho foi o mais esforçado.