Blog do Bruno Voloch

Recém-promovido, Monte Cristo pode virar Montes Claros
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Bruno Voloch

Sem condições financeiras de manter o projeto em Goiás, Monte Cristo, atual campeão da Superliga B e da Supercopa Banco do Brasil, pode transferir sua base para Montes Claros, em Minas Gerais.

A prefeitura de Montes Claros acena com a possibilidade de bancar os custos do time, hospedagens e demais exigências da CBV.

Monte Cristo deve se pronunciar oficialmente até o fim da semana. Para ganhar ritmo de competição, o time disputa o campeonato mineiro pela cidade de Pirapora.

O clube contratou o experiente levantador Everaldo; o central Alberto; os atacantes Túlio e Bob e o bom líbero  Thiago Brendle.

No fim da temporada passada, Monte Cristo chegou a sonhar com Dante, mas o jogador da seleção acabou se transferindo para o Japão.


Paulão deixa o comando técnico de Canoas
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Bruno Voloch

Paulão, campeão olímpico pela seleção em 1992, não é mais o técnico de Canoas.

Em comunicado oficial, o clube alegou que o ex-jogador passará a exercer o cargo de diretor executivo e vai atuar na parte política e burocrática do projeto.

Marcelinho Ramos, que trabalhava como assistente de Paulão, assume o time..

Independente da capacidade profissional de Marcelinho, que confesso desconhecer, é uma perda significativa para Canoas.

O projeto foi criado e tinha a cara de Paulão.

Canoas foi campeão da Superliga B em 2012 e fez o caminho correto para jogar a primeira divisão adquirindo o direito dentro de quadra, diferente de muitas equipes que jogarão essa temporada.


Retorno de Conca deve encerrar ciclo de Deco no Fluminense
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Bruno Voloch

A novela envolvendo possível retorno de Conca ao Fluminense está novamente em cartaz nas Laranjeiras.

Celso Barros, segundo consta, estaria articulando a volta do meia ao clube. Conca, atualmente no Guanghzou Evergrande, da China, está liberado desde julho para assinar pré-contrato.

O torcedor tricolor anda empolgado com a notícia.

A chegada de Conca poderia significar a saída de Deco do Fluminense. Financeiramente, a empresa que patrocina o Fluminense, não teria como bancar os dois jogadores. Fora isso, o desempenho de Deco está muito abaixo do esperado. O jogador tem tido sérios e frequentes problemas físicos e perdeu espaço no atual elenco.

Nem mesmo a chegada de Luxemburgo mudou o cenário. O técnico tem priorizado os atletas revelados nas categorias de base do Fluminense.

Deco está desde 2010 no clube e recentemente foi suspenso 30 dias acusado de doping.

 

 

 


PSDB pensa em Bernardinho para o governo do Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

Se depender do PSDB, Bernardinho, atual técnico da seleção masculina de vôlei, pode trocar as quadras pela política.

O treinador seria a principal aposta do senador Aécio Neves, presidente do partido, para enfrentar o PMDB no estado.

Bernardinho, segundo consta, já está filiado ao PSDB desde julho.

Aécio aposta no desgaste de Sérgio Cabral e as últimas manifestações na cidade para acabar com a hegemonia do PMDB no Rio de Janeiro.

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, apoia Bernardinho.

Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR), Pezão (PMDB) e César Maia (DEM) são hoje os candidatos ao cargo.

A eleição acontece em 2014.

 

Agora o partido passará a testar a viabilidade do técnico nas pesquisas eleitorais


Vôlei feminino de Cuba dá vexame e chega ao fundo do poço
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Bruno Voloch

A seleção feminina de Cuba dominou os anos 90.

O time cubano era considerado imbatível e foi tricampeão olímpico e mundial. As cubanas conquistaram a medalha de ouro nas olimpíadas de Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sidney 2000. Isso sem contar coo o bronze de 2004 em Atenas.

O primeiro título mundial veio em 1978 e Cuba voltou a mandar no cenário internacional entre 1994 e 1998.

Cuba ganhou ainda 5 vezes a Copa do Mundo e por 8 oportunidades foi ouro nos jogos pan-americanos. O último título foi vencido no Rio de Janeiro e diante do Brasil em 2007.

Foi uma geração vitoriosa e talvez a melhor de todos os tempos. Nomes como Agüero, Regla BellCarvajalFernández, Gato, Lilia Izquierdo, Mireya Luis, Yumilka Ruiz e Regla Torres marcaram a história do vôlei mundial.

Todas elas de amargas lembranças para o Brasil. Período em que raramente Cuba deixava de vencer a seleção brasileira.

Cuba porém não renovou, parou no tempo, atletas se refugiaram e protestaram contra a política. O reflexo da má adminstração chegou rápido e com resultados negativos surpreendentes.

Cuba não venceu o campeonato da Norceca desde 2007. Hoje é a quarta força do continente atrás dos Estados Unidos, República Dominicana e Porto Rico.

O pior ainda estava por vir. Cuba não se classificou para a olimpíada de Londres e disputou o Grand Prix desse ano com um time jovem com destaque para Melissa Vargas de 13 anos.

Às vésperas do Grand Prix, Cleger e Marcillán abandonaram a seleção conforme o blog noticiou na época.

O resultado foi humilhante.

Cuba perdeu os 9 jogos que disputou na competição, ganhou apenas 3 sets e ficou em décimo nono lugar na frente apenas da Argélia.

Um vexame histórico e inaceitável.


Imbróglio acaba em pizza na CBV
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Bruno Voloch

Deve terminar em pizza o imbróglio entre CBV e Volta Redonda.

Clube e entidade brigam na justiça, mas devem deixar a batalha judicial de lado.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/20/volta-redonda-ganha-na-justica-direito-de-jogar-superliga/

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/08/08/cbv-cassa-liminar-e-mantem-volta-redonda-fora-da-superliga/

Segunda consta, o Volta Redonda ainda deve salários aos jogadores que defenderam a equipe na temporada passada, infringindo assim um dos itens do regulamento.

A CBV muda de lado e não lê assim. Estranho.

Rogério Loureiro, presidente do Volta Redonda, admitiu os débitos e prometei quitar a dívida. Prometeu, mas não quitou, sendo assim, o clube segue devendo e deixando de cumprir o que está escrito.

A CBV amarela e perde moral. Aliás, se fosse pra valer, Renato D'Ávila, superintendente técnico da CBV, não deveria ter deixado sequer os representantes do Volta Redonda participarem das reuniões da superliga.

A gente entende o desespero de atletas que hoje estão assinados com o clube e precisam jogar.

Mas e aqueles que receberam calote como ficam ? Quais são as garantias que vão receber ?

Será que acreditam na promessa dos dirigentes ?

Lamentável a maneira como episódio foi conduzido. A CBV amarelou e o caso acabou em pizza.


Líder entre tapas e beijos
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Bruno Voloch

Nem mesmo a inexplicável agressão de Seedorf a Gilberto foi capaz de tirar o brilho da vitória do Botafogo diante da Portuguesa.

Por sinal, o lance foi o que chamou mais atenção no fraco primeiro tempo entre Portuguesa e Botafogo.

Líder dentro e fora de campo, o holandês exagerou na dose e desnecessariamente deu um tapa no lateral sem maiores justificativas.

No segundo tempo o Botafogo voltou jogando futebol e construiu o resultado até com relativa facilidade. Seedorf fez o que mais sabe, jogou somente bola e foi importante como de hábito.

Bolívar abriu o placar de cabeça e a Portuguesa devolveu na mesma moeda com Luis Ricardo. Jefferson já havia operado um milagre em lance com Jean Mota minutos antes evitando o empate.

Mostrando personalidade e autoridade, Rafael Marques colocou o Botafogo na frente em linda conclusão. Seedorf deixou Elias livre para fazer o terceiro antes aos 31. O próprio Seedorf teve tudo para fazer o quarto em retribuição de Rafael Marques mas Lauro salvou a Portuguesa.

Com a vantagem de dois gols, o Botafogo jogou tranquilo os últimos 15 minutos, diferente dos últimos jogos, sem ser ameaçado pelo empate.

O time retoma a liderança com bom futebol e entre tapas e beijos.

 


Derrota expõe velhas e conhecidas deficiências
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Bruno Voloch

Era para ser o jogo da afirmação, mas nã0 foi.

O Vasco tinha tudo para vencer, ganhar moral e conquistar a confiança do torcedor. O adversário era o ideal, o time jogava em casa e uma vitória diante do Grêmio, candidato no mínimo a uma vaga para a libertadores, deixaria a equipe numa colocação confortável na classificação.

Mas o roteiro traçado não foi cumprido e pior que isso, a derrota por 3 a 2 acabando expondo deficiências conhecidas e que obrigam a comissão técnica e diretoria conviverem com a realidade.

Diogo Silva definitivamente não tem bola para ser titular do Vasco. O goleiro é tão ou mais inseguro que seus antecessores, Michel Alves e Alessandro. O clube precisa urgente de um jogador para a posição.

Por mais que seja apadrinhado ou tenha o aval de Carlos Germano, Diogo dá sinais de fragilidade emocional e é fraco tecnicamente. Pode ser no máximo um bom terceiro goleiro no elenco.

A estreia de Cris foi ruim. O zagueiro ficou devendo e falhou feio no primeiro gol do Grêmio. Pior do que a falha foi responsabilizar o gramado molhado, atitude desnecessária para um jogador rodado como Cris. Se esse foi o cartão de visitas, o zagueiro deve durar pouco.

Tenório, que substituiu Eder Luis, anda em péssima fase e brigou com a bola a maior parte do tempo. André merece coisa melhor como companheiro de ataque. Por sinal, André se supera a cada partida e prova ter sido uma boa aposta do Vasco.

Juninho exibiu a velha classe habitual, mas Pedro Ken, Abuda e Wendell não acompanharam o capitão do Vasco.

Montoya teve participação discreta, mas pode ser útil no futuro.

A derrota para o Grêmio quebra a melhor sequência do Vasco no campeonato e expõe velhas e conhecidas deficiências.

O time não tem goleiro, sofre com peças de reposição na zaga e André joga sozinho no ataque.

 

 


Fim da moleza; hora da verdade
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Bruno Voloch

A seleção feminina cumpriu bem a meta e venceu sem dificuldades os 3 últimos jogos da fase de classificação do Grand Prix. Ganhou e não cumpriu mais do que obrigação. Cuba, Holanda e Cazaquistão estão em outro patamar.

Classificada, a seleção parte para Sapporo, no Japão, onde enfrentará as donas da casa, China, Sérvia, Itália e os Estados Unidos.

Sem desmerecer os títulos conquistados em torneios de menor expressão, a fase final será o grande teste do time de José Roberto Guimarães em 2013.

Se mantiver a coerência, o técnico deve manter a base que atuou 90% do Grand Prix, ou seja, com Gabi na ponta e Monique de oposta. Isso não significa porém que Sheilla não deve ser usada, pelo contrário. Monique e Gabi são jovens, somente agora estão adquirindo experiência internacional e é natural que sintam a pressão contra os adversários mais tradicionais.

Aproveitando a fragilidade, a comissão técnica agiu corretamente e deu ritmo para Sheilla e Pri Daroit nos dois últimos sets contra o Cazaquistão. Thaísa foi a melhor em quadra e brincou de bloquear na vitória por 3 a 0 com 25/17, 25/16 e 25/10. A seleção chegou a fazer 11 a 0 no terceiro set.

A campanha da seleção foi altamente positiva e em 9 jogos sofremos apenas uma derrota. O resultado negativo diante da surpreendente Bulgária certamente deixou lições.

Boa parte das seleções usa o Grand Prix como testes para o mundial de 2014. O Brasil não é diferente.

Na fase final, José Roberto Guimarães usará quase 80% do time campeão olímpico em Londres.

Dani Lins, Thaísa, Fabiana, Fernanda Garay e a líbero Fabi estarão em quadra. Sheilla à disposição no banco e Gabi e Monique como novidades.

A terceira fase do Grand Prix marca o fim da moleza. As finais da competição marcam a hora da verdade.

 

 

 


Vitória sofrida e nada de Fred e Jean
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Bruno Voloch

No limite.

Assim foi a vitória do Fluminense diante do Náutico na Arena Pernambuco.

O time passou sufoco a maior parte do tempo, contou com a sorte e defesas brilhantes de Diego Cavalieri.

Brilhou a estrela de Luxemburgo que colocou Samuel em campo e 4 minutos depois o atacante decidiu o jogo com um belo gol. E foi só.

As entradas de Felipe e Wagner tornaram o Fluminense menos previsível, mas absolutamente distante do ideal.

O Fluminense continua devendo.

Inexplicavelmente, o futebol de Fred e Jean sumiu.