Blog do Bruno Voloch

Barueri perde Soninha e contrata Maurício Thomas
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Bruno Voloch

O recém-formado time de Barueri, ex-Jacareí, será dirigido por Maurício Thomas.

O treinador trabalhou como assistente técnico de Luizomar de Moura em Osasco e atualmente trabalha nas categorias de base da CBV. Thomas comanda a seleção feminina infanto juvenil.

Se o técnico chega, a experiente Soninha deixa o projeto que até pouco tempo esteve ameaçado em Jacareí e foi salvo pela prefeitura de Barueri.

Fernandinha, campeã olímpica, a central Fernanda Ísis e as atacantes Renatinha e Cibele são os destaques do time.

Maurício Thomas foi uma ótima escolha. Trata-se de um profissional respeitado pelas atletas, com muita credibilidade e acima de tudo corajoso. Thomas, diferente da maioria, não se acomodou, procurou seu espaço, cansou de ser assistente e em Barueri terá mais uma oportunidade de mostrar sua competência.

 

 

 

 


Brasil conquista Copa Pan-Americana; Lucarelli é MVP
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Bruno Voloch

Sem divulgação, a Copa Pan-Americana despercebida.

O torneio foi jogado na Cidade do México e seleção masculina venceu todos os jogos que disputou por 3 a0, inclusive a final.

Após passar por Porto Rico e Argentina na fase de classificação, o Brasil superou os mexicanos na decisão com parciais de 25/21, 25/20 e 25/17.

A Argentina foi terceira colocada, Porto Rico quarto e os Estados Unidos terminaram em quinto lugar.

Rubinho, assistente técnico de Bernardinho na seleção adulta, comandou o time.

Lucarelli, Renan, Isac, Maurício Borges, Maurício Souza e Alan, jogadores que fizeram parte da campanha na Liga Mundial, formaram a base da equipe.

Lucarelli desequilibrou e foi eleito o MVP do campeonato.

O Brasil se prepara para a disputa do mundial sub-23 que será jogado em outubro.


Saída de Eder Luis é ‘negócio da China’ para o Vasco
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Bruno Voloch

Como é de conhecimento geral, Eder Luis está deixando o Vasco.

Ótimo negócio para o clube e para o jogador.

Eder não conseguiu durante todo o ano de 2012 e boa parte de 2013, ser aquele atacante que encantou a torcida em 2011 e foi fundamental na conquista da Copa do Brasil. Não passou nem perto.

Contestado, convive briga contra a regularidade. Fisicamente parece estar abaixo do ideal.

Dorival Junior se diz contrário a saída de Eder. O técnico porém foi voto vencido. O Vasco poderia ter faturado alto com Eder no passado, hoje a realidade é diferente. O jogador perdeu valor de mercado.

O Al Nasr, dos Emirados Árabes, aparece em ótima hora.

O Vasco ainda não pagou R$ 5 milhões ao Benfica e pode nem ver a cor do dinheiro na transação, mas se livra teoricamente da dívida, se os árabes pagarem pelo empréstimo e os salários do jogador.

Um autêntico 'negócio da China'.


Derrota merecida e equilíbrio emocional
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Bruno Voloch

Ruim. Muito ruim a atuação do Botafogo diante do Atlético-PR em Curitiba.

Derrota merecida por 2 a 0.

O time foi apático, lento, sem inspiração e facilmente envolvido pelo adversário. Aliás, com o devido respeito que os atleticanos possam merecer, o Botafogo é infinitamente superior tecnicamente, pena que nem sempre isso resolva.

O Atlético teve mais disposição de ganhar e dominou o Botafogo a maior parte do tempo.

A arbitragem foi confusa e ruim, mas não influenciou na derrota. Jogar a responsabilidade no árbitro seria não enxergar a superioridade do adversário. Concordo porém que Vitinho tenha sido expulso injustamente.

Admito que não entendi, acho que poucos conseguiram entender, a saída de Rafael Marques no segundo tempo com o time precisando do resultado. Mas enfim, Oswaldo sabe o que faz.

O Botafogo não pode transformar o resultado negativo e a consequente perda da liderança numa catástrofe.

É preciso ter equilíbrio emocional.

A derrota não apaga a ótima campanha no campeonato brasileiro e não pode diminuir a confiança para o jogo de volta contra o Atlético-MG pela Copa do Brasil.

Nada é fácil para o Botafogo e não será diferente dessa vez.

 


Gangorra interminável e fim do ano em agosto
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Bruno Voloch

E o Flamengo caiu novamente. Dessa vez para o Grêmio e jogando teoricamente em casa.

O time foi uma decepção do início ao fim do jogo. Talvez tenha sido uma das piores atuações do Fla,mengo desde a chegada de Mano Menezes.

A ausência de Elias não pode servir como justificativa para uma atuação tão ruim. Taticamente o Flamengo simplesmente não existiu em campo e foi dominado pelo adversário.

Difícil falar tecnicamente do time.

Val, Fernando, Paulinho e Marcelo Moreno foram figurantes. Adryan e Nixon entraram e não mudaram o cenário.

O Flamengo não vence há quatro jogos. Empates com Goiás e São Paulo e derrotas para Cruzeiro, Copa do Brasil, e Grêmio.

O ano para o Flamengo pode terminar na quarta-feira. A eliminação na Copa do Brasil representaria o fim da possibilidade de conquistar um título em 2013 ainda no mês de agosto. Sim, porque pelo que (não) mostrou até agora no brasileiro, fica difícil imaginar algo diferente que não seja escapar das últimas posições.

O Flamengo vive uma gangorra interminável.

 

 

 


Sai Abel, chega Luxemburgo e nada muda no Fluminense
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Bruno Voloch

O Fluminense de 2013 definitivamente não combina e não lembra nem de longe o time de 2012.

O alerta está ligado. O Fluminense esquece a parte de cima da tabela e olha para baixo. Realidade triste e dura de aceitar.

A simples saída de Abel Braga, como muitos admitiam, não resolveu. O time não anda, pouco  evolui e sofre com uma campanha abaixo da média. O time de guerreiros ficou no passado.

Luxemburgo tem os méritos de apostar em garotos como Igor Julião, Willian, Kennedy, Biro-Biro e Eduardo, mas esses jovens não estão preparados e dificilmente resolverão. Pelo menos por enquanto.

A diretoria se vê obrigada a dividir as responsabilidades, afinal nenhuma das contratações vingou essa temporada onde Rhayner  chegou a ser considerado imprescindível. Felipe e Monzón são exemplos fáceis que chegam na memória.

O fraco desempenho de Fred e Jean contribui. Fato.

Existe pouco para falar da derrota para o São Paulo. O Fluminense, através de Luxemburgo, alega que foi prejudicado pela arbitragem.

Não é verdade. O Fluminense foi extremamente defensivo e foi ao Morumbi para não perder.

Faltou futebol, coisa que o time não joga faz tempo.

 


Maior patrimônio segue intocável e inigualável
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Bruno Voloch

Recente pesquisa divulgada pelo Flamengo, aponta que o clube lidera o ranking de renda e público do campeonato brasileiro em 15 rodadas.

Os números não chegam a ser nenhuma novidade em termos de Flamengo. Média de mais de 30 mil por jogo.

O que mais chama atenção é o fato do time jamais ter chegado perto dos líderes e passar a maior parte do tempo olhando para a parte debaixo da tabela.

Fico imaginando a cabeça do torcedor.

Se o time colaborasse, fosse mais regular e melhor qualificado tecnicamente. Essa é considerada a parceria ideal, mas está longe da realidade rubro-negra.

Hoje o Flamengo ainda convive com a irregularidade, desconfiança, busca uma identidade e pensa pequeno.

Maior exemplo é o fato da comissão técnica e alguns jogadores considerarem positivo perder de 2 a 1 para o Cruzeiro em Belo Horizonte. Isso contando com a ajuda de Dedé e o gol histórico de Carlos Eduardo.

É pouco.

Evidente que o torcedor pode fazer a diferença no Rio.

A diretoria deu o primeiro passo diminuindo o preço dos ingressos e apelando para o maior patrimônio.

 

 

 


Botafogo brilha e se descobre na ausência de Seedorf
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Bruno Voloch

O Botafogo sobreviveu sem Seedorf.

Se alguém tinha alguma dúvida se o time conseguiria render em campo sem a presença do holandês e principal jogador do time, o resultado de 4 a 2 diante do Atlético-MG provou muita coisa.

Primeiro que fazer 4 gols no atual campeão da libertadores não é tarefa fácil. Aliás, não me recordo de ver o Atlético-MG, com time completo, sofrer tantos gols num só jogo. O Botafogo fez. O Botafogo fez isso e muito mais.

Saiu perdendo, empatou o jogo ainda no primeiro tempo e simplesmente detonou o adversário na segunda etapa.

O Botafogo foi corajoso, mostrou personalidade, amadurecimento e virou o jogo por merecimento. É um resultado que precisa ser valorizado.

Não foi a toa que jogadores como Jefferson e Rafael Marques fizeram questão de enaltecer o desempenho da equipe e valorizar o elenco apesar da ausência de Seedorf.

O Botafogo dá sinais de não depende de um só jogador.

Seria injusto e absurdo dizer que Seedorf não faz falta. Óbvio que sim. É um jogador diferenciado. Completo.

Diante do Atlético-MG porém o jogo coletivo foi o que mais chamou atenção.

Apesar do time mineiro ter um histórico recente de viradas na libertadores e por 2 gols de diferença, o Botafogo tem grandes possibilidades de sair de Belo Horizonte classificado para as quartas de final da Copa do Brasil.

 


Vitória sofrida e pouco futebol
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Bruno Voloch

Passa jogo, entra jogo, muda a competição, mas o Fluminense não consegue encontrar o futebol perdido faz tempo. Resgate complicado.

Diante do Goiás, o time venceu, mas sofreu até o fim.

Resultado importante em termos de Copa do Brasil, mas dramático e que não garante em nada a classificação. Se repetir a atuação da primeira partida, o torcedor deve se preparar para fortes emoções na partida de volta.

O cenário não muda. Fred e Jean, jogadores da seleção, sumiram e estão devendo. Luxemburgo altera a escalação em busca da formação ideal, mas não encontra.

Felipe não pode ser titular. É esforçado, mas fisicamente está devendo. As presenças de Igor Julião e William são interessantes e a defesa, uma peneira com Abel, ganhou mais proteção.

Mas existem alguns aspectos positivos.

Samuel ganha espaço e se firma cada vez mais, Diego Cavalieri dá sinais de recuperação e a torcida cumpre seu papel e demonstra apoio ao time. 20 mil foram ao Maracanã.

 

 


Silêncio constrangedor e revelação estarrecedora no caso Seedorf
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Bruno Voloch

Matéria do jornal Extra na edição de ontem traz uma séria denúncia contra Seedorf.

O jogador, segundo a reportagem, estaria atuando como empresário e aliciando jogadores do  atual elenco em prol de sua empresa.

O assunto sempre foi tratado com cautela internamente e com desconfiança por boa parte da imprensa.

Como de hábito, ninguém fala, ninguém confirma e o principal envolvido se cala. Era óbvio.

A diretoria do Botafogo tem por obrigação esclarecer os fatos.

Empresários atacam Seedorf e indiretamente confirmam as acusações.

Se o ambiente é ruim ou pesado, os resultados em campo desmentem. O Botafogo vai se mantendo líder, contra tudo e contra todos.

Mas não existe ambiente que resista.

É fato que Seedorf desequilibra dentro das 4 linhas, mas o holandês tem exagerado na dose e na questão da autoridade. Vitinho e recentemente Gabriel sentiram na pele.

Oswaldo de Oliveira cumpre papel de bombeiro.

O torcedor, aquele mais fanático e cego pelo time, irá protestar, dizer que a ideia é desestabilizar o Botafogo e coisas do gênero. Não. A notícia foi apurada e com devido crédito.

Jefferson não esconde faz tempo seu descontentamento em algumas atitudes de Seedorf. O goleiro não precisa e carrega o status de ídolo e capitão.

Seedorf deve em breve se pronunciar. Falar e negar o óbvio.