Blog do Bruno Voloch

Vergonha e gangorra desenfreada
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Bruno Voloch

Desastroso e imperdoável o comportamento do time do Flamengo no Pacaembu. Derrota humilhante de 4 a 0 e uma atuação vergonhosa.

O mais curioso é que há 5 dias o torcedor do Flamengo voltava a sorrir e tinha motivos para se orgulhar do time, afinal a equipe acabava de eliminar o Cruzeiro, líder do campeonato, no Maracanã e garantia vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Mas a dura e cruel realidade rubro-negra não demorou a aparecer.

Mano Menezes pede calma, paciência e fala em projeto. Pior. Técnico e jogadores admitem publicamente que o Flamengo terá que lutar mesmo contra o rebaixamento. Declarações corajosas.

O que se viu no Maracanã na semana passada foi de arrepiar. A torcida carregou o time literalmente nas costas. Mas esse mesmo torcedor não deve se iludir.

A força que vem do lado de fora é incapaz de fazer Paulinho, Wallace, João Paulo, Carlos Eduardo e Gabriel jogarem bola.

O Flamengo vive uma gangorra interminável e continua sendo uma autêntica incógnita. Ninguém, nem mesmo Mano Menezes, sabe o que pode acontecer.

O Corinthians agradece. Comemorou aniversário e o Flamengo apenas assistiu a festa como convidado de honra.


Derrota à parte, confiança inabalável
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Bruno Voloch

Cruzeiro e Vasco fizeram um dos melhores jogos do campeonato brasileiro. Partida movimentada, emocionante e empolgante, como nos velhos tempos.

Jogadores e comissão técnica do Vasco reclamam a falta de fair play de Willian no lance que originou o quarto gol dos mineiros. Discussão sem fim, polêmica e que não mudará o resultado.

O que fica marcado é a coragem como o Vasco atuou e se comportou diante do líder do campeonato e fora de casa. A equipe comandada por Dorival Junior pode e certamente tem suas deficiências, mas nem por isso deixou de ser ofensiva, agressiva e jogou de igual para igual com o Cruzeiro.

O time mostrou um poder de reação impressionante, apresentou Willie e não se deixou abalar com a desvantagem no placar.

O que não pode ser considerado normal é sofrer 5 gols pela terceira vez no campeonato. O goleiro Diogo Silva, criticado pela maioria e sob desconfiança, não pode ser culpado. Levar um gol de lateral e com menos de 1 minuto é inaceitável.

Derrota à parte, a confiança segue inabalável.

 


Torcida cumpriu seu papel; time ficou devendo
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Bruno Voloch

O empate diante do São Paulo no Maracanã definitivamente não foi um bom resultado para o Botafogo. O resultado fez o time cair para o quarto lugar e de quebra viu o Cruzeiro abrir 4 pontos de frente na liderança do campeonato.

Pelo que jogou os 90 minutos, o Botafogo merecia ter vencido a partida, mas acabou esbarrando na retranca e no antijogo do São Paulo que jogou nitidamente para não perder. E conseguiu. Se Jadson tivesse um pouco mais de capricho, o tricolor poderia até ter vencido a partida.

A bola de Seedorf no travessão de Rogerio Ceni foi o que de mais perigoso protagonizou o Botafogo.

Por sinal, o holandês não estava iluminado. Nem ele, muito menos Lodeiro e os atacantes Rafael Marques e Elias.

Diante das circunstâncias e a posição do adversário na tabela, o empate foi um tropeço. Jogadores e comissão técnicas foram atendidos e não podem reclamar da falta de apoio da torcida. Quase 30 mil torcedores prestigiaram a equipe.

Dessa vez quem ficou devendo foi o time.


Nova geração abre caminho e ‘veteranas’ garantem conquista do Grand Prix
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Bruno Voloch

Uma derrota em 14 jogos. Assim foi a campanha da seleção brasileira no Grand Prix de 2013.

O único resultado negativo aconteceu ainda na segunda etapa da competição quando o Brasil caiu surpreendentemente para a Bulgária por 3 a 1 em Porto Rico.

O terceiro título do ano deve ser o mais valorizado. Evidente que as conquistas da Copa Montreux e o Torneio em Alassio, na Itália, tiveram seu valor, mas no Grand Prix boa parte da nova geração foi testada. Não definitivamente.

A maioria das seleções, como constatamos na fase final em Sapporo, não jogou o Grand Prix com a força máxima. Rússia, Turquia e Bulgária priorizaram o campeonato europeu que começa essa semana. A Sérvia, mesmo disputando as finais, poderia ter ido mais longe se não tivesse optado em escalar jogadoras reservas em várias ocasiões. Itália idem.

A própria seleção brasileira só usou o que tinha de melhor em Sapporo e Sheilla por exemplo  foi utilizada pra valer nas últimas partidas. O grupo teve que se virar sem as estrelas e titulares indiscutíveis nas primeiras etapas do Grand Prix. Foi o momento de Michelle, Monique, Pri Daroit, Juciely e Camila Brait.

Relativamente, guardadas as devidas proporções, todas elas se saíram bem.

Aos poucos porém o time foi ganhando forma e a presença das bicampeãs olímpicas acabou sendo fundamental. Não dá para afirmar qual seria o resultado final se a comissão técnica optasse em manter as 'novatas' como titulares, mas a única certeza é que Thaísa, Sheilla e Fabi continuam sendo imprescindíveis .

A nova geração fez seu papel e abriu o caminho para o nono título. A conquista porém foi garantida a partir do momento que as 'veteranas' assumiram a titularidade.

 

 


Rússia confirma fama de algoz, derrota Brasil e conquista mundial juvenil masculino
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Bruno Voloch

Após arrasar o Brasil na decisão da Liga Mundial em julho, a Rússia mostrou quem tem time para doninhar o cenário pelos próximos anos.

Na final do campeonato mundial juvenil masculino, os russos derrotaram a seleção brasileira por 3 a 0 e ficaram com o título. A competição foi disputada em Ancara, na Turquia.

Assim como aconteceu c0m a equipe adulta na Argentina, a Rússia não deu chances para o Brasil e fez 25/16, 25/26 e 25/20 em pouco mais de hora de partida. Na fase de classificação, a Rússia já tinha vencido por 3 a 2.

A seleção foi dirigida por Leonardo Carvalho , assistente técnico de Marcelo Fronckowiak  no RJ Esportes e perdeu 3 dos 8 jogos que disputou. O oposto Alan foi destaque do Brasil no mundial.

A Rússia, de Poletaev, conquistou o nono mundial da categoria. A Itália foi bronze.


Thaísa é eleita MVP do Grand Prix; Sérvia domina premiação
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Bruno Voloch

Mesmo sem ter atuado em todas as etapas, Thaísa foi eleita pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei, a melhor jogadora do Grand Prix. O desempenho da jogadora na fase final acabou sendo determinante para a escolha.

Além da central brasileira, Fabi foi considerada a melhor líbero da competição.

Brakocevic, da Sérvia, ganhou como principal oposta. Mihajlovic, também da Sérvia e Zhu, da China, foram consideradas as melhores ponteiras do torneio. Rasic, outra representante da Sérvia, dividiu com Thaísa o prêmio de central mais eficiente do Grand Prix.

Alisha Glass, dos Estados Unidos, superou Dani Lins e acabou como levantadora número 1 nas estatísticas.


Título antecipado e conquista incontestável em Sapporo
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Bruno Voloch

Lang Ping, técnica da China, não chegou ao extremo como Zoran Terzic, treinador da Sérvia, como no dia anterior. Mas quando as chinesas entraram em quadra e a escalação foi divulgada sem Ting Zhu, principal jogadora do time, o Brasil pode comemorar antecipadamente o título do Grand Prix.

Se já seria complicado para a China derrotar o Brasil com a força máxima, sem Ting Zhu, reconhecidamente uma das revelações do torneio ao lado de Gabi, a tarefa ficou impossível.

A seleção brasileira nem precisou jogar 100% para fazer 3 a 0.

Tímida, a China perdeu força ofensiva e ficou restrita ao desempenho de Yimei Wang no ataque. Só ela obviamente não resolveu.

Diferente das partidas contra o Japão e a Sérvia, Dani Lins trabalhou a maior parte do jogo com passe, A, ou seja, pode distribuir as bolas com tranquilidade, sem pressão e escolhendo as melhores opções.

O saque do Brasil funcionou e quebrou o sistema de recepção da China. Sheilla, Gabi e Thaísa pontuaram em todos os fundamentos.

Independente da mãozinha de Lang Ping, que poupou Ting Zhu, o nono título do Grand Prix chegou sem sofrimento, muito merecimento e superioridade incontestável.


Sheilla, dois sets e a escolha de Terzic
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Bruno Voloch

Um novo 3 a 0 deixa a seleção brasileira muito perto do título do Grand Prix.

Título esse que poderia ter vindo de maneira antecipada com a improvável vitória do Japão diante da China. O placar de 3 a 2 a favor das chinesas porém permite a seleção brasileira até perder o jogo no tie-break na última rodada que mesmo assim garante o campeonato.

Melhor assim e Brasil e China, as duas melhores seleções da competição, decidem o Grand Prix no domingo.

Contra a Sérvia, apesar dos elogios ao desempenho das europeias no primeiro set, a seleção brasileira teve seu trabalho facilitado pela escolha do técnico Terzic em escalar um time reserva. Se a equipe titular, muito mais credenciada, teria sérias dificuldades para vencer, as suplentes não iriam muito longe e foi justamente o que aconteceu.

Seria até compreensível a justificativa de poupar as titulares em função do campeonato europeu que começa no meio da semana que vem, mas a Sérvia tinha chances de título e jogou fora uma boa possibilidade de escrever seu nome na história do Grand Prix.

Terzic não pensou assim e deixou de fora simplesmente Brakocevic, Mihajlovic, Ognjenovic, Rasic, Krsmanovic e Cebic.

Despreparada para jogar contra o time reserve da Sérvia, a seleção brasileira encontrou alguns problemas de marcação no primeiro set, mas depois entrou no jogo naturalmente.

Nossa recepção ainda segue instável, mas o bloqueio e o ataque fizeram toda a diferença.

Sheilla fez seu melhor jogo no Grand Prix, Thaísa manteve a regularidade habitual, assim como Gabi. Bjelica chamou atenção pelo nível técnico do lado da Sérvia.


William, levantador do Cruzeiro, detona nova regra: ”Cagaram com o vôlei”
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Bruno Voloch

A democracia impera no Sada/Cruzeiro.

A boa e tranquila vitória na estreia do campeonato mineiro diante de Juiz de Fora ficou em segundo plano. Atual vice-campeão brasileiro, o Cruzeiro fez 3 a 0 e confirmou o favoritismo.

O regulamento da competição prevê os sets disputados em 21 pontos. A nova regra desagradou em cheio aos jogadores e a comissão técnica do Cruzeiro.

Marcelo Mendez, técnico do time, que já havia criticado publicamente a TV Globo, voltou a ironizar o novo sistema.

O levantador do time William foi além via Twitter:

''Cagaram com o vôlei. Deveria cortar o preço das entradas pela metade! As pessoas vão demorar mais pra chegar e entrar no ginásio do que a partida em si! Terrível.''

A regra será usada na Superliga temporada 2013/14.

 


Sem Eike, RJX troca identidade, fica sem verba e perde Maracanãzinho
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Bruno Voloch

Atual campeão brasileiro, o RJX vai trocar de identidade para a temporada 2013/14.

O nome do time não terá mais a marca da empresa OGX, de Eike Batista. A tendência é que o clube se chame RJ Esportes.

O Tijuca Tênis Clube será um dos novos parceiros do RJ Esportes. O time já está treinando no local, zona norte da cidade, e o ginásio irá receber a maioria dos jogos da equipe na superliga.

Como o Maracanãzinho pertence a um consórcio liderado pela Odebrecht e não mais a Prefeitura do Rio de Janeiro, o clube ficou sem casa e optou em se juntar ao Tijuca.

O ginásio só seria usado em jogos decisivos da competição e por exigência da TV Globo se a mesma tiver interesse na transmissão da partida.

A expectativa é de que no início de setembro aconteça a apresentação oficial do elenco.

O RJX perdeu Lucão, Dante e Théo por questões financeiras.

Bruninho, Leandro Vissoto, Maurício Souza, Thiago Alves e Mario Jr. estão apalavrados, mas ainda não assinaram contrato. A verba será reduzida em mais de 50%.