Blog do Bruno Voloch

Rodrigão tem a cara e se encaixa no coadjuvante RJ Esportes
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Bruno Voloch

O RJX, ou RJ Esportes, como será chamado, não deverá mesmo ir muito longe nessa temporada.

Se a crise financeira, o corte no orçamento e a perda do Maracanãzinho eram motivos de preocupação, isso sem falar nas saídas de Lucão, Dante e Théo, o clube parece ter mesmo assumido o papel de coadjuvante.

A chegada de Rodrigão é a prova definitiva.

Política ou não, a contratação do atleta não se enquadra na filosofia de renovação e na descoberta de novos valores, marca registrada de Marcelo Fronckowiak, treinador do time. Índio e Rodriguinho são exceções.

A comissão técnica se cala e evita entrevistas. A diretoria inexplicavelmente nunca veio a público explicar a real situação do grupo EBX, de propriedade do empresário Eike Batista. O eterno Tijuca surgiu como parceiro, mas não dará um tostão ao vôlei, cedendo apenas as instalações.

Diante desse cenário, a chegada de Rodrigão não chega a assustar.

O projeto do jogador de voltar ao vôlei de quadra foi antecipado pelo blog ainda em julho, assim como a parceria com Furnas, em junho.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/06/26/furnas-vira-esperanca-do-rjx-para-salvar-time-campeao/

O Minas era a primeira opção. O clube mineiro porém, diante da relação custo-benefício, apostou no sérvio Novica Bjelica e pulou fora.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/29/rodrigao-ensaia-retorno-e-minas-surge-como-provavel-destino/

Rodrigão tem 34 anos, está zerado pelo ranking da CBV, um passado vitorioso no esporte, mas parou no tempo. O jogador, tricampeão mundial pela seleção brasileira, andou pela Turquia, Catar e passou literalmente pelo Sesi na temporada 2011/12.

Rodrigão é cara do novo RJ Esportes.

 

 


Rússia e Alemanha 100%, Bélgica surpreende, Itália escapa e Bulgária eliminada na Europa
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Bruno Voloch

A Itália, campeã europeia em 2009, escapou por pouco de ficar de fora dos playoffs do campeonato europeu feminino. A seleção italiana perdeu para a Bélgica por 3 a 1 e se vê obrigada a jogar as oitavas de final da competição.

Os primeiros colocados de cada grupo avançaram direto para as quartas de final, casos de Rússia, Alemanha, Sérvia e a surpreendente Bélgica.

Outra surpresa foi a eliminação da Bulgária, algoz do Brasil no Grand Prix. Depois de derrotarem a forte Sérvia na estreia, as búlgaras caíram para a República Tcheca por 3 a 2 e ficaram fora dos playoffs.

Croácia x Holanda, Turquia x Bielorrússia, República Tcheca x França e Itália x Polônia são os jogos das oitavas de final.

Alemanha e Rússia seguem 100% e garantidas nas quartas ao lado de Sérvia e Bélgica.

A Sérvia é a atual campeã da Europa.

O vencedor da competição se classifica para a disputa da Copa dos Campeões no fim do ano no Japão.

 


O chapéu de Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

Difícil não se render ao trabalho de Oswaldo de Oliveira no Botafogo. Admito que em determinado cheguei a duvidar da continuidade do técnico no comando do time.

Oswaldo venceu a turbulência, conquistou o estadual, está firme na Copa do Brasil e é vice-líder do brasileiro. Mérito absoluto da comissão técnica.

O treinador teve habilidade para contornar os problemas financeiros com o elenco, transformou Rafael Marques em referência e valorizou a prata da casa. Há muitos anos o torcedor não tinha orgulho das divisões de base do Botafogo.

Oswaldo provou que o Botafogo 'vive' sem Seedorf. Sem ele e sem Jefferson, os dois principais jogadores do time. Oswaldo conhece como poucos as peças que tem nas mãos. O entra e sai de jogadores negociados, casos de Fellype Gabriel, Marcio Azevedo, Andrezinho, Vitinho, não altera o rendimento do Botafogo e Oswaldo sempre encontra uma alternativa saudável.

Hyuri e Octavio foram as novidades recentes. Melhor que isso.

Oswaldo não lamenta as perdas, fala no presente, não abre mão de jogar ofensivamente e tem surpreendido positivamente na formação do Botafogo nos últimos jogos.

Supersticiosos, os botafoguenses reclamavam da falta de sorte, perseguição e dos gols nos minutos finais dos jogos. Esse trauma começa a ser superado.

O desempenho contra o Criciúma foi mais uma prova do amadurecimento do Botafogo. Levou um gol cedo, não se apavorou, soube reagir e virou o jogo a partir da conversa de Oswaldo com o grupo no intervalo.

É preciso tirar o chapéu para Oswaldo de Oliveira.

 

 


Espetada a ver navios e lucro no Mineirão
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Bruno Voloch

Deu a lógica no Mineirão.

Nem mesmo o mais fanático torcedor do Flamengo poderia esperar outro resultado que não fosse a vitória do Cruzeiro.

Diferente do jogo contra o Corinthians no Pacaembu, dessa vez não faltou disposição e dedicação aos jogadores, mas ficou gritante a diferença técnica entre as duas equipes. Na bola, o Cruzeiro sobrou.

A defesa se mostrou relativamente segura, mas não existe talento no meio e há uma clara e evindente dependência de Elias. Quando ele vai mal, o time não anda, caso específico. Por sinal, perguntado no intervalo, o meia disse que o Flamengo não estava jogando mal e que dependia de uma 'espetada' para vencer a partida.

A tal 'espetada' não veio e o Cruzeiro dominou também o segundo tempo. As mudanças de Mano não deram certo.

Hernane teve uma chance isolada mas parou nos pés de Dedé.

O 1 a 0 acabou sendo lucro para o Flamengo. O sobe e desce parece interminável.

 

 


Cruzeiro sua no aquecimento e ignora bola rolando
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Bruno Voloch

Foi rápido. Quem chegou atrasado certamente perdeu boa parte do jogo.

O Sada/Cruzeiro confirmou o favoritismo e venceu sem problemas nas estreia da Superliga. Jogando em casa e contando com o apoio da fanática torcida o time fez 3 a 0 no frágil São Bernardo.

Com o vencedor conhecido antecipadamente e diante da disparidade técnica entre as duas equipes, a expectativa era saber como se comportariam os jogadores diante da nova regra dos 21 pontos.

O Cruzeiro fez  21/16, 21/15 e 21/16 e o jogo durou apenas 64 minutos. A novidade ficou por conta dos 5 minutos inexplicáveis de intervalo entre o segundo e o terceiro sets.

A prática, ao que tudo indica, deve ser adotada em todos os jogos que forem transmitidos ao vivo.

A nova regra fez o Cruzeiro suar muito mais no aquecimento do que com a bola rolando.

 

 


Cruzeiro e Sesi favoritos, campeão coadjuvante e playoff preenchido
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Bruno Voloch

Começa neste sábado a edição da Superliga 2013/14.

Regulamento imposto, brigas no tribunal e indefinições de equipes já existentes e recém-criadas marcaram a 'pré-temporada'.

Dos 12 times participantes, Sada/Cruzeiro e Sesi surgem como favoritos ao título. O Cruzeiro manteve a base vice-campeã, reforçou o elenco com Éder e Diaz. É fortíssimo.

Lucão e Lucarelli chegam para o Sesi e coloca a equipe de Marcos Pacheco como candidata. Murilo ainda é uma incógnita, mas se chegar bem fisicamente nas finais, dificilmente a final deixará de acontecer entre Cruzeiro e Sesi.

O campeão da temporada passada vive em crise e o time foi mantido a duras penas. Conforme o blog antecipou. o clube perdeu a identidade, jogará com outro nome e nova casa. Bruno foi mantido e a chegada de Vissoto é pouco para manter o RJ Esportes entre os favoritos. Se conseguir chegar nas semifinais será lucro.

Campinas pode surpreender. Montou um grupo interessante, homogêneo e com características interessantes.

O Minas não pode ser ignorado. Novica Bjelica é uma boa aposta e Filip segue sendo referência. Marcelinho é imprescindível. Campinas e Minas não podem brigar pelo título, mas devem incomodar.

Taubaté e Maringá aparecem como forças intermediárias.

Se conseguir tirar tudo que pode do elenco, o competente técnico João Conceição pode atrapalhar os planos dos grandes. Taubaté não pode é depender de Giba, caso contrário periga nem ficar entre os 8.

Maringa idem. O time dependerá exclusivamente do trio formado por Ricardinho, Lorena e Quiroga. O elenco é limitado, mas pelo investimento no primeiro ano de formação, é obrigação se classificar para as quartas de final.

De cara são os 7 mais credenciados e estarão nos playoffs.

O segundo escalão seria formado por Canoas, Montes Claros, Juiz de Fora, Volta Redonda e São Bernardo. Os 5 times brigam por uma vaga nas quartas de final.

Canoas aparentemente tem mais qualidade que os demais. O time gaúcho porém perdeu o treinador e peças importantes. Montes Claros ganhou uma equipe de última hora e conta com o apoio de uma fanática torcida que pode fazer a diferença entre os pequenos.

Se tivesse rebaixamento, Juiz de Fora, Volta Redonda e São Bernardo lutariam para não cair. Beliscar um set dos grandes é o máximo que podem alcançar.


Velhos erros e castigo merecido
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Bruno Voloch

Dessa vez não faltou garra, determinação e luta nos 90 minutos. O torcedor do Fluminense não pode reclamar ou cogitar falta de empenho dos jogadores.

Vanderlei Luxemburgo enalteceu a mudança de postura, mas apesar de todos os esforços, o time foi merecidamente castigado com o empate no Horto.

O Fluminense conseguiu ficar duas vezes em vantagem e a categoria de Ronaldinho Gaúcho definiu o resultado. Verdade seja dita.

A zaga tricolor não inspira a menor confiança. Gum e Anderson bateram o jogo inteiro e cometeram várias faltas sem a menor necessidade. Faltas essas próximas ao gol de Diego Cavalieri. Aliás, o goleiro do Fluminense assistiu passivamente o primeiro gol de Ronaldinho, mas estranhamente não esboçou qualquer reação no segundo, cobrança que parecia defensável.

Isso sem falar na expulsão tola e absurda de Rhayner que prejudicou novamente o time.

Diferente do que tentam passar os dirigentes e a comissão técnica, o Fluminense não pode culpar a arbitragem, acabou traído pelos problemas de sempre e a genialidade de Ronaldinho Gaúcho.

 


Gangorra e retalhos de um Flamengo imprevisível
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Bruno Voloch

O Flamengo segue sua rotina de altos e baixos desde a chegada de Mano Menezes.

Diante do fraco time do Vitória, a equipe debaixo de chuva e contando ainda com o apoio de mais de 12 mil pessoas, fez um jogo razoável e não precisou se esforçar muito para sair com os 3 pontos.

Se engana porém que o Flamengo possa ser confiável. Longe disso.

Mesmo com improvisações e cheio de retalhos, o mérito de Mano foi conseguir organizar o time taticamente. Elias e Hernane foram os melhores, o que não chega a ser nenhuma novidade.

O resultado positivo porém não pode criar a ilusão de que Diego Silva, Wallace, Gabriel, Bruninho e Paulinho possam ser úteis.

O que assusta é a maneira como a equipe cai de produção nos últimos 20, 30 minutos de jogo. Os jogadores perdem fôlego e fisicamente o Flamengo acaba sendo facilmente batido seja qual for o adversário.

Assim caminha o Flamengo.

Inconstante, imprevisível e na eterna gangorra. A próxima parada será Belo Horizonte, domingo, diante do líder Cruzeiro no Mineirão.

Nem Mano Menezes sabe o que pode acontecer.

 


Mundo se volta para Europa e continente vira centro das atenções
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Bruno Voloch

O Grand Prix faz parte do passado. O mundo está de olho agora na Europa.

Alemanha e Suíça irão receber a fase final do campeonato europeu feminino.

16 seleções divididas em 4 grupos estarão brigando pelo título mais importante do continente.

Halle, na Alemanha, irá receber Alemanha, Espanha, Holanda e Turquia. Em Zurique, vão jogar Itália, Suíça, França e Bélgica. Dresden terá jogos envolvendo Azerbaijão, Croácia, Bielorrússia e Rússia e Schwerin, também na Alemanha, jogarão Sérvia, Bulgária, República Tcheca e Polônia.

Rússia, Turquia, Itália e Sérvia pouparam várias jogadoras no Grand Prix em função da disputa do campeonato europeu.

Pelo regulamento da competição, as três primeiras colocadas avançam de fase.

O torneio será jogado entre os dias 6 e 14.

A Sérvia, de  Jovana Brakocevic, é a atual campeã. No europeu de 2011, as sérvias derrotaram a Alemanha na decisão por 3 a 2. A Turquia foi bronze, Itália quarta colocada e a Rússia ficou apenas em sexto lugar.

 


Natália volta à seleção após suspensão por doping
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Bruno Voloch

Natália é a novidade da seleção brasileira para a disputa do campeonato sul-americano.

A jogadora foi condenada pelo STJD a 60 dias de suspensão pelo uso da substância prednisolona, presente em medicamentos para tratamento de asma. Natália já tinha cumprido 30 dias de suspensão provisória e após ficar 27 dias afastada das quadras, está liberada para atuar normalmente.

José Roberto Guimarães manteve a base campeã do Grand Prix. Além de Natália, a levantadora Fabíola, que havia pedido dispensa no início da competição, também foi convocada. Claudinha e Priscila Daroit ficaram de fora.

Completam a lista Dani Lins, Sheilla, Monique, Gabi, Natália, Fernanda Garay, Michelle, Thaísa, Fabiana, Jucyele, Adenízia, Camila Brait e Fabi.

As jogadoras irão treinar em Campinas.

O sul-americano será jogado entre os dias 16 e 22 deste mês, em Lima, no Peru. O campeão garante vaga no campeonato mundial da Itália em 2014.