Blog do Bruno Voloch

Gabi é protagonista na estreia da Unilever e ‘treino’ para o mundial
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro, atual campeão da superliga, estreia na edição 2013/14 contra a Uniara em Araraquara. Jogo sem maiores riscos e qualquer resultado que não seja a vitória do time carioca por 3 a 0 será zebra.

Bernardinho não admite abertamente, mas a partida serve como treinamento para o mundial de clubes que será disputado a partir do dia 9 na Suíça.

A Unilever mudou nas pontas para a temporada. A maior perda talvez tenha sido Natália que se transferiu para Campinas, de José Roberto Guimarães. Logan Tom não foi lá essas coisas.

Sarah Pavan segue como oposta e Gabi ganha status de estrela após brilhar na seleção brasileira.

A sérvia Brankica Mihajlovic ainda é uma incógnita. Parece ter potencial, mas tudo depende da adaptação ao vôlei brasileiro. Fofão briga contra o físico, mas sua 'mão' pode desequilibrar.

Valeskinha contundida  deve dar lugar a instável Natasha. Fabi é sinal de segurança e eficiência.

É com essa cara que a Unilever inicia a competição. Favorita como de hábito.


Apoio incondicional
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Bruno Voloch

Era um jogo de 6 pontos, luta direta contra o rebaixamento, fim de mês, mas para a torcida do Flamengo isso pouco importa.

Quase 40 mil rubro-negros foram ao Maracanã. Algo que só mesmo o Flamengo pode proporcionar. O time, ainda longe de ser confiável, talvez tenha encontrado o adversário ideal pela frente.

Vitória por 4 a 1 e que afasta a equipe da zona de rebaixamento. Goleada, mas com sustos. Jogo atípico. 3 gols em menos de 25 minutos e o Criciúma não esteve tão longe do gol assim, tanto é que colocou duas bolas na trave do Flamengo.

A defesa segue insegura. Léo Moura, Luiz Antônio se destacaram, além claro do oportunismo de Hernane. Amaral surpreendeu positivamente.

É claro que esse não é o cenário ideal para um clube da grandeza do Flamengo.

O time ainda vive numa gangorra interminável e Jayme de Almeida ainda tem muito que provar.

A torcida não. Essa deu mais um belo exemplo de dedicação e apoio ao time. É o que se chama de voto de confiança.

Imagine o que essa torcida seria capaz se o Flamengo tivesse um time razoavelmente melhor …

E


Carrasco do Brasil, Muserskiy é eleito MVP da Europa
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Bruno Voloch

Dmitriy Muserskiy está escrevendo definitivamente seu nome na história do vôlei mundial.

Carrasco do Brasil nos jogos olímpicos de Londres, o jogador foi eleito MVP do campeonato europeu de seleções. Muserskiy tem 2,18m e completa 25 anos em outubro.

A Rússia ainda teve dois jogadores premiados após a conquista do título.

Alexey Verbov foi escolhido melhor líbero e Grankin levantador.

A Itália, vice- campeã, teve Luca Vettori, principal atacante, e Ivan Zaytsev, saque.

A Sérvia, bronze no europeu, apareceu com Srecko Lisinac, bloqueio e Aleksandar Atanasijevic, da Sérvia, maior pontuador.

Quarta colocada, a Bulgária foi representada por Aleksiev, melhor passe.


Campeã olímpica e da Liga Mundial, Rússia conquista campeonato europeu
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Bruno Voloch

Imbatível.

Algoz do Brasil na olimpíada de Londres em 2012 e na última edição da Liga Mundial, a Rússia conquistou o título europeu.

Na decisão, os russos derrotaram a Itália por 3 sets a 1, parciais de 25/20, 25/22, 22/25, 25/17. Pavlov e Muserskiy foram os maiores pontuadores da Rússia com 16 e 15 pontos.

A Sérvia ficou com a medalha de bronze ao vencer a Bulgária por 3 a 0.

As finais aconteceram em Copenhage, Dinamarca.

Com o resultado a Rússia se classificou para a disputa da Copa dos Campeões em novembro no Japão e irá reencontrar a seleção brasileira.

 


Síndrome do Botafogo vai além da queda de Seedorf
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Bruno Voloch

Seedorf fez cara feia, deixou o gramado chateado ao ser substituído, mas não pode culpar Oswaldo de Oliveira.

O técnico do Botafogo agiu corretamente, deixou o estrelismo de lado e tirou da equipe que não estava rendendo, caso específico do holandês. É bem verdade que não daria para livrar a cara de muita gente contra a Ponte Preta, mas Seedorf de fato jogou bem abaixo da média. Aliás, jogou não, vem jogando muito mal nas últimas partidas.

Culpar o calendário e o excesso de jogos me parece compreensível, mas nada que possa justificar tamanha queda de produção do jogador. Seedorf saiu de campo, mas Lodeiro também poderia ter sido o escolhido porque fez um péssimo jogo, isso sem falar na cobrança de escanteio absurda onde a bola foi para atrás do gol de Roberto.

Era perfeitamente previsível ver Seedorf despencando e talvez esse tenha sido o grande pecado da comissão técnica.

Juninho, Alex e Zé Roberto são alguns exemplos claros no Vasco, Coritiba e Grêmio respectivamente. Curiosamente, todos vivem ou já viveram momentos de altos e baixos, exatamente o que acontece com o Botafogo.

O que não dá é para deixar de apoiar as decisões de Oswaldo de Oliveira. Não custa lembrar que o técnico foi obrigado a remontar o time uma séria de ocasiões. O treinador pode ser contestado, mas tem crédito de sobra.

O problema do Botafogo vai muito além de Seedorf e Oswaldo. Coincidentemente, a partir de setembro, outubro, como já dissemos anteriormente, o Botafogo cai assustadoramente de produção. Foi assim em anos anteriores e a questão também é emocional.

O título é algo inimaginável após essa sucessão de derrotas. A libertadores é a meta, mas esse objeto sofre séria ameaça se o Botafogo mantiver o nível das últimas atuações.

 


Estados Unidos derrotam Canadá e conquistam título da Norceca
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos estão classificados para a Copa dos Campeões.

O time norte-americano garantiu vaga na competição após conquistar o título da Norceca. Na final, os Estados Unidos derrotaram o Canadá por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/20 e 25/14.

Anderson e Priddy foram os jogadores mais efetivos na decisão.

Cuba ganhou de 3 a 2 de Porto Rico e ficou com a medalha de bronze.


Razão de um choro olímpico em vão
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Bruno Voloch

Bernardinho e José Roberto Guimarães aproveitaram o início da superliga e desceram a lenha no regulamento da superliga.

São dois dos técnicos mais vitoriosos do esporte mundial. Não existe afinidade entre eles, mas o respeito é recíproco e não poderia ser diferente.

Bernardinho e José Roberto Guimarães irão se cruzar na competição e certamente em situação bem diferente da temporada passada quando o Rio tinha um time infinitamente superior. Hoje não. As equipes se equivalem tecnicamente e Campinas, dependendo da levantadora e das condições físicas de algumas atletas, pode ser finalista e acabar com a hegemonia cansativa mas merecida de Rio e Osasco.

Os técnicos reclamam com toda razão da regra imposta dos 21 pontos, mas não podem esquecer da parcela de responsabilidade que possuem no processo. Ambos são reféns da televisão, assim como os atletas, dirigentes e clubes.

É inaceitável. Concordo plenamente com os argumentos usados pelos técnicos. A CBV, segundo regulamento, não permite críticas ao campeonato e ameaça com punição, como já foi visto no passado recente. Grande bobagem.

Bernardinho e José Roberto Guimarães são caras de personalidade, competentes ao extremo e que jamais deixarão de opinar por causa de um item esdrúxulo dos gênios da CBV.

O que eles devem ter em mente e fatalmente sabem dessa realidade, é que nada irá mudar por conta dos últimos discursos.

A CBV não pode. A CBV finge que manda, mas na prática apenas obedece as determinações da TV Globo. Ponto final.

 

 


Barueri, penetra arrasador; Brasília, penetra vergonhoso
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Bruno Voloch

Janelas abertas, Barueri e Brasília, dois dos times que entraram na superliga sem jogar a divisão de acesso, estrearam oficialmente na competição.

O que seu viu em quadra foi um verdadeiro massacre do time paulista. Barueri fez 3 a 0 com facilidade com parciais de 21/8, 21/16 e 21/17. Vitória incontestável.

Se esperava muito mais do tão badalado time de Érika, Paula Pequeno, Camila Adão, Dani Scott e cia. Se esse foi o cartão de visitas, imagine o que vem pela frente. É bem verdade que trata-se de início de temporada e certamente essa justificativa será usada como desculpa a derrota vergonhosa.

Barueri, do competente Maurício Thomas, não tem estrelas e a sempre eficiente Renatinha foi o destaque do time.

 


Papelão do Maranhão
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Bruno Voloch

O amadorismo que impera fora das quadras parece ter contagiado dirigentes e treinadores.

O Maranhão, equipe recém-formada, estreou na superliga perdendo para Osasco por 3 a 0. Resultado normal de um time que deve se contentar em participar dos playoffs do torneio, ou seja, lutará para ficar entre os 8 melhores na fase de classificação.

Acontece que Maranhão conseguiu se superar. Além de sair derrotado, o time, segundo consta, escalou de maneira irregular a levantadora argentina Yael Castiglione. A jogadora ainda não está regularizada.

ACBV deve se pronunciar oficialmente nas próximas horas mas a tendência é que a equipe seja punida com o W.O e derrota por 3 a 0 com todas as parciais de 21 a 0.

Se confirmado será vergonhoso.

Já Osasco … bem esse passeou em quadra e cumpriu seu papel sem ser ameaçado.


Cruzeiro cumpre regulamento em 58 minutos
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Bruno Voloch

O Sada/Cruzeiro continua passeando na superliga.

Jogando em casa, o time venceu a quinta partida seguida na competição. Dessa vez a vítima foi Juiz de Fora. O time aplicou 3 a 0 com 21/13, 21/15 e 21/11.

Como exige o regulamento, jogo rápido e resolvido em menos de uma hora, 58 minutos mais precisamente.

Quem chegou atrasado ao Riacho deve ter perdido o primeiro set que durou inacreditáveis 14 minutos. O Cruzeiro jogou em ritmo de treino e ganhou como quis sem se esforçar muito.

Agora os 'gênios' que elaboraram a tabela da competição só preveem o próximo jogo do time somente em novembro, dia 2.

Dever cumprido e sem alternativas, o Cruzeiro se concentra agora no mundial de clubes que será disputado entre 15 e 20 de outubro em Betim.