Blog do Bruno Voloch

Calendário faz nova vítima e Dani Lins é afastada com fratura por estresse
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Bruno Voloch

Dani Lins é a mais nova vítima do calendário nacional.

A jogadora ficará pelo menos 3 semanas afastada das quadras por causa de uma fratura por estresse. Segundo o departamento médico do Sesi, a levantadora da seleção brasileira não vai precisar ser operada.

O Sesi disputa simultaneamente o campeonato paulista e a superliga. Jogou a Copa São Paul0 e Dani Lins defendeu a seleção no Grand Prix e recentemente no sul-americano.

Dani está com 28 anos e terá que superar mais um obstáculo na carreira. Em 2004 a atleta foi diagnosticada com arritmia cardíaca e ficou um bom período longe das quadras.

Carol Albuquerque, campeã olímpica em 2008, irá substituir Dani no Sesi.


Estreia sem sustos e ignorada pela TV
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Bruno Voloch

Se pudesse escolher, o Rio colocaria o Kenya Prison, do Quênia, para enfrentar no jogo de abertura do mundial. Como estão em grupos distintos, o Iowa Ice, dos Estados Unidos, foi muito bem recebido.

O time é formado basicamente por algumas jogadoras universitárias, fraco tecnicamente e exigiu muito pouco das brasileiras na partida de estreia.

O Rio fez 3 a 0 com tranquilidade e sem sustos. O time foi melhor em todos os fundamentos e abusou dos erros, algo natural em se tratando de um primeiro jogo de mundial. Nada fora do contexto.

Triste mesmo foi constatar o pouco caso da emissora que comprou os direitos de transmissão do evento, anunciou na grade e simplesmente ignorou a partida. E não era qualquer partida. Jogo de mundial de clubes e time de Bernardinho. Algo raro em se tratando de Unilever.

O prejuízo não foi dos maiores porque ninguém conhece ou poucos ouviram falar no glorioso Iowa Ice.

 


Alento, sofrimento até as últimas rodadas e fim do sonho
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Bruno Voloch

A rodada definitivamente não ajudou o Vasco. O Fluminense pode ligar o sinal de alerta.

Criciúma, São Paulo, Ponte Preta, Coritiba e Bahia ganharam, todos adversários do Vasco, e agora do Fluminense, na luta contra o rebaixamento. O Vasco porém fez sua parte e conseguiu o que parecia mais difícil, ou seja, vencer o Fluminense, em campo neutro.

Vitória essa absolutamente merecida.

O Vasco fez o gol no início do jogo e soube controlar o Fluminense, por sinal, o tricolor foi absolutamente desorganizado em campo.

Interessante a estreia de Francismar que mostrou personalidade especialmente por estar atuando pela primeira vez com a camisa do Vasco e sob pressão. Criticado, com inteira razão, o goleiro Diogo Silva deixou para trás a insegurança de jogos passados e salvou o Vasco em diversas situações, uma delas ainda no primeiro tempo.

Apesar das alterações de Luxemburgo no intervalo, 3 por 3, Diguinho, Felipe, Samuel, se tivesse um pouco mais de capricho no segundo tempo, o Vasco poderia ter feito o segundo gol. Embora pressionado, o time teve boas alternativas nos contra-ataques.

O Fluminense completou um ano sem vencer um clássico. Números lamentáveis.

O time que até a partida contra o Internacional chegou a sonhar com libertadores em função da curta invencibilidade, parece que se encontrou com a realidade. As duas derrotas consecutivas deixam o Fluminnse novamente mais perto da parte debaixo da tabela.

O Vasco, ao que tudo indica, irá sofrer até o fim.

 


Brasil cai para os Estados Unidos e é eliminado no mundial feminino sub-23
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Bruno Voloch

E o Brasil ficou pelo caminho.

A seleção feminina sub-23 não resistiu aos Estados Unidos, sofreu a segunda derrota na competição e foi eliminada do mundial da categoria.

O time brasileiro começou perdendo, 20/25, conseguiu a reação com duas parciais relativamente tranquilas com 25/16 e 25/10. Quando se esperava que o Brasil decidisse a partida os Estados Unidos reagiram e fizeram 25/22. No tie-break, o a jovem seleção não segurou a pressão das norte-americanas e caiu no tie-break por 15/9.

Ellen foi novamente a melhor jogadora da seleção em quadra.

As semifinais acontecerão entre China e Japão e República Dominicana e Estados Unidos.

Os confrontos são relativamente surpreendentes. A Europa fracasso no primeiro mundial da categoria e os asiáticos mostram força, especialmente a China. A grata revelação é a presença da República Dominicana entre os 4.

Pouco tempo de treinamento, primeira experiência internacional de algumas atletas devem ser justificativas levadas em consideração, mas sair na primeira fase da competição deixa no ar uma enorme sensação de frustração e fracasso.


Sai setembro e nada como o Náutico pelo caminho
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Bruno Voloch

Até mesmo o Náutico, virtual rebaixado, conseguiu assustar o Botafogo.

Uma derrota em Recife seria catastrófica e muita gente temeu pelo pior quando o adversário fez 1 a 0. Por sinal, lance que contou com as falhas de Seedorf e Renan.

A fragilidade do Náutico porém acabou falando mais alto e o time pernambucano acabou não resistindo.

O Botafogo não fez força, empatou o jogo naturalmente e virou em belo gol de Seedorf. Já no fim, matou a partida com Gegê.

O Náutico caiu do céu.

O Botafogo voltou a vencer, mas sem convencer, e ainda teve a rodada toda a seu favor. Os 3 pontos devem mesmo ser muito comemorados. 5 jogos sem vencer, atuação razoável de Seedorf e os jogadores ganhem confiança para o clássico contra o Flamengo.

É pouco e o resultado não chega a empolgar o torcedor. Mas diante dos últimos acontecimentos, o bOtafogo deve agradecer de ter encontrado o Náutico pelo caminho.

Setembro não deixa saudades.

 

 


Brasil x Europa
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Bruno Voloch

A seleção masculina sub-23 venceu fácil o Egito pelo terceira rodada do mundial da categoria.O time dirigido por Rubinho fez 21/9, 21/15 e 21/16.

Lucarelli, poupado, não entrou em quadra e foi preservado para o jogo contra a Bulgária que irá definir o primeiro colocado do grupo A.

Se qual for o resultado, o cenário está mais do que desenhado. Será uma briga da seleção brasileira contra a Europa, leia-se, Bulgária, Sérvia e Rússia. O título do primeiro mundial não escapa das  mãos dessas 4 seleções.

A Rússia tem jogado muito bem, assim como a Sérvia. A Bulgária é outra seleção muito consistente, alta e forte de ataque e bloqueio.

Depois de sofrer para derrotar a Argentina por 3 a 2, a seleção brasileira terá seu verdadeiro teste diante da Bulgária, única seleção 100% na competição.

Jeliazkov, Grozdanov, Dimitrov e Ventsislav impressionaram nas primeiras rodadas.

Não sei não …

 

 


Acaso, bom senso e explicação na seleção feminina sub-23
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Bruno Voloch

A política passou longe e prevaleceu o bom senso.

Com Juliana Carrijo de volta ao time titular, a seleção feminina sub-23 derrotou a Alemanha por 3 a o pela quarta rodada do mundial da categoria.

Poupada, ao que tudo indica, pelo técnico Claudio Pinheiro, a levantadora não havia atuado contra o Quênia no terceiro jogo do Brasil no mundial sendo substituída por Pri Heldes.

A seleção teve poucas dificuldades diante da Alemanha e fez 25/11, 25/11 e 25/21.

O Brasil decide uma vaga nas semifinais do torneio diante dos Estados Unidos que perderam para a China por 3 a 2. As chinesas já estão classificadas.

Do outro lado, a República Dominicana é semifinalista e Japão e Turquia brigam pela segunda vaga.

Faço questão de dizer que não tenho nada, rigorosamente nada contra Pri Heldes. E nem poderia. Acho que trata-se de uma jogadora promissora e que certamente irá crescer na segunda temporada sob comando de José Roberto Guimarães.

Minha caixa postal ficou lotada e algumas pessoas, talvez parentes da atleta, indignados com o que escrevi no último post sobre o assunto.

Jamais afirmei que Priscila seria ou foi escalada contra o Quênia por questões políticas, até porque se depender disso para jogar contra esse adversário, é melhor procurar outro esporte.

Apenas não entendi e não vi justificativas suficientes para depositar na conta de Juliana a derrota para a China, o que era o indicado naquela ocasião e o vôlei tem antecedentes perigosos no aspecto apadrinhamento.

No mais, boa sorte para a seleção e que Claudinho resolva seus problemas internamente, com bom senso e sem privilégios, como tem feito até aqui na carreira.

 


Regra antiga salva RJX em tempo de vacas magras
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro manteve a hegemonia e conquistou o tricampeonato estadual.

O título foi garantido de maneira invicta e com mais uma vitória sobre o freguês Volta Redonda, algo rotineiro desde que a equipe foi fundada. O jogo terminou 3 a 1 com parciais de 25/22, 21/25, 27/25 e 25/21.

O RJ Esportes, antigo RJX, foi salvo literalmente pela regra antiga do vôlei, ou atual, dependendo do campeonato e país que esporte é praticado.

O Volta Redonda chegou a abrir 24/21 no terceiro set e se o regulamento fosse o mesmo da superliga teria feiro 2 sets a 1 no jogo e ficaria próximo ao título. Além das opções erradas do levantador Fidele de Volta Redonda, prevaleceu a experiência do RJX nos momentos finais do set em 25 pontos.

A derrota no terceiro set matou emocionalmente Volta Redonda que acabou não resistindo no quarto set.

Em tempos de dificuldades financeiras e incógnita sobre o futuro, o título estadual acabou sendo muito comemorado e valorizado pelo RJX.

Sinal de vacas magras.

 


Rio obcecado pelo mundial; Osasco cruza os dedos
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Bruno Voloch

Quis o destino que o Rio e Osasco, Unilver e Molico, não se enfrentassem no campeonato mundial. A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não convidou o time paulista e acabou deixando de fora da edição de 2013 o atual campeão do mundo. Uma pena.

Sendo assim e com as expectativas frustradas do possível duelo em solo europeu, o Rio será o Brasil na competição.

Embora distantes, a rivalidade entre essas equipes ainda fala alto.

Se engana redondamente quem pensa que a torcida de Osasco é pelo Rio. Ledo engano. O discurso pode ser de patriotismo ou algo do gênero, mas não retrata a realidade.

O título mundial é o que diferencia hoje o currículo de Rio e Osasco.

Bernardinho, que jamais conquistou o mundial de clubes, prioriza o torneio. O time da Unilever investiu pesado e é o maior campeão da história da superliga. Mas isso não basta. O Rio quer se igualar ao eterno rival Osasco.

O primeiro passo foi vencer o sul-americano. Missão cumprida.

O mundial será jogado a partir de quarta-feira na Suíça e o Rio estreia contra o Iowa Ice, dos Estados Unidos. No dia seguinte, as cariocas enfrentam o VakifBank, da Turquia.

Pelo grupo A jogarão Guangdong Evergrande, da China, o Volero Zurich, da Suíça e o Kenya Prisons, representante africano.


Calendário covarde contra o modesto São José
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Bruno Voloch

Os dirigentes se superam a cada temporada.

A mais nova vítima do calendário desumano e esdrúxulo do vôlei paulista é o modesto time de São José dos Campos.

Desacreditado, São José surpreendeu na fase de classificação e conseguiu se classificar para as semifinais da competição. Até aí algo natural, afinal resultados inesperados podem acontecer em qualquer esporte.

O que São José esperava é que a vaga fosse trazer somente benefícios ao clube. Curiosamente não foi o que aconteceu.

A classificação para a fase semifinal do campeonato estadual vai fazer São José jogar duas partidas contra o poderoso e favorito Sesi dias 15 e 18 de outubro.

O problema é que o time irá representar a cidade nos jogos abertos do interior e a tabela marca São José x São Caetano para às 17h em Mogi e às 19h o time terá que enfrentar o Sesi em São Paulo. Ambas as partidas estão marcadas para o dia 18.

Como se não bastasse, São José, que não joga desde meados de setembro, terá que fazer 5 jogos em 4 dias em função das duas competições.

No dia 15, São José encara o Sesi pelo paulista. No dia seguinte joga contra Atibaia pelos jogos abertos, dia 17 pega São Bernardo pela mesma competição e dia 18 o desafio maior de jogar contra dois times praticamente no mesmo horário e em cidades diferentes.