Blog do Bruno Voloch

Sokolova volta à seleção da Rússia e quer vingança contra Brasil
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Bruno Voloch

A suposta aposentadoria de Lioubov Sokolova foi na verdade um até breve. Durou pouco mais de 1 ano a ausência da jogadora da seleção da Rússia.

Sokolova está de volta e estará à disposição da comissão técnica para a disputa da Copa dos Campeões. A competição acontecerá entre os dias 12 e 17 de novembro no Japão.

Em entrevista ao portal Sport Exprress, da Rússia, a jogadora deixou claro que não esqueceu a derrota nas quartas de final da olimpíada de Londres para o Brasil.

“Vejo o próximo jogo como uma oportunidade de me vingar de Londres”.

Sokolova não jogou o campeonato europeu conquistado em setembro pela Rússia.

Brasil e Rússia jogam no dia 16. Estados Unidos, Japão e Tailândia participarão do torneio. A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, convidará mais uma seleção. A República Dominicana é a mais cotada.


Libertadores é título para o Botafogo
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Bruno Voloch

10 pontos separaram o Botafogo do Cruzeiro. Serão 30 pontos em disputa até o fim do campeonato, ou seja, em tese a diferença pode ser tirada.

Na teoria porém é complicado imaginar que o time mineiro perca mais da metade dos 10 jogos que restam e o Botafogo consiga vencer 7 ou 8 partidas no mínimo.

Se o título é algo inimaginável diante de tal cenário, se classificar para a libertadores é uma realidade. O Botafogo está muito perto de conseguir uma das vagas para a competição, feito que deve ser muito comemorado se de fato alcançado.

3 ou no máximo 4 vitórias, se tanto, garantem o Botafogo.

O resultado diante do Flamengo foi uma prova a mais do amadurecimento do time. Seedorf voltou a jogar bem, até sentado como dizem os eufóricos torcedores, atuou com personalidade e comandou a equipe dentro de campo. Estava devendo no Maracanã.

Rafael Marques deu um exemplo de aplicação tática. Atacou e defendeu com a mesma eficiência e parece inesgotável fisicamente.

O incômodo tabu é passado e não existia hora melhor para ser derrubado.

Voltar a jogar uma libertadores depois de 17 anos teria sabor de título para o Botafogo. Teria não, terá.


Tabus, reconhecimento e o prestígio de Carlos Eduardo
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Bruno Voloch

O Flamengo perdeu o clássico para o Botafogo. O tabu de 13 anos sem derrotas para o rival em campeonato brasileiros terminou. Jayme de Almeida sofreu seu primeiro revés desde que substituiu Mano Menezes.

Se a libertadores era um sonho improvável, o risco de rebaixamento está cada vez mais distante.

Tudo leva a crer que o Flamengo terá um fim ano tranquilo, sem ameaças e com as esperanças voltadas para a Copa do Brasil. Por sinal, o Botafogo estará novamente no caminho no dia 23.

É pouco para um clube das tradições do Flamengo ? Com certeza. Mas diante do cenário desenhado há um mês, o quadro atual é motivo de alívio.

O resultado contra o Botafogo por tudo que o Flamengo fez no segundo tempo pode ser considerado injusto. Mas não dá para tirar os méritos do adversário, hoje muito superior tecnicamente.

Talvez por isso os jogadores tenham sido reconhecidos no fim da partida com aplausos mesmo com a derrota.

Inexplicável mesmo é a insistência de Jayme de Almeida com Carlos Eduardo. O meia novamente foi uma negação em campo, mas goza de um prestígio inabalável com qualquer treinador.

 


Vasco precisa de 5 vitórias em 10 jogos para evitar rebaixamento
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Bruno Voloch

O drama do Vasco parece sem fim. A situação ao que tudo indica deve se arrastar até as últimas rodadas do campeonato.

A questão é que as rodadas avanças e o Vasco não sai da zona de rebaixamento.

O jogo contra o Criciúma, diferente do que muitos pensam, era sim decisivo para as pretensões do time. Aliás, a partir de agora, todas as partidas serão assim. A derrota no sul foi terrível em termos de classificação e pior ainda no aspecto emocional.

O Vasco para nos 32 pontos e tem mais 10 jogos pela frente, ou seja, 30 p0ntos em disputa. Para se garantir na primeira divisão sem depender de outras equipes, o time precisa ganhar pelo menos 5 jogos e conquistar 15 pontos. O Vasco alcançaria 47 pontos, número que praticamente garantiria o time na série A.

O problema é que hoje o aproveitamento do Vasco é de menos de 40%. O time necessita de 50% para escapar, números do Atlético-MG, quinto colocado.

Responsabilizar a arbitragem pela derrota em Criciúma seria covardia. O Vasco novamente se mostrou frágil no setor defensivo e desequilibrado. A expulsão de Willie serve como exemplo. É inadmissível um jogador entrar no intervalo e ser expulso com 15 minutos em campo.

A culpa não é do árbitro.


Título em família e consagração de Giovanni Guidetti
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Bruno Voloch

O título mundial conquistado pelo Vakifbank é mais um na coleção de Giovanni Guidetti, técnico italiano que dirige o time turco desde 2008.

Guidetti já entrou para a história do clube. Sob seu comando, o clube ganhou todos os campeonatos que disputou. Faltava o mundial. Agora não falta mais.

Campeonato turco, Champions League, Copa da Turquia e uma invencibilidade que dura 51 jogos, marca difícil de ser superada nos próximos anos.

Guidetti é jovem, 41 anos, humilde e extremamente estudioso. O treinador é idolatrado pela torcida e diretoria do clube.

Casado recentemente com Bahar Toksoy, jogadora do time, o técnico é respeitado e querido por todas as jogadoras.

Trabalho semelhante é realizado na seleção da Alemanha desde 2006. No campeonato europeu de 2013, chegou perto do título, mas as alemãs não resistiram ao timaço da Rússia na final.

A polonesa Glinka deixou o clube. Carolina Costagrande foi contratada. A sérvia servia Jelena Nikolic retornou ao time. O Vakif conta com a ótima Naz Aydemir, Sonsirma e Fürst. A estrela maior continua sendo Jovana Brakocevic.

Não dá porém para deixar de reconhecer os méritos do treinador. O Vakifbank foi montado, treinado e campeão do mundo pelas mãos de Guidetti.

 

 

 


Sonho adiado e choro injustificável
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Bruno Voloch

O choro da Unilever é injustificável.

O calendário da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, agendou o mundial de clubes para outubro, período considerado inadequado em função da maioria dos times ainda estarem em formação e sem ritmo de jogo ideal. Faz sentido.

O Evergrande, da China, terceiro colocado, também poderia ter rendido mais. O Vakifbank, apesar de toda superioridade, sofre o mesmo problema.

O que não faz sentido é jogar a responsabilidade no calendário, ou seja, todos os times jogaram o mundial nas mesmas condições e com as principais jogadoras voltando de suas respectivas seleções nacionais.

Mesmo assim, o time turco venceu duas vezes o Rio na competição, sendo que na final fez 3 a 0, ou seja, placar incontestável. Ganhou o melhor. Simples.

Na final, o Rio teve Sarah Pavan e Mihajlovic bem abaixo da forma física. Sarah principalmente. A Unilever sofreu para colocar a bola no chão. Gabi e Fabi se salvaram na defesa e Carol foi uma gratíssima revelação.

O rival Osasco ri à toa. Coisas do esporte.

O patriotismo não resistiu a rivalidade entre as duas equipes. E vice-versa. Foi assim em 2012 quando Osasco ganhou o mundial.

Bernardinho afirma que o time não volta triste. Será que não ?

Tenho lá minhas dúvidas. O objetivo era o título e todo o planejamento foi montado em cima da partida contra o Vakifbank. Tempo para estudar o adversário não faltou. Antes e inclusive durante a competição. Saber reconhecer a superioridade do adversário não é mais do que obrigação.

O sonho do mundial fica adiado, isso se Osasco e Campinas não atravessarem o caminho na superliga 2013/14.

O Rio, curiosamente, deve se espelhar em Osasco que bateu na trave em 2010 para o Fenerbahçe, na época comandado por José Roberto Guimarães, e dois anos depois alcançou a glória.


Esperança renovada
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Bruno Voloch

O título do mundial sub-23 renova as esperanças do vôlei masculino do Brasil.

Os recentes insucessos sob comando de Bernardinho na Olimpíada de Londres e na Liga Mundial deixaram no ar a necessidade de renovação colocada em prática de maneira gradativa, talvez não a ideal.

Rubinho, assistente técnico de Bernardinho na seleção adulta, fez um ótimo trabalho e merece os méritos da conquista.

O Brasil fez uma campanha brilhante e venceu todos os 7 jogos que disputou.

A final contra a Sérvia, de Kovaceciv, foi dramática. Jogo apertado e vitória por 3 a 2 com 15/13 no tie-break.  Os sérvios valorizaram demais o título da seleção brasileira.

Foi um grande duelo entre os opostos Rafael e Atanasijevic. 23 pontos para o brasileiro, 25 para o sérvio.

Jogo em que os ataques foram regulares e iguais. A Sérvia foi melhor no saque, o Brasil no bloqueio, especialmente com Henrique.

O título, pouco badalado pela mídia em geral, pressiona a seleção adulta.

Lucarelli já era realidade. Rafael, Henrique e Otávio caminham na mesma direção.


Vakifbank atropela Unilever e é campeão mundial com sobras
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Bruno Voloch

Decepcionante a participação da Unilever no mundial de clubes.

É pura demagogia querer valorizar o vice-campeonato mundial, ainda mais se tratando de Bernardinho e com o rival, Osasco, tendo ganho o título na temporada passada. O resultado foi absolutamente frustrante.

A Unilever priorizou a competição, único título que falta no currículo, passou muito longe da possibilidade de ser campeã.

O Vakifbank sobrou na competição e se deu ao luxo de vencer duas vezes o time brasileiro.

Bernardinho tinha toda razão. Após a vitória contra o Volero Zurich na semifinal, o técnico afirmou que a final seria outra história. E foi. Foi ainda mais fácil para o Vakifbank que fez 3 a 0, diferente dos 3 a 1 da fase de classificação.

Os dois primeiros sets até que tiveram um relativo equilíbrio. O terceiro foi um passeio turco com direito a 25/16.

Prevaleceu a imensa categoria de Brakocevic. O fortíssimo ataque turco também fez diferença. Sonsirma teve ótima participação.

No Rio, destaque para a boa partida de Carol. E só.

O título está muito bem entregue. Aliás, não poderia estar em melhores mãos.


Após conquistar mundiais infanto e juvenil, China é campeã mundial sub-23
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Bruno Voloch

Impressionante, para não dizer assustador, o domínio do vôlei feminino da China nas categorias de base.

Após conquistar os mundiais infanto e juvenil de maneira avassaladora, as chinesas ganharam a primeira edição do campeonato mundial sub-23.

Na decisão do torneio, a China derrotou a República Dominicana, dirigida pelo brasileiro Marcos Kwiek, por 3 a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 26/24. Foram 7 vitórias em 7 jogos e 100% de aproveitamento.

O Japão foi bronze ao derrotar os Estados Unidos por 3 a 1.

A chinesa Yao Di foi eleita a MVP do mundial jogado no México.

A República Dominicana foi representada por Brayelin Martinez, Jeoselyna Rodriguez e a líbero Brenda Castillo.

Sarina Koga, do Japão, ganhou o prêmio de melhor oposta. Yang Zhou e Zhang Xiaoya , ambas da China, melhores centrais.

A seleção brasileira terminou a competição na modestíssima sétima colocação.

 


Lua de mel possível, mas improvável
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Bruno Voloch

Novamente a história se repete, dessa vez em menor proporção.

Quase 20 mil rubro-negros foram ao Maracanã e assistiram a vitória do Flamengo diante do Internacional por 2 a 1. Jogo equilibrado, bem disputado especialmente no segundo tempo e deixa o torcedor sonhando com dias melhores.

Já são 5 jogos sem perder, números de fato significativos e inesperados desde que Jayme assumiu o time.

Falar em classificação para a libertadores é prematuro, afinal uma derrota para o Inter deixaria o Flamengo próximo da zona de rebaixamento. Acontece que os 3 pontos conquistados, em noite inspirada de Léo Moura e Felipe, deixaram o time com 37 pontos e 8 atrás do Atlético-PR, último no G4.

Os dois próximos jogos serão no Maracanã. A equipe terá Botafogo e Bahia pela frente, ou seja, em tese é possível somar mais 6 pontos.

O desempenho inconstante no campeonato porém rema contra o Flamengo por mais que a fase seja a melhor já vivida na competição. Cautela é importante e o time está muito distante de ser confiável.

Se 8 separam o Flamengo do Atlético-PR, apenas 5 diferenciam do Vasco, primeiro na zona de rebaixamento.

Mas a diferença pode vir das 'arquibancadas'. O Flamengo motivado, confiante e tendo a torcida como aliado já deu mostras de que não pode ser descartado.

Paralelamente, existe a Copa do Brasil, competição em que o Flamengo está muito vivo e com reais chances de ser semifinalista.

O ano que parecia trágico para o clube, pode terminar com o time em lua de mel com a torcida.