Blog do Bruno Voloch

Renan representa o fim do amadorismo na Superliga
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Bruno Voloch

Conforme com o blog divulgou, Renan Dal Zotto é o novo gestor da superliga.

Independente do caminho que o tenha levado até o cargo, indicado por Bernardinho, Renan tem credibilidade de sobra e é respeitado por jogadores, treinadores e dirigentes.

Sujeito íntegro, honesto e profundo conhecedor da matéria, não precisava de apadrinhamento.

É preciso porém dar tempo, embora as cobranças sejam inevitáveis.

O avião já está no ar e não são poucas as turbulências. A insatisfação é grande e nesse início Renan será muito mais um porta-voz de atletas e técnicos do que gestor na prática.

O 'novo' calendário com jogos espaçados não vingou e a superliga é hoje um campeonato massacrado pela mídia e visibilidade prejudicada. Profissionais que trabalham nos clubes ignoram a determinação a CBV e não se cansam de 'bater' no regulamento e na questão dos 21 pontos.

Formato e datas são intocáveis por imposição da Globo, pelo menos para essa temporada.

Renan, vale destacar, não é mágico, mas a presença dele no dia a dia da competição representa o fim do amadorismo e uma vitória indiscutível para o vôlei que terá alguém do ramo no negócio.


Pinheiros realidade, Adenízia salva Osasco e penetra quebra jejum
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Bruno Voloch

Demorou, mas enfim aconteceu uma rodada cheia e decente na superliga. Todos os times em quadra pela terceira rodada como manda o figurino.

Ainda é cedo, mas a história ameaça se repetir. O modesto e competitivo Pinheiros, transformado pelas mãos de Wagão, venceu o poderoso Praia Clube, de Uberlândia, por 3 a 1 e conquistou a segunda vitória na superliga.

Os clubes vivem realidades completamente distintas, orçamentos absurdamente desiguais, mas na bola o time da capital paulista fez a diferença. Uma derrota inesperada para o Praia, mas nada que possa abalar e comprometer o futuro da equipe na competição. Herrera e Mari ainda não entraram em quadra.

Bernardinho optou  em poupar Gabi e Juciely. Risco calculado. Mesmo sem as duas o Rio ganhou sem problemas de São Bernardo por 3 a 0.

Osasco segue oscilante. Diante do bem armado time do São Caetano, o atual vice-campeão da superliga sofreu, passou sufoco, levou de 21/9, quase perdeu por 3 a 1 e acabou se salvando no tie-break. Osasco segue devendo e resultado injusto para o São Caetano.

Campinas, de José Roberto Guimarães, passeou em Santa Catarina e impôs mais uma derrota ao frágil Rio do Sul. 3 a 0 sem sustos.

Em Belo Horizonte, o Minas perdeu mais uma. Como era de se esperar, o Sesi aplicou 3 a 0 nas donas da casa. Pelo que (não) apresentou até agora, o Minas não deve ir longe novamente.

Barueri fez bonito. Sob comando da incansável Cibele, ganhou de 3 a 0 de Araraquara. Assim, cumpre a meta de estar entre os 8 primeiros.

No jogo dos desesperados no Maranhão, Brasília, que entrou pela 'janela', finalmente ganhou a primeira na superliga quebrando longo jejum. Os dois não podem sonhar muito na competição.


Montes Claros aumenta crise de Taubaté; Giba evita imprensa
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Bruno Voloch

O Sesi, assim como o Cruzeiro, segue sobrando na superliga masculina.

O time comandado por Marcos Pacheco fez mais uma vítima, derrotou o Volta Redonda por 3 a 1 e alcançou a quarta vitória no torneio. Colocação previsível.

Por falar em moleza, com o RJX não diferente. Em casa, a equipe carioca bateu o fraco Juiz de Fora por 3 a 0 e foi aos 12 pontos.

Decepção mesmo aconteceu em Montes Claros. O Taubaté, de Giba, perdeu mais uma na superliga e conheceu a quarta derrota consecutiva. O time mineiro ainda não tinha vencido nenhuma partida e conseguiu os 3 primeiros pontos justamente contra Taubaté.

Giba fez 10 pontos, mas Taubaté perdeu novamente por 3 a 0. Irritado, evitou a imprensa.

O time segue em crise e é o último colocado.


Dante não é convocado e campeões sub-23 dominam lista de Bernardinho
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Bruno Voloch

Figura carimbada na seleção brasileira, Dante está fora da Copa dos Campeões.

Evandro Guerra, oposto do Sesi, e os novatos Rafael Araújo, Lucas Loh e Ary, todos campeões mundiais sub-23, são as novidades na lista de 20 jogadores relacionados pelo técnico Bernardinho para a Copa dos Campeões.

A relação tem ainda o levantador Rapha, do Halkbank, da Turquia.

O Sesi é o clube com o maior número de convocados. Além de Evandro e Ary, foram chamados Sidão, Lucão e Lucarelli, os dois últimos titulares absolutos.

Bruno, Thiago Alves, Maurício Souza, Leandro Vissoto e Mario Jr representam o Rio de Janeiro. O Cruzeiro aparece com William, Isac, Éder e Wallace.

O líbero Alan, de Campinas, faz parte da lista. Lipe e Maurício Borges, do Minas, completam a relação.

Apenas 14 jogadores viajarão para o Japão. O torneio será jogado entre os dias 19 e 24 de novembro.

 

 


Sem Dani Lins, Zé Roberto fecha grupo para Copa dos Campeões
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia adiantado, Dani Lins está fora da Copa dos Campeões. A jogadora ainda se recupera de uma fratura por estresse e fica ausente da competição.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/10/11/calendario-faz-nova-vitima-e-dani-lins-e-afastada-com-fratura-por-estresse/

Fabíola, de Osasco, e Claudinha, de Campinas, serão as levantadoras da seleção. Ana Tiemi, relacionada entre as 20, não terá oportunidade.

Diferente de Ana Tiemi, Tandara foi confirmada entre as 14. Ela será uma das 3 opostas ao lado de Sheilla e Monique.

Adenízia, Fabiana, Thaísa e Juciely são as centrais. Natália, Gabi e Fernanda Garay as ponteiras e Fabi e Camila Brait viajarão como líberos.

Priscila Daroit e Michelle, que vinham sendo chamadas com frequência, estão de fora.

A Copa dos Campeões acontecerá entre os dias 12 e 17 de novembro no Japão. As jogadoras se apresentam ao técnico José Roberto Guimarães no dia 29 em Saquarema, Rio de Janeiro.


Bernardinho indica, CBV acata e Renan assume Superliga
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Bruno Voloch

Renan Dal Zotto, medalhista olímpico nos jogos de Los Angeles em 1984, será o novo gestor da Superliga.

O ex-jogador foi indicado por Bernardinho, amigo pessoal de Renan, e será anunciado em breve pela CBV, Confederação Brasileira de Vôlei. A entidade aprovou a indicação e vê em Renan a possibilidade de salvar a competição.

A superliga está em crise e a insatisfação é grande. Clubes, treinadores e jogadores não concordam com a disputa dos sets em 21 pontos, exigência da TV Globo, e consideram o calendário inadequado, uma vez que os campeonatos estaduais estão sendo disputados simultaneamente com a superliga. Fora isso, existe muito espaçamento entre um jogo e outro pela tabela original.

Renato D'Ávila, atual superintendente da CBV e homem de confiança de Ary Graça, não deverá ser afastado mas provavelmente ocupará outro cargo.

Renan, 53 anos, tem se encontrado periodicamente com os dirigentes da entidade.

Ele chegou a atuar como gestor no futebol do Figueirense e Guarani de Palhoça, Santa Catarina. Dirigiu o vôlei da extinta Cimed e conquistou 4 títulos nacionais.

 


William e Wallace: frustração pela seleção e consagração pelo Cruzeiro
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Bruno Voloch

William e Wallace eram os mais aliviados após a conquista do mundial.

Os dois admitiram abertamente que o título apagaria de certa maneira os últimos insucessos com a camisa da seleção, mesmo que não fossem, caso específico, responsáveis diretos.

No clube ambos são fundamentais.

Na seleção William raramente teve oportunidade, enquanto Wallace brigava com Théo para ser banco de Leandro Vissoto. Hoje parece garantido. Parece.

No Cruzeiro são ídolos, imprescindíveis. Na seleção, são mais dois.

Juntos, sentiram na pele a derrota para a Rússia na final da Liga Mundial. Wallace já tinha sentido semelhante dissabor um ano antes na olimpíada de Londres.

A conquista apaga de certa maneira as frustrações e recentes decepções de William e Wallace com a camisa da seleção brasileira.

Existe porém um leve exagero quando se fala em vingança. São circunstâncias completamente distintas.

 


Juninho evita demissão de Dorival Júnior
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Bruno Voloch

Juninho saiu do banco e evitou a demissão de Dorival Júnior.

Barrado pelo técnico, o meia entrou no intervalo da partida contra o Botafogo, foi decisivo, de seus pés saíram os gols do Vasco e no fim do jogo por muito pouco não marcou de falta. Jefferson evitou a virada do Vasco.

O que Juninho não sabe, é que se não fosse ele, Dorival Júnior provavelmente teria perdido o emprego.

Pressionado, o treinador dificilmente iria resistir a mais uma derrota e para o time reserva do Botafogo. Ricardo Gomes seria voto vencido.

Apesar da reação, a situação continua crítica para Dorival.

O técnico ameaça poupar alguns titulares no jogo de volta contra o Goiás pela Copa do Brasil. Dirigentes discordam e enxergam na competição uma real possibilidade de terminar o ano de maneira diga e tentar repetir 2011 quando o clube conquistou o torneio.

A ameaça de rebaixamento porém pode falar mais alto. Evitar a queda pela segunda vez em 5 anos ainda é prioridade na opinião de Dorival Júnior.


Oswaldo agiu bem, mas Botafogo não tem o que comemorar
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Bruno Voloch

Coerente a decisão de Oswaldo de Oliveira.

A decisão de escalar um time recheado de reservas para enfrentar o Vasco foi surpreendente, mas plenamente compreensível. O adversário não era lá essas coisas, fraco tecnicamente e o jogo do meio de semana contra o Flamengo pela Copa do Brasil é uma autêntica decisão.

Alguns jogadores estão esgotados fisicamente, casos de Seedorf, Marcelo Mattos, Rafael Marques e Júlio Cesar. O time jogou quinta passada em Salvador e teve pouco tempo de descanso.

Os 2 a 0 de cara deram a falsa impressão de que o Botafogo poderia conseguir uma goleada histórica diante de um Vasco fragilizado emocionalmente. O time correu poucos riscos no primeiro tempo e poderia ter feito mais gols se tivesse tido mais precisão.

A entrada de Juninho no segundo tempo mudou o Vasco. O jogador transformou o modo do Vasco jogar, deu personalidade aos companheiros e o Botafogo acusou o golpe. 1, 2 gols e Juninho no fim quase virou a partida se não fosse Jefferson. É bem verdade que Daniel e Gegê também tiveram suas oportunidades.

No fim, apesar dos riscos previstos e da aposta num time de misto, o Botafogo teve pouco que comemorar. Ganhando de 2 a 0 e permitindo o empate do Vasco, o time deixou o campo com a sensação de derrota e resultado amargo.

O Goiás se aproxima perigosamente e a vantagem que já foi de 9 pontos, hoje é de apenas 4.

Só o tempo e o jogo contra o Flamengo vão poder dizer de Oswaldo fez a escolha certa. Aparentemente sim.

 


Pois na realidade é um grande campeão
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Bruno Voloch

O Cruzeiro deu um belo exemplo de como se deve planejar uma temporada.

Primeiro o clube se candidatou e ganhou o direito de receber o mundial em Betim. Ponto1. A partir de então, manteve os principais jogadores, fez contratações pontuais e priorizou a competição.

A superliga serviu como treinamento para o mundial, o campeonato mineiro manteve o elenco em atividade e assim o grupo chegou praticamente inteiro, com raras exceções, para o torneio.

A derrota na fase de classificação para o Lokomotiv serviu de motivação para o que seria a grande final do mundial.

O Cruzeiro beirou a perfeição e jogou uma partida impecável. William foi o maestro de uma orquestra afinadíssima. O time brasileiro foi melhor em todos os fundamentos e teve Leal inspirado no saque.

A conquista passa pela superação de Isac, a incrível regularidade de Filipe e o crescimento de Éder. Douglas Cordeiro apresentou o ótimo rendimento de sempre. Ninguém porém jogou mais bola que Wallace.

A conquista apaga de certa maneira as frustrações e recentes decepções de William e Wallace com a camisa da seleção brasileira. Existe um leve exagero quando se fala em vingança. São circunstâncias completamente distintas.

O Cruzeiro escreveu seu nome na história como o primeiro time brasileiro a conquistar um título mundial.

Seleção é outro departamento. Rússia e Brasil é outro papo.