Blog do Bruno Voloch

Brincadeira perigosa e sinceridade raramente vista
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Bruno Voloch

''Estamos brincando com o perigo''.

A frase, de sinceridade raramente vista, é de Rafael Sóbis, hoje um dos jogadores mais importantes do Fluminense, e reflete exatamente a posição que vive o tricolor.

O time faz de tudo para entrar na zona do rebaixamento. Não consegue. Sorte do Fluminense que o Vasco insiste em ficar entre os 4 últimos.

São 7 jogos sem vencer e Luxemburgo, embora tenha valorizado a base, parece ter perdido força e o grupo vive uma relação semelhante a de Mano Menezes quando ainda dirigia o Flamengo. Os jogadores não assimilam o que pede o técnico. Fato.

O Fluminense pode se livrar e é bem possível que se mantenha na primeira divisão. Mas o torcedor não deve se iludir. Caso aconteça, será muito mais por demérito dos outros, do que mérito próprio.

 

 

 


Evandro sem panela
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Bruno Voloch

Foi de encher os olhos o desempenho de Evandro no primeiro jogo da decisão do campeonato paulista entre Sesi e Campinas.

O oposto do Sesi desequilibrou a partida e foi fundamental na vitória por 3 a 1. É impressionante o a forma física e técnica do jogador. Evandro está voando em quadra.

Os anos afastados do vôlei brasileiro fizeram bem ao atleta. Evandro parece ter amadurecido e superado os problemas extraquadra.

Bernardinho acertou em cheio ao convocar o atleta do Sesi. Estar na lista é pouco.

Evandro precisa ser testado. Sem 'panela' na seleção e se prevalecer apenas o fator bola, Evandro hoje briga no mínimo de igual para igual com Leandro Vissoto e Wallace.


Taubaté e penetra ladeira abaixo
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Bruno Voloch

Taubaté já fez de tudo. Trocou treinador, dispensou jogadores, trouxe reforços, entre eles, Giba. O time porém não anda, ou melhor, não vence.

A derrota para Maringá dentro de casa foi a quinta consecutiva na superliga e a equipe segue na incômoda lanterna do campeonato sem pontuar.

Taubaté não dá sinais de reação e continua ladeira abaixo. Seria injusto jogar a responsabilidade nas costas de Giba. Por mais que não esteja 100% e longe de apresentar o vôlei que o consagrou, Giba não é mágico.

Caminho semelhante faz o penetra Brasília na superliga feminina. Uma decepção seja dentro ou fora de casa. O modesto time de São Bernardo se aproveitou da fragilidade e instabilidade do adversário e conquistou a primeira vitória no torneio ao vencer por 3 a 2.

A veterana, mas eficiente levantadora Kátia, estava em dia inspirado. Com a chegada de Soninha, São Bernardo pode sonhar com uma vaga nos playoffs. Trata-se de uma jogadora experiente, forte fisicamente e habilidosa. Contratação pontual.

 

 

 


Pinheiros contraria gíria e Praia pega no tranco
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Bruno Voloch

Zebra é uma gíria usada no esporte para designar um resultado inesperado.

A cada temporada, o Pinheiros, de Wagão, deixa de lado o rótulo de zebra e evoluiu a cada partida.A vitória, não tão inesperada assim contra o Sesi, foi mais uma prova da capacidade da equipe.

No papel o time do Sesi é superior, investimento então nem se fale, mas na prática não anda, não é confiável e acumula insucessos.

O Pinheiros fez 3 a 2, mas poderia ter vencido por 3 a 0. Ganhou 2, mas não seria absurdo nenhum sair de quadra com os 3 pontos. O conjunto segue sendo o ponto forte do time, além do ótimo volume de jogo.

No Rio, a Unilever teve que suar para derrotar o São Caetano por 3 a 1. Sarah Pavan evitou o pior para as cariocas. Impressiona a aplicação tática das meninas comandadas por Hairton Cabral.

Campinas e Osasco passaram fácil por Minas e Rio do Sul respectivamente e somaram mais 3 pontos.

Na briga na parte debaixo da tabela, a Uniara ganhou do time de Maranhão por 3 a 1. Foi a segunda vitória de Araraquara na superliga e Maranhão segue zerado com campanha decepcionante.

O trio formado por Monique, Kim Glass e Letícia, foi fundamental para o Praia Clube derrotar Barueri por 3 sets a 2. Uberlândia segue devendo, apresenta altos e baixos e está muito distante do que supostamente pode jogar. Novamente pelas mãos de Cibele, Barueri conquistou 1 ponto importante.

 

 


E ninguém segura o Sesi
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Bruno Voloch

O Sesi segue detonando os adversários na superliga. Um a um.

A vítima dessa vez foi Canoas. O time gaúcho, como era de se esperar, não resistiu e caiu como os 4 adversários anteriores.

O Sesi fez 3 a 0 com facilidade e destaque para Lucarelli e Evandro. A equipe paulista soma 14 pontos, segue sem perder e 1 ponto atrás do líder Cruzeiro.

Marcos Pacheco tem um verdadeiro timaço nas mãos e com boas opções no banco. Isso sem falar em Murilo, que deve retornar em dezembro ou janeiro, no máximo.

Será difícil, muito complicado, deixar de ver o Sesi na decisão da superliga. Não é cedo, é realidade.

Sesi e Cruzeiro só deixarão de decidir o torneio se acontecer uma grande zebra.

 

 


Esperança renovada no Maracanã
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Bruno Voloch

Surpreendente sob todos os aspectos o comportamento do torcedor do Vasco no Maracanã.

Quase 40 mil vascaínos prestigiaram o time diante do Goiás e por muito pouco não viram a equipe alcançar uma classificação heroica para as semifinais da Copa do Brasil.

O Vasco foi absurdamente prejudicado pela arbitragem, mostrou uma determinação poucas vezes apresentada em 2013 e deixa no ar uma enorme esperança que possa escapar do rebaixamento no campeonato brasileiro.

Isso tudo óbvio se puder ter o torcedor ao lado do time.

A volta ao Maracanã contra adversários de fora do estado deu nova alma ao time do Vasco. Assim como os demais, o Vasco tem grandes deficiências no elenco, mas nada que não possa ser superado com disposição e suor dentro de campo.

Assim foi o Vasco. Assim tem que ser o Vasco. Pensando grande, do tamanho da grandeza do clube.

Pode até ter sido uma simples coincidência, mas o Maracanã fez bem ao Vasco. Nada contra São Januário, mas seria ótimo que a diretoria escolhesse o estádio na reta final do brasileirão.

 

 

 


Andrea Anastasi não é mais o técnico da Polônia
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Bruno Voloch

Acabou o casamento entre Andrea Anastasi e a seleção masculina da Polônia.

A federação polonesa optou pela demissão do treinador que estava no cargo desde 2011. Na ocasião, Anastasi substituiu o argentino Daniel Castellani.

Andrea Anastasi chegou a ser prata na Copa do Mundo em 2011 e em 2012 fez a Polônia conquistar pela primeira vez na história o título da liga mundial.

Mas quando se esperava que a Polônia atingisse o ápice da forma técnica, a seleção fracassou. A eliminação ainda nas quartas de final nos jogos olímpicos de Londres foi decepcionante.

A seleção fez uma péssima liga mundial esse ano e terminou apenas em décimo primeiro lugar. O nono lugar no campeonato europeu foi determinante para a saída de Anastasi.

O francês e ex-jogador Stephane Antiga, atleta com passagem pelo tradicional Belchatow, assume a seleção da Polônia.


Cavadinha de Pato já foi caso de demissão
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Bruno Voloch

A goleada do Flamengo e a grande atuação de Rogerio Ceni ficaram em segundo plano.

Alexandre Pato ganhou as manchetes de jornais e sites por todo país.

Inaceitável a postura do jogador. Profissional experiente apesar da pouca idade, Pato desrespeitou a si próprio e não só a torcida do Corinthians.

Por causa de uma 'cavadinha' semelhante, Léo Rocha foi mandado embora do Treze, da Paraíba, após desperdiçar um pênalti contra o Botafogo pela mesma Copa do Brasil em 2012.

Acusado de 'irresponsável', foi demitido.

Pato custou 15 milhões de euros aos cofres do clube e está perto de completar um ano de Corinthians. Não sei se vinga.

'Se o Pato for bater, espera até o último minuto que ele bate no meio do gol', confessou Renato Gaúcho, indicando a senha ao goleiro Dida.

Dito e feito.


Flamengo é inexplicável e deixaram chegar
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Bruno Voloch

O futebol é mesmo inexplicável. O Flamengo idem.

Se repetir o desempenho do jogo de volta contra o Cruzeiro e os 90 minutos da segunda partida diante do Botafogo, o Flamengo passa a ser o grande favorito para conquistar a Copa do Brasil.

Quem diria. Não se trata de ironia ou provocação, mas uma constatação.

O time foi rigorosamente impecável contra o Botafogo. Jogou como se fosse uma autêntica decisão e honrou a história vitoriosa do clube. Diante de mais de 50 mil rubro-negros, o Flamengo massacrou o Botafogo na melhor atuação de 2013.

Hernane estava inspiradíssimo, mas não foi só ele que jogou bola. Léo Moura e André Santos jogaram muito bem, a zaga foi firme e os volantes não deixaram os meias do Botafogo pensarem.

Elias manteve a regularidade de sempre. Paulinho foi perfeito taticamente e destruiu Gilberto. Apenas Carlos Eduardo ficou abaixo da média o que não chega a ser nenhuma novidade.

A torcida fez novamente a diferença ocupando 80% do estádio e os jogadores corresponderam plenamente dentro de campo.

Não preciso ter um time brilhante tecnicamente. O Flamengo é assim e se deixarem chegar …

 


Seedorf se esconde, Botafogo treme e dá vexame
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Bruno Voloch

O Botafogo foi covarde, desinteressado, sem atitude e vergonhosamente goleado pelo Flamengo. O time que entrou em campo escreveu uma página negra na linda história do clube.

Não é exagero.

Os otimistas de plantão e fanáticos podem simplesmente dizer que a equipe teve um apagão. Não foi o caso.

O Botafogo foi pífio, desastroso, tremeu e levou olé no Maracanã, verdade seja dita. O Flamengo foi impecável do início ao fim e não deu chances ao adversário.

Seedorf, esgotado fisicamente, se arrastou em campo. Gilberto levou um verdadeiro baile de Paulinho pelo lado esquerdo e o time parecia um bando em campo. De Gilberto não se pode cobrar, Seedorf sim. O holandês se escondeu em campo e ficou devendo justamente quando o Botafogo mais precisava.

Pior foi ouvir nas palavras de Oswaldo de Oliveira que o lateral não jogou tão mal assim. Oswaldo tem razão, Gilberto foi péssimo e responsável direto pela vexame.

Não existe desculpa.

Se a comissão técnica poupou a maioria dos titulares no fim de semana, o mínimo que o Botafogo tinha que apresentar era disposição, mas nem isso aconteceu. Faltou atitude, dignidade. Esquema de jogo zero e Felipe, goleiro do Flamengo, fez uma defesa, se tanto, em 90 minutos.

O Botafogo mostrou o habitual desequilíbrio emocional e o resultado coloca em risco tudo que o time conseguiu até agora no campeonato brasileiro. O que acontecerá nas 8 rodadas finais é absolutamente imprevisível, ou melhor, totalmente previsível.

Oswaldo voltará a ser pressionado, Seedorf questionado e será um drama manter o Botafogo no G4.

A torcida mais uma vez deixou o time na mão. Feliz daquele que não foi ao Maracanã.