Blog do Bruno Voloch

Premiação e política vergonhosa da FIVB
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Bruno Voloch

Dessa vez a FIVB, Federação Internacional de Vôlei, exagerou e precisa se explicar.

Campeão invicto e com 100 % de aproveitamento, o Brasil só foi teve uma jogadora escolhida entre as melhores do campeonato.

Não se trata de vaidade, uma vez que muitas delas já são consagradas, e sim questão de justiça. É compreensível que os dirigentes precisem valorizar as outras seleções, além da política interna, mas ver somente Fabiana entre as melhores da competição, é inaceitável.

O Japão teve Sato, Nakamichi e Sakoda entre as eleitas. Ninguém jogou mais bola que a líbero Sato e Sakoda é ótima jogadora. A escolha da levantadora Nakamichi é bem discutível, mas o fatos 'casa' acaba tendo um peso decisivo.

Sinceramente não vi a ponteira Onuma, da Tailândia, jogar melhor que Fernanda Garay, mas a brasileira não foi lembrada.

O caso de Sheilla é ainda pior. Mambru, corajosa oposta da República Dominicana, foi premiada como a melhor da posição.

Morozova, da Rússia, e Thinkaow, da Tailândia, foram as centrais escolhidas.

Medalha de prata, as norte-americanas também foram ignoradas.

 

 

 


Indiscutível
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Bruno Voloch

Era apenas questão de tempo. Dito e feito.

O Japão foi mais uma vítima da seleção brasileira na Copa dos Campeões. O jogo que deu o título ao Brasil, vale apenas pelo primeiro set empolgante e disputado ponto a ponto.

Aliás, verdade seja dita. Sheilla esteve impecável nas horas decisivas do set e as entradas de Claudinha e Monique foram importantíssimas.

Os sets seguintes foram tranquilos para a seleção que fez 25/14 e 25/18 sem muito esforço.

O Brasil errou pouco, foi absoluto e teve incrível superioridade no bloqueio. Foram 17 pontos  contra apenas 3 das japonesas.

Fernanda Garay foi melhor jogadora da seleção. Fabiana repetiu o bom desempenho da partida contra a Rússia, mas Adenízia ficou devendo. Carol Gattaz pode sentir o gostinho do título.

Camila Brait, sumida e pouco utilizada nos últimos torneios, mostrou serviço e se saiu muito bem.

 

 

 

 


Comemoração apenas adiada
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Bruno Voloch

A penúltima rodada da Copa dos Campeões no Japão serviu apenas para adiar o título da seleção brasileira de sábado para domingo.

Exatamente como se imaginava, o clássico contra a Rússia foi complicado e equilibrado no início, marcado pela rivalidade habitual, mas com superioridade técnica do Brasil a partir do segundo set.

Fabiana, finalmente, apareceu e resolveu jogar. Fez sua melhor partida na competição. Garay e Natália foram eficientes nas pontas e Sheilla desequilibrou no ataque.

Em jogo marcado por muitos erros de ambos os lado, o bloqueio e o saque acabaram sendo determinantes para a virada da seleção.

O Japão faz uma boa campanha, joga rápido, defende muito e concentra a maior parte das ações ofensivas em Kimura e Sakoda. Ebata, em fase de recuperação faz falta. O time erra pouco, saque bem, mas sofre com o baixo aproveitamento no bloqueio. Em casa, até pelo entusiasmo da torcida na luta por um título inédito, poderia surpreender, mas seria um resultado atípico e uma zebra sem precedentes.

 


Vitória sem sustos e caminho aberto para o título
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Bruno Voloch

A seleção brasileira não tomou conhecimento da Tailândia e venceu com sobras a segunda partida pela Copa dos Campeões no Japão.

Verdade seja dita, o Brasil não fez mais do que obrigação, afinal o adversário é o mais fraco entre os participantes da competição. 3 a 0 sem sustos.

A seleção atuou com seriedade e muita concentração nos 3 sets.

A baixa estatura das tailandesas colaborou e o bom posicionamento do bloqueio brasileiro foram determinantes para os 17 pontos números nesse fundamento, números acima da média em qualquer circunstância.

Com exceção das levantadoras e Carol Gattaz, todas as jogadoras pontuaram no bloqueio. Natália fpi mais discreta como ponteira. Tandara fez um bom jogo e Walewska atuou com extrema regularidade.

O dia porém foi de Adenízia, eleita merecidamente a melhor em quadra.

A fragilidade da Tailândia nos obriga a frear empolgação, algo natural após duas vitórias e tropeços de Rússia e Estados Unidos.

Ainda restam República Dominicana, Rússia e Japão, mas o caminho se abre para encerrar a temporada 2013 com mais um título.


Coerência, banco e erros
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Bruno Voloch

A quantidade de erros, 44 no total, chamou atenção na vitória do Brasil na estreia na Copa dos Campeões contra os Estados Unidos.

Apesar da irregularidade apresentada na maior parte do jogo, especialmente no primeiro e segundo set, a seleção mereceu vencer. Se não foi brilhante, e realmente esteve distante disso, jogou o suficiente para conquistar os 3 pontos.

José Roberto Guimarães foi coerente. Conforme a gente previa, Natália e Adenízia  foram escaladas como titulares, mas o técnico não deve ter ficado satisfeito com o exagerado número de contra-ataques desperdiçados principalmente no segundo set.

Os Estados Unidos estiveram bem abaixo do que se imaginava e viveram dos ataques de Murphy Kelly. As norte-americanas talvez tenham sido melhores no ataque, mas sem eficiência alguma no bloqueio e saque.

Natália e Garay foram as melhores da seleção. Sheilla foi regular. Vale destacar as entradas de Michele, Monique e Claudinha, as duas últimas fundamentais no terceiro set.

 

 


Breve pausa e caras novas
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Bruno Voloch

A superliga feminina terá uma breve pausa e volta as atividades no dia 19 com Minas e Pinheiros em Belo Horizonte.

Até lá, a seleção feminina irá dominar o noticiário disputando a Copa dos Campeões no Japão.

O calendário inadequado, aliado a péssima elaboração da tabela de jogos, afasta a competição da mídia e a presença de público é decepcionante, exceção feita a duas ou três cidades.

Entre os 14 times, Osasco e Pinheiros são os únicos invictos. Unilever, Campinas e Praia Clube, equipes credenciadas ao título, já caíram uma vez cada.

Minas e Maranhão não ganharam de ninguém.

Impressionante a regularidade do Pinheiros. O time de Wagão é forte coletivamente e joga de igual para igual com os grandes.

São Caetano é uma das revelações nesse início de superliga. Barueri, em quinto lugar, é outra grata surpresa.

Sesi e o penetra Brasília decepcionam. O fracasso do Sesi não chega a ser nenhuma novidade. O time de Talmo de Oliveira ficará novamente pelo caminho, isso se não morrer mais cedo do que o habitual.

Alguns nomes conhecidos despontam inicialmente como Tandara, de Campinas, e Cibele, de Barueri.

Ananda, levantadora do Pinheiros e Carol, central da Unilever, merecem atenção especial.

 


Sem Giba, Taubaté ganha a primeira
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Bruno Voloch

Após 6 rodadas disputadas, Taubaté finalmente conseguiu vencer a primeira partida na superliga. Jogando em casa, o time paulista derrotou Juiz de Fora por 3 sets a 1.

Giba, estrela da equipe, se limitou a entrar rapidamente no segundo set. E só. Saiu zerado.

Contreras, dominicano contratado recentemente, fez sua estreia e marcou 17 pontos.

O resultado tira Taubaté da lanterna, temporariamente.

Volta Redonda assume o papel de último colocado. A briga pelas últimas colocações promete ser dura. São Bernardo, 1 jogo a menos, e Juiz de Fora fazem parte desse grupo.

Cezar Douglas terá muito trabalho. Taubaté não tem um time confiável. O norte-americano Dan McDonnel é uma incógnita e alguns jogadores parecem distantes do condicionamento físico ideal.

Canoas e Montes Claros são os adversários diretos pelo G8.


Giovane Gávio, a bola da vez
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Bruno Voloch

A polêmica envolvendo a possível ida de Bernardinho para a política e a consequente saída da seleção masculina, abre margem para se discutir quem seria o substituto do treinador.

Enquanto as partes envolvidas não chegam a um acordo, embora os fatos estejam claros, a CBV, através de Ary Graça, aguarda o desfecho das negociações.

Após a derrota na final olímpica para a Rússia em Londres, Bernardinho ameaçou deixar o cargo. Acabou seguindo, como era previsto e natural.

Hoje ainda não existe consenso. Os dirigentes porém não querem ser pegos de calça arriada.

Ary não acredita que Bernardinho 'largue o osso', mas Giovane Gávio seria a bola da vez. Única talvez.

Rubinho, campeão mundial sub-23 e assistente de Bernardinho, corre por fora.


Natália e Adenízia titulares no Japão
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Bruno Voloch

Natália e Adenízia devem ser titulares da seleção feminina na estreia da Copa dos Campeões no Japão. Sem poder contar com Thaísa e Gabi, contundidas segundo relatório dos clubes, as duas assumem a titularidade.

Essa pelo menos é a tendência.

Adenízia está mais inteira fisicamente do que Walewska, segunda opção de José Roberto Guimarães.

Na ponta, Natália é a melhor alternativa ao lado de Fernanda Garay.

Assim, a seleção teria Fabíola e Sheilla, Fabiana e Adenízia e Garay e Natália, com Fabi de líbero, para o jogo contra os Estados Unidos no dia 12.

Isso não significa dizer que as titulares serão as mesmas até o fim da competição. É possível que não e Walewska, essa principalmente, tem bola para ganhar a posição.

 


Silêncio dos inocentes
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Bruno Voloch

O envolvido se cala. Não fala.

Fernanda Venturini, mulher de Bernardinho, chama Aécio Neves indiretamente de mentiroso e garante que o marido não pensa em entrar na política. Vai além. Corajosa com as palavras, como nos tempos de jogadora, diz que o técnico 'é  uma pessoa idônea e não pode se juntar aos corruptos'.

A 'primeira dama' não falaria sem autorização do principal envolvido.

Ainda assim, o nome de Bernardinho é dado como certo pelos partidários do PSDB.

Aécio Neves resiste e diz que o atual treinador da seleção brasileira está apalavrado.

A assessoria do técnico diz que se trata de 'especulação' e que Bernardinho não iria se pronunciar sobre o assunto.

A atitude é no mínimo suspeita. Se não existe nada de concreto, basta negar os fatos e desmentir o amigo e a imprensa.

Entendo que seja difícil largar o osso, no caso treinar a seleção, mas que existe caroço embaixo desse angu, isso existe.