Blog do Bruno Voloch

Sesi chega ao fundo do poço e oitava derrota pode selar saída de Talmo
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Bruno Voloch

O Sesi chegou ao fundo do poço.

A derrota para o modestíssimo Maranhão por 3 a 2 pela décima segunda rodada da superliga foi a oitava do time na competição. Foram 4 derrotas nos últimos 5 jogos.

O time simplesmente conseguiu se superar e alcançou a proeza de perder para o Maranhão que havia vencido apenas uma partida na competição.

O ambiente é pesado, as cobranças aumentam e Talmo de Oliveira segue muito pressionado.

O técnico vem sendo questionado, não tem o time nas mãos, continua o entra e sai interminável e o Sesi não apresenta padrão de jogo algum.

A diretoria, que não admitia mudanças, já não descarta a saída de Talmo. O problema é que não existem muitas opções no mercado. Marcos Kwiek, técnico que dirige a seleção da República Dominicana, é o nome mais comentado nos bastidores.

O Sesi só volta a jogar em 2014 e as próximas semanas serão decisivas para o futuro de Talmo.

O time ocupa apenas a oitava posição com 16 pontos e no limite para a classificação.

 

 


Zebra passeia em Contagem e derruba virtual campeão
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Bruno Voloch

Caiu o último invicto na superliga masculina.

Jogando em casa e diante da fanática torcida, o Cruzeiro foi derrotado por Campinas por 3 sets a 2 e amargou o primeiro resultado negativo na temporada.

Foi a chamada autêntica zebra.

O Cruzeiro caminhava para fechar o turno sem perder e pelo time que montou dificilmente seria batido ainda mais dentro de seus domínios.

Campinas foi valente, sacou muito bem, tirou o passe das mãos de William e contou com um ótimo aproveitamento de bloqueio. Campinas esteve agressivo e não se intimidou no tie-break.

Rivaldo e Diogo estiveram inspiradíssimos e a linha de passe dos paulistas, com João Paulo Bravo liderando a recepção, impecável a maior parte do tempo.

Do lado mineiro, Wallace e Leal mantiveram a média, mas Filipe ficou devendo. Marcelo Mendez ainda tentou usar Douglas na vaga de Isac mas não era dia.

Façanha vermelha e de virada em pleno Riacho, em Contagem. Foi a quarta vitória seguida de Campinas.

A perda da invencibilidade deixa ainda o Cruzeiro folgado na liderança e não diminuiu em nada o favoritismo ao título

 

 

 

 

 


Sesi se supera, despenca, consagra ‘penetra’ e Dani Scott
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Bruno Voloch

O Sesi conseguiu definitivamente se superar.

O time, montado para brigar pelo título, perdeu para o instável time de Brasília, penetra da superliga, por 3 a 1 e somou a sétima derrota em 11 jogos.

A equipe paulista está fora da zona de classificação e ocupa apenas a décima colocação. Brasília acabou no lucro, pulou para sexto, apesar de ter um jogo a mais que Uberlândia.

Pelos números, a vitória de Brasília parece incontestável. Dani Scott sozinha marcou mais pontos de bloqueio do que todo o time do Sesi. 9 contra 7.

Talmo segue com o interminável entra e sai no time. Bia e Barbara, Ivna e Neneca e Suelle no banco. O time abusa dos erros, não passa confiança e é nítido o descontrole emocional da equipe.

Oficialmente não se comenta possíveis mudanças, mas não será surpresa se o Sesi iniciar o segundo turno com novidades.

Estranhamente, a diretoria se cala. Se cala e não toma qualquer iniciativa. Ninguém explica o desempenho vergonhoso do time na superliga.


Zé abre 1 a 0; Tandara resolve de novo e Osasco agradece
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Bruno Voloch

Era um dos jogos mais esperados da superliga.

De um lado, Unilever, de Bernardinho. Do outro, Campinas, de José Roberto Guimarães.

Dois times credenciados ao títulos cada vez mais encaminhado para os lados de Osasco.

Mas o duelo entre dois dos principais técnicos do mundo era apenas uma das atrações do clássico no Maracanãzinho. Foi a primeira partida de Natália desde que deixou o Rio mesmo sendo campeã. Tandara, que acabaria sendo o nome do jogo, recusou oferta da Unilever e optou por Campinas para ficar ao lado de José Roberto Guimarães.

Sofrível em termos técnicos, o jogo acabou definido pela ótima atuação de Tandara, os incríveis e inaceitáveis erros de recepção do time do Rio e a eficiência de Campinas no saque. A arbitragem foi ruim e desagradou os dois técnicos.

Com os 3 a 2, Campinas somou 2 p0ntos, o Rio 1 e ambos ficam mais distantes de Osasco que venceu fácil Barueri por 3 a 0 e foi aos 31 ainda invicto.

Em São Luís, o Pinheiros, quarto colocado, passou sufoco e venceu o time local apenas no tie-break. Ponto que pode fazer falta na frente.

O surpreendente São Caetano ganhou fácil do Rio do Sul e se manteve em quinto lugar.

Em outro jogo marcado pelo equilíbrio, São Bernardo superou o Minas no quinto set.

 

 


Cruzeiro imbatível e campeonato à parte
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Bruno Voloch

Impressionante a superioridade do Sada/Cruzeiro na atual superliga.

10 jogos, 10 vitória, 30 pontos e 5 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Se a disputa fosse por pontos corridos, o campeonato não chegaria nem a metade do segundo turno.

O Rio de Janeiro lutou, se esforçou, talvez tenha jogado tudo que saiba, mas não foi páreo para o Cruzeiro. Os mineiros fizeram 3 a 1. Vitória tranquila e sem sustos, mesmo deixando um set pelo caminho.

William rege com eficiência a orquestra cruzeirense e embora Wallace tenha sido novamente o maior pontuador, o levantador do Cruzeiro consegue fazer todos os jogadores p0ntuarem e atuarem no mesmo nível.

Hoje a superliga tem um campeonato à parte. A briga é para saber quem irá fazer a decisão com o Cruzeiro.

O Sesi, que passou sufoco contra Montes Claros, é o mais credenciado. O time paulista suou e precisou do tie-break para vencer, algo preocupante para Marcos Pacheco. O trunfo é o retorno de Murilo.

O Rio deve se contentar em chegar nas semifinais. Em crise, sem dinheiro e carregado de problemas internos, os cariocas não podem sonhar com nada além disso.

Campinas ganhou de Juiz de Fora na rodada, segue em quarto e corre ainda atrás de regularidade.

Minas, Canoas e Maringá ocupam o bloco intermediário. Normalmente vencem os pequenos, em dia inspirado incomodam os grandes e se alternam quando jogam entre si.

Montes Claros e São Bernardo mostram alguma evolução e não será surpresa se estiverem entre os 8.

Juiz de Fora, Volta Redonda e Taubaté brigam para não cair.


O governador das Olimpíadas se cala
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Bruno Voloch

Continua o disse me disse em torno da candidatura de Bernardinho ao governo no Rio de Janeiro.

A família Rezende, tendo Fernanda Venturini como porta-voz, insiste em desmentir as notícias e os fatos que são cada vez mais claros e concretos.

Aécio Neves por sua vez não se cansa de dar declarações confirmado que o técnico da seleção vai mesmo trocar a carreira nas quadras pela política.

O blog do companheiro Josias de Souza trouxe as aspas de Aécio afirmando que 'muita gente trata o assunto como brincadeira e vai se surpreender'.

Bernardinho mantém a postura e se cala.

Nos bastidores comenta-se que o treinador exige em troca a independência financeira.


O tradicional Minas ressuscita
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Bruno Voloch

O tradicional e importante time do Minas parece ter tomado gosto pela vitória.

O time que já havia superado Maranhão na rodada anterior, voltou a vencer e somou mais 2 pontos na classificação ao derrotar o bom e equilibrado Barueri por 3 a 2.

O resultado traz o Minas para seis pontos em décimo segundo lugar e empurra ainda mais Rio do Sul e o decepcionante Maranhão para a rabeira. Carla foi o destaque mineiro.

Nos demais jogos nenhuma surpresa.

Osasco atropelou Araraquara com mais um 3 a 0 e chegou aos 28 pontos. Contra um adversário pouco qualificado, Luizomar usou Ingrid no lugar de Sanja e aproveitou para experimentar Gabi e Dani Terra.

No Rio, comandada por Mihajlovic, a Unilever deixou escapar um set mas fez 3 a 1 sem sustos em cima de Brasília. O ótimo aproveitamento no saque contribui e foi decisivo para as cariocas que seguem na cola de Osasco com 26 pontos. O penetra Brasília deixou a zona de classificação.

O resultado ajudou o instável Sesi que alcançou os mesmos 15 pontos depois de derrotar São Bernardo por 3 a 1. Bia, ótima e promissora central, começa a dar sinais de recuperar a velha forma e pode ser um dos trunfos do time na sequência da superliga.

Campinas passeou em casa e aplicou 3 a 0 no Maranhão. Tandara novamente foi a maior pontuadora com 12 pontos. Jogo fácil, sem equilíbrio técnico e definido em pouco mais de uma hora. O time segue em terceiro lugar agora com 24 pontos.

Praia Clube e São Caetano fizeram o melhor jogo da rodada. O Praia teve que suar, virou o jogo após estar perdendo por 2 a 1 e ganhou com 15/13 no tie-break e no limite. A cubana Herrera foi decisiva e Michelle fez boa partida. São Caetano abusou dos erros e poderia ter vencido a partida se fosse mais regular. Nada porém que apague a surpreendente campanha do time na superliga digna de elogios. O Praia, apesar do quinto lugar, segue sem confiança, longe do ideal e cada vez mais dependente de Herrera.

Em ritmo de treino, o Pinheiros cumpriu sua obrigação e despachou o fraco Rio do Sul por 3 a 0. O time somou mais 3 pontos e se manteve em quarto lugar.

 

 


Thaísa x Tandara
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Bruno Voloch

O duelo entre Thaísa e Tandara marcou o clássico entre Campinas e Osasco.

O desempenho das duas jogadoras foi acima da média, espetacular e acabaria sendo determinante para a vitória de um dos times. A linha de passe de Campinas, aliado ao fraco aproveitamento no bloqueio e ao número excessivo de erros de Osasco, levaram a partida ao tie-break.

Campinas se viu obrigado a esconder a líbero Michelle, algo inimaginável em se tratando de uma jogadora especialista para a posição. A experiente Walewska assumiu o papel.

Tandara, como de hábito, foi a melhor jogadora do time comandado por José Roberto Guimarães. A oposta fez 28 pontos e quando não cruzava com Thaísa na rede ignorava o bloqueio adversário. É impressionante a evolução técnica e física dessa atleta. Sem ela em quadra Osasco fatalmente teria feito 3 a 0.

Ninguém porém jogou mais bola que Thaísa. Sozinha, a central de Osasco fez mais do dobro de pontos de bloqueio do que todo o time de Campinas. Foram 10 no total. Isso sem falar nos 15 pontos de ataque e 3 de saque. Juntas, Sheilla e Caterina fizeram quase o mesmo número de pontos de Thaísa.

O que mais chama atenção é a maneira como Thaísa se comporta em quadra. É nítido o comprometimento da jogadora com o coletivo, não pensa em individualidades e joga para o time. Talento indiscutível. Thaísa amadureceu, já foi alvo de críticas, mas hoje me parece ser a mais completa jogadora em atividade no vôlei brasileiro.

A merecida vitória deixa Osasco sobrando na classificação. Campinas ainda pode crescer, mas não pode depender tanto de Tandara. Natália e principalmente Kristin precisam aparecer mais. Claudinha foi instável no início, mas melhorou a partir da metade do segundo set.

Osasco abusou dos erros de saque, as estrangeiras não são confiáveis, mas Thaísa resolveu e decidiu a partida.


Queda anunciada – Parte 2
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Bruno Voloch

Conforme previsto, o Rio de Janeiro não resistiu e caiu diante do Sesi dentro de casa. Foi a segunda derrota consecutiva do atual campeão na superliga.

Queda anunciada.

O jogo foi até relativamente equilibrado e a saída de Thiago Alves pode ter tido influência direta na derrota dos cariocas. Nada porém que tire os méritos do Sesi, time que errou menos e foi bem mais efetivo no ataque. Evandro fez grande partida, Rogério idem e Lucão não precisou jogar o que sabe.

Vissoto foi o responsável por manter o Rio vivo no jogo. E só, muito pouco para quem sonhava em vencer o confronto.

O resultado fez o Rio despencar para o terceiro lugar, dois pontos atrás do próprio Sesi e 6 do Cruzeiro.

Por falar nos mineiros, o time comandado por Marcelo Mendez segue imbatível e detonou mais um. O Maringá foi presa fácil mesmo jogando sob seus domínios e perdeu por 3 a 0. Jogo morno, sem graça e disputado em ritmo de treino pelo Cruzeiro. É impressionante a superioridade técnica e física.

Maringá só não perdeu o sétimo lugar nessa rodada porque o Minas achou de perder para Montes Claros por 3 a 0. Mas é apenas questão de tempo. Com dois jogos a mais, o time paranaense não irá sustentar a posição.

Quem inexplicavelmente sofreu foi Campinas. A equipe venceu Taubaté apenas no tie-break e deixou novamente 1 ponto pelo caminho. Já tinha sido assim contra Montes Claros na rodada anterior. Curiosamente foi o terceiro jogo seguido de Campinas disputado em 5 sets.

Chama atenção e merece destaque a recuperação de São Bernardo na superliga. O time alcançou a quinta vitória seguida ao bater Volta Redonda por 3 a 1. Mérito do técnico Peu que pegou a equipe no meio da superliga e ganhou de Montes Claros, Taubaté, Juiz de Fora, Maringá e agora Volta Redonda.

Canoas confirmou o favoritismo, é quinto e fez 3 a 0 sem grandes dificuldades contra o esforçado Juiz de Fora.


Fracasso, dias contados e ninguém paga a conta no Sesi
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Bruno Voloch

Inaceitável, mas plenamente previsível o desempenho do Sesi na superliga.

A derrota para Osasco foi a quinta em oito jogos, resultado que deixou a equipe de Talmo de Oliveira atrás de Barueri, São Caetano, Brasília e Pinheiros e fora da zona de classificação.

A campanha é vergonhosa para um clube que conta com duas titulares da seleção brasileira, Fabiana e Dani Lins e tem orçamento dos mais caros, pelo menos 3 vezes mais que os times citados acima.

Fato é que Talmo não consegue fazer o Sesi andar. A responsabilidade é toda da comissão técnica que recebeu 12 novas jogadoras no elenco.

A líbero Suellen, dispensada de Campinas, não rende. Suelle, que passou a maior parte da temporada passada contundida, não aprova. Bia não está 100% e Fabiana vive de altos e baixos. Quem entra, não resolve.

Ivna tem sido a melhor jogadora do time na superliga e Pri Daroit vem logo atrás. Sem recepção, Dani Lins tem sido a imagem do desespero em quadra.

Não chega a ser segredo para ninguém.

Pior é que teve gente que se iludiu com a presença do Sesi na final do paulista. Negativo. A superliga representa a realidade do Sesi. Time sem comando e padrão tático algum.

A pressão por resultados é enorme e o jejum de títulos incomoda. Decepcionados, não é a toa que os dirigentes já optaram e vão diminuir o investimento para a próxima temporada, além de tirar o time da capital.

E quem paga a conta no Sesi ?