Blog do Bruno Voloch

Sesi liderando, Minas chegando e Rio despencando
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Bruno Voloch

O Minas, de Marcelinho, foi o grande vitorioso da rodada.

Além de ter cumprido seu papel ao derrotar Campinas, adversário direto, em Belo Horizonte, por 3 a 1, o time mineiro viu o Rio perder para o modesto São Bernardo pelo mesmo placar.

A diferença do Minas para o Rio é de apenas 3 pontos. Como se não bastasse, o Minas tem um jogo a menos, 15 contra 16 já disputados pelos cariocas.

Uma vitória simples no próximo dia 29 contra Juiz de Fora em casa, jogo adiado da primeira rodada  do returno, deixa o Minas já na quarta colocação e a um ponto de Campinas, eventual terceiro colocado.

Futuro quinto colocado, o Rio passa a olhar no retrovisor Maringá e Canoas, 9 pontos a menos. A situação aparenta estar sob controle, mas não é bem assim. Primeiro porque o Rio está longe de ter um time confiável. Para sonhar com os playoffs, a equipe terá que vencer 2 dos próximos 6 jogos que terá pela frente.

Volta Redonda, Canoas, Minas, Campinas, Sesi e Cruzeiro. Menos mal que São Bernardo, mesmo ganhando do Rio, foi apenas ao 18 pontos e classificação para as quartas de final é improvável.

No pelotão de frente, o Sesi não jogou bem. Mesmo assim fez o suficiente para bater Canoas por 3 a 1.

Na mesma balada, o Cruzeiro, sofrendo fisicamente, superou Volta Redonda.

A decisão do primeiro lugar será dia 15 de fevereiro em Contagem.


Lógica, decepção e vice de novo
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Bruno Voloch

Deu a lógica na Copa Brasil.

Osasco, melhor time disparado na atualidade, confirmou o favoritismo e conquistou o título.

Na final, o atual campeão paulista, mesmo sem estar num dia inspirado, fez 3 a 1 no Sesi.

Por sinal, o time comandado por Talmo de Oliveira protagonizou a grande zebra da competição, ao derrotar o poderoso Rio de Janeiro na semifinal. O Sesi porém, como de costume e esperado, voltou a fracassar na decisão e manteve a dura sina de vice.

Como brinde, ganhou o direito de jogar o sul-americano em fevereiro. É a certeza de um novo vice-campeonato.

O Rio é que decepcionou e saiu de Maringá devendo.

O entra e sai de Fofão é algo estranho, inexplicável e prejudica o rendimento da equipe. Inaceitável é ver Mihajlovic no banco para Regiane. Não pode. A temporada 2013/14 é sem dúvidas a mais irregular dos últimos tempos para Bernardinho.

Campinas fez o possível, chegou onde poderia, mas o time de José Roberto Guimarães segue dependente de Tandara.

Osasco não. Osasco se baseia no jogo coletivo, segue sobrando e colecionando títulos. O próximo é apenas questão de tempo. Chega no mês que vem.

 


Praia não dá liga
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Bruno Voloch

Ao lado do Sesi, o Praia Clube tem sido uma das decepções da temporada.

O rival paulista não irá longe na superliga, vive de altos e baixo e em crise. O longo jejum de títulos é um peso para as jogadoras, a cobrança é grande e Talmo, ao que tudo indica, segue intocável.

O Praia não está muito distante desse cenário.

A diferença talvez seja a camisa e os últimos títulos estaduais.

Era de se esperar muito mais do time de Spencer Lee. A equipe ocupa a quarta colocação na superliga, mas não é sombra do grupo vibrante que contagiou a torcida e chamou atenção dos especialistas há menos de 1 ano.

Chegaram Mari, Glass, Natália e a líbero Tássia. Herrera e as gêmeas Monique e Michelle renovaram. A boa levantadora Juliana ganhou prestígio. No papel, um elenco de primeira linha.

O quadro, até pela qualidade da comissão técnica e das jogadoras, pode ser revertido.

Na prática o Praia Clube não deu liga. Ainda.


Contramão e estranha coincidência
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Bruno Voloch

A eliminação na Copa Brasil eram favas contadas.

Mesmo atuando em casa, fator absolutamente indiferente hoje em dia, o RJ Vôlei caiu diante do razoável Canoas e deixou a competição.

A derrota não chega a ser nenhuma novidade.

A boa notícia foi a presença da marca da empresa de telefonia móvel OI no uniforme dos jogadores.

Mas ninguém deve se iludir.

O RJ Vôlei segue em estado grave e respirando por aparelhos.

O acordo é apenas até o fim da participação do time na superliga, o que deve ocorrer no mais tardar na primeira semana de março.

É se de louvar o esforço dos dirigentes cariocas na busca pela sobrevivência, mas o cenário é agonizante.

Foi no mínimo estranho, ou uma simples coincidência para os otimistas de plantão, que o clube tenha anunciado um novo parceiro dias depois da saída dos principais jogadores, casos de Vissoto, Thiago Alves e Bruno.

O RJ Vôlei anda na contramão.

 


Sada ou Sesi: quem conquista a Copa Brasil ?
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Bruno Voloch

Enfim uma bola dentro da CBV.

A disputa da Copa Brasil é interessante e finalmente algo de diferente no nosso calendário deixando de lado a mesmice de todas as temporadas.

8 times, regulamento inteligente e atrativo para os grandes e pequenos.

O campeão se juntará ao Minas, sabe-se lá os motivos, já classificado para a disputa do Sul-Americano por sediar novamente o evento.

Sada/Cruzeiro, atual campeão mundial, e Sesi, atual líder da superliga, são os favoritos e dificilmente deixarão de disputar a final.

As semifinais e finais acontecerão em Maringá, cidade escolhida pela CBV, entre os dias 23 e 25.

Acontece que os torcedores paranaenses dificilmente poderão ver o time da casa em ação. Para tanto, Maringá terá que derrotar o poderoso Sesi em São Paulo, ou seja, algo improvável.

O Cruzeiro receberá o valente São Bernardo também em casa.

No Rio, o instável RJ Vôlei recebe Canoas. Jogo de resultado imprevisível e que tem um leve favoritismo dos gaúchos.

Campinas e Minas devem fazer um ótimo duelo. Tendência de equilíbrio.

Sesi e Cruzeiro são favoritos ao título. Campinas e Minas correm por fora. Qualquer outro resultado será uma zebra do outro mundo.

 


Jogadores vão levar RJ Vôlei à justiça
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Bruno Voloch

Os problemas do RJ vôlei estão longe do fim.

Devendo cerca de 4 meses, o clube terá que se defender em breve na justiça do trabalho.

Os atletas que deixaram o time e foram para o exterior não pretendem abrir mão dos direitos trabalhistas e uma ação coletiva não está descartada.

Bruno, Thiago Alves, Thiago Sens e Leandro Vissoto irão aguardar uma posição da diretoria e do departamento jurídico do clube. Todos porém estão no limite e para evitar as ações judiciais, o RJ Vôlei terá que ser rápido, algo improvável diante do quadro atual.

A possibilidade de acordo é improvável, mas não está descartada, desde que os atletas recebam 75% dos valores vencidos.

O RJ Vôlei ainda não se pronunciou oficialmente.

A dívida com os atletas passa dos R$ 800 mil.


Grandes passeiam, Praia ganha posição e Sesi vence confronto direto
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Bruno Voloch

Dois resultados surpreendentes marcaram a abertura do returno da superliga feminina. Ambas as partidas aconteceram na capital paulista.

Jogando em casa, o Pinheiros caiu diante do Minas por 3 a 1. A derrota custou o quarto lugar ao time do Pinheiros, agora ocupado pelo Praia Clube. O saque foi determinante para a vitória mineira. Carla e Alaina se destacaram. Essa foi apenas a terceira vitória do Minas em 14 jogos.

No ginásio da Vila Leopoldina, o Sesi fez 3 a 0 contra São Caetano e pulou para a sexta colocação. Era de se esperar muito mais do São Caetano, destaque positivo do primeiro turno da superliga. O time porém sentiu a pressão e foi facilmente dominado pelo Sesi. Ivna e Fabiana foram as melhores em quadra.

Com Herrera e Mari no banco, o Praia Clube cumpriu sua obrigação e venceu fácil Rio do Sul por 3 a 0.

Campinas, com ataque irresistível, atropelou São Bernardo e confirmou mais 3 pontos na classificação e a vice-liderança da superliga com 35 pontos.

O Rio também não teve trabalho para ganhar de Araraquara por 3 a 0. Regiane atuou como titular na vaga da sérvia Mihajlovic. A Unilever segue em terceiro com 33 pontos.

Em São Luís, Osasco ganhou a décima quarta partida seguida. O time de Luizomar de Moura bateu Maranhão por 3 a 0 com parciais de 21/17, 21/12 e 21/15. Vitória em ritmo de treino. Osasco foi aos 40 pontos e segue líder isolado.


RJ Vôlei, ladeira abaixo, encerra atividades em fevereiro
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Bruno Voloch

26 de fevereiro.

O projeto do Rio de Janeiro, o RJ vôlei, tem data marcada para o encerramento das atividades.

No fim do mês que vem, o time enfrentará o Cruzeiro no Tijuca em jogo válido pela última rodada do retruno.

Sem grana e agora sem time com as saídas de Bruno, Vissoto e Thiago,  o RJ Vôlei segue ladeira abaixo no superliga.

A derrota para o Taubaté, até então lanterna da competição, foi  a prova definitiva de que o time não terá forças para sobreviver no torneio.

O time entra em quadra apenas para cumprir tabela, não tem sequer 12 jogadores e aguarda pelo fim da superliga.

Embora seja hoje quarto colocado, o Rio de Janeiro deve despencar, perder mais posições e não consiga se sustentar entre os 8 primeiros até o fim do segundo turno.

Ninguém no RJ Vôlei acredita na classificação do time para os playoffs da competição.

Profissionais ligados ao projeto dão como certa a eliminação após a fase de classificação, o que em tese representaria menos prejuízo financeiro.

 


Critério inexplicável
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Bruno Voloch

A Confederação Sul-Americana confirmou Minas e Osasco como sedes da próxima edição do torneio de clubes.

Nada contra, pelo contrário, a escolha é ótima para o vôlei brasileiro. Minas e Osasco são dois dos grandes clubes do país e com estrutura de primeira linha.

O que a gente fica sem entender são os critérios usados para determinar tais clubes e cidades como sedes da competição.

Não se trata de ranking, muito menos da posição dos dois times na última superliga, uma vez que o Minas caiu nas semifinais e Osasco perdeu o título para o Rio.

Sendo assim, a decisão parece muito mais política do que técnica.

O vôlei brasileiro ainda terá mais um representante no masculino e no feminino.

Os vencedores da Copa do Brasil se classificam automaticamente para o sul-americano.  Caso Minas e Osasco conquistem o torneio, o vice garante vaga no torneio.

A Copa do Brasil masculina será jogada a partir do dia 14 e a feminina dia 16 em Maringá.

 

 


Desmanche, dois pesos e duas medidas
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro está por um triz.

A saída de Bruno deve abrir literalmente as portas no clube carioca.

Ninguém acredita mais nas promessas daqueles que dirigem o time e montaram o projeto. A comissão técnica se desdobra para tentar evitar o desmanche, mas sabe que será inevitável.

Thiago Alves e Leandro Vissoto serão os próximos. Turquia e Rússia aparecem como prováveis destinos. Um cenário desanimador de uma crônica anunciada faz tempo.

Em conversa reservada, o companheiro de redação, Luiz Paulo Montes, me lembra da situação curiosa e a postura da CBV, entidade máxima do vôlei no país, nesse caso do Rio.

E ele tem inteira razão.

O pobre Volta Redonda foi ameaçado de ficar da fora da superliga justamente pelo mesmo motivo, ou seja, atraso de salários, e no entanto a CBV nada fez, se cala e não se pronuncia no caso Rio de Janeiro.

Montes Claros dizem viver situação semelhante, sem o alcance de mídia dos cariocas.

É o caso conhecido do primo rico e primo pobre no esporte.

Mexer no Rio não seria aconselhável. Gente ligada diretamente a seleção masculina montou e coordenou todo o projeto do extinto RJX.

Em recente entrevista ao próprio Luiz Paulo garantiu que tudo estava sob controle. Erro de cálculo. Acontece.

O que não pode, não deveria acontecer, mas será assim, por causa de terceiros interessados, é a CBV e seus dirigentes tratarem com tamanho descaso a crise no Rio e atacar somente os clubes pequenos e de menor investimento.

Caso claro de dois pesos e duas medidas.