Blog do Bruno Voloch

Tudo como dantes no quartel de Abrantes
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Bruno Voloch

O ranking divulgado pela CBV para a temporada 2014/15 não irá alterar em rigorosamente nada o cenário atual.

Se os jogadores perderam, como de hábito, alguns clubes se acovardaram e ficaram em cima do muro, ou seja, deixaram escapar a oportunidade de poder mudar os rumos da competição. Uma pena.

Praia, Minas, Sesi e o penetra Brasília votaram a favor da manutenção do sistema atual. Isso quer dizer que se disputarem a temporada que vem, irão assistir novamente as finais pela televisão e serão coadjuvantes.

Falta de ambição.

Para o Rio, que também votou a favor, é indiferente, pois sempre monta times fortes, aplica bem a verba e dificilmente fica de fora da briga pelo título.

Osasco, Campinas e São Caetano optaram por mudanças, ou tentativa de mudanças, mas foram vencidos pela maioria.

A ideia era limitar as atletas de 7 pontos e estrangeiras e deixar as demais com pontuação livre, o que aparentemente seria interessante. Não passou, óbvio.

No masculino, São Bernardo, Sesi e Canoas queriam mudar, mas esbarraram na maioria que preferiu o sistema atual. Bom principalmente para o Sada/Cruzeiro.

A CBV agiu bem, tirou da reta e de maneira proposital, expôs os votos de cada clube.

Acabar com o ranking era o ideal, mas a CBV não conseguiu fazer os clubes e seus representantes entenderam dessa forma. Lamentável.

Sendo assim, segue tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Os pequenos serão novamente presas fáceis para os grandes. Ganha e chega quem tem mais dinheiro.

No feminino, os clubes só terão duas atletas de 7 pontos e não mais três e pontuação passa de 32 para 43.

Entre os homens, são 3 de 7 pontos e os números sobrem de 32 para 40. A limitação é de dois estrangeiros nas duas categorias.

A final em partida única, exigência da TV Globo, está mantida.

Confira quem é quem para 2014/15.

http://www.cbv.com.br/v1/superliga/arquivos/RANKING_OFICIAL_FEM_2014-2015_20-03-14.pdf

http://www.cbv.com.br/v1/superliga/arquivos/RANKING_OFICIAL_MASC_2014-2015_20-03-14.pdf

 

 

 


Rodinha 27 e descabelada consciente
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Bruno Voloch

A cena virou rotina e aconteceu novamente.

Fim de jogo.

Rodinha na quadra, jogadoras de Osasco pulando, sorridentes e comemorando mais uma vitória.

Foi a vigésima sétima seguida, conquistada sem esforço, de maneira tranquila e por 3 sets a 0 diante do penetra Brasília na abertura das quartas de final.

Osasco atuou em ritmo de treino. Luizomar aproveitou a fragilidade do adversário e usou as novas Marjorie e Talita, assim como Gabi no terceiro set.

Thaísa foi a melhor. Sanja impressionou negativamente na recepção.

Se a tarefa era ingrata ficou impossível para Brasília que abusou dos erros e cedeu 25 pontos para Osasco, ou seja, mais de 1 set.

Missão dada, missão cumprida.

Dia 27 é dia de mais rodinha, a vigésima oitava.

Sheilla, a 'descabelada da vez', brincadeira sadia feita pelas jogadoras para eleger a melhor em quadra, foi no ponto exato.

Osasco alcançou 27 vitórias seguidas e quebrou recorde antigo que pertencia ao extinto Leite Moça. A marca histórica é consequência do bom trabalho das jogadoras e da comissão, mas perde valor se Osasco não conquistar a Superliga, objetivo principal.

Colocação perfeita e digna de uma autêntica bicampeã olímpica.

Madura e absolutamente consciente.

 

 


‘Vista grossa’ da CBV revolta Paulo Roese, ex-jogador da seleção
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Bruno Voloch

Paulo Roese, ex-jogador da seleção brasileira, não se conforma.

A maneira como o Vôleisul/Paquetá foi eliminado da Superliga B, segunda divisão do vôlei nacional, deixou Roese indignado.

Segundo ele, a CBV infringiu o regulamento ao permitir que o Sada/Contagem escalasse dois atletas que já haviam atuado na Superliga A pelo Cruzeiro. Ambos voltaram para a disputa da Superliga B depois do prazo estipulado e atuaram normalmente.

Via Facebook, Paulo Roese, detonou a entidade:

' Voleibol, joguei dos 17 aos 37 anos , só em equipes legais , fui campeão Brasileiro 3 vezes , 4 vice , campeão Sul-Americano, quarto lugar em jogos olímpicos , ou seja , vivi bastante dentro do esporte , fiquei afastado por vários anos, mas como possuo 2 filhos no voleibol e por achar que o esporte esta sim e muito carente de pessoas que possam ajudar retornei, mas com muita sinceridade e tristeza , tá difícil, que desorganização, descaso, sem palavras para comentar o que esta acontecendo no momento do Voleibol, ACORDA CBV , estamos recomeçando um projeto ''Bacana'' com um patrocinador muito serio e forte ''PAQUETA'' , estavamos lutando e muito para classificar a equipe para a liga A, jogamos a primeira partida em Contagem , vencemos 3×1 , a segunda jogamos em Novo Hamburgo perdemos 3×2 , 15x 13, daí fomos a terceira partida e para a surpresa , toda a comissao técnica foi mudada e também alguns jogadores que estão jogando a liga A aparecem para jogar o jogo decisivo, CERTO, acho que temos que repensar , pergunto a decião sera no sábado, e sábado também terá jogo do Sada A contra o Minas eles vão poder jogar as duas partidas , ou seja , se investiu, treinou, ralou muito para tudo isto acontecer , o pior é que existe um regulamento , mas nesta entidade regulamento hoje não existe , ética e bom senso também, espero que estejam certos , pois, não é justo , não é choro de perdedor ,pois, pergunto se fosse ao contrario , o tão poderoso SADA ficaria quieto , tenho toda a certeza do mundo que não , mas não podemos ficar tão desamparados , o VOLEIBOL aqui do sul sempre foi sério e celeiro de grandes times e jogadores e não podemos ser tão desrespeitados , precisava desabafar , vi a ralaçao destes garotos, estão terminando com o sonho de muitos , sejamos justos , isto é certo , tenho na minha humilde opinião que não. ACORDA CBV , o voleibol é muito grande e respeitado no mundo todo para estar sendo guiado desta forma'.

Roese finalizou:

'Este é sem dúvida o pior momento da CBV , mais uma trapalhada (palhaçada) , brincadeira , falar o  que, ou melhor, como explicar aos patrocinadores , ACORDA CBV'.

O Sada/Contagem eliminou o Paquetá em por 2 jogos a 1 e decide a Superliga B contra São José dos Campos.


CBV infringe regulamento e Superliga B está sob suspeita
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Bruno Voloch

A Superliga B, segunda divisão do vôlei nacional, pode parar nos tribunais.

O Paquetá, do Rio Grande do Sul, acusa o Sada/Contagem de ter infringido o regulamento com o aval da CBV. Segundo o clube gaúcho, o Sada teria escalado dois jogadores que atuaram pelo time que disputa a Superliga A no terceiro jogo das semifinais da Superliga B.

Pelo regulamento a data limite para atuar nas duas divisões seria 9 de março.

4 dias, em 13 de março, Kadu e Lucas Salim defenderam o Sada/Cruzeiro no jogo contra Maringá pelas quartas de final da primeira divisão.

No terceiro e decisivo jogo da semifinal da Superliga B, realizado em 18 de março, o Sada/Contagem venceu o Voleisul/Paquetá Esportes por 3 sets a 1, no ginásio do Riacho, e Kadu e Lucas participaram da partida.

A CBV sugeriu ao Paquetá que pagasse a taxa de R$ 8 mil para entrar com recurso e tentar anular o jogo via STJD.

O artigo 25, § 7º, diz que 'somente até 09.03.14 os jogadores que disputassem jogos pela Superliga A poderiam retornar para disputarem jogos pela equipe na Superliga B'.

O time mineiro decide o título da segunda divisão contra São José dos Campos no fim de semana.

 

 


CBV propõe fim do ranking, clubes rejeitam e jogadores são ignorados
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Bruno Voloch

Acabar com o supertime de Osasco.

Esse é o principal objetivo dos representantes do Rio e de Campinas na elaboração e votação do ranking feminino para a temporada 2014/15.

O Sesi, teoricamente quarta força, ainda não definiu a cidade que irá representar, mas é também a favor da mudança.

A ideia é antiga e tem com meta enfraquecer Osasco.

O atual líder invicto da superliga resiste, se defende e insiste na tese de que jogadoras formadas na base do clube não sejam pontuadas.

A pontuação total por equipe foi um dos temos mais discutidos e não houve acordo entre Osasco, Campinas e Rio.

A tendência é de que a atleta estrangeira que venha jogar no Brasil pela primeira vez chegue valendo 5 pontos. As que estão no país há mais de 1 ano também serão pontuadas. Jogadora brasileira repatriada deve somar 3 pontos.

No masculino o cenário não é tão diferente. A hegemonia é questionada, mas com cautela e devem ser aceitos até 3 jogadores de 7 pontos por time.

No feminino, em função da guerra declarada ao Osasco, se exige duas jogadoras de 7 pontos.

Jogadores protestam através das redes sociais. O grito porém é em vão.

O torcedor e os apaixonados pelo esporte não devem se enganar.

É um enorme jogo de interesses onde curiosamente os jogadores, estrelas maiores, não opinam e prevalece a decisão dos dirigentes, supervisores e treinadores.

Jogar a culpa na CBV nesse caso é outro erro.

A entidade não define nada em relação ao ranking. Pelo contrário. Nesse caso agiu corretamente. A CBV propôs o fim do ranking e liberdade de escolha. Os clubes vetaram a proposta e exigiram os mesmos moldes.

A responsabilidade portanto é 100% das empresas e dos respectivos responsáveis, tudo isso via treinadores e supervisores.

Não muda nada. Nem na teoria, muito menos na prática.

As cifras vão falar mais alto. Chega quem tem mais dinheiro. É assim.

Aos clubes tudo, aos jogadores nada.

 

 

 

 

 

 


Xandó fala em faxina na CBV, ganância, ironiza Ary e apoia Bernardinho
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Bruno Voloch

A crise no vôlei brasileiro ainda causa grande indignação. Os representantes da geração de prata, aqueles que de fato abriram as portas e fizeram nosso esporte ser reconhecido mundialmente, quebraram o silêncio.

Xandó, 52 anos, fez questão de falar sobre o assunto. Procurado pelo blog, disse não estar surpreso com os acontecimentos, diz que falta transparência, sobre ganância, fala com mágoa do atual presidente da FIVB, Ary Graça e diz que Bernardinho não pode ser prejudicado por denunciar o esquema.

Como reagiu a esse escândalo todo envolvendo CBV e BB ?

Temos que isentar o BB desta questão, acredito que se fosse outro patrocinador iria acontecer até em proporções maiores. Você acompanha o voleibol de anos, sabe que este assunto apenas mudou os valores. Nos anos 80 onde tudo começou este assunto nunca foi transparente, foram inúmeros eventos e jogos vendidos, exemplo o jogo do Maracanã com TV aberta ao vivo, publicidade estática e bilheteria para mais de 90 mil pessoas. Onde foi parar este dinheiro e os valores do negócio ? Depois vieram com o incêndio na CBV onde foi queimado cópias de contratos e documentos importantes. As empresas promotoras dos eventos também foram se dissolvendo e não tem cópias dos contratos com a CBV. Enfim, tudo muito nebuloso.

Você conhece bem o Ary Graça ? Qual sua relação com ele ? 

Conheço o Ary de oi, bom dia e boa tarde, quando encontro em algum evento. Nenhuma relação, aliás, para ele nossa geração não existiu. Ele solta em suas brincadeiras frases:  “A história só fala dos vencedores” ou seja, medalha de prata é perdedor.

No fundo os responsáveis serão punidos ?  

Temos que trabalhar para que aconteça algo e que mude este conceito administrativo. Ninguém pode ser dono do voleibol no Brasil

Como você se sente diante de tal cenário ? 

Não fiquei surpreso, esperava por este momento, sabia que ainda ia ver isto acontecer. Não se deve brincar com coisa séria, a ética, o respeito e os valores primordiais devem prevalecer. Desrespeitaram por ganância e poder.

O Xandó foi sempre um cara que levantou a bandeira da independência no vôlei e ficou marcado. Como reage a isso ? Será que foram injustos com vc ?

De fato, tentei na época este status de revolucionário, porém, me vi sozinho em muitas ocasiões. Tirei meu time de campo, deletei o voleibol e fui fazer coisas mais interessantes que durante minha juventude não tive tempo para fazer. Hoje estou de volta ao voleibol, trabalho com surdos e estamos iniciando um trabalho muito interessante e desafiador.

E a participação do Bernardinho ? 

Confiamos amplamente no Bernardo, José Roberto, Renan, Radamés e queremos mudança no comando da CBV. Existem leis no país referente à responsabilidade administrativa, a entidade tem que sair isenta deste assunto, quem tem que prestar esclarecimentos e contas são os gestores da CBV. Comprovando as irregularidades, medidas severas deverão ser adotadas contra os envolvidos. O voleibol não pode ser prejudicado muito menos o Bernardo por denunciar o esquema.

E como fica a CBV diante dos jogadores ?

A CBV como entidade fica como esta, os gestores envolvidos que precisam se pronunciar e pedir desculpas aos atletas, patrocinadores e imprensa. Não tem clima para continuar, hora da faxina.

Hoje, como empresário, vc investiria no vôlei ?

Com outras pessoas no comando, sim. O voleibol não pode sair manchado neste assunto. Vamos fazer uma corrente positiva por mudanças, os atletas querem, entidades filiadas querem, a mídia quer e os empresários aguardam mudanças para novos investimentos.


Crise no time de Eike Batista motivou denúncias de Bernardinho
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Bruno Voloch

As irregularidades em contratos de patrocínios na CBV não vieram à tona por acaso.

A crise financeira do antigo RJX, do grupo, EBX, de Eike Batista, contribuiu e tem ligação direta com o escândalo envolvendo Ary Graça, atual presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

O relacionamento entre Ary e Bernardinho nunca foi dos melhores e se arrasta desde os tempos da extinta equipe de vôlei feminino da Supergasbrás no Rio de Janeiro na década de 90 onde Ary era o responsável jurídico da empresa.

Os resultados incontestáveis e os títulos na seleção seguravam Bernardinho no cargo e obrigavam Ary a não trocar o treinador.

Após a derrota na final olímpica de 2012, Ary tentou sem sucesso mexer na comissão técnica

A crise entre os dois piorou desde a criação do RJX, de Eike Batista.

Bernardinho, como é de conhecimento geral no meio do vôlei, ajudou na formação do projeto e na montagem do time desde a fundação em abril de 2011. Jogadores como Marlon, Dante, Lucão e Théo, até então da seleção brasileira, vieram para o Rio de Janeiro.

José Inácio Salles, homem de confiança de Bernardinho na seleção, é o atual presidente do RJ Vôlei, nome usado desde a saída da empresa de Eike.

O RJ Vôlei ainda planeja entrar na justiça contra a OBX pela empresa ter abandonado o projeto sem aviso prévio.

Diante da caótica situação financeira desde agosto de 2012, Bernardinho pediu inúmeras vezes ajuda ao então presidente da CBV, Ary Graça. O dirigente negou. O técnico alertou que alguns atletas, incluindo o filho Bruno, poderiam deixar o país o que seria diretamente prejudicial para a seleção brasileira. Ainda assim, Ary não se sensibilizou.

A debandada foi inevitável.

Leandro Vissoto e Thiago Alves, jogadores campeões mundiais e prata na olimpíada de Londres, abandonaram o barco.

Bernardinho foi responsável, deu aval para a contratação e convenceu Vissoto, que estava jogando no exterior, para atuar no clube. O técnico ainda encaixou Rodrigão no projeto, mas o mesmo durou pouco no clube e desistiu sem retorno financeiro.

Pacientemente, Bernardinho agiu nos bastidores, conforme informações reveladas pelo blog do companheiro Erich Betting, e aproveitou sua influência com a antiga cúpula da CBV. Reuniu documentos, informações e usou de 'amizades' fora da quadra para não se comprometer e detonar o caso indiretamente.

O técnico, nega os fatos, não admite, o que é natural, mas teve participação decisiva no vazamento das denúncias de irregularidades na CBV.

Uma fonte ligada ao ex-mandatário do vôlei brasileiro, Ary Graça, confirmou ao blog:

'Eles nunca se cruzaram, mas eram obrigados a conviver. Um porque mandava, o outro porque ganhava. O Bernardo já estava p… com a situação e o descaso com o RJX foi o limite'.

Diante do cenário, Bernardinho foi ganhando terreno e passou a exigir mudanças. Prova disso foi a chegada de Renan, revelada pelo blog em primeira mão semanas antes e só depois confirmada pela entidade.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/10/22/bernardinho-indica-cbv-acata-e-renan-assume-superliga/

Depois, não parou mais e vieram Radamés Lattari, Leila e Neuri Barbieri, esse na vaga de Marcos Pina, na superintendência da entidade, antigo desafeto de Bernardinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O RJX, que recentemente conquistou a superliga, deve diminuir o investimento e está procurando parceiros.

A empresa não admite oficialmente, mas esse é o cenário atual.

A OSX, do grupo EBX, de Eike Batista, acumulou prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012. Semana passada, o grupo demitiu cerca de 80 funcionários.

Ainda não se fala em crise abertamente no vôlei, mas a tendência é que os gastos sejam reduzidos em 40% e somente uma parceria com novos investidores poderia garantir a manutenção do projeto em alto nível.

os fatos que

acumulou prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012. Semana passada, o grupo demitiu cerca de 80 funcionários.

Ainda não se fala em crise abertamente no vôlei, mas a tendência é que os gastos sejam reduzidos em 40% e somente uma parceria com novos investidores poderia garantir a manutenção do projeto em alto nível.

Bernardinho sempre esteve ligado diretamente ao projeto do RJX

 

Bernardinho, atual treinador da Unilever e da seleção masculina, teve participação direta de irregularidades em contratos de patrocínios na CBV


Duas certezas, duas dúvidas
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Bruno Voloch

8 times, 8 jogos no mínimo e duas certezas:

Osasco e Campinas serão semifinalistas da superliga.

A campanha de Osasco é espetacular. 100% de aproveitamento e uma superioridade inquestionável pelo menos nos números. O adversário nas oitavas de final não poderia ser melhor. O penetra Brasília não oferecerá resistência. É vaga certa.

Campinas terá pela frente São Caetano. Time muito bem treinado por Hairton Cabral e grande revelação do campeonato. O sétimo lugar na fase de classificação foi surpreendente. São Caetano com orçamento infinitamente inferior ao de Brasília e Barueri, eliminado, atingiu o objetivo inicial e não resistirá.

Se Osasco e Campinas são certos, o mesmo não se pode dizer de Rio, Sesi, Praia Clube e Pinheiros.

No confronto entre Sesi e Praia Clube, o favoritismo em tese é do Sesi, atual campeão sul-americano. O time fez dois turnos completamente distintos, subiu muito de produção após a inesperada vitória contra Osasco e ganhou confiança. Fabiana atravessa ótima fase. Mas o Sesi ainda é uma grande incógnita. Ivna tem sido uma gratíssima surpresa.

O Praia segue irregular, inconstante e Spencer Lee não conseguiu encontrar a escalação ideal. A equipe anda sem confiança, mas tem bons valores individuais que podem decidir o duelo contra o Sesi.

O Rio deu sorte. O Pinheiros da temporada passada era mais forte, mais resistente e difícil de ser batido. A tradição deixa o Rio como leve vantagem. O Rio irá mesmo de Roberta e sofre demais com problemas na recepção, onde nem Fabi tem dado jeito, uma vez que não pode passar a quadra toda. O Rio, assim como o Praia, perdeu a confiança, característica marcante nos últimos anos. As ponteiras oscilam demais e Sarah Pavan não é nem sombra da jogadora de 2012/13.

O Pinheiros não fica atrás. Arrancou bem, mas não convenceu. O time de Wagão depende demais de Andreia. Quando ela não joga, a coisa dificilmente anda. O Pinheiros não costuma se entregar fácil, já teve mais volume de jogo e andou deixando escapar sets inesperados para os pequenos.

Na teoria, Sesi e Rio passariam. Na prática, Praia e Pinheiros são azarões.

Certeza mesmo é a presença de Osasco e Campinas. Nesse caso, não tem erro.

 


Gamova faz história e leva Dínamo Kazan ao título da Champions League
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Bruno Voloch

Ekaterina Gamova segue fazendo história no vôlei mundial.

Sob comando dela, eleita MVP, o Dínamo Kazan, da Rússia, derrotou o Vakifbank, da Turquia, por 3 a 0 e conquistou pela primeira vez o título da Champions League. As parciais foram de 25/23, 25/11 e 25/23.

A decisão aconteceu em Baku, no Azerbaijão.

Gamova foi a maior pontuadora, fez 21 pontos, o ponto decisivo e foi eleita a melhor em quadra. A norte-americana Jordan Larson fez 16.

O Vakifbank, que lutava pelo bicampeonato, teve que se contentar com o prêmio individual de Carolina Costagrande, eleita melhor recepção do campeonato.

Ekaterina Gamova foi a maior pontuadora, A tailandesa Nootsara Tomkom, do Rabita Baku, surpreendeu e recebeu o prêmio de principal levantadora.

A dominicana Brenda Castillo, também do Rabita, terceiro colocado, ganhou como líbero.

Antonella Del Core, companheira de Gamova no Dínamo, teve o saque mais eficiente. Jordan ganhou no bloqueio e Neslihan Demir, do Eczacibasi da Turquia, quarto colocado, melhor ataque.

O Dínamo garantiu vaga no mundial de clubes.

Além das russas, o Sesi, campeão do sul-americano, e o Volero Zurich, estão confirmados na competição que será jogada na Suíça em maio.

 

 


Nova cirurgia pode selar fim da parceira entre Herrera e Praia Clube
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Bruno Voloch

Acabou a temporada 2013/14 para a cubana Herrera.

A jogadora do Praia Clube passará por uma artroscopia na semana que vem e não jogará mais pelo clube mineiro.

No fim de 2012, Herrera rompeu os ligamentos do joelho e ficou quase 8 meses longe das quadras. Ainda assim, clube e atleta optaram em renovar contrato.

O atual compromisso da cubana com o Praia vai até maio.

Considerada um dos ícones do projeto em Uberlândia, Herrera, apesar de todo apoio e estrutura do Praia, não conseguiu render o esperado durante a competição e jamais se firmou.

A nova cirurgia pode significar o fim da parceria.