Blog do Bruno Voloch

Fernanda Garay é campeã da Copa CEV e ganha primeiro título pelo Fenerbahçe
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Bruno Voloch

Na primeira temporada no vôlei europeu, Fernanda Garay escreveu seu nome na história do Fenernbahçe.

O time sagrou-se campeão da Copa CEV, segundo torneio mais importante da Europa, ao derrotar em casa o Uralochka, da Rússia, por 3 a 0.

O título inédit0 apagou a frustração da temp0rada passada quando o Fenerbahçe amargou o vice-campeonato.

A coreana Y. K. Kim foi novamente a maior pontuadora e destaque da partida com 16 pontos.

Kim já havia sido eleita a melhor em quadra na primeira partida da final jogada na Rússia e vencida pelo Fener por 3 a 2 no meio da semana passada.

Fernanda Garay é uma das jogadoras brasileiras mais valorizadas na atualidade. Apesar de negar recentemente, Garay tem propostas para jogar no Dínamo Krasnodar da Rússia e só vai definir seu futuro quando terminar o campeonato turco.

 


O brilho de Monique e vitória da bola contra a malandragem
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Bruno Voloch

Monique deu sobrevida ao Praia Clube na Superliga.

A oposta de Uberlândia arrebentou com a partida, gastou a bola e foi fundamental na vitória do time por 3 sets a 1. O Praia devolve o placar do primeiro jogo e merecidamente terá o direito de jogar o terceiro jogo em São Paulo.

Conhecendo o histórico do Sesi era fácil prever que o time paulista dificilmente resistiria ao Praia jogando em casa e com o apoio da torcida. Não deu outra.

Fabiana com 19 pontos foi a única que escapou. Dani Lins jogou muito abaixo da média e as atacantes decepcionaram, especialmente Ivna, que vinha brilhando nos últimos jogos. Dayse, Suelle e Pri Daroit não compareceram.

Bia fez muita falta.

O Praia foi muito mais time. Além de Monique ter desequilibrado, Natália virou bolas decisivas no quarto set, Mayhara teve ótimo aproveitamento no bloqueio e até Mari mostrou relativa evolução. Relativa apenas, sem entusiasmar.

A levantadora Juliana, apesar de pressionada pelo péssimo jogo em São Paulo, reagiu e mostrou personalidade.

O Praia teve muita coragem, foi mais agressivo, não tinha bola perdida e fez o jogo da vida.

O Sesi entrou em quadra para mais um jogo e cauteloso demais. Algumas jogadoras sentiram nitidamente a pressão. Quando quis jogar, era tarde.

No fim, ainda acabou pagando pelo excesso de malandragem do técnico Talmo. O treinador já tinha usado os dois tempos e paralisou a partida sabendo que não teria o direito de conversar com as jogadoras novamente. Atitude feia, desnecessária e usada com certa frequência por boa parte dos técnicos.

Devidamente alertado por Spencer Lee, o árbitro puniu o Sesi com cartão amarelo e pela reincidência com vermelho em seguida.

Castigo merecido e vigésimo primeiro ponto atípico

Prevaleceu o 'sorriso amarelo' e o time que efetivamente se propôs a jogar bola.

 

 


Wallace matou a charada: ‘Não time igual na Superliga’
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Bruno Voloch

Wallace resumiu bem ao fim do confronto com o Minas:

'Não tem time igual na Superliga'.

Não mesmo.

O oposto do Cruzeiro tem toda razão. Não se trata de falta de humildade ou coisas do gênero como alguns torcedores rivais pode criticar. Wallace disse o óbvio. O Cruzeiro tem o melhor time do Brasil disparado e dificilmente deixará de ser campeão, independente de Sesi ou Campinas.

O cubano Leal comeu a bola, William esteve inspiradíssimo como de hábito e apesar de ter errad0 mais do que o adversário, o Cruzeiro venceu com sobras. Nem de longe o Minas conseguiu equilibrar a partida e ameaçar o Cruzeiro. O segundo jogo acabou sendo mais fácil e tranquilo do que o disputado em Contagem.

O Minas lutou, foi bravo, teve incentivo da torcida, mas reconhecidamente perdeu para o virtual campeão.

Picinin, técnico do Minas, afirmou que o Cruzeiro é hoje o melhor do mundo. Opinião discutível e que valoriza a queda na semifinal.

Wallace sim, esse tem toda razão.

Não tem time igual na Superliga.

 

 


Clubes articulam liga independente e ameaçam monopólio da Globo no vôlei
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Bruno Voloch

Insatisfeitos com o modelo atual de gestão do vôlei brasileiro, os principais clubes do país articulam a formação de uma liga independente.

O Sada/Cuzeiro, através do presidente Vittorio Medioli, é o líder do movimento.

A ACV, Associação de Clubes de Vôlei, cobra transparência nas negociações e menos ingerência da CBV. O objetivo é deixar entidade esvaziada e responsável somente pela arbitragem da competição.

Ricardo Navajas, supervisor de Taubaté, também faz parte da iniciativa.

A intenção é criar uma liga nos moldes da NBB, Novo Basquete Brasil, campeonato organizado com a chancela da CBB, Confederação Brasileira de Basquete e disputado desde 2008. O NBB conta com 18 times filiados.

Uma das exigências da ACV é dar maior visibilidade aos patrocinadores e que seus respectivos nomes sejam citados nas transmissões, não apenas as cidades que os clubes representem, modelo atual.

O recado é direto para a Globo (Sportv) atual detentora dos direitos de transmissão. Se a liga vingar, o contrato atual da CBV com a emissora perde valor.

Nesse caso, a Record, pela ótima relação de Medioli, passa a ser a opção número 1 no mercado.

 


O despertar de Kristin
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Bruno Voloch

Kristin Richards foi o nome da vitória de Campinas contra São Caetano.

Deu a lógica.

Por mais que as jogadoras e a comissão técnica de Campinas pregassem respeito ao adversário e chegassem até em falar em dificuldades, famoso discurso político, o que se viu dentro de quadra foi novamente uma disparidade técnica gigante.

Favorito destacado, o time de José Roberto Guimarães fez um novo 3 a 0 e se classificou com sobras para as semifinais da superliga.

A norte-americana Kristin marcou 17 pontos e talvez tenha feito um dos melhores jogos desde que foi contratada. Participativa, a jogadora quase não errou, rodou praticamente todas as bolas e pontuou em todos os fundamentos, ou seja, ataque, bloqueio e saque. Atuação promissora. Jogadora típica de crescer nos playoffs.

Rosamaria, que novamente substituiu Tandara, não comprometeu. Natália segue tímida.

O São Caetano deixa a superliga de cabeça erguida e com a certeza do dever cumprido. Com orçamento modesto e sem estrelas, Hairton Cabral classificou o time em sétimo lugar, deu trabalho aos grandes e foi além do esperado.

 

 


Rio fica, Pinheiros vai
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Bruno Voloch

Alívio no Rio de Janeiro.

O time passou novamente pelo Pinheiros e está na semifinal da superliga.

O que para muitos seria uma classificação tranquila e lógica, acabou virando uma grande incógnita em função da campanha irregular e do desempenho inconstante do time durante os dois primeiros turnos.

Fato é que o resultado em São Paulo, vitória por 3 a 2, acabou resolvendo a série a favor do Rio.

Num Maracanãzinho com público decepcionante e abaixo da crítica, o Rio foi menos inseguro, um pouco mais regular e ganhou com relativa tranquilidade por 3 a 0.

Não era de se esperar mesmo resistência por parte do Pinheiros. A derrota em casa acabou sendo decisiva e o time não teve equilíbrio emocional e força para reagir.

Carol, que levou uma bronca injusta e cinematográfica de Bernardinho no terceiro set, foi a melhor jogadora do Rio.

O Rio fica, o Pinheiros vai.


Cofre aberto em Taubaté
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Bruno Voloch

O mercado está aberto.

Enquanto Minas, Cruzeiro, Sesi e Campinas jogam as semifinais e de olhos abertos nas futuras negociações, outros clubes já estão agindo nos bastidores.

O time de Taubaté, que fez uma superliga decepcionante, pretende investir pesado.

Dante, hoje no vôlei de Japão, e Lorena, que defendeu Maringá, estão cotados. Ricardo Navajas, supervisor do clube, não abre mão de contar com um levantador de primeira linha.

Marcelinho, hoje no Minas, é prioridade. Os dois trabalharam vários anos juntos no extinto e vitorioso time de Suzano.

A situação da comissão técnica deve ser resolvida nas próximas semanas.

 


Ary Graça trabalha nos bastidores para incluir Osasco no mundial de clubes
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Bruno Voloch

No Rio de Janeiro, resolvendo problemas particulares, o presidente da FIVB, Ary Graça, não deixa o trabalho de lado e segue lutando pelos clubes brasileiros.

As denúncias contra o ex-mandatário do vôlei brasileiro em tese poderiam atrapalhar os planos do Osasco em disputar o mundial de clubes.

A equipe paulista só poderá jogar a competição através de um convite oficial da FIVB. Dois clubes receberão o convite.

Ary Graça é o grande aliado político de Osasco.

O mundial será jogado em Zurique, na Suíça, entre 6 e 11 de maio.

O Volero, equipe local, não teria interesse na participação de mais duas equipes da Europa.

A CEV, Confederação Europeia, pressiona e pede pela inclusão do Vakifbank, atual campeão mundial, e Rabita Baku, do Azerbaijão.

Ary Graça passa o fim de semana no Rio e embarca para a Suíça no domingo. O dirigente espera anunciar em breve a presença de Osasco no mundial.

O Sesi, campeão sul-americano, e o Dínamo Kazan, campeão da Champions League, estão classificados.


Evolução, covardia, conformismo e rodinha 28
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Bruno Voloch

Alguns pontos interessantes devem ser destacados na classificação de Osasco para as semifinais da Superliga e a consequente eliminação do penetra Brasília.

O esporte tem lá dessas coisas.

Curiosamente, Brasília se comportou bem em quadra no primeiro set, aproveitou que o adversário entrou e sem motivação. Rendeu acima do esperado principalmente com Flavinha, que não fica atrás da considerada titular, e Ju Maranhão, e venceu no limite, quando Osasco começava a despertar do sono.

A derrota inesperada foi o suficiente para Osasco acordar e acabar com a brincadeira.

Em 3 sets arrasadores, o time paulista fez 21/14, 21/8 e 21/10 e fechou a conta. Os dois últimos sets foram covardia tamanha a disparidade entre as equipes.

Adenízia ressurgiu e parece ter voltado aos melhores dias. Talvez o nível técnico do penetra não nos permita ir muito além, mas a jogadora reagiu e fez sozinha o dobro dos pontos de bloqueio de Brasília e foi merecidamente eleita a melhor em quadra.

A má performance de Caterina não chega a ser nenhuma surpresa. Gabi, sempre efetiva, deu conta do recado.

No fim do jogo, beijinhos e abraços na rede.

A comissão técnica de Brasília e as jogadoras distribuíam sorrisos em quadra com a certeza do dever cumprido, sinal de conformismo e de que o time foi além do que se esperava.

Ao Osasco só restou fazer a rodinha 28.

 


Fenerbahçe, de Garay, derrota Uralochka e fica perto do título da CEV
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe, da Turquia, deu um grande passo para a conquista da Copa CEV, segundo torneio mais importante da Europa.

Mesmo atuando na Rússia, o Fenerbahçe conseguiu se impor e venceu o Uralochka por 3 sets a 2.

A equipe turca abriu 2 a 0 com relativa facilidade com 25/16 e 25/17, mas cedeu o empate com 20/25 e 23/25. No tie-break, o Fenerbahçe voltou a jogar bem e fechou com 15/9.

Fernanda Garay atuou os 5 sets e marcou 9 pontos.

Y.K.Kim foi decisiva. A jogadora coreana fez 27 pontos e resolveu o jogo no quinto set.

A experiente cubana Ruiz, pelo Uralochka, deu trabalho e marcou 17 vezes.

A segunda partida acontecerá no sábado, dia 29, no ginásio de Burhan Felek, em Istambul, na Turquia.