Blog do Bruno Voloch

Ju Carrijo entrega, Dani Lins resolve, Sesi avança e Osasco agradece
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Bruno Voloch

No dia em que Mari finalmente resolveu jogar, Talmo descobriu que o Sesi joga sem líbero.

Difícil dizer quem foi pior em quadra. Sesi ou Praia Clube ?

Ju Carrijo, Suelle e Suelen conseguiram se superar.

A levantadora do Praia 'matou' novamente o time justamente no dia em quem Mari fazia sua melhor partida desde que foi contratada. Insegura, se precipitou nas escolhas e foi responsável direta pelo resultado. Apavorada e contagiada pelo medo, Juliana fracassou.

A líbero do Sesi não ficou atrás. Suelen foi alvo da norte-americana Glass, se mostrou vulnerável no passe e  absolutamente fora de forma. Visivelmente pesada e sem deslocamento, Suelen lembra tudo, menos uma jogadora profissional. Não dá para entender como uma atleta nessas condições físicas tenha sido convocada para a seleção brasileira.

A quase xará Suelle foi outro desastre. Tremeu, fez valer seu retrospecto pífio e saiu de quadra com míseros 2 pontos.

Talmo, como de hábito, demorou a enxergar o óbvio, e deixou Dayse muito tempo no banco.

Fato é que Ivna e principalmente Fabiana, resolveram no ataque.

A sorte de Talmo é que Dani Lins desequilibrou, leu o jogo, teve sensibilidade e sem alternativas nas pontas, usou a central como bola de segurança e transformou Fabiana na maior pontuadora do jogo com 24 pontos.

O Praia cai novamente nas quartas de final e para o mesmo adversário. Faltou controle emocional, ataque e a fragilidade da levantadora contagiou o restante da equipe.

Mari, Monique e a boa líbero Tássia se salvaram. Natália e Michelle jogaram abaixo da média. Spencer ainda tentou fazer o time andar com Glass que resolveu em parte a situação. Letícia não acrescentou em nada.

O Praia sobreviveu muito mais em função dos erros do Sesi, 30 no total, do que por méritos próprios.

A arbitragem foi ruim, se confundiu em lances importantes e não teve pulso, o que infelizmente não chega a ser nenhuma novidade

Passou como se diz na gíria o 'menos ruim', no caso o Sesi.

Sesi e Praia foi uma autêntica pelada, marcada pelo nervosismo, erros grotescos e a certeza de que Osasco será finalista.

 


Após 10 anos na Europa, Rapha pode voltar ao Brasil e jogar em Taubaté
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Bruno Voloch

O assunto ainda é tratado com cautela.

Rapha, levantador que atua no vôlei europeu, pode voltar ao Brasil.

Taubaté seria a nova casa do jogador.

Ricardo Navajas, supervisor do clube, já fez contato com Rapha e as conversas evoluíram de maneira satisfatória.

O atleta, segundo o blog apurou, gostou da proposta. embora seja distante da realidade financeira de Rapha. O levantador atualmente defende o Halkbank Ankara, da Turquia, onde assinou por 10 meses e cerca de 750 mil euros. O contrato se encerra em maio.

Rapha está com 34 anos e foi tetracampeão mundial pelo Trentino, da Itália, antes de se transferir para a Turquia. O jogador ainda atuou na Rússia pelo Zenit Kazan.

No Brasil, defendeu o Banespa, onde foi revelado, e a Ulbra, em 2004, quando deixou o país para não retornar mais.

Embora seja considerado um dos mais talentosos levantadores do mundo, Rapha é apenas a terceira opção de Bernardinho na seleção brasileira.


José Roberto Guimarães e a possível despedida de Fofão das quadras
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Bruno Voloch

O destino escreve páginas curiosas na vida.

Fofão conquistou sua maior glória no esporte sendo comandada por José Roberto Guimarães. Na Olimpíada de Pequim em 2008, a jogadora ganhava a tão sonhada medalha de ouro.

4 anos mais tarde, em Londres 2012, o técnico repetiria o feito, mas já sem Fofão e com Dani Lins e Fernandinha como levantadoras.

O treinador nunca escondeu o carinho que sente pela levantadora, lançada por ele no começo dos anos 90 no extinto time da Colgate, em São Caetano.

A recíproca é verdadeira.

Não é segredo no meio do esporte a admiração de Fofão por José Roberto Guimarães.

Fofão está com 44 anos e resiste o quanto pode dentro de quadra. Com a bola nas mãos, seu talento é indiscutível. Humilde ao extremo, tem o respeito da mídia e das companheiras de profissão.

Serena, não fala abertamente em aposentadoria, mas sabe que seu corpo deve aguentar por pouco tempo.

Essa temporada passou mais tempo no departamento médico do que em quadra. Apesar das dificuldades, cumpriu todas as obrigações contratuais e não poderia ser diferente. Não com Fofão.

Campinas e Rio se encontram nas semifinais da Superliga nos dias 8 e 11 de abril.

Fofão, sem as condições físicas ideias, deve assistir os jogos do banco e entrar para fazer algumas passagens. É pouco, muito pouco para Fofão. As chances do Rio, hoje reduzidas, seriam infinitamente maiores caso ela pudesse atuar.

A jogadora evita dar declarações sobre seu futuro, mas existe a possibilidade dos jogos contra Campinas, se o Rio cair, marcarem a despedida da levantadora das quadras.

Se acontecer, será justamente diante daquele que transformou Fofão numa autentica campeã olímpica.

Coisas do destino.


São José faz história e vira exemplo contra ‘penetras’
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Bruno Voloch

São José dos Campos derrotou Bauru por 3 a 1 e conquistou o título da primeira edição da Superliga B feminina.

O clube volta à elite após 11 anos.

Assim se espera.

São José adquiriu a vaga dentro de quadra, como manda a regra, bem diferente de Barueri, Maranhão e Brasília, que entraram pela janela, e jogaram a atual temporada.

Mas ainda é pouco.

Não seria a primeira vez que um time campeão da Superliga B ficaria de fora da divisão especial. No masculino não foram poucos os casos.

São José terá que ter condições financeiras e dar garantias que poderá cumprir todas as exigências da CBV.


Questão de justiça; vitória do esporte
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Bruno Voloch

Sensata a decisão do STJD,  Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Não se poderia esperar outro resultado. Não se trata de vitória ou derrota de a, b ou c.

O STJD fez valer o regulamento e apenas cumpriu o que está escrito. Por unanimidade, puniu o Sada que escalou jogadores inscritos fora do prazo legal na semifinal diante do Voleisul/Paquetá Esportes.

O clube gaúcho apenas brigou por seus direitos. Simples.

O Sada pode recorrer. Não deveria. Sofrerá nova derrota nos tribunais.

O campeão da Superliga B será conhecido no fim de semana no jogo entre Voleisul/Paquetá Esportes e São José Vôlei.

Questão de justiça; vitória do esporte

 


Osasco receberá convite e será confirmado no mundial de clubes na Suíça
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia antecipado, Osasco será convidado e um dos representantes do Brasil no campeonato mundial de clubes.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, irá se pronunciar em breve de maneira oficial.

Ary Graça mostrou prestígio e poder, uma vez que a escolha teve participação direta do presidente da entidade.

O Volero, equipe local, também votou a favor da inclusão do clube brasileiro.

A competição será jogada em Zurique, na Suíça, entre 6 e 11 de maio.

O evento reserva ainda mais um convite.

Vakifbank, atual campeão mundial, e Rabita Baku, do Azerbaijão, são os times mais cotados para estarem no mundial.

O Sesi, campeão sul-americano, e o Dínamo Kazan, campeão da Champions League, estão classificados.

 


Ricardinho busca Leandro Vissoto
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Bruno Voloch

Na iminência de perder Lorena para Taubaté, Ricardinho, presidente do time de Maringá, já começa a procurar um substituto para o jogador.

O nome escolhido para a posição de oposto é o de Leandro Vissoto.

O atleta teve uma passagem frustrante pelo vôlei do Rio de Janeiro, teve que abandonar o projeto por causa de problemas financeiros e está jogando atualmente na Coreia.

Vissoto defende o Suwon Kepco 45 e já foi procurado por Ricardinho.

O contrato termina em maio.

Maringá, que foi eliminado pelo Cruzeiro nas oitavas de final da superliga, renovou com Horacio Dileo. O técnico argentino, que se demitiu do Minas no meio do campeonato, comandou o time em apenas 4 jogos.


Modena, de Bruno Rezende, passa pelo Trentino e é semifinalista na Itália
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Bruno Voloch

O Modena, de Bruno Rezende, está na semifinal do campeonato italiano.

Depois de vencer a primeira partida por 3 a 0 fora de casa, o Modena, ganhou de 3 a 1 do Trentino diante da torcida, fez 2 a 0 na série e segue vivo na briga pelo título.

O levantador da seleção brasileira atuou os 4 sets e fez 2 pontos.

O atacante Sokolov do Trentino terminou o jogo como maior pontuador e 22 acertos.

Na semifinal, o Modena enfrentará o Macerata, primeiro colocado na fase de classificação e que eliminou o Verona também em 2 jogos.

Do outro lado, Piacenza e Perugia lutam para chegar a final.

O Macerata, de Ivan Zaytsev, por ter feito melhor campanha, jogará 3 das 5 partidas previstas em casa. A primeira acontecerá no domingo, dia 6.

O Piacenza leva a mesma vantagem contra o Perugia.

 

 


Sada/Cruzeiro se pronuncia; Sada/Cruzeiro morde e assopra
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Bruno Voloch

Inteligente e acima de tudo política a nota oficial do Sada/Cruzeiro sobre a criação de uma liga independente.

Medioli jamais iria admitir publicamente a insatisfação dele e dos demais clubes em relação a parceria com a Globo, atual detentora dos direitos de transmissão. Não agora.

O Cruzeiro está na decisão da superliga e Belo Horizonte irá sediar o mundial de clubes em maio. Portanto não seria razoável 'brigar' nesse momento.

O blog porém tem informações de gente ligada ao clube mineiro de que o descontentamento é real.

Os clubes, liderados sim pelo Sada, pretendem isolar a CBV e criar uma liga nos mesmos moldes que a NBB trabalha no basquete.

Se a associação vingar, a intenção é não ficar nas mãos da Globo, oferecer o produto e abrir a possibilidade de novas frentes.

É aí que aparece com força a Record, pela ligação direta com Medioli.

 

 


Em nota oficial, Sada confirma criação de liga e evita atrito com Globo
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Bruno Voloch

O blog recebeu na noite de ontem um comunicado oficial do presidente do Sada/Cruzeiro, Vittorio Medioli.

Segue a íntegra:

Na última quinta-feira, 27/03, a CBV convocou uma reunião com os dirigentes dos clubes da Superliga Masculina e Feminina, para apresentar o novo superintendente geral da entidade, Neuri Barbieri. Foi apresentada uma nova linha de atuação, pautada na ''transparência'', além da necessidade de auditorias em decorrência de notícias divulgadas nas últimas semanas pela imprensa.

Frente às denúncias que abalaram a diretoria da CBV e levaram à mudança de seu principal executivo, o novo superintendente apresentou propostas para garantir a sustentabilidade da próxima Superliga, ameaçada de perder mais três participantes no masculino e cair assim para 9/10 clubes. O novo dirigente também ouviu dos clubes sugestões para o marketing da competição.

Após essa reunião com a CBV, no mesmo endereço foi realizada uma reunião restrita aos dirigentes de todos os clubes presentes (12 clubes) que decidiram, por unanimidade, ''dar vida a uma Associação'' que possa contribuir com melhorias setoriais.

Um dos pontos propostos pelo Sada Cruzeiro é reforçar a figura do ''clube formador'' de atletas e possibilitar apenas ao clube formador o acesso às competições. Obviamente, concedendo-se aos clubes um prazo compatível para se adequar e criar suas escolas.

Não existe e nunca existiu qualquer disposição em confrontar com rede de televisão. Ao contrário, queremos é estreitar a parceria para o desenvolvimento dessa modalidade olímpica que tantas satisfações deu ao povo brasileiro.

O Sada Cruzeiro, provavelmente em decorrência de seus recentes sucessos nos torneios que disputou nos últimos anos, e como detentor do título Mundial de Clubes 2013, é visto naturalmente com respeito e como exemplo, sendo chamado nesse momento em que se almeja uma renovação e um fortalecimento.

Manifestamos que não existe qualquer intenção de liderar um movimento ou associação, apenas fortalecer a Superliga e apoiar a formação de jovens atletas.

O Sada Vôlei nasceu, em 2006, de uma decisão da Fundação Medioli, que tem em seu estatuto a finalidade de amparar crianças e jovens carentes. Com grande esforço, temos hoje em nossas escolinhas e projetos sociais, mais de 700 alunos. Desses, três infanto-juvenis e cinco juvenis já despontaram para as seleções brasileiras de base.

O que nós apoiamos é um vôlei sustentável e fortalecido na sua mais nobre finalidade. Para isso, pedimos a atenção dos entes públicos e dos maiores patrocinadores, convidando mais interessados a patrocinar essa louvável atividade.

Vittorio Medioli, Presidente – Sada Cruzeiro Vôlei