Blog do Bruno Voloch

Fabíola emperra rodinha 29; Dani Lins dá banho de bola e consagra Fabiana
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Bruno Voloch

Dani Lins mostrou porque é a melhor levantadora do Brasil.

Fabíola mostrou que ainda está distante de ser uma levantadora confiável. É uma quando o time comanda o placar e outra quando a equipe está atrás. Fato.

A diferença técnica entre as duas jogadoras definiu a primeira semifinal.

Não é segredo que Thaísa e Fabiana são hoje as jogadoras de segurança para Osasco e Sesi.

Mas enquanto Dani fez Fabiana jogar, deitar e rolar, Fabíola teve a incrível capacidade de tirar Thaísa da partida no terceiro set com uma repetição de bolas inacreditáveis.

Assim o Sesi quebrou a invencibilidade de Osasco e fez 3 sets a 1. A rodinha 29, prevista e cantada por todos, parou nas mãos de Fabíola.

As entradas sempre eficientes de Carol e Mari na inversão ajudaram, Ivna colaborou e o retorno de Bia foi importante em termos ofensivos.

Dani Lins porém foi brilhante, decisiva e deu um autêntico banho de bola em Fabíola.

Osasco sofreu com o longo período em inatividade e os erros de Caterina e Sanja. As duas juntas fizeram menos pontos do que Dayse, ou seja, inaceitável. Gabi fez o que pode quando para variar entrou no fogo.

Adenízia com seu espírito guerreiro habitual contagiou o ginásio e quase levou o time ao tie-break. Quando tudo indicava o quinto set e o Sesi acusava a pressão, Sheila sacou para fora e permitiu o retorno de Fabiana ao jogo. Era a senha que faltava.

O Sesi cresceu e fechou o set no limite com 23/21. Venceu literalmente pelas mãos de Dani Lins e Fabiana.

19 pontos, 13 de ataque e 5 de bloqueio e 1 de saque. Assim rendeu Fabiana em 4 sets. Ninguém pontuou mais do que a central do Sesi, mas ninguém jogou mais do que Dani Lins.


Novos personagens e conteúdo detalhado da crise na CBV
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Bruno Voloch

As notícias dando conta de que Radamés Lattari e Renan Dal Zotto receberiam cerca de R$ 30 mil por mês e trabalhariam apenas 3 vezes por semana desencadearam uma série de denúncias e e-mails em minha caixa postal.

Óbvio que nem todos podem ser levados em consideração e merecem os devidos créditos diante do cenário atual, mas um deles em particular chama atenção.

O conteúdo aparentemente é de gente que conhece muito o dia a dia da entidade e evidencia o surgimento de dois novos personagens: José Fardim e principalmente Tadeu Saad.

Eis o relato recebido:

'Prezado Bruno Voloch,
 
Sou um profissional que trabalha no meio do esporte há anos e (ainda) pertenço ao quadro de funcionários da CBV. Gostaria de te contar alguns fatos deste escândalo envolvendo o nome da CBV e o de algumas pessoas conhecidas, pois você foi o único jornalista que começou a abordar ontem a verdadeira face oculta dessa história.  
Lembra da briga pela participação do Volta Redonda na Superliga, que você mesmo disse que tudo teria “acabado em pizza”? Lembra das liminares na justiça? Lembra do protesto dos atletas na sede da CBV?  
Na época, o Fabio Azevedo e o Renato Davila eram contra a participação do VR na Superliga e afirmaram categoricamente na imprensa, após o protesto dos atletas, que o Volta Redonda estaria fora da Superliga.
Acontece que o Fardim, Superintendente Executivo da CBV na época, conseguiu articular um acordo e conseguiu que o Volta Redonda fosse confirmado na Superliga na semana seguinte. O Fabio deixou a CBV assim que o Volta Redonda foi confirmado na Superliga e o Renato ficou. 
Paulo Márcio (Seleções) e Tadeu Saad (Volei de Praia) ameaçaram também sair da CBV caso o Fardim não fosse afastado. A partir daí começou toda a articulação que resultou nesse escândalo.  
Tadeu e Paulo Márcio contaram para o Bernardinho sobre a decisão de sair da CBV e o Bernardinho falou para o Tadeu copiar a maior quantidade possível de documentos da CBV antes de sair.  
Foi exatamente o que o Tadeu fez. Antes de sair da CBV e com a ajuda do Rodrigo Ribeiro (que ainda trabalha na entidade) e de outros funcionários, ele conseguiu diversos documentos da CBV e os entregou nas mãos do Bernardinho.  
O Tadeu é a ligação de toda essa história. A partir daí ocorreram diversas reuniões na CBV com a presença do Bernardinho. Ele exigiu a saída do Fardim e do Pina e a entrada do Radamés e do Renan. E está até hoje exigindo a recontratação do Tadeu e do Marco Aurélio Mota (demitido pelo Toroca). Na verdade o que dizem é que deseja o afastamento do Toroca para colocar alguém de sua confiança como Presidente da CBV.  
O Tadeu continua no “grupo” até hoje e se reúne frequentemente com o Bernardinho, Renan, Radamés, Marco Aurélio Mota e outros. Conforme você ja noticiou, foi mesmo o Bernardinho que entregou os documentos e daí você sabe o que aconteceu.  
Estão acusando o Dr. Ary e até agora não provaram nada. A CBV nunca pagou os tais 20 milhões, posso garantir. Mas porque a CBV nunca disse isso publicamente?
Agora tem uma coisa que me deixa ainda mais preocupada: com a gestão que está sendo realizada pelos “novos gestores”, tenho certeza que o vôlei brasileiro vai despencar como produto nos próximos anos ou meses.
Um belo exemplo: resgate as imagens da linda festa da final da Superliga do ano passado (Ibirapuera e Maracanazinho) e compare com as finais deste ano. Este ano será um desastre.
Será que irão dizer também que houve super investimento, super faturamento? Toda a festa foi feita por profissionais da Rede Globo (criança esperança), super sérios e de conduta exemplar.
E este ano? Por que nem mesmo o sistema eletrônico de desafio foi contratado? A CBV parou de investir no seu produto e o vôlei vai morrer!
Já estou, com tristeza, procurando outro emprego.
Você falou e o Radamés desmentiu. Mas quando ele fica na CBV, e é realmente pouco tempo, ele fica ou contando piadas ou escutando piadas no computador a todo volume e chamando outros funcionários para ouvir. Qualquer funcionário da CBV pode comprovar isso. 
O Volei de Praia está em péssimas mãos e não dá pra entender. A CBV tem hoje em seus quadros um dos melhores dirigentes de Volei de Praia do Mundo, que é o Marcelo Wangler. Por que não substituir o Radamés pelo Marcelo? Garanto que 10 entre 10 atletas e treinadores do Volei de Praia aprovariam e adorariam. Pode perguntar.
O Renan também só trabalha 3 vezes por semana, pois continua morando em Florianópolis. E ganhando todo esse dinheiro. Mas tem que ser somado aí os custos com passagens aéreas que certamente é a CBV que paga.
Que saudade…'
O blog se reserva no direito das fontes e deixa o espaço  aberto, assim como fez no caso de Radamés Lattari, para ouvir todos os envolvidos.

 


Sesi e Campinas disputam Bruno Rezende; Lucão tem proposta do Modena
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Bruno Voloch

Prestes a ser eliminado do campeonato italiano, Bruno Rezende, levantador titular da seleção brasileira de Bernardinho, já é motivo de disputa no Brasil.

Sesi e Campinas brigam pelo jogador.

O interesse do Sesi é antigo e embora esteja envolvido diretamente na decisão, o clube pensa na contratação do levantador e já deixou o atleta ciente.

Campinas não pensa diferente.

Maurício, ex-jogador da seleção e diretor, pretende trazer Marcelo Fronckowiak para técnico e aproveitar o bom relacionamento para convencer Bruno, já que financeiramente não pode competir com Sesi.

O filho de Bernardinho ganha algo em torno de R$ 850 mil pela temporada.

Se Bruno pode voltar ao país, Lucão pode fazer o caminho inverso.

O Modena, da Itália, atual time de Bruno, já manifestou interesse no central da seleção brasileira.

 


Radamés responde e nega ‘dedo’ de Bernardinho; Renan mantém silêncio
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Bruno Voloch

Radamés Lattari, responsável direto pelo vôlei de praia na CBV, fez o que prometeu. Assim que desembarcou em Salvador, entrou em contato o blog e fez questão de esclarecer as acusações inseridas no e-mail recebido recentemente.

Eis o conteúdo:

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/10/nova-cbv-teria-radames-e-renan-ganhando-r-30-mil-por-3-vezes-na-semana/

Em quase 40 minutos de conversa, o dirigente se explicou:

'Não vou entrar em detalhes de quanto recebo ou deixo de receber por mês. Essa é uma questão pessoal minha. O que posso garantir é que trabalho sim todos os dias. Estou em Salvador pela CBV, irei passar 25 dias na China também pela entidade e uma semana no México. Nesse caso, nota-se que trabalho bem mais do que foi dito'.

Radamés aproveitou e surpreendentemente negou que Bernardinho tenha tido influência na sua contratação na CBV:

'Tenho o Bernardo como irmão, mas ele não fez nada. Fui convidado pelo Toroca ( atual presidente ) no início de dezembro, mas por questões profissionais, não pude aceitar na época. Quando a coisa apertou com os escândalos ele me ligou novamente e disse que não poderia esperar. Conheço o Toroca há mais de 30 anos e não poderia deixá-lo na mão. Aceitei e na ocasião negociei meu salário ainda com o Pina ( dirigente que se demitiu ). Ele sabe quanto ganho. Desde então passei a tomar conta do vôlei de praia.'

O ex-técnico da seleção masculina deixou claro que está sempre presente nos eventos e nega descaso com atletas e organização:

'Lugar de dirigente não é em quadra em dias de competição. A gente fala no hotel, aeroporto, mas ali é lugar deles. Fico sim em área vip destinada como qualquer um e como disse, a quadra é para os jogadores. Discutimos as pendências depois. Assim foi em Maceió. Estive em Saquarema, visitei todas as áreas, me reuni com treinadores e jogadores, ou seja, jamais deixei de cumprir o que foi determinado'

Apesar do cargo que ocupa hoje na CBV, Radamés confirmou que será candidato nas eleições:

'Deixei claro ao Toroca. Fui convencido, sairei como candidato a deputado federal pelo PSB convidado pelo Eduardo Campos e atendendo a inúmeros pedidos, especialmente de um grupo de alunos de educação física.'

O dirigente não se assustou com as denúncias contra ele e Renan e afirmou que a CBV ainda está sendo limpa:

'É um processo demorado e não se faz tão rápido assim. Os fatos e as denúncias recentes estão sendo rigorosamente apurados. A auditoria existe e prometeram relatório em no máximo 5 semanas. Estamos tentando limpar a CBV e hoje o que possa garantir é que todas as decisões são tomadas em conjunto passando pelo presidente, Renan, Renato, Paulo Márcio e eu'.

Renan, está com Radamés em Salvador, mas optou pelo silêncio e ainda não se manifestou.

 


Valorizada e com propostas do exterior, Andreia deve deixar o Pinheiros
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Bruno Voloch

Destaque do Pinheiros na superliga, Andreia Sforzin dificilmente permanecerá no Pinheiros.

Os sócios e torcedores do clube, um dos mais tradicionais de São Paulo, devem se preparar e o melhor é não contar com a jogadora.

Andreia tem algumas propostas de times da Rússia, China e Coreia.

O Praia Clube, de Uberlândia, também tem interesse na contratação da atleta.

Versátil, Andreia pode atuar como ponteira, faz saída e até meio. Perto de completar 31 anos, a jogadora foi a segunda maior pontuadora da superliga com 369 pontos.


Dinamo Krasnodar dá como certa contratação de Fernanda Garay
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Bruno Voloch

A Rússia deve ser mesmo o destino de Fernanda Garay.

O Dínamo Krasnodar, de Sololova e Calderón, dá como certa a contratação da jogadora brasileira.

O clube russo se classificou para a disputa da Champions League e Garay é unanimidade entre os dirigentes do Krasnodar. A atleta foi indicada pelo holandês Avital Selinger, técnico da equipe.

O time ocupa a segunda colocação no campeonato nacional com 41 pontos, 9 atrás do líder Dínamo Kazan, de Gamova.

Garay tem contrato até maio com o Fenerbahçe e recentemente conquistou a Copa CEV, segundo torneio mais importante do continente europeu.

No fim de semana, Garay disputa as finais da Copa da Turquia.

 


Sada/Cruzeiro x Sesi: Leal ou Murilo no quem é quem da decisão
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Bruno Voloch

O quem é quem da decisão entre Sada/Cruzeiro x Sesi, chega aos ponteiros.

Já falamos dos levantadores e dos centrais.

Agora a discussão é nas pontas.

Leal, cubano do Cruzeiro.

Murilo, estrela da seleção brasileira pelo Sesi.

O blog quer saber a opinião do leitor.

Leal ou Murilo ?

Quem decide ?

Quem está melhor e pode resolver o jogo ?

Sábado, véspera da decisão, a gente divulga o resultado da enquete


‘Nova CBV’ teria Radamés e Renan ganhando R$ 30 mil por 3 vezes na semana
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Bruno Voloch

O blog foi procurado por gente que ainda trabalha na CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Via e-mail, o profissional que pede para que sua identidade seja mantida em sigilo, faz alguns relatos no mínimo interessantes e ao mesmo tempo intrigantes.

''Prezado Voloch. Acompanho sua coluna há anos e acreditando no veículo UOL e na transparência e independência jornalística de suas matérias, quero lhe passar a situação atual de alguns funcionários da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Recentemente o 'Dossiê Vôlei, da ESPN Brasil, apontou irregularidades na área de comunicação. Curiosamente a mesma tem Renan Dal Zotto como responsável direto.

Sobre o Radamés Lattari, ele vem demonstrando que não dá muito valor ao vôlei de praia. O mesmo esteve no torneio de Maceió, mas não saiu da área vip, ficou bem longe da areia. Como se não bastasse, na visita que fez ao Centro de Treinamento, em Saquarema, nem foi olhar as quadras de areia.

Tanto Renan quanto Radamés foram impostos à CBV pelo Bernardinho.

Outro assunto é o Marco Aurélio Mota, que foi demitido depois de ficar um ano como gerente de desenvolvimento e não apresentar um só projeto. Ele foi demitido pela diretoria e teve a demissão ratificada pela assembleia da CBV por unanimidade. Marco disse na época que não queria ''dar dinheiro a curumim'', se referindo à região Norte. E agora o Bernardinho fica insistindo para que ele seja recontratado.

Por fim, reitero e afirmo, até porque tenho acesso, que Radamés e Renan ganham na CBV, cada um, R$ 30 mil por mês. O mais grave é que ambos trabalham apenas 3 dias por semana. Somando os salários aos beneficios, se chega a mais de R$ 1 milhao por ano.

Agradeço o espaço e a oportunidade de manifestação ''

Baseado no e-mail recebido e em contatos via celular, o blog entrou em contato com Radamés que ficou de retornar a ligação. Renan e Bernardinho não foram encontrados.


Trentino vira ameaça para Taubaté e Rapha pode não vir; Suxho é opção
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Bruno Voloch

Taubaté tinha tudo encaminhado para repatriar Rapha.

O levantador que está atuando pelo Halknak, da Turquia, seria um dos reforços do clube para a temporada 2014/15.

Acontece que o Trentino, da Itália, surpreendentemente entrou na parada e deseja contratar novamente o jogador. Além de Rapha, o time italiano quer Juantonera de volta. Os dois atuam juntos no Halkbank.

Rapha foi tetracampeão mundial pelo Trentino, ganhou 3 edições da Champions League e conquistou por duas vezes o campeonato italiano.

Taubaté já prepara um plano B.

Se a vinda de Rapha efetivamente melar, o norte-americano Suxho seria a opção.

O levantador, que estava no Bolivar, da Argentina, hoje curiosamente joga no Trentino.

Taubaté ainda negocia com Riad, ex-RJX e o central Maurício, que está na Turquia.

As negociações com Dante estão bem adiantadas.


Dança dos técnicos pode ter Rivetti no Praia e Fronckowiak em Campinas
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Bruno Voloch

Abril é de praxe e o mercado começa a se aquecer dentro e fora de quadra.

Nos bastidores crescem os comentários de que Marcelo Fronckowiak poderá trocar o Rio de Janeiro por Campinas.

Fronckowiak nega, evita falar no assunto, mas até agora os dirigentes do Rio não confirmaram a continuidade do projeto. O nome do técnico é bastante comentado em Campinas e agrada ao ex-levantador Maurício, diretor do clube paulista.

Alexandre Rivetti, que fez ótima campanha e levou Campinas para uma semifinal de superliga pela primeira vez, teria sido sondado pelo Praia Clube, de Uberlândia. Spencer Lee estaria desgastado pelos últimos insucessos, mas poderia seguir no Praia ocupando um cargo que seria determinado por Sergio Attie, vice-presidente do clube.

Trabalhar com feminino não seria novidade na carreira de Rivetti que dirigiu o extinto Banespa em duas temporadas.