Blog do Bruno Voloch

Minas longe da tradição, sem ambição e coadjuvante
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Bruno Voloch

O Minas deu sinal de vida, mas sem a Vivo, conforme o blog divulgou há mais de 1 mês, o time montador para a temporada 2014/15 será modestíssimo.

Deve ser duro para o torcedor conviver com a nova realidade, logo ele, acostumado com títulos e uma das histórias mais vitoriosas no esporte.

O clube é um dos únicos do país que participou de todas as edições da superliga. E irá jogar novamente o torneio. Participar apenas, sem nenhuma chance de título. Mero coadjuvante.

O investimento será pequeno e o Minas apostará nos jogadores formados no clube, casos do central Nicholas e do oposto Lucas.

O experiente Everaldo chega para ser o levantador e Lucianinho o líbero.

O habilidoso Bruno Canuto será um dos ponteiros. Rodriguinho, ex-Rio, é uma boa aposta.

Assim caminha o Minas. E só.

Aliás, no banco terá o competente Nery Tambeiro, que é técnico e não mágico, é bom lembrar.

 

 

 

 

 


Desculpa esfarrapada
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Bruno Voloch

Estranhíssima.

Assim dá para definir a nota oficial divulgada pelo Praia Clube sobre a possível chegada de Karine.

'A contratação da atleta não está oficializada. A jogadora mantém contato com os gestores da equipe, porém, existem detalhes contratuais a serem acertados'.

Se não estava oficializada não deveriam ter confirmado como fizeram na véspera.

Desculpa esfarrapada e caso mal explicado.

O contrato de boa parte das jogadoras termina somente no fim de maio e ter o compromisso ainda em vigor com o Volero não seria empecilho para o acerto. Ponto.

Assinar contrato é diferente e de fato, juridicamente, se faz necessário esperar aguardar o encerramento do atual vínculo.

Sendo assim, me parece que os dirigentes do Praia repensaram a questão e pressionados, até porque Karine não é unanimidade, optaram por outro nome.

Se for, trata-se de inexperiência e pura amadorismo. Erro crasso.

Exemplo de time que ainda não tem estrutura para ser chamado de grande, embora os reforços para a próxima temporada sejam consideráveis.

Tomara que o blog esteja equivocado e tudo não tenha passado de uma 'leve questão jurídica'.

Mas que tem cheiro de pernada no ar, isso tem.

E aí, Praia Clube ?

 

 

 

 

 

 

 


Pacotão mantido no Sesi
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Bruno Voloch

Montanaro, responsável direto pelo vôlei do Sesi, aprovou a temporada 2013/14.

Embora os profissionais envolvidos insistam em desmentir, o projeto do vôlei feminino esteve sim ameaçado de extinção no ano passado por causa do fraco retorno e os resultados apresentados em quadra.

Existia até um plano B que era tirar o vôlei feminino de São Paulo e levar para uma cidade do interior. A decisão era dada como certa após o primeiro turno da superliga.

A reação inesperada do time porém surpreendeu a todos, inclusive a diretoria do clube que se viu obrigada a mudar os planos.

O título sul-americano conquistado diante de Osasco foi a chave da virada. Com o time classificado para o mundial, Montanaro ganhou força, os planos iniciais foram brutalmente abortados e os dirigentes convencidos do contrário.

Os resultados recentes deixaram Montanaro ciente de que a filosofia precisa ser mantida e que nada tem que ser alterado. Maior prova foi a opção em manter Talmo de Oliveira como treinador.

Sendo assim, boa parte do grupo, por indicação do técnico, irá permanecer no Sesi.

O clube vai propor a renovação dos contratos de Suelle, Ivna, Pri Daroit e Bia. Até a líbero Suellen está nos planos de Talmo.

O caso de Fabiana é diferente.

Embora a jogadora tenha manifestado publicamente a vontade de permanecer e o clube confirmado a presença dela na próxima temporada, o Sesi terá que responder com cifras e garantias, ou seja, desembolsar uma bela quantia.

Fabiana está valorizada e ainda conta com a ótima proposta do Dinamo Krasnodar da Rússia. Por um contrato de 10 meses, o clube russo ofereceu algo em torno de R$ 1.6 milhão.

O otimismo é grande, pode acontecer em breve, mas o novo compromisso de Fabiana com o Sesi ainda não foi assinado.

O Sesi ganhou de bônus Claudinha, ex-Campinas e levantadora que trabalha com a ex-jogadora Ana Flávia, atual empresária de Fabiana.

Claudinha chega com aval de Talmo para substituir Dani Lins.

Aliás, Dani não teve a mesma linha de raciocínio, preferiu pensar grande e voltar para Osasco.

A política do Sesi não muda. Por razões políticas, não investe em estrangeiras.

Monique, ex-Praia, interessa.

Montanaro pretendia trazer uma atacante de nível de seleção brasileira e capaz de incentivar as ações de marketing do Sesi, mas a prioridade na verba dedicada ao vôlei é do masculino.

 

 

 


Fabíola e Caterina se despedem de Osasco
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Bruno Voloch

É raro. Chega a ser exemplar.

No dia seguinte após o encerramento do campeonato, Fabíola, numa atitude corajosa e digna, não escondeu a notícia e se despediu de Osasco através das redes sociais.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/25/fabiola-pode-trocar-brasil-pela-russia-dani-lins-vira-prioridade-em-osasco/

Dito e feito.

A levantadora, conforme o blog antecipou há mais de duas semanas, está de malas prontas para o exterior. O destino da jogadora deve ser a Rússia, mais precisamente o Dinamo Krasnodar.

Fabíola jogou o mundial de clubes já ciente de que não ficaria em Osasco para a próxima temporada. Dani Lins chega para ocupar a vaga.

A saída de Caterina não é nenhuma surpresa.

A aposta de Luizomar de Moura acabou não dando certo e a jovem ponteira italiana jamais conseguiu se  firmar. Assim como Fabíola, Caterina se antecipou e disse adeus ao clube via internet.

A jogadora deve retornar ao vôlei italiano e substituir a irmã Lucia no Piacenza.

 

 


Problema ou solução ?
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Bruno Voloch

Destinee Hooker quer voltar ao vôlei brasileiro.

A jogadora se ofereceu para jogar em Osasco e faz campanha nas redes sociais para ganhar os torcedores e convencer os dirigentes brasileiros.

A atacante traz ótimas recordações ao clube. Foi com ela como oposta que Osasco ganhou seu útlimo título da superliga na temporada 2011/12.

Hooker foi substituída por Sheilla e o time amargou um vice-campeonato e ficou de fora da final da competição após 10 anos.

Pesa a favor da norte-americana a identificação com a torcida. E só.

A comissão técnica é reticente a vinda da atleta considerada solução dentro de quadra e problema fora.

Quando atuava por Osasco, Hooker ficou afastada por cerca de um mês das quadras. Durante uma discussão por telefone com o então namorado, a jogadora deu um soco na mesa de sua casa e acabou lesionando a mão direita. Após os exames, foi diagnosticado um trauma no local.

Hooker acabou se transferindo para a Rússia e atuou pelo Dinamo Krasnodar sem muito sucesso. Em maio de 2013, anunciou que estava grávida. O Dinamo fracassara nas quartas de final do campeonato nacional.

Quase 1 ano depois e já acompanhada da filha Keitany Coulter, de 4 meses, Hooker tentou a sorte em Porto Rico no mês passado. Não deu certo. A atleta foi dispensada do Criollas Caguas após 4 jogos. O clube alegou que a jogadora tinha um problema no tornozelo e não reunia as condições físicas necessárias para a prática do esporte.

Hooker voltou a usar as redes sociais para criticar os dirigentes justificando 'que não é fácil voltar a jogar após uma gravidez e que não desistiria'.

A jogadora não aparece na lista de Karch Kiraly, técnico da seleção, para os treinamentos da seleção em Colorado Springs.

 

 


O mundo se rende à Rússia
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Bruno Voloch

O Belgorie Belgorod, de Muserskiy e o Dinamo Kazan, de Gamova, mostraram ao mudo no fim de semana o que pouca gente ainda ousava questionar.

A Rússia é hoje a maior potência do vôlei mundial.

Ambas as equipes simplesmente ignoraram seus adversários no mundial de clubes e conquistaram o título de maneira invicta.

Muserskiy, carrasco do Brasil, se consagrou em terras brasileiras e Gamova fez história na Suíça sendo eleita a melhor jogadora do mundo.

Gigantes na acepção da palavra.

2014 é ano de mundial de seleções. O masculino na Polônia, o feminino na Itália.

Entre elas, a Rússia domina o mundo desde 2006 e é a atual bicampeã. São 7 títulos no total. Ninguém ganhou mais do que elas.

Entre eles, o domínio é do Brasil que lutará pelo inédito tetracampeonato do mundo. A Rússia, através da extinta União Soviética, ainda é dona da hegemonia com 6 títulos mundiais.

A rivalidade nos dois casos é enorme.

Entre elas, apesar do passado sofrido e de derrotas marcantes, ganhamos as quartas de final na olimpíada de Londres.

Entre eles, fracassamos na final na inesquecível virada russa na decisão olímpica.

Quando o tema é Liga Mundial, fica ainda mais evidente a ascensão da Rússia desde o último título mundial do Brasil em 2010. Os russos derrotaram a seleção brasileira nas finais da liga em 2011 e 2013.

A última decisão, jogada na Argentina, o Brasil perdeu de 3 a 0, resultado que fez Bruno Rezende admitir publicamente a superioridade russa:

'A gente tem que entender que o time deles hoje é melhor que o nosso, não só que o nosso. Hoje, o melhor time do mundo é a Rússia'.

Quase um ano mais tarde, o cenário não mudou, pelo contrário, a Rússia na atualidade é dona do mundo.

 


Chupita em Taubaté
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Bruno Voloch

Luiz Felipe Fonteles, o Chupita, só não será jogador de Taubaté se não quiser.

O clube paulista chegou aos valores exigidos pelo atleta e o acerto está próximo.

Chupita passou as duas últimas temporadas fora do Brasil atuando na Polônia e na Turquia e foi campeão nos dois países.

Perto de completar 30 anos, está novamente convocado para a seleção brasileira.

Taubaté acena com time de primeira linha e já trouxe o levantador Rapha e os atacantes Lorena e Dante. Maurício e Sidão, que rompeu com o Sesi, serão os centrais.

O líbero será Felipe, ex-São Bernardo, e que também treina com a seleção em Saquarema.

 


Sofrimento à vista
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Bruno Voloch

A vitória na decisão do terceiro lugar teve sabor especial para Dani Lins. O Sesi derrotou o Volero Zurich por 3 sets a 2 e ficou com a inédita medalha de bronze.

A jogadora, conforme noticiado pelo blog em primeira mão, acertou sua transferência para Osasco.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/30/dani-lins-rompe-contrato-deixa-o-sesi-e-vai-para-osasco/

A negociação foi concluída antes mesmo da disputa da competição.

Se Dani Lins está saindo, Claudinha está chegando.

A ex-levantadora de Campinas será confirmada em breve como novo reforço do Sesi para a temporada 2014/15.

Claudinha chega indicada por Talmo de Oliveira.

 

 

 


Despedida amarga
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Bruno Voloch

A derrota na final do mundial de clubes marcou a despedida de Sheilla e Fabíola de Osasco.

Sheilla, conforme o blog noticiou desde o mês passado, irá para o Vakifbank, da Turquia.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/04/22/mundial-de-clubes-pode-marcar-despedida-de-sheilla-turquia-sera-o-destino/

Aos 30 anos, a jogadora chega para substituir Brakocevic que irá jogar no Azerbaijão.

Após 8 anos no Brasil onde defendeu São Caetano, Rio e Osasco, Sheilla retorna ao vôlei europeu e irá viver sua primeira experiência na Turquia.

Entre 2004 e 2008, Sheilla atuou pelo Pesaro, da Itália.

Fabíola acabou sendo preterida.

Osasco optou em liberar a levantadora e trouxe Dani Lins, ex-Sesi. A Rússia pode ser o destino de Fabíola. Seria a primeira oportunidade da jogadora fora do país.

 

 


Surra histórica e lição inesquecível
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Bruno Voloch

Uma verdadeira aula de vôlei.

Assim foi a final do mundial entre Dinamo Kazan e Osasco na Suíça.

O Dínamo, de Gamova, simplesmente atropelou Osasco, aplicou uma surra histórica no time brasileiro e conquistou o título pela primeira vez na história.

3 a 0 com sobras nos dois primeiros sets, 25/11, 25/16, e 27/25 no terceiro.

Em apenas uma hora e quinze de jogo, o Dínamo mostrou muita superioridade e ignorou o adversário do outro lado da quadra.

Era de se esperar mais resistência de Osasco. Era. O terceiro set rendeu mais especialmente em função da acomodação do Dinamo do que por mérito de Osasco.

Os números, se comparados, chegam a ser humilhantes. O Dinamo fez 16 pontos de bloqueio. Osasco saiu de quadra com apenas 2 pontos no fundamento sendo que o primeiro foi conquistado na metade do terceiro set.

Inacreditável.

Luizomar de Moura, técnico de Osasco, era a própria imagem da desolação. Tentou de tudo, mas não teve jeito.

As gringas dessa vez nem podem ser responsabilizadas, afinal era querer demais que Caterina e Sanja jogassem na decisão o que não fizeram durante toda a temporada. Sanja deu menos prejuízo. Gabi, tímida, não resolveu. As inversões também não deram certo. Lia parecia apavorada.

A verdade é que Sheilla e Thaisa só conseguiram jogar em parte do terceiro set quando o jogo em tese estava resolvido.

Nem elas, nem ninguém. Osasco foi anulado. Fabíola, que novamente errou quando não poderia, se viu obrigada a pensar e ficou sem alternativas.

Do lado de lá, a levantadora Starsteva usou Gamova quando precisou. Dessa vez a craque russa foi modesta, fez 'apenas' 24 pontos, mas decidiu o jogo quando derrubou as últimas duas bolas do Dinamo.

Larson teve atuação impecável. Malkova no bloqueio e Del Core no ataque foram efetivas e regulares.

O Dinamo mostrou atitude e aproveitamento de quase 100% nos contra-ataques. Agressivo do início ao fim, o Dinamo foi quase perfeito em todos os fundamentos.

Jogou com autoridade de campeão e provou ser o melhor time do mundo na atualidade.

Nada mais a declarar.