Blog do Bruno Voloch

Bola dentro do Praia Clube
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Bruno Voloch

Ju Costa é o mais novo reforço do Praia Clube.

Reforço na acepção da palavra.

Apesar dos problemas físicos, a jogadora não teve oportunidades no Sesi e foi mal aproveitada.

Ju porém terá que mostrar bola. A concorrência será grande.

Tandara na saída e Daymi e Sassá nas pontas chegam para ser titulares. A ex-jogadora do Sesi terá que brigar pelo seu espaço.

Bola não falta.

Ricardo Picinin ganha uma ótima opção.

 

 


Montreux de testes, mas Tandara não pode ser banco
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Bruno Voloch

5 sets, vitória por 3 a 2 contra a China pela segunda rodada da Montreux Volley Masters e algumas constatações interessantes.

O jogo contra a Suíça de fato não serviu como parâmetro para rigorosamente nada. Zero.

A China, assim como o Brasil, estava sem as principais jogadoras, mas exigiu um pouco mais da seleção brasileira, também com algumas reservas e sem a levantadora titular.

Apesar do equilíbrio, o jogo esteve longe de ser brilhante tecnicamente. O sistema de recepção das suas seleções apresentou incrível vulnerabilidade. Sofremos nas mãos de Natália, alvo predileto das chinesas. Gabi também foi mal e deixou a desejar no fundamento.

As falhas no passe quase custaram a vitória brasileira.

Se Tandara jogasse desde o início, certamente a seleção não precisaria do tie-break para vencer. A diferença dela para Andreia no ataque é brutal, sem termos de comparação. Andreia é, se tanto, boa opção de bloqueio na inversão.

Tandara jogou menos tempo, 2 sets e pontuou mais. A conclusão é que passamos sufoco desnecessariamente.

É compreensível que Zé Roberto use a competição como teste, mas livre do passe, Tandara não pode ficar fora desse time. Não desse time que está na Suíça.

E se Ana Tiemi precisa ser testada, por que afinal ficou fora do jogo ?

Entendo que a comissão técnica possa estar fazendo rodízio, mas Dani Lins está pronta, é titular absoluta e jogar ou não a Montreux não faz diferença alguma.

Fabíola sim, é outra que deveria atuar.

O lado interessante dos números foi constatar que todas as jogadoras fizeram mais de 10 pontos, ou seja, o Brasil mostrou uma boa variação de ataque e jogo coletivo.

A instável Natália foi a maior pontuadora, mas ninguém jogou mais que Carol.

A jogadora da Unilever mostrou personalidade, teve ótimo aproveitamento no bloqueio e ganhando espaço.

É cedo porém para dizer se vai vingar. Calada e avessa às redes sócias e principalmente mídia, Carol está no caminho e pronta para ser cobrada. Até aqui tem correspondido.

Em tempo: completando a segunda rodada, a Alemanha fez 3 a 0 na República Dominicana e os Estados Unidos ganharam do Japão pelo mesmo placar.

 

 

 


Ivna, versão 2014
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Bruno Voloch

Ela está de volta ao Osasco.

Vice-campeã brasileira pelo Sesi, Ivna Marra será anunciada oficialmente em breve como novo reforço da equipe paulista.

De férias em Minas Gerais, Ivna falou rapidamente ao blog da felicidade em vestir novamente a camisa de um time grande:

'Sei o que é jogar por Osasco. Fui campeã paulista, queria jogar mais e aquele grupo me marcou muito. No Sesi também e justamente o trabalho que fiz por lá chamou atenção da comissão técnica de Osasco.'

Ivna assume que a chegada de Dani Lins foi determinante para a decisão de se transferir para Osasco:

'Admiro muito a Dani. Ela me ajudou muito, ensinou, temos ótimo entrosamento e cresci de jogo. Foi determinante para a minha decisão'.

O clube trouxe Mari e a cubana Kenia Carcaces. Luizomar de Moura mira ainda mais uma atacante estrangeira.

A concorrência porém não assusta Ivna:

'Comecei minha carreira no Minas e atuei anos como ponteira passadora. Não me assusta em nada. Fui contratada como oposta, mas se for para ajudar Osasco jogo em qualquer posição'.

Ivna sempre figurou nas categorias da seleção brasileira. Foram 3 anos de Minas, uma passagem rápida pelo Pinheiros, até chegar ao Osasco pela primeira vez em 2011.

A jogadora foi pouco utilizada e não se firmou nas duas temporadas que jogou sob comando de Luizomar de Moura.

A transferência para o Sesi foi positiva. Ivna cresceu, amadureceu profissionalmente e ganhou experiência.

Aos 24 anos, ela volta em nova versão e sonhando com o título de campeã brasileira:

'Osasco é uma equipe tradicional e sei que vou disputar títulos'.

Ivna tinha propostas do exterior, mas preferiu permanecer no país e olhando para 2016:

'Aqui tenho maior visibilidade e quem sabe tenha uma oportunidade de jogar a olimpíada em 2016'.

 

 

 


Ainda longe do Brasil
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Bruno Voloch

Margareta Kozuch foi uma das atrações da abertura da Montreux Volley Masters na Suíça.

Apesar da derrota da Alemanha de virada para os Estados Unidos por 3 a 1, a jogadora acabou como maior pontuadora e 18 pontos.

O blog apurou que Kozuch está longe de desfilar seu talento no Brasil.

A atacante alemã ainda não recebeu nenhuma proposta oficial do clube paulista.

Kozuch quer atuar no país, soube do interesse pela mídia, mas de concreto não existe rigorosamente nada.

 


Vitória sem parâmetro
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Bruno Voloch

A seleção brasileira feminina abriu a temporada com uma vitória tranquila diante da inexpressiva Suíça.

O adversário não ofereceu nenhuma resistência e é preciso uma certa dose de cautela após o primeiro jogo pela tradicional Montreux Volley Masters.

Os números alcançados individualmente devem ser deixados de lado. É claro que servem como fator motivacional, mas rigorosamente nada além disso. Nada.

A Suíça, se disputasse a superliga, dificilmente chegaria entre os 8 primeiros. É uma seleção limitadíssima em todos os sentidos.

O jogo serviu apenas para saber que escalação José Roberto Guimarães usaria após o curto período de treinos em Saquarema e sem as intocáveis.

A expectativa era poder ver Jaqueline em ação. A atacante porém apareceu somente no terceiro set com o jogo absolutamente definido, ou seja, fica para a próxima.

A vitória de 3 a o não serve como parâmetro algum.

Nos demais jogos da rodada, os Estados Unidos fizeram 3 a 1 na Alemanha e a China venceu a Rússia por 3 a 2.

 

 


Desculpas desencontradas
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Bruno Voloch

O Brasil ainda busca explicações.

O início desastroso de Liga Mundial gera preocupações e incertezas. Talvez tenha sido o pior começo de competição desde que Bernardinho assumiu a seleção.

Entre as mais variadas desculpas para os dois resultados negativos estão o desgaste da temporada e o fato da Itália estar classificada para as finais.

Não colam. Não nesse caso.

As finais do campeonato italiano foram fortíssimas, jogos arrastados, playoffs longos e mesmo assim os italianos estavam muito acima da média.

Voando.

Diferente do que foi dito pelos 4 cantos, estar classificada para as finais apenas aumenta a responsabilidade da Itália. É mais pressão por decidir em casa e quebrar o longo jejum sem títulos.

A comissão técnica da seleção deixa claro que a prioridade é o mundial da Polônia. Faz sentido.

Hoje porém o cenário é preocupante.

A seleção brasileira parece mal fisicamente, perdeu a confiança e não tem líbero.

Serginho, do Sesi, é simplesmente insubstituível. Mario Jr é inseguro e não tem postura de líder. Felipe uma promessa. Apenas isso.

O entra e sai no time nos dois jogos deixa claro que Bernardinho ainda não tem a formação ideal. Nem mesmo Bruno, tido como intocável, rendeu o que se esperava.

A chegada de Rapha incomoda.

Rapha porém deveria ter mais oportunidades e a competição seria a ocasião ideal para deixar o levantador de Taubaté mostrar seu verdadeiro potencial.

O assunto porém é delicado.

E Murilo ?

Será que ele voltará a ser o que era antes ?

Sem Murilo, Maurício é a solução ?

Não creio.

É responsabilidade demais nas mãos de um garoto, caso de Lucarelli.

Lucão é outro.

Talentoso ao extremo, esteve muito abaixo da média. É inaceitável tantos erros de saque. Não ele. Falta no mínimo concentração.

Sidão não foi diferente.

Na saída de rede atuamos com Vissoto e Theo, mas em tese Wallace deve assumir a posição em breve.

O próximo fim de semana será da Polônia e novamente em casa.

O Brasil tem obrigação de reagir. O Brasil tem obrigação de jogar mais.

 

 

 

 


Ilusão sérvia
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Bruno Voloch

A Polônia será o destino de Sanja Malagurski.

A jogadora sérvia que defendeu o Osasco na última temporada assinou com o Police Chemik, da Polônia.

Sanja terá como companheiras de time as compatriotas Ana Bjelica e Maja Ognjenovic.

O clube se classificou para a disputa da Champions League 2014/15.

Ao site oficial do Chemik, Sanja disse que fez um 'temporada fantástica' no Brasil e que a presença das companheiras de seleção acabou pesando na transferência.

Pela equipe brasileira, a atleta conquistou foi campeã paulista, ganhou a Copa Brasil, acabou terceira colocada na superliga e vice no mundial de clubes.

Sanja deixou o país iludida.

 

 

 

 

 


Itália sobra contra Brasil
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Bruno Voloch

Decepcionante.

Assim foi a passagem da seleção por Jaraguá do Sul.

As vitórias da Itália na sexta-feira e no sábado foram merecidas e incontestáveis.

Poderia parecer precipitado falar apenas da primeira partida e tirar conclusões precipitadas. Mas não.

A história se repetiu no segundo jogo. Placar e tudo. Raríssimos foram os momentos de superioridade da seleção brasileira no fim de semana.

A Itália foi muito superior em todos os fundamentos. Berruto evoluiu, trouxe jogadores muito fortes fisicamente e habilidosos.

O Brasil está mal no aspecto físico, sem líbero e incrivelmente sem confiança, algo inacreditável quando se trata de seleção masculina.

Os 10 a 1 do primeiro set foram vergonhosos. Não me lembro de algo semelhante.

Bernardinho fez o que podia. Usou todos os 12 jogadores relacionados. O time também, ou seja, não tinha jeito.

Berruto mudou a maneira da Itália jogar e Zaytsev está numa forma exuberante. Mas a Itália não é só ele.

Os italianos apresentaram Kovar e Parodi e o levantador Travica deitou e rolou com o passe na mão.

A seleção brasileira abusou dos erros.

A Itália taticamente foi quase perfeita e só não fez 3 a 0 no segundo jogo por causa de um leve descuido no segundo set. Mas não seria nenhuma injustiça.

Foram 14 pontos de bloqueio, contra apenas 6 do Brasil. Números absurdos e preocupantes para a seleção de Bernardinho.

Piano fez 8 e sozinho marcou mais pontos do que todo time do Brasil que só teve Sidão e Théo pontuando no fundamento. Não dá.

Foi impressionante a dificuldade que nossos ponteiros tiveram para rodar. A má fase de Murilo agrava a situação. Maurício vive de altos e baixos e não é solução. Um bom banco com boa vontade.

O início de preparação não serve como desculpa, afinal todas as seleções enfrentam o mesmo problema.

Aliás, não existe desculpa.

O correto é reconhecer que a Itália mudou e para melhor.

 

 

 


Kristin e Milena Rašić na Turquia
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Bruno Voloch

O mercado internacional segue agitado e a Turquia investindo pesado.

A norte-americana Kristin Richards, ex-Campinas, é o novo reforço do Fenerbahçe. Kristin assinou contrato por uma temporada.

A jogadora será uma das cinco estrangeiras do clube ao lado da coreana Kim, da colombiana Montanõ e das italianas Lo Bianco e Lucia Bosetti.

Após apresentar Sheilla, o Vakifbank anunciou oficialmente a chegada da sérvia Milena Rašić.

A atleta é meio e jogava no Cannes, da França.

O Vakifbank já havia anunciado a holandesa Robin de Kruif.


Aposta interessante
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Bruno Voloch

Ivna está definitivamente fora dos planos do Sesi.

O clube, que já havia acertado a contratação da oposta Monique, trouxe do Maranhão a atacante Liz.

Pouco conhecida do público brasileiro, a jogadora foi um dos poucos destaques do time na última superliga.

Aos 30 anos, Liz terá a maior oportunidade da carreira.

Apesar de ter sido formada nas divisões de base do extinto BCN, a atleta não se firmou, atuou pouco no Brasil e rodou o mundo.

Liz passou pela Indonésia, Espanha, França, Alemanha e Turquia, onde defendeu o Galatasaray na temporada 20o7/08.

É uma boa aposta. Confesso ter visto pouco a jogadora em ação na superliga.

Liz porém se encaixa perfeitamente na política BBB do Sesi.

Bom, bonito e barato.