Blog do Bruno Voloch

O último apague a luz
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Bruno Voloch

Se existia alguma duvida sobre o fim do time masculino do Rio de Janeiro agora não existe mais.

Nem mesmo Marcelo Fronckowiak resistiu.

O técnico, que comandou a equipe nas última temporadas, está deixando o clube.

O treinador assinou contrato de 2 anos com o Dinamo Krasnodar, da Rússia.

Fronckowiak irá substituir o argentino Javier Weber.

 

 


Abandono precoce
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Bruno Voloch

Alguns sites internacionais anunciam que Logan Tom está encerrando a carreira.

A notícia é tão surpreendente como decepcionante.

Logan tem apenas 33 anos e é ou foi uma das mais completas atacantes do vôlei mundial.

A jogadora rodou o mundo até parar no Ornavasso, da Itália. Antes da passagem apagada pelo Rio de Janeiro, Logan atuou no Japão, Suíça, China, Turquia, Espanha e Rússia.

Pela seleção dos Estados Unidos disputou 4 olimpíadas e conquistou duas medalhas de prata em Pequim 2008 e Londres 2012.

Logan porém não deve ficar longe das quadras.

Ela teria sida convidada para assumir a função de técnica na Universidade de Stanford onde estuda e faz curso de comércio exterior desde o ano passado.

 

 


Fato raro e inimaginável
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Bruno Voloch

O desespero é grande.

O blog recebeu informações de que a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, sondou a possibilidade de naturalizar o cubano Yonady Leal.

O pedido foi feito por Bernardinho.

O técnico da seleção masculina reconhece a carência na posição e a necessidade de ponteiros passadores.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, foi consultada e negou.

Leal não joga pela seleção desde o campeonato mundial de 2010. Na ocasião, os cubanos perderam a final para o Brasil na Itália.

O jogador está com 24 anos e renovou contrato com o Cruzeiro.

Será a terceira temporada seguida de Leal no Brasil.

 

 


Injustiça
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Bruno Voloch

Não é de hoje que chama atenção o ótimo trabalho desenvolvido por Marcos Kwiek na República Dominicana.

Independente da ausência do Brasil e da opção dos Estados Unidos em disputar a competição com time B, o título da Copa Pan-Americana precisa ser valorizado e enaltecido.

É a terceira vez que a República Dominicana ganha a competição.

Na final, a equipe de Bethania De la Cruz e Gina Mambrú, fez 3 a 1 nas norte-americanas.

Kwiek segue tendo seu trabalho absolutamente reconhecido pelos dirigentes, mas não tem espaço para exercer a profissão no Brasil.

É algo inexplicável ainda mais com tanta mediocridade espalhada pelos quatro cantos do país em determinados clubes.


Mais um deixa o país
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Bruno Voloch

A nova gestão da CBV prometeu inovar.

Chegou falando entre outras coisas em transparência.

Mas o que se vê até agora não é nada disso.

A seleção masculina nunca esteve tão em baixa e fez história perdendo para o Irã pela primeira vez e amargando a lanterna da Liga Mundial.

Não existe cobrança e Bernardinho segue intocável, mandando e desmandando, dentro e fora de quadra.

Jovens revelações continuam deixando o país.

Depois de Renan, Enrico e Mauríco Borges, Itália e Rússia, respectivamente, agora o promissor Lucas Lóh, ex Minas, acerta transferência para a Polônia.

Aos 23 anos, o atleta irá defender o Zaksa.

Assim caminha a nova gestão do vôlei brasileiro …

 

 

 

 


A crônica de uma tragédia anunciada
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Bruno Voloch

A frase é conhecida.

Hoje, infelizmente, se encaixa e tem a cara do atual momento do vôlei masculino do Brasil.

Mais um jogo, mais uma derrota.

Virou rotina. Algo inacreditável.

A seleção brasileira masculina, pasmem, é a lanterna do grupo A e está praticamente eliminada da competição ainda na primeira fase.

A triste constatação chega há poucos meses do mundial da Polônia. Pior que isso. Até provem o contrário, Bernardinho escalou nas últimas semanas o que considera de melhor, ou seja, as peças serão exatamente as mesmas.

Diante da Polônia vimos novamente um time fragilizado emocionalmente, sem inspiração e abusando dos erros. Isso sem falar no problema crônico de passe, algo que fica ainda mais evidente aos olhos de Bernardinho com a presença de Mario Jr.

É uma seleção que perdeu inexplicavelmente a confiança e a alegria de jogar.

É uma seleção que sofre fisicamente. Murilo segue longe do ideal, mas não pode ser o único culpado.

Quem começa jogando não resolve e quem entra ajuda apenas temporariamente, com foi o caso do terceiro set com Vissoto, Rapha e Lipe.

São 6 derrotas em 9 jogos.

Não é normal.

O cenário é muito ruim e ficou mais complicado depois que o Irã fez 3 a 0 nos reservas da Itália, resultado previsível e anunciado antecipadamente pelo blog durante a semana.

Bruno, capitão e representante da atual geração, disse na coletiva após o novo fiasco que está envergonhado da performance do Brasil.

Só ele ?

 

 


Brasil contra todos
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Bruno Voloch

É bom a seleção brasileira fazer as contas, sua parte dentro de quadra e não depender de ninguém na Liga Mundial.

Restam 4 jogos.

Todos fora de casa. 2 na Polônia. 2 na Itália, essa já garantida por sediar as finais.

Independente de receber os jogos decisivos, os italianos estariam classificados pelo número de pontos. São 19 em 8 partidas e apenas duas derrotas.

Aliás, os resultados negativos aconteceram justamente quando a Itália escalou o time reserva no último fim de semana contra a Polônia e não por acaso.

É óbvio o objetivo da Itália.

Não existe interesse algum em ver o Brasil classificado.

Pelo contrário.

A Itália irá fazer o que puder para eliminar a seleção brasileira ainda na primeira fase, o que seria vergonhoso.

A explicação é simples:

O episódio do mundial de 2010, quando entregou o Brasil entregou o jogo para a Bulgária, não foi jamais esquecido pelos italianos.

http://blogdobrunovoloch.blog.uol.com.br/arch2010-09-26_2010-10-02.html

O fatídico 'dia da vergonha' até hoje é lembrado.

Mas o Brasil, é bom lembrar, depende exclusivamente de seus próprios resultados para estar na fase final.

O grupo A tem a Polônia como segunda colocada com 8 pontos, mesma pontuação do Brasil em terceiro e 1 ponto a mais que o Irã, quarto com sétimo. Acontece que Brasil e Itália já jogaram 8 partidas, contra 6 de Polônia e Irã.

Enquanto Polônia e Brasil irão se enfrentar no fim de semana, a Itália viajará até o Teerã para pegar o Irã.

A questão é saber qual interesse dos italianos no jogo.

Pouca gente acredita que a Itália terá força máxima, bem diferente do que deve acontecer quando receber o Brasil nos dias 3 e 6 de julho.

 

 

 

 

 

 


Novos ares
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Bruno Voloch

Maurício Borges está deixando o vôlei brasileiro.

O jogador da seleção brasileira anunciou que irá defender o Fakel, da Rússia, na próxima temporada.

Ótimo negócio.

Trata-se de um atleta novo, com potencial discutível e que certamente irá amadurecer com a experiência na Europa.

Por onde passou, sempre deixou a sensação de que poderia render mais, especialmente no Cruzeiro.

A mudança vem em ótima hora.

 


Alívio
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Bruno Voloch

Enfim uma vitória.

E quem diria. O resultado de 3 a 2 obtido diante do Irã é motivo de comemoração e alívio na seleção brasileira.

Mas comemorar o quê?

Em termos de classificação a situação continua sendo delicada uma vez que a Polônia voltou a vencer o time reserva de Itália por 3 a 1 e assumiu a segunda colocação do grupo A.

Bernardinho, sem alternativas, se viu obrigado a manter em quadra basicamente o mesmo time que havia sido derrotado na véspera por 3 a 2.

A seleção, diferente do que se possa imaginar por causa da vitória, voltou a conviver com erros e foi insegura em determinadas passagens de rede. O bloqueio e o ataque foram os diferencias.

Lucão dá sinais de reação e Murilo pontuou pouco. O saque do Brasil continua muito distante do ideal.

A reação no tie-break, depois de perder o terceiro e quarto sets, deve ser enaltecida, mesmo contra o modesto Irã. Sim, porque não dá para deixar de lembrar que fizemos 4 jogos contra os iranianos na liga e perdemos dois deles, sendo que um por 3 a 0 e dentro de casa.

Mas a fase é tão ruim que uma simples vitória por 3 a 2 e na casa deles virou motivo de comemoração.

Virou motivo de alívio.

 

 


Até quando ?
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Bruno Voloch

Virou rotina.

Novo jogo e nova derrota.

Novamente para o Irã, perdoem  a redundância. A segunda na história e em menos de uma semana.

O Brasil viveu de altos e baixos.

Ironias à parte, o pior é que dá para dizer que houve certa evolução, afinal perdermos dessa vez por 3 a 2, diferente do massacre visto no Ibirapuera.

A verdade é que a seleção segue instável, sem confiança e desequilibrada emocionalmente. O descontrole foi tão grande que Bernardinho, agindo corretamente, se viu obrigado a tirar Sidão de quadra no fim do tie-break para evitar que o jogador brigasse com o adversário.

Triste realidade.

Dentro de quadra, a linha de recepção, comandada por Mario Jr, é fraca e honestamente não dá para entender a insistência de Bernardinho com o jogador.

Até quando ?

Lucão e Murilo, esse em especial, melhoraram de jogo. E só. O bloqueio foi o fundamento que manteve o Brasil no jogo até o quinto set.

O saque da seleção beira o ridículo.

Mahmoudi Shahram, sozinho, fez o mesmo número de pontos do Brasil nos 5 sets.

Apesar da quinta derrota em sete jogos, a seleção não precisa se apavorar. O p0ntinho ganho no Teerã livra o Brasil da lanterna. Momentaneamente.