O filme é conhecido da torcida tricolor.

Após um bom primeiro tempo, onde poderia e deveria ter feito mais do que um gol, o Fluminense entregou o jogo na segunda etapa.

Contando com a colaboração de Cristóvão Borges, técnico do Vasco, que escalou Chaparro de início, o Fluminense foi bem superior nos 45 minutos iniciais e o placar de 1 a 0 ficou barato para o Vasco.

Cristóvão equilibrou o time com a entrada de William Barbio. Fágner cresceu no jogo e o lado direito do Vasco passou a ser o ponto forte do time. Assim, nasceu o gol de empate com Alecsandro. Não fosse uma defesa espectacular de Diego Cavalieri, Alecsandro faria o segundo pouco depois.

Mas Abel Braga tratou de colaborar com o Vasco. Deco, que estava bem na partida, deixou o campo para a entrada de Vagner. O meia pouco acrescentou e o Flumiense, que reclamou com razão um pênalti em Carlinhos, perdeu definitivamente o setor.

O Vasco enfim virou o jogo com a ajuda da zaga do Fluminense, eterno problema tricolor. Alecsandro antecipou na cobrança do escanteio e fez o segundo gol.

Edinho minutos mais tarde perderia a cabeça, algo comum, e deixaria o Fluminense com 10 em campo. Fred, descontrolado, seguiu os passos do companheiro.

O Vasco segue 100% no estadual e o Fluminense, virtualmente eliminado da Taça Guanabara, conhece o primeiro fracasso de 2012.

Tudo bem que a festa estava programada para Vagner Love. Tudo bem que Ronaldinho Gaúcho mais uma vez ficou devendo.

Joel Santana escalou o camisa 10 mais recuado e Ronaldinho voltou a ser o jogador responsável pela criação. Mas criação de que ?

Ronaldinho foi regular, longe de ser brilhante e se limitou a passes longos de uma lateral a outra. É verdade que participou efetivamente do primeiro gol, mas produziu pouco. Aliás tem sido assim.

A pergunta que fica é a seguinte:

O torcedor não tem muita simpatia por Deivid. Desde quando chegou ao clube, Deivid jamais foi unanimidade. Mas por que sempre é o escolhido para ser substituido ?

Por que é sempre a primeira opção ?

Mesmo quando está bem, geralmente não resiste os 90 minutos em campo.

Contra o Nova Iguaçu, Deivid fez no mínimo um jogo igual ao de Vagner Love e acabou saindo para a entrada de Bottinelli.

Ronaldinho segue intocável.

Justiça seja feita. Deivid não é ídolo, tem se mostrado mais do que profissional, mas tem sido injustiçado.

Mesmo faltando ainda 6 rodadas para o encerramento do segundo turno, a superliga masculina já conhece mais da metade dos times que disputarão o título da temporada 2011/12.

Sesi, Vôlei Futuro, Cimed, Cruzeiro e Minas não perdem mais a vaga. O time do Rio de Janeiro, de Dante e Lucão, está virtualmente classificado e depende apenas de mais uma vitória em 6 jogos. São Bernardo e Campinas estão com a classificação bem encaminhada.

 Os paulistas abriram 7 pontos de diferença em cima de Montes Claros, nono colocado. Volta Redonda, que dentro das limitações faz uma boa campanha, soma 14 pontos e depende de uma combinação de resultados para estar no playoff. Não estará.

Se a Cimed, de Bruno Rezende, levantador titular da seleção, pensa em terminar a fase de classificação em primeiro lugar, terá que derrotar o Vôlei Futuro na quinta-feira em casa. No turno, deu Cimed 3 a 2 em Araçatuba. Será novamente a oportunidade de ver cara a cara os levantadores Bruno e Ricardinho.

Uma derrota em casa, praticamente tira a Cimed da briga pela ponta da tabela e pode colocar o time até na quarta posição, desde que o Cruzeiro derrote Montes Claros, algo provável. Se vencer porém, o time catarinense assume a segunda posição e deixa o Vôlei Futuro em terceiro, isso claro se o Sesi derrotar Campinas fora de casa.

O novo regulamento, interessante por sinal, é que coloca o Sesi na liderança. Sesi, Vôlei Futuro e Cimed perderam 4 jogos, mas a diferença é que o atual campeão brasileiro venceu apenas uma de suas partidas no tie-break. Vôlei Futuro e Cimed precisaram duas vezes do quinto set e ganharam 2 pontos.

O Minas poderia estar no bolo, mas ganhou 4 dos 11 jogos no tie-break. Se por acaso tivesse feito 3 a 1 em todos os 4 jogos, estaria somando hoje 34 pontos. Mas a diferença no número de vitórias entre o tradicional Minas e os 4 primeiros mostra o equilibrio do campeonato. Sesi, Vôlei Futuro e Cimed somam 12 vitórias cada.

O Cruzeiro é outro exemplo. Seria líder se não tivesse usado 3 vezes o tie-break para vencer. Hoje soma 34 pontos e com mais 3 chegaria aos 37.

O Rio tem 9 vitórias contra 8 de São Bernardo. Acontece que perder dois jogos no tie-break ajudou o Rio a abrir vantagem em cima de São Bernardo, hoje de 6 pontos. O mesmo caso pode ser aplicado a situação de São Bernardo e Campinas.

A superliga demorou a ceder, mas encontrou na fórmula dos campeonatos europeus e asiáticos o caminho para tornar a competição mais atrativa.

A final em partida única ainda desagrada a maioria. Porém, essa batalha está perdida. A TV Globo, exige a decisão num jogo só. Apenas dessa maneira admite transmitir as partidas. Reféns, os 12 times nada podem fazer.

Na Itália, a decisão do feminino é jogada em melhor de 5 jogos. Com tantas críticas aos italianos e aos modelos de patrocínio, foi copiando o regulamento deles, que estamos perto de chegar a fórmula ideal. Perto. Na Itália, os jogos não são paralisados por causa de goteria na quadra, a arbitragem é mais profissional, os times se respeitam, não prejudicam os visitantes em horários de treinos e times que atrasam salários podem ser eliminados da competição.

Exatamente igual aconteceu em Londrina e em Montes Claros recentemente. E ainda existem aqueles que insistem que temos o melhor campeonato do mundo …

O Botafogo fez 4, assim como poderia ter marcado 5,6 ou até 7 gols.

Vitória merecida e justa.

Verdade que o Botafogo teve dificuldades no primeiro tempo, mas o gol de Maicosuel, após linda tabela com Elkeson, deu tranquilidade ao time. Com 1 a 0, o time foi para o vestiário e menos pressionado.

Decidiu o jogo com o pênalti convertido por Loco Abreu antes dos 3 minutos. A zaga dormiu, talvez por excesso de confiança e Adriano com oportunismo descontou.

A partir daí o que se viu foi um show de gols perdidos. Loco Abreu, personagem principal, desperdiçou 3 chances. Elkeson e Cidinho outras duas.

Isso sem falar nas 3 bolas na trave com Felipe Menezes ( vaiado injustamente ), Loco Abreu e Elkeson.

Herrera entrou e se transformou no personagem do jogo com 2 gols. O esquema de Osvaldo, 4/5/1, aparentemente, é intocável e o argentino deve seguir no banco para Elkeson.

Mas se dependesse do torcedor, Herrera estaria entre 11.

Penúltima colocação do campeonato com 8 pontos.

3 vitórias em jogos em 15 jogos. O time não vence desde o dia 24 quando derrotou o Pinheiros por 3 a 2.

Apesar da situação desconfortável, São Caetano ainda tem esperança de se classificar para os playoffs da superliga feminina. O time irá cruzar com Pinheiros, São Bernardo e Rio do Sul, equipes que ocupam oitava, nona e décima posições respectivamente. O jogo com o Rio do Sul acontece já nesta segunda, dia 13.

Equipe de tradição na história, São Caetano tem lutado para se manter na elite do vôlei nacional. O orçamento não passa dos R$ 15 mil por mês.

A aposta segue sendo nas categorias de base.

Isabela foi vice-campeã mundial com a seleção brasileira juvenil no Peru, em julho de 2011. Nayara e Rosamaria fazem parte da seleção infanto, mesmo caso da líbero Juliana. Isadora Rodrigues, ex- Osasco, é uma boa aposta.

Carla tem 1,97m, 21 anos e chama atenção por onde passa. A altura ajuda, mas Carla está ficando mesmo conhecida pelo vôlei que vem praticando. Carla, central, assumiu postura de jogadora adulta cedo e com personalidade, falou com o blog.

A atleta disse como e quando começou a carreira:

''Comecei na cidade de Arapongas, no Paraná. Recebi pouco tempo depois um convite para jogar no CRB de Alagoas. Fui com a cara e a coragem. Fiz um teste em São Caetano em 2006 e estou aqui até hoje. Passei rápido pelo Pinheiros em 2009''.

Carla jogou nas seleções de base em 2008:

''O Rizola me deu essa chance, mas infelizmente não fiquei até o fim, fui a última a ser cortada. Aprendi demais na seleção. Mas foi em São Caetano que realmente cresci no esporte. O Hairton me deu essa oportunidade de jogar uma superliga como titular e desde a temporada passada investe em mim. Fazemos exercícios extras todos os dias''.

Humilde, Carla diz não saber que está chamando a atenção de empresários.

''Não sei, sinceramente. Estou me sentindo muito bem com a chance de jogar como titular. Essa responsabilidade me faz crescer e estou dando o meu melhor''.

Carla considera Vivian e Isadora, suas melhores amigas. A central sonha um dia poder estar na seleção adulta. Quem sabe em 2016.

''Isso seria um sonho, mas quero também ajudar meu pais, ter um equilíbrio financeiro e ser muito feliz no esporte''.

Jogar em time grande não é tão simples assim. Carla termina mostrando ter grande personalidade. Perguntada sobre a possibilidade de existir 'panela' no vôlei, ela é direta:

''Sim. Existem atletas que são privilegiadas e protegidas por determinados treinadores. Mas isso rola também em outros esportes, porém não me afeta''.

Não foi por falta de aviso.

O desempenho irregular do Vôlei Futuro, especialmente nos jogos fora de casa, deixava claro que o time de Araçatuba iria correr riscos em Uberlândia.

Dito e feito.

Numa atuação espetacular de Monique Pavão, o Uberlândia conseguiu vencer por 3 sets a 2 e se manteve na sexta posição na superliga.

Monique, que apareceu no vôlei pelo extinto Rexona, marcou 27 pontos, 10 a mais que a companheira de time, Dayse. Por sinal, Dayse foi fundamental no saque e fez estragos no passe do Vôlei Futuro.

Zebra ?

Nem tanto e só pra quem não acompanha o vôlei.

Joycinha se salvou no Vôlei Futuro e Paula Pequeno manteve a média com bom desempenho. A recepção simplesmente não funcionou e Ana Cristina não podia fazer milagre. Walewska não comprometeu, mas Fernanda Garay não estava inspirada.

Em Belo Horizonte deu Sesi. 3 a 0. Digamos que agora Sesi e Minas estão de fato nas posições que era esperadas. Antes do início da superliga, bancamos o Sesi entre os 4 e o Minas correndo por fora. A situação é definitiva ?

Lógico que não, mas será complicado do Sesi perder o quarto lugar. De qualquer forma, é praticamente impossível que esses dois times deixem de se cruzar nas quartas de final. No jogo de BH, destaque para o bloqueio do Sesi e Marina. Rodada e experiente, Marina foi fundamental na vitória paulista. Apesar das inevitáveis provocações das cubanas, Marina se manteve concentrada e foi a melhor em quadra. Soninha, como de costume, foi a maior pontuadora.

Não dá para crucificar o Minas. Sem banco e quando as cubanas são bem marcadas, o time não anda. Aconteceu novamente, assim como nos 3 a 0 para o Rio.

Nos demais resultados, nenhuma surpresa.

O Rio passeou no Sul e jogando com seriedade, com time titular, fez 3 a 0. Ganhou de presente ainda o tropeço do Vôlei Futuro.

Quem comemorou mesmo a derrota de Araçatuba foi Osasco. O atual vice-campeão, com destaque para Adenízia, ganhou fácil de 3 a 0 de São Bernardo. Ganhou com incríveis 15 pontos de bloqueio em 3 sets. O resultado deixou o time de Osasco em segundo lugar com 37 pontos, 1 a mais que o Vôlei Futuro.

Em Macaé, o Pinheiros derrotou por 3 a 0 o time da casa e entrou no G-8 na vaga de São Bernardo. Macaé segue na lanterna.

Fechando a rodada, o Mackenzie, comandado por Ingrid e Gabriela, não teve trabalho e derrubou São Caetano com facilidade pelo mesmo placar. A vitória manteve as mineiras no sétimo lugar e São Caetano está na penúltima colocação.

O Fenerbahçe, time dirigido pelo campeão olímpico, José Roberto Guimarães, está classificado para as quartas de final da Champions League.

Jogando a segunda partida das oitavas de final em casa, a equipe derrotou o Prostejov, da República Tcheca, por 3 sets a 0. As parciais foram de 27/25, 25/19 e 25/14.

A cetral Fabiana, jogadora da seleção brasileira, teve atuação discreta e marcou 9 pontos. Logan Tom foi a melhor em quadra com 13 pontos, seguida da coreana Kim, que fez 12.

Nas quartas de final, o Fenerbahçe irá enfrentar o Rabita Baku, do Azerbaijão.

Os jogos acontecerão entre os dias 21 e 23 de fevereiro.

O Flamengo deve pagar boa parte da dívida que tinha com Ronaldinho Gaúcho. Mas, diferente do que foi anunciado, se engana quem pensa que a situação foi 'zerada'.

O clube cumpriu o que havia combinado com Assis, empresário e irmão do jogador e vai assumir parte da Traffic, antiga parceira. Mas o Flamengo ainda está em débito.

O que o clube irá fazer é quitar parte dos salários atrasados. Existe a promessa de que até o fim do mês Ronaldinho irá receber o restante da quantia.

O valor referente a 5, dos 6 meses, ficou de ser depositado, algo em torno de R$ 3,75 milhões.

Ronaldinho ainda terá direito a receber um mês de salário.

O time do Rio de Janeiro, como era de se esperar, caminha para ser novamente o primeiro colocado na fase de classificação da superliga. Até aí, nenhuma novidade.

A segunda posição está muito disputada entre Vôlei Futuro e Osasco, equipes que devem se cruzar nas semifinais da competição.

O Minas é a boa surpresa da competição. Com investimento inferior ao do Sesi, o time mineiro conseguiu se manter na parte de cima da tabela e decide logo mais em casa sua sorte na superliga. Se vencer o Sesi, dificilmente o Minas deixará de ser o quarto colocado quando terminar o segundo turno. O Minas poderá abrir até 4 pontos de vantagem em cima do Sesi e se conseguir ser regular, administrar a situação até o fim.

Simples não será.

No papel, o Sesi é mais forte, mas as cubanas, a levantadora Claudinha e Mari estão mantendo o Minas na briga. São 3 derrotas em 14 jogos, campanha igual ao do poderoso Osasco.

Minas e Sesi é o jogo do dia.

Também em Belo Horizonte, o Mackenzie recebe o São Caeatano. O time mineiro é favorito destacado. Mesmo sem Daroit, o Mackenzie tem tudo para fazer 3 a 0 e seguir caminhando para a vaga nos playoffs. Vale destacar a central Letícia Hage e também o bom jogo de Thais e Ingrid. Ricardo Picinin faz um bom trabalho.

O São Caetano merecia sorte melhor. A cidade tem tradição, revela jogadoras, mas o competente treinador, Hairton Oliveira, luta sozinho pela manutenção do projeto. São Caetano não pode estar sempre brigando contra o rebaixamento. Apesar de todas as dificuldades, São Caetano apresentou valores interessantes como a central Carla e ponta Isabela. Macris, levantadora, tem futuro.

O que precisa mudar nos times considerados pequenos é a mentalidade de algumas jogadoras, eternas promessas, que deveriam encarar o esporte com mais seriedade, mas que se recusam por motivos injustificáveis. Talentos desperdiçados.

São Caetano não é único, talvez, um dos exemplos. Muitas das vezes, se perde um possibilidade de patrocínio pelo medo de algumas atletas estarem na mídia e não priorizarem o vôlei como negócio. Isso acontece até em times grandes, menos é verdade, pela necessidade de se expor a marca.

Ainda no estado, jogam Uberlândia e Vôlei Futuro. Uberlândia tem uma equipe perigosa, atraente e que adora aprontar. Spencer faz um excelente trabalho e Monique Pavão e Suelle tiveram um crescimento absurdo. As experientes Arlene e Giovanna fazem uma ótima superliga.

Vôlei Futuro é favorito ? Sim, mas terá que jogar muita bola para vencer.

O Rio não terá dificuldades no Sul, Osasco não pode passar aperto contra São Bernardo e Macaé tem potencial para passar pelo Pinheiros.

O Flamengo conseguiu repatriar Vagner Love, demitiu Vanderlei Luxemburgo e praticamente zerou a dívida com Ronaldinho Gaúcho. O clube ainda deve um mês.

A torcida porém não está satisfeita e quer mais.

O alvo é Adriano, hoje no Corinthians.

A presidente, Patrícia Amorim, está sendo pressionada pelos torcedores e ficou sensibilizada quando soube do movimento pela volta do atacante nas redes sociais.

O 'Volta Adriano', está dando ibope. Os responsáveis garantem que chegarão a 1 milhão de assinaturas. A intenção é mostar, através dos números, o desejo da maioria em ver Adriano novamente com a camisa rubro-negra.

Mas curiosamente, a má fase de Ronaldinho Gaúcho, que perdeu um pênalti diante do Madureira e foi o responsável pela demissão de Vanderlei Luxemburgo, tem dado mais ibope.

Os mesmos torcedores já não consideram Ronaldinho imprescindível ao Flamengo e questionam a relação custo-benefício