Estrela de Mari prevalece, jogadora brilha como de costume e salva o Rio
Bruno Voloch
Nem o próprio Rio de Janeiro espera tamanha facilidade.
O Mackenzie, que encantou a todos na primeira partida das quartas de final, ficou em Belo Horizonte. Não esteve no Maracanãzinho, exceção feita ao terceiro set.
O time mineiro sentiu demais a responsabilidade e não conseguiu jogar. Era de se esperar muito mais. Foi decepcionante. A única jogadora que manteve a média foi Thais. As demais, incluindo Letícia, Luciana e Priscila foram muito mal. Gabi ainda respirou no terceito set. Mas faltou Ingrid e ela não apareceu. Se esteve em quadra, não foi notada.
É claro que a experiência pode e deve ter contado a favor do Rio, mas nada que justifique o rendimento ruim do Mackenzie.
O time do Rio jogou solto, sem estar pressionado e com o passe nas mãos de Fernanda. Tudo isso em função da falta de agressividade do adversário. Esse foi o retrato do jogo nos dois primeiros sets.
O Mackenzie chegou ao absurdo de entregar 14 pontos para o Rio no segundo set.
Relaxada e contando com a vitória antes da hora, a equipe carioca devolveu os erros no set seguinte, não mesma quantidade. Os pontos conquistados foram dando moral para o Mackenzie, praticamente entregue no jogo.
Gabi apareceu, mas prevaleceu a estrela de Mari. Sempre ela. O set estava complicado, equilibrado, mas Mari resolveu.
Uma derrota naquele momento colocaria o Mackenzie literalmente no jogo e o Rio ficaria no limite, correndo sério risco de deixar a competição.
Mari não deixou. Fez duas defesas incríveis, colocou bolas decisivas no chão e garantiu a vitória por 27/25.
Mari fez 10 pontos, sendo que 3 de bloqueio e isso sem contar com a ajuda de Fernanda. A levantadora do Rio tentou, mas não conseguiu acertar o tempo de bola da camisa 7.
A arbitragem, assim como em Belo Horizonte, esteve perfeita e não teve influência no resultado do jogo.
Bernardinho se comportou e não deu trabalho.
O Rio segue sendo favorito e o Mackenzie volta a condição de franco-atirador.