Rio classificado, vitória pessoal de Marcos Miranda; Sesi não foi o mesmo sem Wallace
Bruno Voloch
A história se repete.
Assim como na temporada passada, o sétimo elimina o segundo colocado.
O Rio repete o que fez o Vôlei Futuro contra a Cimed e deixa o Sesi pelo caminho.
Não foi fácil e nem poderia ser. O Rio foi inconstante durante todo o torneio e se achou exatamente na hora mais importante da competição: playoff.
Mérito primeiramente para Marcos Miranda. Profissional competente, campeão olímpico, Marcão estava pressionado pela cultura do futebol. Como os resultados em quadra não estavam aparecendo, chegou-se a cogitar a troca no comando técnico do clube.
Marcão sofreu críticas injustas.
Afinal, o time foi montado por Bernardinho e José Inácio, portanto, Marcão não opinou em contratação nenhuma. Pegou o grupo montado, conviveu com contusões de Dante, Lucão e Chupita e teve a capacidade de classificar a equipe, mesmo que no sufoco.
Marcão concentrou o Rio em Saquarema, fechou os ouvidos para as críticas, bastidores e trabalhou. Simples.
O Rio está classificado para as semifinais e embalado, pode sonhar com o título. A diretoria pode negar, mas os boatos seguem dando conta de que Marcão pode não continuar no Rio. Marcos Pacheco chegou a ser sondado, mas deve optar por Campinas.
Bernardinho, conforme o blog noticiou, irá decidir após a superliga se segue no feminino ou volta para dirigir o masculino.
Em quadra, o que se viu foi um Rio determinado, mordido e sacando uma enormidade. Se Dante destruiu o jogo na semana passada, dessa vez Lucão foi o responsável pela vitória.
Até Marlon me surpreendeu. Jogou simples e foi muito bem no quinto set.
O Sesi sai da competição prematuramente e com uma baixa: Wallace.
Desde que o jogador se machucou, o Sesi não foi mais o mesmo. Wallace ainda tentou se superar nesses dois jogos, mas perdeu para o joelho.