Blog do Bruno Voloch

Cruzeiro foi melhor em todos os fundamentos, se recuperou e venceu com méritos
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Bruno Voloch

O Minas abriu 1 a 0, mas não resistiu. 

Se tivesse mantido o padrão tático do primeiro set quando fechou com 25/22, o Minas poderia ter tido sorte melhor em Contagem.

O que se viu em quadra a partir do segundo set, foi um domínio completo do Cruzeiro em todos os fundamentos.

O time passou a sacar melhor, o bloqueio funcionou e o ataque teve ótimo aproveitamento. Sem o passe na mão, Marcelinho não conseguiu fazer o Minas voltar para o jogo.

A torcida do Cruzeiro fez pressão, cumpriu seu papel, mas exagerou novamente no comportamento. Mas dizer que a torcida teve influência no resultado do jogo é uma grande injustiça. O Cruzeiro gnhou na bola.

Wallace jogou muito bem e Maurício e Acácio acompanharam o oposto celeste.

Curiosamente o Minas errou menos do que o Cruzeiro, mas o ataque, o bloqueio e o sistema defensivo, decidiram a partida a favor da equipe comandada por Marcelo Mendez.


Lucão lidera Rio diante de um Vôlei Futuro sem comando; Ricardinho sai derrotado, mas não perde a pose
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Bruno Voloch

Que falta faz um treinador no banco de reservas.

Essa foi apenas uma das diferenças entre o Rio de Janeiro e o Vôlei Futuro no primeiro jogo das semifinais da superliga masculina.

Marcos Miranda, quem diria, tem o time nas mãos. Ganhou a confiança dos jogadores, fechou o grupo e o Rio de Janeiro é um time completamente diferente daquele que jogou a fase de classificação.

A semana em Saquarema, antes das partidas contra o Sesi, segue dando resultado.   

O que se viu em quadra contra o Vôlei Futuro foi uma equipe corajosa e muito disciplinada taticamente.

Lucão, que deixou Araçatuba no fim da temporada passada, jogou uma enormidade. Foi o melhor em quadra do Rio. Lucão parecia disposto a provar, desnecessariamente, que tinha valor. Tinha não, tem e muito.

Sacou pesado e rodou praticamente todas os ataques. Lucão foi a bola de segurança de Marlon. Por sinal, o levantador do Rio esteve bem e merece elogios. Jogou simples e não se intimidou por encontrar Ricardinho do outro lado da rede.

O líbero Alan engoliu Mario Jr.

Faltou comando ao Vôlei Futuro. O técnico Cesar Douglas deveria rever com urgência sua liderança. O que ele normalmente passa não é cumprido e a sensação que deixa no ar, é que o Vôlei Futuro é dirigido por Ricardinho e os jogadores fazem o que bem entendem em quadra. Cesar ao fim do jogo parecia conformado. Confirmou, inocentemente, que apesar dos ínumeros pedidos, os jogadores não souberam 'aliviar' no saque e diminiur o número de erros.

Mas isso não chega a ser uma novidade. É preciso ter um grande experiência e muita bagagem, leia-se títulos, para comandar Ricardinho e cia. Cesar não tem, mas conta com o apoio dos diretores do clube. Opção do Vôlei Futuro.

Lorena jogou muito mal, errou demais e esteve abaixo do que pode render. O mesmo vale para o cubano Camejo. De qualquer maneira, se não fosse o oposto Lorena a coisa poderia ter sido ainda pior.

Ricardinho, visivelmente irritado, foi o responsável pelo lance do jogo. Ao virar uma bola de segunda no terceiro set, provocou Dante, ex-companheiro de seleção e riu de maneira irônica dos adversários, dando a entender que pode perder o jogo, mas nunca a pose de melhor do mundo na posição.


Fellipe Bastos se destaca, Vasco vence, mas dá sinais de imaturidade
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Bruno Voloch

O Vasco tinha tudo para conseguir uma vitória tranquila em Lima.

Não foi bem assim.

Mas é preciso algo mais para vencer na libertadores. O Vasco certamente irá aprender.

O Vasco achou dois gols através de Fellipe Bastos. O primeiro com ajuda da sorte, a bola desviou na zaga e matou o goleiro. O segundo foi uma pintura, golaço. Em ambos os lances, mérito do jogador que arriscou o chute sem medo de errar.

Aparantemente o jogo estava resolvido. Não quando trata-se de libertadores.

Renato Silva se enrolou na área e após uma confusão na aréa do Vasco, o Alianza diminuiu. Era só o que faltava.

Os minutos finais de uma jogo fácil e tranquilo se tornaram dramáticos. Fágner evitou o empate peruano.

Podia ficar pior. E ficou.

Nilton foi covarde e aumentou o desespero vascaíno após agredir Carmona do Alianza. Atitude irresponsável.

Para sorte do Vasco, faltou pontaria e qualidade técnica ao time peruano.

O Vasco vence, lidera o grupo, mas ainda dá claros sinas de imaturidade para jogar a libertadores.


Sokolova, craque da seleção da Rússia, está perto de acertar com Campinas; Daymi Ramirez, de Cuba, recebe proposta
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Bruno Voloch

São grandes as possibilidades da russa Lioubov Sokolova jogar no Brasil pela primeira vez.

O técnico José Roberto Guimarães, que comanda a jogadora no Fenerbahçe, está negociando a transferência dela para o time de Campinas, nova casa do treinador a partir de maio.

Fora o vôlei da Rússia, Sokolova tem passagens pela Espanha, Itália, Japão e Turquia, mas jamais atuou na América do Sul e tem medo de não se adaptar ao país. 

Considerada uma das jogadoras mais completas do mundo na atualidade, Sokolova, de 34 anos, teria proposto um contrato de 3 meses e defender Campinas somente no campeonato paulista. Caso aprovasse, um novo acordo seria feito para a superliga.

O assunto está sendo estudado.

Além de Sokolova, Campinas dá como certa as contratações de Fofão, Fabiana e Mari.

A cubana Daymi Ramirez, que disputou o campeonato pelo Minas, também foi procurada e pode reforçar Campinas.

O Minas quer renovar o contrato de Ramirez, mas Campinas entrou firme na briga para ter a cubana no elenco.


Campinas anuncia oficialmente contratação do técnico Marcos Pacheco
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Bruno Voloch

Agora é oficial.

Marcos Pacheco, ex-técnico da Cimed, é o novo treinador de Campinas.

A notícia foi antecipada há uma semana pelo blog

Pacheco irá participar de forma direta na montagem do elenco, dispensas e contratações de jogadores para a temporada 2012/13.

Campinas vai jogar a Copa São Paulo, jogos abertos do interior, campeonato paulista e a superliga. Na principal competição brasileira, o clube jamais passou das quartas de final.


Convocação de Ricardinho depende apenas de Bernardinho; jogadores aprovam retorno do levantador
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Bruno Voloch

É grande a pressão pela convocação de Ricardinho para a seleção brasileira.

A situação é quase insustentável depois de que o presidente da CBV, Ary Graça, afirmou que o jogador é o melhor do mundo na posição.

Uma semana antes, Ricardinho, em entrevista ao UOL, já afirmara seu desejo de vestir novamente a camisa verde e amarela.

Os líderes da seleção, Giba, Gustavo, Serginho e Rodrigão, chamados carinhosamente de 'senadores', pelo poder que exercem dentro do grupo, não são contrários ao retorno de Ricardinho.

Será a última Olimpíada da maioria e os jogadores mais experientes acreditam que com a presença de Ricardinho as chances de conquistar a medalha de ouro novamente, assim como em 2004, aumentam consideravelmente.

Pressionado e isolado, Bernardinho ainda não se posicionou e busca uma alternativa para justificar a volta de Ricardinho exatamente meses antes dos jogos olímpicos. 

Se estiver na lista, o técnico deixará claro que Ricardinho terá que brigar pela vaga com Bruno e possivelmente Marlon. O levantador do Rio de Janeiro é o mais ameaçado. O discurso porém é meramente político, uma vez que Ricardinho tecnicamente é muito superior aos demais. Seria uma forma de não desprestigiar Bruno e Marlon.   

Bruno é considerado titular, Marlon a segunda opção e Ricardinho 'correria por fora'.

A idéia da comissão técnica é analisar como será a convivência de Ricardinho com o grupo e acompanhar de perto a reação de Bruno e Marlon. Inseguros durante o ciclo olímpico, os dois terão a sombra de Ricardinho nos treinos e nos jogos.

Ricardinho está disposto a aceitar todas as exigências de Bernardinho.

Em breve, o técnico irá divulgar a lista dos jogadores relacionados para a Liga Mundial.

A expectativa é que Ricardinho esteja entre os inscritos. Seria o primeiro passo para o jogador defender o Brasil na Olimpíada de Londres.

Caso Ricardinho não apareça na lista, será por opção de Bernardinho, uma vez que os jogadores aprovam a volta do levantador campeão olímpico e mundial. 

 


No dia da mentira, faltou futebol no Engenhão
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Bruno Voloch

Uma autêntica pelada foi o que se viu no Engenhão.

Botafogo e Fluminense fizeram um jogo muito pobre tecnicamente e mereceram o empate. Não seria justo haver um vencedor.

Foi um show de passes errados e faltas. Marcelo Mattos deveria ter sido expulso e fez hora extra em campo. O mesmo vale para Deco que foi violento contra Caio e merecia ter recebido cartão vermelho.

Pela semana desgastante que teve, o Fluminense até se comportou bem, correu mais que o Botafogo e esteve mais organizado.

O Botafogo segue sem referência, desorganizado taticamente e sem criatividade.

O gol do Botafogo foi o lance mais bonito da partida. Bela tabela entre Elkeson e Andrezinho e uma ótima finalização do camisa 9 alvinegro.

Como de hábito, o Botafogo recuou e permitiu o empate tricolor. Wellington Nem ganhou na corrida de Marcio Azevedo e cruzou para Fred empatar.

1 a 1 justo.

O segundo tempo foi sofrível.

O Botafogo assustou com duas bolas na trave de Herrera, uma delas aos 46 do segundo tempo, e Fellype Gabriel, para uma grande defesa de Diego Cavallieri.

Oswaldo de Oliveira e Abel Braga mexeram no time mas sem sucesso. Jobson, Caio, Rafael Moura e Rafael Sóbis não acrescentaram rigorosamente nada ao jogo.

11 mil corajosos torcedores estiveram no Engenhão. 

No dia da mentira, faltou futebol para Botafogo e Fluminense.

O Botafogo se mantém invicto, perde a liderança.

O Fluminense foi heróico e ainda sonha com a vaga nas semifinais.


Campeã olímpica, Carol Albuquerque pode voltar às quadras e assinar com o Sesi
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Bruno Voloch

Por opção própria, Carol Albuquerque, ficou longe do vôlei na temporada 2011/12.

Embora tenha recebido várias propostas de clubes do Brasil e do exterior, a experiente levantadora optou em cuidar dos negócios e da família.

Agora, ao que tudo indica, Carol deverá voltar às quadras.

A jogadora, campeã olímpica em Pequim 2008, está perto de acertar com o Sesi. Aos 34 anos, Carol está mantendo a forma física e as negociações estão bem encaminhadas.

A levantadora tem passagens por Pinheiros, Macaé e jogou a última superliga por Osasco em 2011/12.


Diego Souza reaparece e Juninho brilha na inesperada goleada do Vasco
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Bruno Voloch

Nem o mais otimista torcedor do Vasco esperava uma goleada em Macaé.

Após sofrer para empatar com o Resende no domingo passado em São Januário, o Vasco talvez tenha feito seu melhor jogo desde que perdeu a decisão da Taça Guanabara para o Fluminense.

O Macaé, bem armado taticamente e até o início da rodada brigando pela classificação, não resistiu. Aliás, resisitu somente 11 minutos, tempo que Diego Souza demorou para abrir o placar.

Diego Souza, finalmente desencantando.

Pouco depois, o camisa 10 do Vasco aproveitou falha da zaga do Macaé e deixou Juninho livre para aumentar. 2 a 0.

Sabe-se lá os motivos, Fernando Prass aos 18 minutos optou em não acreditar na cabeçada de Pipico. O Macaé diminuia.

O primeiro tempo continuou movimentado e o melhor estava por vir.

Antes, Eder Luis, como oportunismo, aumentou a vantagem vascaína. 3 a 1.

Juinho então foi o responsável pelo lance do jogo. Deu dois dribles espetaculares na intermediária e com um toque sutíl, de rara habilidade, encobriu o goleiro do Macaé. 4 a 1. Um lindo gol.

Com as entradas de William Bárbio, Eduardo Costa e o jovem Romário, formado no clube, o Vasco apenas administrou a vantagem no segundo tempo. Criou pouco e não foi ameaçado.

O Vasco assume a liderança do grupo B com 11 pontos, abre 5 do Fluminense e ganha moral para jogar diante do Alianza de Lima na terça-feira pela Libertadores. Pena que não terá Juninho.


Tradição e excelente atuação de Wallace colocam Cruzeiro na semifinal; São Bernardo cai de pé
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Bruno Voloch

Foi dramática a classificação do Cruzeiro para a semifinal da superliga.

São Bernardo surpreendeu e resistou ao máximo. Foi heróica a atuação do time nesse palyoff.

Excelente o trabalho do competente Rubinho, técnico paulista. Trata-se de um profissional altamente gabaritado, humilde, diferente de muitos consagrados, jovem e promissor. 

Com elenco infinitamente inferior tecnicamente, São Bernardo equilibrou a série e perdeu nos detalhes. Perdeu para Wallace.

O oposto do Cruzeiro esteve inspirado e arrebentou com o jogo. Não é fácil numa partida decisiva marcar mais de 30 pontos.

Pesou a favor do Cruzeiro o mando de quadra, a experiência e sem dúvida a grande tradição.

Evidente que pela campanha que fez na fase de classificação, seria uma tremenda injustiça se o Cruzeiro ficasse de fora das semifinais. Não ficou, mas passou no limite.

São Bernardo sai da superliga e deixa uma ótima impressão.

O Cruzeiro, pelo que mostrou nesses 3 jogos, tem time para ser campeão, mas só poderá pensar em algo maior, depois que eliminar o Minas e a tarefa não será fácil.