Fernandinha chega para ficar; disputa precisa ser honesta e dentro de quadra
Bruno Voloch
Nem Claudinha, muito menos Ana Tiemi.
José Roberto Guimarães optou pela terceira opção.
O blog chegou a comentar na semana passada que a solução poderia vir do exterior. Não deu outra.
Quem nos acompanha sabe que há muito se fala em Fernandinha por aqui. Mas confesso que tinha perdido a esperança.
Estava errado. Quem bom. O bom senso prevaleceu aos 45 do segundo tempo. Que alívio.
Fernandinha foi a escolhida.
Sou muito fã dessa jogadora. Fernanda é corajosa, moderna, inteligente, joga simples e tem muita personalidade.
Chega tarde.
É evidente que Dani Lins e Fabíola, pelo fato de estarem trabalhando desde o início do ciclo olímpico, levam certa vantagem. Mas o treinador precisa ser justo. Por sinal, o que não falta ao técnico é coerência.
Se convocou, precisa botar para jogar. Não adianta trazer Fernandinha, deixar a menina somente treinando e enfrentando adversários de quinta categoria. Se for assim, melhor carimbar o passaporte de Dani e Fabíola e deixar nas mãos de Deus nossa sorte nos jogos olímpicos.
Fernandinha é mais experiente que Dani e Fabíola juntas. Tem muita bagagem, conhece como poucas as principais jogadoras do mundo e o fato de ter atuado muitos anos na Itália fez a levantadora crescer como atleta. Não tenho dúvidas em afirmar que Fernandinha pode ser uma ótima alternativa para a seleção brasileira.
Se houver lealdade na disputa, e a gente espera esse comportamento da comisão técnica, Fernandinha chega para ficar.