Blog do Bruno Voloch

Pessimismo exagerado e injustificável no Fluminense
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Bruno Voloch

Confesso que tentei, mas não está dando para entender.

Afinal de contas, o empate diante do Internacional em pleno Beira-Rio foi ruim para o Fluminense ?

Evidente que não.

O Internacional é um clube de enorme tradição, já conquistou a Libertadores, título que o Fluminense não tem, e conta no elenco com jogadores de bom nível.

Dorival Junior é um dos representantes da nova geração de técnicos no Brasil. Tem grande futuro pela frente.

O estádio estava lotado, pressão dentro e fora de campo e mesmo assim o Fluminense superou as adversidades.

Não acho que o Fluminense tenha jogado para vencer, sinceramente. Se jogou para ganhar, disfarçou muito bem. Não mereceu mais do que o empate.

Sejamos justos. Não posso deixar de destacar a boa atuação do imprevisível Gum . O zagueiro esteve impecável, atuou com segurança e quase não errou.

Wellington Nem fez muita falta ao time. Tomara que possa estar em campo no jogo de volta.

A revolta de Deco com a arbitragem não faz sentido algum. O pênalti cometido por Edinho foi gritante e muito bem marcado pela arbitragem. Fora isso, Paulo Cesar Oliveira não comprometeu.

Termina a partida e as declarações pessimistas chamam a atenção.

Diego Cavallieri disse que o Fluminense não tinha muito o que comemorar e que a vantagem passou para o Internacional.

Como assim, Diego ?

Jogar em casa não é vantagem ?

Um novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis e qualquer outro empate favorece o Internacional, mas nada justifica tamanho pessimismo.

Abel Braga criticou duramente o regulamento do campeonato.

A sensação é que o Fluminense ensaia o discurso para o caso de ser eliminado da Libertadores.

Vencer o Internacional em casa não é uma tarefa fácil, mas esta distante de ser impossível, ainda mais para o Fluminense.


Unilever pode dar o troco em Osasco; Hooker interessa para substituir Sheilla
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Bruno Voloch

Os fãs da norte-americana, Destinee Hooker, tristes com a saída inesperada da jogadora de Osasco, podem ter em breve uma boa notícia.

Existe a possibilidade da atleta permanecer atuando no Brasil, mas em outra cidade e vestindo a camisa de uma equipe diferente.

A Unilever tem interesse em contratar Hooker e dar o troco em Osasco que tirou Sheilla do Rio de Janeiro.

Hooker está na Califórnia envolvida com os preparativos para o casamento.

O Rio terá que agir rápido se realmente desejar investir na jogadora.

Destiniee Hooker, destaque da decisão da superliga, quando Osasco fez 3 a 0 no Rio, tem proposta do vôlei do Azerbaijão. 

 


Ferimentos leves para o Fluminense em Porto Alegre
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Bruno Voloch

Abel Braga pode não admitir.

Mas a impressão é que o Fluminense jogou para não perder em Porto Alegre.

Conseguiu.

O empate fora de casa é considerado sempre um bom resultado. O placar de 0 a 0 não.

O resultado deixa a vaga em aberto.

Diego Cavallieri salvou o Fluminense defendendo um pênalti.

A trave evitou o gol do Inter no fim.

Fred não compareceu.

A defesa do Fluminense teve ótima comportamento.

O ataque fracassou e sentiu falta da velocidade de Wellington Nem.

O Fluminense sai do Beira-Rio com ferimentos leves.


Desemprego e crise à vista no vôlei; Europa volta a ser a saída
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Bruno Voloch

É grave novamente a crise no vôlei brasileiro. E o pior, em pelo ano olímpico.

Como adiantamos antes do anúncio oficial, a Cimed, através da SKY, desistiu do esporte em Florianópolis. 

O Vôlei Futuro de Araçatuba é outro que balançou, mas resistiu e segurou o time masculino. O feminino, se formado, cumprirá tabela. 

Uma pena.

Mas o filme é antigo e está sendo apenas reprisado com outros personagens.

A superliga, considerada por muitos o melhor campeonato do mundo, está longe disso. Distante para valer.

O vôlei brasileiro volta a ser inseguro, está pagando cifras exorbitantes, continua marcado por divirgências entre masculino e feminino, caso sem solução, e não pode ser comparado aos principais campeonatos da europa e da ásia.

Que os dirigentes, até aí a gente compreende, queiram defender seus interesses, tudo bem, mas os fatos falam mais do que qualquer discussão.

Jogadores reservas em diversos clubes ganhando cerca de R$ 20 mil por mês. Como pode ?

Não pode. Mercado inflacionado.

Os clubes pagam e quebram.

Não existe projeto, o que existe é imediatismo. Não ganha, fecham as portas.

A relação clube-seleção está distante de ser solucionada. Jogadores desgastados, quebrados fisicamente e que dão prejuízo. Giba e Natália são exemplos mais recentes. Unilever e Sky pagam a conta. Não afirmo que os jogadores sejam os reponsáveis, mas rodam como marionetes nas mãos de times e seleção.

Se falaramos ainda de seleção podemos citar Dante, Lucão, entre tantos outros que não conseguiram jogar a temporada inteira.

É cada um olhando para seus interesses.

Há muito tempo o vôlei funciona dessa forma.

Isso sem citar que a seleção masculina vive de política e os melhores, ou parte deles, não são chamados. Aliás, agora foram chamados, mas não devem durar muito.

O que faz Rodrigão na seleção ?

Nada. Se não joga no clube, como pode jogar na seleção ?

Não pode, mas joga.

Irresponsabilidade de muitos dirigentes. Como podem assinar contrato de 2 anos com alguns atletas e ficarem sem verba, caso de Fernanda Garay em Araçatuba. 

Quem assume ?

Ninguém.

Podem e se sentem no direito desde porque alguns jogadores fizeram o mesmo no passado. Assinam e não cumprem.

Empresários atacam de todos os lados, prometem horrores, cifras mentirosas e os atletas acreditam. Não posso generalizar, mas a maioria usa dessa prática.

Pobre vôlei.

A europa nunca deixará de ser alternativa.

Onde estão as autoridades que fizeram questão de anunciar que todos os jogadores da seleção jogam no país ?

Sumiram.

Prática comum por aqui. Só muda o endereço.

A caixa postal funciona a todo vapor e as assessorias simplesmente somem.

É a cara do vôlei brasileiro.

Cara de goteiras em ginásios e calendário apertado.

E Londrina ?

2 anos sem pagar os jogadores e funcionários.

Absurdo.

Se aparecer com novo patrocinador, entra na superliga sem cerimônia. E quanto ao passado, pouco importa.

Salve Minas, traído recentemente, e o Pinheiros. Os dois estão se mantendo há anos, cumprem o que prometem, investem o que podem e não deixam de participar dos campeonatos.

E assim caminha o vôlei brasileiro em ano olímpico.


Unilever acerta com revelação do Mackenzie, negocia com Paula Pequeno e Nati Martins está próxima
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Bruno Voloch

Desfigurado, o time do Rio de Janeiro tenta se arrumar para a temporada 2012/13.

Depois de perder Sheilla para Osasco e Jú Nogueira para Campinas, o Rio renovou com Juciely e Fabi.

Natália segue no elenco e vai cumprir normalmente o contrato.

Fofão, conforme o blog antecipou, será a levantadora.

Regiane e Valeskinha não interessam.

O Rio acertou a contratação da ponta Gabi, destaque do Mackenzie na superliga passada.

Natália Martins, ex-Sesi, está perto de um acordo.

Os dirigentes ainda procuram uma oposta, que pode vir do exterior, para o lugar de Mari.

Paula Pequeno é outra atleta pretendida por Bernardinho. A negociação está caminhando, mas Paula certamente ganhará o mesmo salário que recebia no Vôlei Futuro em Araçatuba.


Flamengo disfarça, mas está atento ao futuro de Felipão no Palmeiras
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Bruno Voloch

A diretoria do Flamengo dá sinais de que Joel Santana pode ser mantido como técnico para o campeonato brasileiro.

O desfecho da história porém pode ser bem diferente, assim como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo, antes prestigiado.

Nos bastidores, a cúpula rubro-negra acompanha de perto a crise no Palmeiras.

Conselheiros influentes comentam e torcem abertamente para que Luiz Felipe Scolari seja demitido do comando do time paulista.

Felipão é encarado como profissional ideal para tentar arrumar o departamento de futebol do Flamengo. E mais. A contratação do treinador seria a última esperança de resgatar o futebol de Ronaldinho Gaúcho.

Os dois trabalharam juntos na seleção brasileira campeã mundial em 2002.

Os diretores e a presidente, Patrícia Amorim, aprovam o nome.

O clube está ciente do salário de Felipão, cerca de R$ 700 mil. Joel Santana recebe R$ 350 mil.

Em junho de 2010, o Flamengo esteve perto de contratar Felipão.

O técnico acabou desistindo e poucos dias depois foi anunciado pelo Palmeiras.


25 não são 16; Ricardinho parece estar mais fora do que dentro
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Bruno Voloch

 O mistério continua.

A lista divulgada pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não responde o que a maioria deseja saber.

Ricardinho estará ou não defendendo o Brasil na Olimpíada de Londres ?

Bernardinho fez a parte dele e cumpriu o regulamento. Como a Liga Mundial exige, o técnico relacionou 25 jogadores para a disputa da competição.

É evidente que nem todos serão aproveitados, mas até que não seria má idéia poupar os considerados titulares absolutos e fazer experiências.

Relacionar Ricardinho numa lista com 25 nomes é obrigação. 5 levantadores foram chamados e é claro que Ricardinho estaria na lista.

Será que o levantador do Vôlei Futuro não é um dos 5 melhores brasileiros em atividade na posição ?

Lógico que sim, isso se não for o melhor. Mas essa é uma outra questão.

Rapha, do Tretino, já deixou claro que não concorda com os métodos internos da seleção e será mero figurante.

William pode incomodar se tiver o mesmo tratamento.

Bruno é intocável e Marlon, pela superliga que jogou, teria que correr atrás.

Mas se o critério fosse somente técnico, Ricardinho e William seriam os levantadores da seleção. Mas o leitor não deve se iludir. Isso não irá acontecer.

Bruno e Marlon fizeram o ciclo olímpico e dificilmente deixarão de estar em Londres. Uma pena.

Bernardinho alivia a pressão da mídia ao relacionar Ricardinho.

O técnico pode até chamar Ricardinho para treinar em determinado momento da Liga Mundial, relacionar o jogador para um fim de semana da competição, testá-lo e ver como seria seu relacionamento com o grupo e definir pelo corte.

Ninguém poderá dizer que Ricardinho não teve sua chance, correto ?

Na prática sim.

A tática é velha e conhecida.

Tomara que o blog esteja equivocado e que Ricardinho seja chamado para a primeira fase de treinamentos. Seria maravilhoso e faria um bem enorme para o esporte saber que a vaidade ficou de lado nesse episódio. Deveria sempre jogar o melhor.

É difícil.

Como imaginar Ricardinho na reserva de Bruno, por exemplo ?

Impossível.

Se é para estar na Olimpíada, que seja como titular. Esse papo de que Ricardinho aceitaria a reserva é conversa fiada. Não cola.

Ricardinho sabe do potencial que tem, sobra na turma e não pode aceitar mesmo essas condições.

Isso sem falar em William, ótimo levantador e que também deveria ser testado.

Enfim, o mistério continua.

25 não são 16, ou 18 jogadores. A sensação que temos é que infelizmente Ricardinho parece estar mais fora do que dentro da seleção.


Bruninho está perto de assinar com RJX; Bernardinho evita polêmica e permanece na Unilever
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Bruno Voloch

Pesou o lado família.

Bernardinho, técnico da seleção masculina, deve optar em continuar dirigindo o time feminino do Rio de Janeiro.

O motivo é simples.

Bruninho, ex-Cimed e filho do treinador, está acertado verbalmente com o RJX e será anunciado em breve como reforço do clube para a temporada 2012/13. O jogador vai abrir mão da proposta que recebeu do Modena, da Itália.

Após a perda do título brasileiro para Osasco e o desgaste com as principais jogadoras do time, Mari e Sheilla, Bernardinho pensou em assumir a equipe masculina do RJX.

Sheilla inclusive já trocou a Unilever pelo Osasco e Mari não pretende continuar.

Com a possível ida de Bruninho para o RJX, o técnico achou por bem seguir no feminino em prol do filho.

O levantador, convocado para a Liga Mundial, sofre até hoje com os comentários de que está na seleção pelo fato de ser filho do técnico.

Assumir o RJX e trabalhar diariamente com Bruninho, deixaria o jogador ainda mais pressionado, afinal, Bernardinho ajudou a montar o projeto e tem influência direta na equipe.

Com a contratação de Bruninho, Marlon será dispensado. O atleta deve acabar no vôlei da Rússia.

Théo, Dante e Lucão estão com as renovações bem encaminhadas.

Marcos Miranda, técnico do time, terá seu futuro decidido essa semana.

O nome de Marcelo Fronckowiak, treinador do Minas, ganhou força e vem sendo comentado nos bastidores.

Se acoontecer a mudança, Chupita terá que procurar outro clube para jogar. O jogador é desafeto de Fronckowiak desde os tempos em que trabalharam juntos no Minas.


Trentino, do brasileiro Rapha, perde final na Itália; Macerata é campeão
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Bruno Voloch

O Trentino, do brasileiro Rapha, esteve muito perto de conquistar o tricampeonato italiano.

Assim como na superliga, a decisão da temporada 2011/12 aconteceu em partida única e foi jogada em Milão. Mais de 11 mil pessoas compareceram ao ginásio  Mediolanum Forum di Assago.

Os dois primeiros sets foram vencidos pelo Trentino e até com relativa facilidade com parciais de 25/19 e 25/12. Tudo indicava que o time de  Kaziyski e Juantorena  fecharia o jogo com 3 a 0. Não foi assim.

Sob comando do croata Omrcen, maior pontuador com 20 pontos, o Macerata se recuperou na partida e ganhou o terceiro set por 25/22. Empatou a final com 25/18 e levou a decisão para o tie-break.

O quinto set foi emocionante e muito equilibrado. O Macerata acabou vencendo por 22/20 e ficou com o título.

O clube não conquistava o campeonato italiano desde 2006.

 

 


Unilever ‘inova’ e troca Fernanda Venturini, de 41 anos, por Fofão, 42.
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro vai seguir apostando na experiência.

Só falta o anúncio oficial.

As partes podem negar, mas o blog recebeu a informação de que Fofão está contratada pelo Rio de Janeiro.

A ex-levantadora da seleção quase foi parar em Campinas. Não houve acordo financeiro e Campinas optou em repatriar Fernandinha.

Será a segunda vez que Fofão jogará pelo Rio. Na primeira oportunidade em 2003/04, a jogadora e o clube fracassaram. Vale ressaltar que Bernardinho não dirigia a equipe na ocasião.

Sai Fernanda Venturini de 41 anos e entra Fofão, 42. Ela não atua profissionalmente desde 2010.

A central, Juciely, deve renovar. Valeskinha dificilmente continuará no clube.